Com a popularidade dos elementos naturais na decoração da casa, as plantas tornam-se objeto de desejo. Para quem busca facilidade, baixo custo e um estilo mais rústico, uma alternativa é o uso de galhos secos para compor arranjos na sala.
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Com boa durabilidade e manutenção mínima, eles são frequentemente associados a datas comemorativas, como Páscoa e Natal. No entanto, a versatilidade do acessório permite encaixá-lo em propostas contemporâneas e minimalistas.
Decoração com galhos secos
A logística de ter plantas naturais em casa demanda vontade e disponibilidade. Neste cenário, os galhos secos surgem como uma alternativa atraente para manter a essência natural, especialmente em casas de veraneio.
“A escolha da espécie e do acabamento natural dos galhos pode dialogar com o tom da madeira, dos metais ou até das paredes. Em paletas neutras, galhos mais claros criam suavidade, enquanto galhos escuros adicionam contraste e profundidade. O segredo é pensar neles como parte do conjunto de materiais do projeto, e não como um elemento isolado”, informa o arquiteto Flavio Castro, fundador do escritório FCstudio.
Os galhos secos podem ser encontrados facilmente na natureza ou adquiridos em lojas de jardinagem e floriculturas. Poltrona Shell, do estudiobola. Projeto do escritório Studio Guilherme Garcia
Fábio Severo/Divulgação
No projeto do escritório M ao Quadrado Arquitetura, os galhos secos permitem uma composição única e personalizada
Marco Antonio/Divulgação
No projeto do escritório Paiva e Passarini, os galhos secos sobre a mesa de centro reforçam o caráter escultural do jasmim manga cultivado em vaso
Carolina Mossin/Divulgação
A rusticidade dos galhos secos pode suavizar a frieza de ambientes modernos. Projeto da arquiteta Babi Teixeira
Marco Antonio/Divulgação
O vaso de vidro Botero, do Studio Pedrazzi, na Marché Art de Vie, abriga galhos secos. Projeto do escritório FCstudio
André Mortatti/Divulgação
Serralheria e marcenaria conferem leveza para a estante da sala, que foi complementada com elementos verdes. Projeto das arquitetas Aiê Tombolato e Livia Salem
Rafael Renzo/Divulgação
Arranjos com galhos secos
Os galhos secos podem ser combinados a outros materiais para compor arranjos; vasos de chão, de apoio e pendentes; e centros de mesas. Enquanto as pedras oferecem maior sofisticação, as plantas e as flores trazem mais cor e delicadeza, equilibrando o peso visual dos galhos.
“Quando trabalhamos com galhos naturais, falamos de uma paleta um pouco mais sóbria ou clara, com tons de linho e fendi”, comenta o arquiteto Guilherme Garcia.
A madeira traz a sensação de calor e aconchego aos ambientes. No vaso, arranjo contrastante com galhos secos e flores rosas. Projeto do escritório Ana Toscano Arquitetura
Julia Ribeiro/Divulgação
A mesa de centro executada pela ARM Marcenaria é de madeira maciça e harmoniza com o vaso de folhas secas. Projeto da arquiteta Isabella Lucena
Lilia Mendel/Divulgação
O banco de concreto expõe quadros e abriga o arranjo de galhos secos. Projeto do escritório Escala Arquitetura
Juliano Colodetti/MCA Estúdio/Divulgação
Galhos secos na parede
Na parede, os galhos secos podem ser fixados em uma instalação artística única, combinados a fotos, quadros, luzes e outros objetos decorativos.
Para a composição, escolha galhos de tamanhos e formatos correspondentes ao espaço disponível no cômodo. Depois, limpe-os com um pano seco para remover qualquer sujeira ou poeira, e aplique um produto que proteja de cupins, especialmente caso eles fiquem em contato com a parede ou o chão.
“Se forem coletados diretamente da natureza, é importante secá-los completamente e, se necessário, aplicar um produto antimofo ou inseticida antes de levar para o interior. Galhos adquiridos de fornecedores especializados já passam por esse processo, reduzindo muito o risco. O segredo é protegê-los da umidade excessiva e da exposição direta ao sol”, completa Flávio.
Guilherme indica o uso de spray de cabelo para secar os galhos e garantir maior durabilidade. Além disso, ele comenta sobre a possibilidade de tingir o item, conferindo maior personalidade e permitindo diferentes narrativas para a composição.
O espaço conta com escultura Divino, feita de galhos pelo pernambucano Abias. Projeto da chef Irina Cordeiro e do escritório Iná Arquitetura
Wesley Diego/Editora Globo
Galhos secos para vaso
A forma mais simples de trabalhar galhos secos na decoração é dispô-los em vasos. “Sem tanto manuseio, eles podem durar muitos e muitos anos. O importante é saber como compor e o que fazer com esse mix”, destaca Guilherme.
A iluminação também pode ser utilizada a favor dos elementos naturais na decoração, realçando a beleza e a textura dos galhos, e tornando o ambiente mais convidativo e acolhedor.
“Os galhos secos carregam textura, movimento e uma certa poesia do tempo, transmitindo a ideia de que a beleza também está no que é orgânico e imperfeito”, finaliza Flavio.
Elementos naturais prevalecem na sala projetada pela arquiteta Natália Lemos. A pedra Sparta, da Multipedras, reveste a parede do ambiente. O extenso banco, ao fundo, de carvalho natural, teve execução da Cacchione Marcenaria. Destaque para o vaso cerâmico com galhos secos
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Os móveis baixos valorizam a vista da praia. Sofá-ilha da Lider Interiores. Vasos da Organne com espécies em dormência são complementadas por vasos decorativos com galhos secos. Projeto assinado pela arquiteta Vitória Vasconcelos
Fabio Jr. Severo/Divulgação
A iluminação é capaz de valorizar os elementos naturais na decoração, realçando a beleza e textura dos galhos. Projeto da arquiteta Natália Lemos
Denílson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
No projeto do Sensum Arquitetura, o sofá caramelo, os galhos secos e a marcenaria conferem a sensação de aconchego ao espaço
Renata Freitas/Divulgação | Produção: Pualani di Giorgio/Divulgação
Minimalista, o espaço recebeu texturas para conferir aconchego, como o revestimento ondulado na parede, os elementos em preto e o uso de galhos secos para complementar a estética. Projeto da arquiteta Natália Lemos
MCA Estúdio/Divulgação | Produção: Andrea Brito Velho/Divulgação
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À esquerda, vasos de barro da Casa Atica, que combinam com a paleta terrosa da sala. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Wesley Diego/Divulgação
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Com boa durabilidade e manutenção mínima, eles são frequentemente associados a datas comemorativas, como Páscoa e Natal. No entanto, a versatilidade do acessório permite encaixá-lo em propostas contemporâneas e minimalistas.
Decoração com galhos secos
A logística de ter plantas naturais em casa demanda vontade e disponibilidade. Neste cenário, os galhos secos surgem como uma alternativa atraente para manter a essência natural, especialmente em casas de veraneio.
“A escolha da espécie e do acabamento natural dos galhos pode dialogar com o tom da madeira, dos metais ou até das paredes. Em paletas neutras, galhos mais claros criam suavidade, enquanto galhos escuros adicionam contraste e profundidade. O segredo é pensar neles como parte do conjunto de materiais do projeto, e não como um elemento isolado”, informa o arquiteto Flavio Castro, fundador do escritório FCstudio.
Os galhos secos podem ser encontrados facilmente na natureza ou adquiridos em lojas de jardinagem e floriculturas. Poltrona Shell, do estudiobola. Projeto do escritório Studio Guilherme Garcia
Fábio Severo/Divulgação
No projeto do escritório M ao Quadrado Arquitetura, os galhos secos permitem uma composição única e personalizada
Marco Antonio/Divulgação
No projeto do escritório Paiva e Passarini, os galhos secos sobre a mesa de centro reforçam o caráter escultural do jasmim manga cultivado em vaso
Carolina Mossin/Divulgação
A rusticidade dos galhos secos pode suavizar a frieza de ambientes modernos. Projeto da arquiteta Babi Teixeira
Marco Antonio/Divulgação
O vaso de vidro Botero, do Studio Pedrazzi, na Marché Art de Vie, abriga galhos secos. Projeto do escritório FCstudio
André Mortatti/Divulgação
Serralheria e marcenaria conferem leveza para a estante da sala, que foi complementada com elementos verdes. Projeto das arquitetas Aiê Tombolato e Livia Salem
Rafael Renzo/Divulgação
Arranjos com galhos secos
Os galhos secos podem ser combinados a outros materiais para compor arranjos; vasos de chão, de apoio e pendentes; e centros de mesas. Enquanto as pedras oferecem maior sofisticação, as plantas e as flores trazem mais cor e delicadeza, equilibrando o peso visual dos galhos.
“Quando trabalhamos com galhos naturais, falamos de uma paleta um pouco mais sóbria ou clara, com tons de linho e fendi”, comenta o arquiteto Guilherme Garcia.
A madeira traz a sensação de calor e aconchego aos ambientes. No vaso, arranjo contrastante com galhos secos e flores rosas. Projeto do escritório Ana Toscano Arquitetura
Julia Ribeiro/Divulgação
A mesa de centro executada pela ARM Marcenaria é de madeira maciça e harmoniza com o vaso de folhas secas. Projeto da arquiteta Isabella Lucena
Lilia Mendel/Divulgação
O banco de concreto expõe quadros e abriga o arranjo de galhos secos. Projeto do escritório Escala Arquitetura
Juliano Colodetti/MCA Estúdio/Divulgação
Galhos secos na parede
Na parede, os galhos secos podem ser fixados em uma instalação artística única, combinados a fotos, quadros, luzes e outros objetos decorativos.
Para a composição, escolha galhos de tamanhos e formatos correspondentes ao espaço disponível no cômodo. Depois, limpe-os com um pano seco para remover qualquer sujeira ou poeira, e aplique um produto que proteja de cupins, especialmente caso eles fiquem em contato com a parede ou o chão.
“Se forem coletados diretamente da natureza, é importante secá-los completamente e, se necessário, aplicar um produto antimofo ou inseticida antes de levar para o interior. Galhos adquiridos de fornecedores especializados já passam por esse processo, reduzindo muito o risco. O segredo é protegê-los da umidade excessiva e da exposição direta ao sol”, completa Flávio.
Guilherme indica o uso de spray de cabelo para secar os galhos e garantir maior durabilidade. Além disso, ele comenta sobre a possibilidade de tingir o item, conferindo maior personalidade e permitindo diferentes narrativas para a composição.
O espaço conta com escultura Divino, feita de galhos pelo pernambucano Abias. Projeto da chef Irina Cordeiro e do escritório Iná Arquitetura
Wesley Diego/Editora Globo
Galhos secos para vaso
A forma mais simples de trabalhar galhos secos na decoração é dispô-los em vasos. “Sem tanto manuseio, eles podem durar muitos e muitos anos. O importante é saber como compor e o que fazer com esse mix”, destaca Guilherme.
A iluminação também pode ser utilizada a favor dos elementos naturais na decoração, realçando a beleza e a textura dos galhos, e tornando o ambiente mais convidativo e acolhedor.
“Os galhos secos carregam textura, movimento e uma certa poesia do tempo, transmitindo a ideia de que a beleza também está no que é orgânico e imperfeito”, finaliza Flavio.
Elementos naturais prevalecem na sala projetada pela arquiteta Natália Lemos. A pedra Sparta, da Multipedras, reveste a parede do ambiente. O extenso banco, ao fundo, de carvalho natural, teve execução da Cacchione Marcenaria. Destaque para o vaso cerâmico com galhos secos
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Os móveis baixos valorizam a vista da praia. Sofá-ilha da Lider Interiores. Vasos da Organne com espécies em dormência são complementadas por vasos decorativos com galhos secos. Projeto assinado pela arquiteta Vitória Vasconcelos
Fabio Jr. Severo/Divulgação
A iluminação é capaz de valorizar os elementos naturais na decoração, realçando a beleza e textura dos galhos. Projeto da arquiteta Natália Lemos
Denílson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
No projeto do Sensum Arquitetura, o sofá caramelo, os galhos secos e a marcenaria conferem a sensação de aconchego ao espaço
Renata Freitas/Divulgação | Produção: Pualani di Giorgio/Divulgação
Minimalista, o espaço recebeu texturas para conferir aconchego, como o revestimento ondulado na parede, os elementos em preto e o uso de galhos secos para complementar a estética. Projeto da arquiteta Natália Lemos
MCA Estúdio/Divulgação | Produção: Andrea Brito Velho/Divulgação
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À esquerda, vasos de barro da Casa Atica, que combinam com a paleta terrosa da sala. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Wesley Diego/Divulgação
