A busca por práticas sustentáveis permeiam cada vez mais o dia a dia das pessoas – e, agora, também dita o local que elas desejam morar. Segundo pesquisa encomendada pela Loft, empresa de tecnologia e serviços financeiros para o setor imobiliário, e compartilhada em primeira mão com a Casa Vogue, 29% dos compradores de imóveis nas principais capitais do Sudeste e Sul estariam dispostos a pagar mais por imóveis com certificação ambiental – o equivalente a 1 em cada 3 entrevistados.
Realizada pela empresa de inteligência de mercado Offerwise, a pesquisa ouviu 1.010 pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre na segunda quinzena de junho, com amostra representativa dos moradores das capitais. “A disposição em investir mais por imóveis sustentáveis mostra que já existe uma demanda relevante e consistente por habitações mais eficientes e alinhadas com preocupações ambientais”, avalia Fabio Takahashi, gerente de dados da Loft.
1 em cada 3 compradores pagaria mais por imóvel com certificação ambiental, diz pesquisa
Loft/Offerwise
Dentre os entrevistados, 23% afirmaram que pagariam “um pouco mais” e 6% pagariam “muito mais” por imóveis com selo de sustentabilidade ou que adotem práticas responsáveis em relação ao meio ambiente — percentual que sobe para 33% nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os mercados com maior demanda por esse tipo de imóveis.
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Entre os atributos ambientais mais valorizados, a captação e reaproveitamento de água aparece no topo da lista, considerada importante ou extremamente importante por 63% dos entrevistados. Logo atrás, vêm áreas permeáveis (61%), isolamento térmico (57%) e energia solar (53%).
1 em cada 3 compradores pagaria mais por imóvel com certificação ambiental, diz pesquisa
Loft/Offerwise
Entre as capitais analisadas, Porto Alegre se destaca, com indicadores que superam a média nacional. Na capital gaúcha, 68% valorizam áreas permeáveis, 67% destacam a importância da captação de água e 61% consideram fundamental o isolamento térmico — um reflexo das características climáticas da região, com maior variação de temperatura e histórico de eventos climáticos extremos, como enchentes.
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Segundo Fábio Takahashi, o apelo financeiro, a segurança e o conforto são os principais fatores que levam os entrevistados a buscarem imóveis com certificação ambiental. “A pesquisa mostra que o apelo financeiro é o principal fator de valorização, com 81% dos entrevistados citando a economia na conta de luz como razão para adotar energia solar”, comenta. Por outro lado, o desejo de contribuir com o meio ambiente aparece em segundo lugar no ranking (47%), mostrando uma conscientização crescente da população.
Impactos e desafios
Para o gerente de dados da Loft, o aumento da procura por imóveis com certificação ambiental é algo que pode ser utilizado pelas incorporadoras e construtoras para captação de clientes. “Um exemplo é priorizar esses atributos na comunicação. Os materiais de podem explorar essa tendência priorizando atributos de maior valorização na comunicação e explicando seus benefícios práticos, como a captação e o reaproveitamento de água de chuva, de forma a conectar o diferencial ambiental a vantagens concretas para o comprador”, explica.
A falta de informação, inclusive, apresenta-se como o maior desafio: 46% dos entrevistados afirmam precisar de mais dados para decidir pagar mais por um imóvel com certificação ambiental. Além disso, ainda existe uma parcela considerável (24%) que ainda priorizaria o preço do imóvel em detrimento de suas características sustentáveis. Para completar, “o interesse é concentrado em algumas capitais, o que limita a viabilidade da adoção em larga escala sem incentivos ou ajustes de produto”, avalia Fábio.
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Realizada pela empresa de inteligência de mercado Offerwise, a pesquisa ouviu 1.010 pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre na segunda quinzena de junho, com amostra representativa dos moradores das capitais. “A disposição em investir mais por imóveis sustentáveis mostra que já existe uma demanda relevante e consistente por habitações mais eficientes e alinhadas com preocupações ambientais”, avalia Fabio Takahashi, gerente de dados da Loft.
1 em cada 3 compradores pagaria mais por imóvel com certificação ambiental, diz pesquisa
Loft/Offerwise
Dentre os entrevistados, 23% afirmaram que pagariam “um pouco mais” e 6% pagariam “muito mais” por imóveis com selo de sustentabilidade ou que adotem práticas responsáveis em relação ao meio ambiente — percentual que sobe para 33% nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os mercados com maior demanda por esse tipo de imóveis.
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1 em cada 3 compradores pagaria mais por imóvel com certificação ambiental, diz pesquisa
Loft/Offerwise
Entre as capitais analisadas, Porto Alegre se destaca, com indicadores que superam a média nacional. Na capital gaúcha, 68% valorizam áreas permeáveis, 67% destacam a importância da captação de água e 61% consideram fundamental o isolamento térmico — um reflexo das características climáticas da região, com maior variação de temperatura e histórico de eventos climáticos extremos, como enchentes.
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Segundo Fábio Takahashi, o apelo financeiro, a segurança e o conforto são os principais fatores que levam os entrevistados a buscarem imóveis com certificação ambiental. “A pesquisa mostra que o apelo financeiro é o principal fator de valorização, com 81% dos entrevistados citando a economia na conta de luz como razão para adotar energia solar”, comenta. Por outro lado, o desejo de contribuir com o meio ambiente aparece em segundo lugar no ranking (47%), mostrando uma conscientização crescente da população.
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Para o gerente de dados da Loft, o aumento da procura por imóveis com certificação ambiental é algo que pode ser utilizado pelas incorporadoras e construtoras para captação de clientes. “Um exemplo é priorizar esses atributos na comunicação. Os materiais de podem explorar essa tendência priorizando atributos de maior valorização na comunicação e explicando seus benefícios práticos, como a captação e o reaproveitamento de água de chuva, de forma a conectar o diferencial ambiental a vantagens concretas para o comprador”, explica.
A falta de informação, inclusive, apresenta-se como o maior desafio: 46% dos entrevistados afirmam precisar de mais dados para decidir pagar mais por um imóvel com certificação ambiental. Além disso, ainda existe uma parcela considerável (24%) que ainda priorizaria o preço do imóvel em detrimento de suas características sustentáveis. Para completar, “o interesse é concentrado em algumas capitais, o que limita a viabilidade da adoção em larga escala sem incentivos ou ajustes de produto”, avalia Fábio.
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