Segundo especialistas, mudanças simples podem tornar o quarto mais aconchegante e ajudar a dormir melhor Você já ouviu falar em bedscaping? A tendência ganhou popularidade nas redes sociais e tem como princípio pensar o quarto, sobretudo a cama, como um lugar de refúgio.
“O bedscaping surge como resposta ao ritmo que a gente vive hoje, sendo um convite visual e tátil para desacelerar. A cama passou a ser protagonista em editoriais, fotos de lifestyle e decoração afetiva, e todo mundo passou a desejar a sua própria versão de cama de hotel, nem sempre tão branca e neutra, mas extra confortável”, comenta a designer de interiores Juliana Kulesza, da Abrazo Interiores.
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Como aplicar o bedscaping
Projeto de Bianca Marques, da Bimá Arquitetura
Gabriel Fernandes
Ainda que tenha surgido nas redes sociais, o conceito vai além da beleza exigida pela internet. Para a arquiteta Bianca Marques, da Bimá Arquitetura, o bedscaping é um convite para que o quarto reflita quem a pessoa realmente é.
“É fácil se deixar levar pelas imagens perfeitas das redes sociais, mas o que mais importa é como a pessoa se sente no seu próprio espaço. Mais do que parecer bonito, o ambiente deve transmitir conforto e autenticidade”, reflete Bianca.
Para quem quer aplicar a tendência, a profissional dá as seguintes dicas:
Prefira uma paleta de cores suaves e acolhedoras. “Tons de azul-claro, verde suave e nuances terrosas são ideais para criar uma atmosfera tranquila. Além disso, essas cores ajudam a reduzir a ansiedade e favorecem o relaxamento”, diz Bianca.
Invista em tecidos naturais e sensoriais. “Algodão e linho são ótimas escolhas por unirem conforto visual e toque agradável. Combine diferentes camadas com edredons macios, mantas envolventes e almofadas para criar uma experiência completa.”
Crie uma iluminação acolhedora. “Luzes quentes e difusas fazem toda a diferença. Aposte em abajures, arandelas ou pendentes para gerar um clima relaxante.”
O bedscaping ajuda a dormir melhor?
Projeto de Juliana Kulesza, da Abrazo Interiores
Felco
Segundo o otorrinolaringologista Fernando César Mariano, especialista em Medicina do Sono do Hospital IPO, o quarto é mais do que um espaço físico, ele comunica ao cérebro que é hora de desligar. Neste sentido, ele avalia o bedscaping como um aliado das noites tranquilas, já que ao sentir prazer ao deitar, o cérebro entende que ali é um lugar de descanso, reduzindo o cortisol e ativando o sistema parassimpático, o que favorece o início e a manutenção do sono profundo.
“O bedscaping não é apenas uma tendência estética, é uma estratégia neuropsicológica. Nosso cérebro é altamente sensível a associações sensoriais. Tecidos macios, tons neutros, aromas suaves e iluminação cálida não apenas criam um espaço bonito, mas comunicam segurança, conforto e desaceleração. É o que a ciência chama de condicionamento positivo do ambiente do sono”, explica o médico.
A tendência, contudo, não deve ser a única medida para ter sono de qualidade, é importante adotar um estilo de vida saudável, alimentar-se com leveza à noite, bem como evitar bebidas alcoólicas, tabagismo e estimulantes no período.
“Para dormir bem é essencial ter um ritual de desaceleração, como tomar um banho morno, ler algo leve ou praticar respiração plena. Em medicina do sono, chamamos isso de higiene do sono, que pode ser aprofundada com outras técnicas de terapia cognitivo-comportamental”, diz Fernando.
O médico lembra ainda que se deve ter atenção com alguns objetos dentro do quarto, a exemplo dos dispositivos eletrônicos, que sabotam o sono devido à luz azul e ao conteúdo emocionalmente ativador; as cores muito vibrantes, como vermelho ou laranja intenso, que tendem a estimular em vez de relaxar; e os espelhos grandes, visto que quando voltados para a cama podem gerar desconforto inconsciente.
“Dormir bem não é luxo, é saúde. O sono é o momento em que o cérebro limpa toxinas, consolida memórias e regula hormônios essenciais para o metabolismo, o humor e até a beleza da pele. Investir em um bom colchão, roupas de cama agradáveis e um ritual noturno é tão importante quanto cuidar da alimentação ou praticar exercícios”, finaliza Fernando.
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“O bedscaping surge como resposta ao ritmo que a gente vive hoje, sendo um convite visual e tátil para desacelerar. A cama passou a ser protagonista em editoriais, fotos de lifestyle e decoração afetiva, e todo mundo passou a desejar a sua própria versão de cama de hotel, nem sempre tão branca e neutra, mas extra confortável”, comenta a designer de interiores Juliana Kulesza, da Abrazo Interiores.
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Projeto de Bianca Marques, da Bimá Arquitetura
Gabriel Fernandes
Ainda que tenha surgido nas redes sociais, o conceito vai além da beleza exigida pela internet. Para a arquiteta Bianca Marques, da Bimá Arquitetura, o bedscaping é um convite para que o quarto reflita quem a pessoa realmente é.
“É fácil se deixar levar pelas imagens perfeitas das redes sociais, mas o que mais importa é como a pessoa se sente no seu próprio espaço. Mais do que parecer bonito, o ambiente deve transmitir conforto e autenticidade”, reflete Bianca.
Para quem quer aplicar a tendência, a profissional dá as seguintes dicas:
Prefira uma paleta de cores suaves e acolhedoras. “Tons de azul-claro, verde suave e nuances terrosas são ideais para criar uma atmosfera tranquila. Além disso, essas cores ajudam a reduzir a ansiedade e favorecem o relaxamento”, diz Bianca.
Invista em tecidos naturais e sensoriais. “Algodão e linho são ótimas escolhas por unirem conforto visual e toque agradável. Combine diferentes camadas com edredons macios, mantas envolventes e almofadas para criar uma experiência completa.”
Crie uma iluminação acolhedora. “Luzes quentes e difusas fazem toda a diferença. Aposte em abajures, arandelas ou pendentes para gerar um clima relaxante.”
O bedscaping ajuda a dormir melhor?
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Felco
Segundo o otorrinolaringologista Fernando César Mariano, especialista em Medicina do Sono do Hospital IPO, o quarto é mais do que um espaço físico, ele comunica ao cérebro que é hora de desligar. Neste sentido, ele avalia o bedscaping como um aliado das noites tranquilas, já que ao sentir prazer ao deitar, o cérebro entende que ali é um lugar de descanso, reduzindo o cortisol e ativando o sistema parassimpático, o que favorece o início e a manutenção do sono profundo.
“O bedscaping não é apenas uma tendência estética, é uma estratégia neuropsicológica. Nosso cérebro é altamente sensível a associações sensoriais. Tecidos macios, tons neutros, aromas suaves e iluminação cálida não apenas criam um espaço bonito, mas comunicam segurança, conforto e desaceleração. É o que a ciência chama de condicionamento positivo do ambiente do sono”, explica o médico.
A tendência, contudo, não deve ser a única medida para ter sono de qualidade, é importante adotar um estilo de vida saudável, alimentar-se com leveza à noite, bem como evitar bebidas alcoólicas, tabagismo e estimulantes no período.
“Para dormir bem é essencial ter um ritual de desaceleração, como tomar um banho morno, ler algo leve ou praticar respiração plena. Em medicina do sono, chamamos isso de higiene do sono, que pode ser aprofundada com outras técnicas de terapia cognitivo-comportamental”, diz Fernando.
O médico lembra ainda que se deve ter atenção com alguns objetos dentro do quarto, a exemplo dos dispositivos eletrônicos, que sabotam o sono devido à luz azul e ao conteúdo emocionalmente ativador; as cores muito vibrantes, como vermelho ou laranja intenso, que tendem a estimular em vez de relaxar; e os espelhos grandes, visto que quando voltados para a cama podem gerar desconforto inconsciente.
“Dormir bem não é luxo, é saúde. O sono é o momento em que o cérebro limpa toxinas, consolida memórias e regula hormônios essenciais para o metabolismo, o humor e até a beleza da pele. Investir em um bom colchão, roupas de cama agradáveis e um ritual noturno é tão importante quanto cuidar da alimentação ou praticar exercícios”, finaliza Fernando.
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