Projetado para facilitar a rotina de cuidados médicos de Maria Guilhermina, o cômodo harmonizou aparelhos hospitalares com uma decoração lúdica e suave A pequena Maria Guilhermina, de três anos, filha do ator Juliano Cazarré e da cientista e educadora Letícia Cazarré, ganhou um quarto personalizado no lar da família no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. A caçula do casal nasceu com uma condição cardíaca rara e precisava de um ambiente funcional e adaptado para os seus cuidados.
“Passamos os oito primeiros meses da vida dela em UTIs e hospitais. Depois improvisamos o home care no quarto de hóspedes. Por isso, demoramos bastante tempo para, de fato, tirar esse sonho do papel”, conta Letícia com exclusividade à Casa e Jardim.
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Foram dois anos com o dormitório improvisado, até que o casal sentiu a necessidade de criar um novo aposento para a filha. O projeto foi realizado pela arquiteta Juliana Mancini, do escritório Mini Noma (@mininoma), e a principal demanda era adequar o cômodo de 16 m² às exigências de saúde da criança, sem abdicar da delicadeza e do universo infantil.
VISÃO GERAL | O quarto de Maria Guilhermina foi pensado para atender as suas necessidades de cuidados médicos. Enxoval de Naelia Donatti Enxovais. A marcenaria planejada da Marcenaria Novo Horizonte foi pensada para guardar todos os utensílios da pequena. Papel de parede da Casa de Criança. Nuvens de lã de ovelha da Fada Amada. Obra feita pela GFC Engenharia
Pedro Mello/Divulgação
Para a reforma, a arquiteta ouviu não só os pais, mas também a equipe multidisciplinar que cuida diariamente de Maria Guilhermina, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, técnicas de enfermagem e médicos.
“São mais de 20 pessoas. Na hora de fazer esse quarto, pensamos em todos, para que tivessem muita segurança trabalhando, e fosse bonito e confortável para eles sentarem e guardarem seus pertences”, diz a mãe da pequena.
CANTO DO CAFÉ | O quarto ganhou decoração leve e lúdica para Maria Guilhermina se sentir confortável. Papel de parede e decoração da Casa de Criança. Marcenaria da Marcenaria Novo Horizonte. Obra feita pela GFC Engenharia
Pedro Mello/Divulgação
Assim, o dormitório foi planejado com ampla área de circulação, encaixes definidos para os equipamentos e muitos espaços para o armazenamento de insumos. “Desenhei uma marcenaria inteligente, onde tudo pudesse ser acomodado, incluindo um armário com portas de correr próximo ao sofá, gaveteiros e armários aéreos ao lado da cama hospitalar, além de nichos para oxigênio e frigobar para medicamentos”, afirma a arquiteta Juliana.
“Meu principal pedido foi: ‘foca na marcenaria e coloca tudo para dentro’. Eu queria tudo organizado para facilitar a vida de quem trabalha, o mais clean possível”, acrescenta Letícia.
ARMÁRIOS | O quarto de Maria Guilhermina tem uma paleta de cores em tons claros e marcenaria planejada da Marcenaria Novo Horizonte. Tapete da Tapeçaria da Bela
Pedro Mello/Divulgação
Inspirada pelo Arcos da Lapa, na capital fluminense, a profissional desenhou a marcenaria com detalhes encurvados, a fim de agregar estilo ao recinto e quebrar a frieza dos aparelhos hospitalares.
Detalhes arredondados também estão presentes no sofá e nos espelhos, garantindo unidade visual ao cômodo. “Colocamos muitos espelhos porque, nas terapias, a Maria Guilhermina precisa se enxergar”, comenta a mãe.
RETRATO | A pequena Maria Guilhermina no colo da mãe, Letícia Cazarré
Pedro Mello/Divulgação
Quanto a decoração, o desejo era que o quarto ficasse lúdico, com elementos que remetessem à infância. A paleta de cores, com branco, rosa-claro e madeira, confere suavidade, enquanto o móbile com nuvens de lã, posicionado acima da cama, leva textura — e ainda cria uma atmosfera afetiva e interativa, o que foi especialmente pensado para a criança, visto que ela passa bastante tempo deitada.
DETALHES | A bancada acomoda pequenos acessórios decorativos, assim como objetos essenciais para os cuidados com a pequena moradora
Pedro Mello/Divulgação
O papel de parede com ilustrações de animais e plantas é uma referência à atividade de Letícia como cientista. “O enxoval artesanal traz delicadeza com seus bordados feitos à mão e completa o ambiente de forma única”, detalha Juliana.
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“Quando o quarto ficou pronto, eu falei para a Guilhermina: ‘viu filha, trouxemos as nuvens do céu para dentro’. Ela abriu um sorriso enorme, parecia que tinha realmente entendido o que fizemos por ela. Foi muito bonito”, finaliza a mãe.
“Passamos os oito primeiros meses da vida dela em UTIs e hospitais. Depois improvisamos o home care no quarto de hóspedes. Por isso, demoramos bastante tempo para, de fato, tirar esse sonho do papel”, conta Letícia com exclusividade à Casa e Jardim.
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Foram dois anos com o dormitório improvisado, até que o casal sentiu a necessidade de criar um novo aposento para a filha. O projeto foi realizado pela arquiteta Juliana Mancini, do escritório Mini Noma (@mininoma), e a principal demanda era adequar o cômodo de 16 m² às exigências de saúde da criança, sem abdicar da delicadeza e do universo infantil.
VISÃO GERAL | O quarto de Maria Guilhermina foi pensado para atender as suas necessidades de cuidados médicos. Enxoval de Naelia Donatti Enxovais. A marcenaria planejada da Marcenaria Novo Horizonte foi pensada para guardar todos os utensílios da pequena. Papel de parede da Casa de Criança. Nuvens de lã de ovelha da Fada Amada. Obra feita pela GFC Engenharia
Pedro Mello/Divulgação
Para a reforma, a arquiteta ouviu não só os pais, mas também a equipe multidisciplinar que cuida diariamente de Maria Guilhermina, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, técnicas de enfermagem e médicos.
“São mais de 20 pessoas. Na hora de fazer esse quarto, pensamos em todos, para que tivessem muita segurança trabalhando, e fosse bonito e confortável para eles sentarem e guardarem seus pertences”, diz a mãe da pequena.
CANTO DO CAFÉ | O quarto ganhou decoração leve e lúdica para Maria Guilhermina se sentir confortável. Papel de parede e decoração da Casa de Criança. Marcenaria da Marcenaria Novo Horizonte. Obra feita pela GFC Engenharia
Pedro Mello/Divulgação
Assim, o dormitório foi planejado com ampla área de circulação, encaixes definidos para os equipamentos e muitos espaços para o armazenamento de insumos. “Desenhei uma marcenaria inteligente, onde tudo pudesse ser acomodado, incluindo um armário com portas de correr próximo ao sofá, gaveteiros e armários aéreos ao lado da cama hospitalar, além de nichos para oxigênio e frigobar para medicamentos”, afirma a arquiteta Juliana.
“Meu principal pedido foi: ‘foca na marcenaria e coloca tudo para dentro’. Eu queria tudo organizado para facilitar a vida de quem trabalha, o mais clean possível”, acrescenta Letícia.
ARMÁRIOS | O quarto de Maria Guilhermina tem uma paleta de cores em tons claros e marcenaria planejada da Marcenaria Novo Horizonte. Tapete da Tapeçaria da Bela
Pedro Mello/Divulgação
Inspirada pelo Arcos da Lapa, na capital fluminense, a profissional desenhou a marcenaria com detalhes encurvados, a fim de agregar estilo ao recinto e quebrar a frieza dos aparelhos hospitalares.
Detalhes arredondados também estão presentes no sofá e nos espelhos, garantindo unidade visual ao cômodo. “Colocamos muitos espelhos porque, nas terapias, a Maria Guilhermina precisa se enxergar”, comenta a mãe.
RETRATO | A pequena Maria Guilhermina no colo da mãe, Letícia Cazarré
Pedro Mello/Divulgação
Quanto a decoração, o desejo era que o quarto ficasse lúdico, com elementos que remetessem à infância. A paleta de cores, com branco, rosa-claro e madeira, confere suavidade, enquanto o móbile com nuvens de lã, posicionado acima da cama, leva textura — e ainda cria uma atmosfera afetiva e interativa, o que foi especialmente pensado para a criança, visto que ela passa bastante tempo deitada.
DETALHES | A bancada acomoda pequenos acessórios decorativos, assim como objetos essenciais para os cuidados com a pequena moradora
Pedro Mello/Divulgação
O papel de parede com ilustrações de animais e plantas é uma referência à atividade de Letícia como cientista. “O enxoval artesanal traz delicadeza com seus bordados feitos à mão e completa o ambiente de forma única”, detalha Juliana.
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“Quando o quarto ficou pronto, eu falei para a Guilhermina: ‘viu filha, trouxemos as nuvens do céu para dentro’. Ela abriu um sorriso enorme, parecia que tinha realmente entendido o que fizemos por ela. Foi muito bonito”, finaliza a mãe.
