Agenda cultural: as melhores exposições de arte, arquitetura e design para visitar em junho

A Casa Vogue selecionou mostras que acontecem em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Recife, em Salvador, em Brasília e em Curitiba Chegou o momento de preparar sua agenda cultural para este mês: junho está cheio de exposições de arte, arquitetura e design que vale a pena conferir. Com eventos que mostram desde um panorama das últimas cinco décadas do design brasileiro até mostras com obras de Cildo Meireles, Bruno Lyfe, Djanira e Vik Muniz, as oportunidades deste mês estão imperdíveis.
Para ajudar no seu roteiro, a Casa Vogue separou algumas exposições para você visitar. Confira:
Fronteiras do Design, no Parque Global Cultural
Cadeira LT, do Assimply Studio, Mesa Rino I, com objeto escultórico Figa, e fotografias de Ruy Teixeira
Ruy Teixeira
A Casa Vogue apresenta a exposição Fronteiras do Design, que acontece no Parque Global Cultural, em São Paulo. Parte das comemorações pelos 50 anos da revista, a mostra traça um panorama da história recente do Brasil sob a ótica do design, evidenciando como as últimas cinco décadas transformaram a cultura material do país. Em cartaz até o dia 29 de junho, a exposição propõe uma reflexão sobre a evolução do design brasileiro, valorizando a diversidade de linguagens e técnicas.
Fronteiras do Design
Local: Parque Global Cultural
Endereço: Marginal Pinheiros, 14.500 – Jardim Fonte do Morumbi, São Paulo – SP
Data: 30 de maio a 29 de junho
Horários: Todos os dias, das 10h às 20h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse este link.
Vik Muniz – A olho nu, no Instituto Ricardo Brennand
Vik Muniz, Picture of Garbage: The Bearer (Irma), 2008
Divulgação
O Instituto Ricardo Brennand promove a exposição Vik Muniz – A olho nu, com a mais completa e abrangente retrospectiva do trabalho de Vik Muniz, com um conjunto de mais de 200 trabalhos produzidos desde os anos 1980 até os dias de hoje, percorrendo 37 diferentes séries. A mostra “propõe um passeio pela produção do artista”, segundo o curador Daniel Rangel, diretor do Museu de Arte Contemporânea da Bahia. Neste raro e inédito conjunto de obras, o público verá a escultura Concretismo Clássico (2025), em mármores e granitos, produzida especialmente para esta retrospectiva no Instituto Ricardo Brennand, em que Vik Muniz faz alusão às esculturas do local e também aos seus primeiros trabalhos, que eram tridimensionais. O público ainda terá acesso à notórias séries do artista, que explorou diversos materiais – açúcar, feijão, lixo, diamantes, caviar, terra, cédulas de real, entre muitos outros – para discutir questões de nosso tempo. A realização é do Instituto Ricardo Brennand em parceria com a Galeria Nara Roesler, e patrocínio do BC Investimentos S.A., a partir da Lei de Incentivo Federal à Cultura, do Ministério da Cultura.
Vik Muniz – A olho nu
Local: Instituto Ricardo Brennand
Endereço: R. Mário Campelo, 700 – Várzea, Recife – PE
Data: 13 de junho a 31 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h
Entrada: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia-entrada)
Para mais informações, acesse o site do Instituto Ricardo Brennand.
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Djanira – 110 anos e Luz de Abril, Portugal, 1974, na Pinakotheke Cultural
Djanira, Engomadeira, 1954
Jaime Acioli
A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, promove a exposição Djanira – 110 anos, uma homenagem a grande artista que retratou o Brasil e seu povo. Percorrendo seus 37 anos de trajetória, a mostra conta com 50 obras – grande parte delas nunca mostradas ao público – em núcleos temáticos que marcaram sua produção: retratos; religiosidade, ritos, mitos e sonhos; paisagem; trabalho e cotidiano; registros do Brasil, além dos desenhos, inéditos, Aventuras de Procopinho, que fez em 1948 para ilustrar o livro da peça infantil escrita por Lúcia Benedetti (1914-1998), a ser encenada pelo ator Procópio Ferreira (1898-1979). Além das pinturas de Djanira, o público verá documentos, fotografias, recortes de jornais sobre a artista, e ouvirá áudios, distribuídos pelas salas de exposição, com trechos do depoimento que Djanira deu para o Museu da Imagem e do Som, em 1967.
Djanira – 110 anos
Local: Pinakotheke Cultural
Endereço: R. São Clemente, 300 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 2 de junho a 19 de julho
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h | Sábado, das 10h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinakotheke Cultural.
Retorno dos colonos de África, um total de mais de 500.000 “retornados” em 1974 e 1975
© Alécio de Andrade/Cortesia Pinakotheke Cultura
A Pinakotheke Cultural também apresenta a exposição Luz de Abril, Portugal, 1974, com 38 fotografias de Alécio de Andrade (1938-2003) que registram a Revolução dos Cravos em curso no país europeu. O grande fotógrafo, radicado em Paris desde 1964, percorre Portugal “com sua Leica pendurada no pescoço”, como descreve o historiador francês Yves Léonard (1961), no livro homônimo que será lançado na exposição. As legendas das fotografias são de Yves Léonard, a partir de anotações do próprio Alécio, que voltou a Portugal em 1974 no outono, e mais uma vez em 1975.
Luz de Abril, Portugal, 1974
Local: Pinakotheke Cultural
Endereço: R. São Clemente, 300 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 2 de junho a 19 de julho
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h | Sábado, das 10h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinakotheke Cultural.
da terra, o que vem…, na Simões de Assis São Paulo
Manfredo De Souzanetto, 3.2021, 2021
Erika Mayumi/Cortesia Simões de Assis
A galeria Simões de Assis apresenta a exposição da terra, o que vem…, individual do artista Manfredo de Souzanetto. A mostra reúne 16 obras produzidas entre os anos 1970 e 2025, além de uma instalação de piso e uma vitrine com estudos e pigmentos naturais utilizados pelo artista. A seleção inclui trabalhos centrais das décadas de 1970 e 1980, ao lado de obras realizadas a partir dos anos 2000 e dois trabalhos de 2025. Estão presentes pinturas que articulam formas orgânicas e geométricas em composições que misturam referências à arquitetura e à paisagem.
da terra, o que vem…
Local: Simões de Assis
Endereço: Alameda Lorena, 2050 A – Jardins, São Paulo – SP
Data: 27 de maio a 26 de julho
Horários: Segunda a sexta, 10h às 19h | Sábado, 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Simões de Assis.
Ruído Estelar e Sangue Azul, na Nara Roesler São Paulo
Brígida Baltar, Casa cosmos, 2020
Erika Mayumi
A Nara Roesler São Paulo apresenta a exposição Ruído Estelar, com 36 obras dos artistas Abraham Palatnik, Amelia Toledo, Artur Lescher, Brígida Baltar, Bruno Dunley,Cao Guimarães, Heinz Mack, Julio Le Parc, Laura Vinci, Mônica Ventura, Paulo Bruscky, Rodolpho Parigi, Tomás Saraceno e Tomie Ohtake. Luis Pérez-Oramas, diretor artístico da galeria, e o Núcleo Curatorial Nara Roesler selecionaram 36 obras a partir da ideia do ruído das estrelas, identificado em 1932, e localizado em 1974, emitido a partir do centro da Via Láctea, na constelação de Sagitário. Em 1974, se descobriu que a origem do ruído estelar era um gigantesco buraco negro, mais massivo 4,3 milhões de vezes do que o Sol, e resultado de um colapso estelar. A exposição sugere ao público uma metáfora em que o mundo das formas artísticas possa ser compreendido como campos de ressonância, em um constante exercício de tornar atual a energia figural que as constitui e que nunca cessa de se transformar, de se transfigurar.
Ruído Estelar
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 7 de junho a 16 de agosto
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler.
Fontainebleau II, de Marcos Chaves
Divulgação
A Nara Roesler São Paulo também organiza a exposição Sangue Azul, com novos e inéditos trabalhos de Marcos Chaves. As obras são resultado de uma pesquisa iniciada em 2013, em que o artista imprimiu em tapetes fotografias que fez de tecidos variados da Coleção Eva Klabin, dentro do 17º Projeto Respiração, na Fundação Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Na grande sala de pé direito duplo, no lado esquerdo da galeria Nara Roesler, Marcos Chaves vai criar um ambiente imersivo com baixa iluminação, e foco nos tapetes pendurados nas paredes, todos produzidos em 2025. As dimensões das obras variam de 200 x 266 cm a 150 x 112,5 cm. Cobrindo todo o chão estará um carpete de 5,90 m x 8,39 m, versão em grande escala de uma fotografia de 2013, feita de um veludo da Coleção Eva Klabin. Os tapetes nas paredes, em tons de vermelho, reproduzem as fotografias feitas pelo artista do chão acarpetado de locais históricos europeus, como o Palazzo Doria Pamphilj, construído em Roma, no século 16; a escadaria que leva ao único trono existente de Napoleão Bonaparte (1769-1821), no Castelo de Fontainebleau, na França, residência dos reis franceses, e que data dos primórdios do século 12; e a Ópera Garnier, projetada durante o reinado de Napoleão III (1808-1873), o décimo-terceiro palácio a abrigar a Ópera de Paris, fundada por Luís XIV.
Sangue Azul
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 7 de junho a 16 de agosto
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler.
Ancestral: Afro-Américas, no CCBB RJ
Heloisa Hariadne, A força que é me alimentar de você enquanto estou comigo, 2021
Filipe Berndt
Reunindo cerca de 160 obras de renomados artistas negros do Brasil e dos Estados Unidos, a exposição Ancestral: Afro-Américas chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) a partir do dia 4 de junho. Com direção artística de Marcello Dantas e curadoria de Ana Beatriz Almeida, a mostra celebra as heranças e os vínculos compartilhados entre os povos afrodescendentes brasileiros e norte-americanos no campo das artes visuais, promovendo uma reflexão crítica sobre a diáspora africana. A mostra conta também com um conjunto de adornos comumente chamado de “joias de crioula”, indumentária usada por mulheres negras que alcançavam a liberdade no período colonial brasileiro, especialmente na Bahia, como forma de expressar sua ancestralidade, e uma seleção de arte africana da Coleção Ivani e Jorge Yunes, com curadoria de Renato Araújo da Silva. Os segmentos buscam localizar, por um lado, as brechas em que a ancestralidade africana se fez presente durante o Brasil colonial, e, por outro, seus elementos na arte produzida em seu território de origem.
Ancestral: Afro-Américas
Local: CCBB RJ
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 4 de junho a 1 de setembro
Horários: Quarta a segunda, de 9h às 20h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do CCBB RJ.
Joana Vasconcelos: Around the World, na Casa Triângulo
Joana Vasconcelos. Valkyrie Miss Dior, 2023
Lionel Balteiro/Cortesia do Atelier Joana Vasconcelos
A Casa Triângulo apresenta Joana Vasconcelos: Around the World, terceira exposição individual da consagrada artista portuguesa na galeria. A mostra reúne obras inéditas no Brasil de uma das vozes mais influentes da arte contemporânea internacional, reafirmando sua capacidade única de transformar materiais cotidianos em esculturas de forte impacto visual e poético. Numa colaboração inédita com a Maison Dior, Vasconcelos criou para o desfile da coleção Outono-Inverno 2023/2024 uma escultura têxtil monumental intitulada Valquíria Miss Dior, a partir de 20 tecidos fornecidos pela marca. Explorando os mesmos materiais, Vasconcelos desdobra agora seu universo em novas obras que dialogam entre o artesanal e o tecnológico, o simbólico e o sensorial. As obras que estarão em exibição na Casa Triângulo são um desenvolvimento desse projeto, utilizando os mesmos materiais transformados por meio de técnicas artesanais em esculturas imersivas e altamente sensoriais.
Joana Vasconcelos: Around the World
Local: Casa Triângulo
Endereço: R. Estados Unidos, 1324 – Jardins, São Paulo – SP
Data: 6 de junho a 26 de julho
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa Triângulo.
Rodador, na 25M
Escultura Angel (Autofagia), de Bruno Ferreira
Divulgação
O artista Bruno Ferreira inaugura sua primeira exposição individual no espaço independente 25M, localizado na galeria Metrópole, no centro de São Paulo. Intitulada Rodador, a mostra reúne cinco esculturas em escala humana, mais uma pintura, expostas sob uma instalação de chuva artificial que recobre a vitrine do espaço. Com texto crítico assinado por Lucas Goulart, em Rodador, Ferreira cria um ambiente onde esculturas de corpos masculinos – flagrados em gestos de prazer, recolhimento ou exposição – se abrigam de uma chuva insistente. Ora vestidos, ora nus, esses corpos aparecem em cenas de masturbação, sexo ou isolamento, compondo situações que oscilam entre a sexualidade insinuada, o caos climático e o humor desconcertante. Com isso, o artista leva a reflexões como vulnerabilidade, desejo e o desconforto do olhar.
Rodador
Local: 25M
Endereço: Galeria Metrópole – Av. São Luís, 187, loja 25, piso 2 – República, São Paulo – SP
Data: 7 de junho a 12 de julho
Horários: Quarta a sábado, das 14h às 19h
Data: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da 25M.
Cildo Meireles: percurso e presença e Ventar o tempo, na Anita Schwartz Galeria de Arte
Cildo Meireles, Sem título, 1967
Divulgação
A Anita Schwartz Galeria de Arte anuncia Cildo Meireles: percurso e presença, uma homenagem ao maior expoente da arte conceitual brasileira. A mostra resgata uma seleção de desenhos produzidos nas décadas de 1960, 1970 e 1980; e gravuras de 2009 inspiradas em desenhos da década de 1960. Além das obras gráficas, foram reunidos alguns objetos em pequena escala, elementos de instalações simbólicas de sua produção no plano tridimensional.
Cildo Meireles: percurso e presença
Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: R. José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Data: 4 de junho a 5 de julho
Horários: Segunda a sexta, 10h às 19h | Sábado, 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Anita Schwartz.
Bruno Lyfe, A margem não alcança o que salta, 2025
Divulgação
A Anita Schwartz Galeria de Arte também promove Ventar o tempo, primeira exposição individual do carioca Bruno Lyfe no espaço. A mostra reúne 12 pinturas inéditas, produzidas neste ano, em que o artista tensiona a memória como território simbólico e político, subvertendo referências da história para reescrever narrativas silenciadas. “Esse projeto busca o encontro com a autoimagem e a reescrita de nossas histórias, abrangendo um legado imagético que desejamos conjurar”, resume Lyfe. A dinâmica da memória, a pintura equestre e a azulejaria barroca portuguesa são os três eixos da atual pesquisa do artista, que pautam o conjunto de pinturas selecionado para a exposição. As obras exploram um repertório iconográfico com narrativas de vida e corpos sub-representados no decorrer de uma história da arte eurocentrada e embranquecida.
Ventar o tempo
Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: R. José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Data: 4 de junho a 5 de julho
Horários: Segunda a sexta, 10h às 19h | Sábado, 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Anita Schwartz.
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Festival Vórtice, no Espaço República
Obra de Pablo Brazil
Divulgação
No Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, o centro de São Paulo recebe a quarta edição do Festival Vórtice, que reúne 123 artistas e coletivos de sete países, com mais de 150 obras que abordam a sexualidade e a diversidade de corpos e identidades. Com curadoria ousada e inclusiva, o evento se consolida como espaço de liberdade estética e crítica social, integrando o calendário cultural LGBTQIAPN+ da cidade. Na mostra, estão presentes diversas linguagens artísticas, como pintura, escultura, fotografia, ilustração, gravura, cinema, videoarte, publicações e performances. A entrada é gratuita mediante doação de 1kg de alimento, que será destinado a instituições de acolhimento LGBTQIAPN+.
Festival Vórtice
Local: Espaço República
Endereço: Av. São Luís, 86 – República, São Paulo – SP
Data: 31 de maio a 29 de junho
Horários: Segunda a domingo, das 10h às 19h
Entrada: Gratuita, com emissão obrigatória do ingresso pela Sympla. Para acessar o evento, é necessário doar 1kg de alimento não perecível.
Para mais informações, acesse o site do Festival Vórtice.
Dani Cavalier: pinturas sólidas e Antonio Maia: símbolos mágicos, na Galatea
Dani Cavalier, Guarabu, 2025
Ding Musa
A Galatea inaugura a exposição Dani Cavalier: pinturas sólidas, primeira individual da artista carioca Dani Cavalier. Com textos críticos assinados pelo curador Tomás Toledo e pela historiadora da arte Isabel Carvalho, a mostra reúne um conjunto de obras inéditas, apresentando a pesquisa que Cavalier tem desenvolvido nos últimos anos em torno do conceito de “pinturas sólidas” – composições feitas com retalhos de tecidos reaproveitados da indústria da moda que operam entre pintura, escultura e instalação. Em vez de tinta e pincel, a artista utiliza retalhos coloridos de Lycra, tecido com o qual se familiarizou a partir da sua antiga marca de moda praia, a Aro SwimWear.
Dani Cavalier: pinturas sólidas
Local: Galatea Oscar Freire
Endereço: R. Oscar Freire, 379 – Lj.01 – Jardins, São Paulo – SP
Data: 10 de junho a 2 de agosto
Horários: Segunda a quinta, das 10h às 19h | Sexta, das 10h às 18h | Sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galatea.
Antonio Maia, XVIII – O sol, 1992
Ding Musa
A Galatea também promove a exposição Antonio Maia: símbolos mágicos, que reúne uma série inédita de pinturas do artista sergipano Antonio Maia (1928-2008). A mostra destaca o olhar singular de Maia sobre os 22 Arcanos Maiores do tarô, símbolo místico e esotérico que atravessa sua produção artística. A partir de uma experiência com o tarólogo Namur Gopalla em 1986, o artista aprofundou uma pesquisa intuitiva que já vinha construindo, integrando também referências à astrologia, cabala e alquimia.
Antonio Maia: símbolos mágicos
Local: Galatea Padre João Manuel
Endereço: R. Padre João Manuel, 808 – Térreo, São Paulo – SP
Data: 10 de junho a 2 de agosto
Horários: Segunda a quinta, das 10h às 19h | Sexta, das 10h às 18h | Sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galatea.
Fogo Fumo, na Gomide&Co
Obra de Tiago Mestre
Julia Thompson
A Gomide&Co apresenta Fogo Fumo, primeira individual de Tiago Mestre (Portugal, 1978) na galeria. A exposição consiste em uma grande instalação site-specific, composta por diferentes conjuntos escultóricos, que ocupa todo o espaço expositivo. Apresentando grupos inéditos de esculturas em cerâmica, a mostra funciona como uma síntese de aspectos fundamentais da produção do artista, além de aprofundar investigações que têm estado bastante presentes em seu trabalho há alguns anos. Para receber a proposta instalativa de Tiago Mestre, a galeria passou por uma alteração importante em seu espaço expositivo, removendo a parede da fachada que bloqueava a visão entre interior e exterior. Com essa mudança, a exposição passa a funcionar como uma espécie de vitrine na qual as peças em exibição estabelecem um diálogo com a própria cidade.
Fogo Fumo
Local: Gomide&Co
Endereço: Av. Paulista, 2644 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Data: 7 de junho a 9 de agosto
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Gomide&Co.
Karingana: Presenças Negras no Livro, no Sesc Piracicaba
Ilustração de Rodrigo Andrade
Divulgação
O Sesc Piracicaba organiza a exposição Karingana: Presenças Negras no Livro para as Infâncias. A exposição estreou e foi idealizada pelo Sesc Bom Retiro em 2023, com curadoria de Ananda Luz, pesquisadora da presença negra nos livros para as infâncias. A mostra, em sua primeira edição, reuniu 47 artistas negros e negras da ilustração que escolheram os livros para as infâncias para habitar. No Sesc Piracicaba, a exposição chega com artistas e obras inéditas. A exposição transborda circularidade, ludicidade, ancestralidade entre outros Valores Civilizatórios Afro-Brasileiros que deram alicerce à exposição e são defendidos pela intelectual Azoilda Loreto da Trindade (1957-2015). Professora e ativista por uma educação antirracista, Azô como carinhosamente era chamada, atuou em diversos projetos que tinham como objetivo compartilhar e promover práticas educativas para reconhecimento das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras, entre eles o importante projeto educativo A Cor da Cultura.
Karingana: Presenças Negras no Livro
Local: Sesc Piracicaba
Endereço: R. Ipiranga, 155 – Centro, Piracicaba – SP
Data: 29 de maio a 23 de novembro
Horários: Terças a sextas, das 13h30 às 21h30 | Sábado e domingo, das 9h30 às 17h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Sesc Piracicaba.
FLUXOS, no MuBE
Laura Vinci, Todas as Graças, 2018
Nelson Kon
O MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia organiza a exposição FLUXOS, da artista multimídia contemporânea Laura Vinci, reconhecida por seu trabalho que investiga a relação da materialidade, tempo e os elementos da natureza. Com curadoria de Agnaldo Farias, a mostra explora as interfaces da arte, arquitetura e ambiente, enquanto dialoga com a icônica arquitetura do MuBE, projetada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Composta por estruturas metálicas e sistemas mecânicos, como nas peças com vapor a frio, que é empregado como matéria efêmera ocupando o espaço de forma orgânica e imprevisível, a instalação evoca a presença do ar e de forças invisíveis, instaurando um ritmo silencioso e constante. O público é convidado a percorrer o ambiente e se deixar afetar por uma atmosfera que provoca desaceleração, atenção e escuta do espaço, propondo assim uma experiência sensorial e contemplativa.
FLUXOS
Local: MuBE
Endereço: R. Alemanha, 221 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 31 de maio até 7 de setembro
Horários: Terça a domingo, das 8h às 17h
Entrada: Entrada
Para mais informações, acesse o site do MuBE.
Sala de Jantar, no Anexo Galeria Marilia Razuk
Cadeira Docinho, das artistas Anália Moraes e Fernanda Pompermayer
Divulgação
A partir de 27 de maio, a Galeria Marilia Razuk, inaugura uma programação de projetos para o seu espaço, que passa a se chamar Anexo Galeria Marilia Razuk. Para marcar essa nova fase, a galeria acolhe a exposição Sala de Jantar, com a proposta de exibir obras em um contexto que remete ao ambiente que lhe dá nome. Com referência ao trabalho Hôtel du Pavot, Chambre 202 (1970-1973), da artista e poeta estadunidense ligada ao Surrealismo Dorothea Tanning, a consultora de arte Cristina Tolovi e a curadora Luana Fortes concebem a mostra se aproximando dos aspectos velados dos espaços domésticos. Elas apresentam obras de artistas e designers, não se apegando à separação entre essas duas esferas da criação. Participam os seguintes nomes: Ana Dias Batista, Fernanda Pompermayer, Giulia Bianchi, Daniel Jorge, Maria Andrade, Seba Calfuqueo e muitos outros.
Sala de Jantar
Local: Anexo Galeria Marilia Razuk
Endereço: R. Jerônimo da Veiga, 62 – Itaim Bibi, São Paulo – SP
Data: 27 de maio a 26 de julho
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Marilia Razuk.
Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70, na Pinacoteca São Paulo
Exposição “Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70”, na Pinacoteca
Levi Fanan/Pinacoteca de São Paulo
A Pinacoteca de São Paulo inaugura a exposição Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70, na Grande Galeria do edifício Pina Contemporânea. A exposição reúne 250 obras de mais de 100 artistas, muitas delas expostas juntas pela primeira vez, proporcionando uma visão abrangente sobre a arte do período, consolidando-se como a maior exposição do ano da instituição. Com curadoria de Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, a mostra se divide em temas que remontam aos grandes acontecimentos do período, como o surgimento da indústria cultural, a ruptura democrática e transformações sociais de diversas ordens. Podem ser vistos trabalhos de Wanda Pimentel, Romanita Disconzi, Antonio Dias e muitos outros. O público poderá ainda vestir e experimentar os famosos parangolés de Hélio Oiticica.
Pop Brasil: vanguarda e nova figuração
Local: Pinacoteca São Paulo
Endereço: Av. Tiradentes, 273 – Luz, São Paulo – SP
Data: 31 de maio a 5 de outubro
Horários: Quarta a segunda, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Aos sábados e no segundo domingo de todos os meses, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca de São Paulo.
Manfredo de Souzanetto – As montanhas, Manuel Messias – Sem limites e Teatro Experimental do Negro nas fotografias de José Medeiros, no Instituto Tomie Ohtake
Obra de Manfredo de Souzanetto
Divulgação
O Instituto Tomie Ohtake apresenta Manfredo de Souzanetto – As montanhas, exposição com apoio da galeria Simões de Assis e curadoria de Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake. Propondo um mergulho na formação poética e crítica de um dos nomes mais singulares da arte contemporânea brasileira, a mostra reúne cerca de 50 obras produzidas entre as décadas de 1970 e 1990. São sobretudo desenhos, fotografias e pinturas — a grande maioria advindas do acervo de Souzanetto, que as guardou por décadas, como se antevisse a importância desses trabalhos na constituição da sua trajetória.
Manfredo de Souzanetto – As montanhas
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 13 de junho a 3 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Instituto Tomie Ohtake.
Manuel Messias, Cristo na Terra, 1968
Jaime Acioli
O Instituto Tomie Ohtake também organiza a exposição Manuel Messias – Sem limites. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra, primeira individual institucional do artista, reúne cerca de 70 xilogravuras e traça um panorama sensível e contundente de um artista que manteve uma produção contínua e coesa, apesar de ter enfrentado grandes dificuldades por ser um homem negro, nordestino e que viveu nos limites da pobreza e da loucura. Sem limites, como ele próprio se definia, Manuel Messias é hoje reconhecido como um importante membro de sua geração e um dos mais destacados nomes da gravura brasileira do século XX.
Manuel Messias – Sem limites
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 13 de junho a 3 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Instituto Tomie Ohtake.
Fotografia da exposição “Teatro Experimental do Negro nas fotografias de José Medeiros”
Divulgação
O Instituto Tomie Ohtake anuncia a exposição Teatro Experimental do Negro nas fotografias de José Medeiros. Sob curadoria de Eugênio Lima, a mostra reúne cerca de 110 itens, entre fotografias e documentos provenientes do acervo do Ipeafro, iluminando a histórica colaboração entre o Teatro Experimental do Negro (TEN) e o fotógrafo José Medeiros (1921-1991) ao longo de quase duas décadas. Mais do que documentar, a exposição busca evidenciar uma parceria artística que é, ao mesmo tempo, política e poética, ressaltando o papel fundamental do TEN tanto na evolução do teatro moderno no Brasil quanto na afirmação da identidade negra nas artes e na esfera pública.
Teatro Experimental do Negro nas fotografias de José Medeiros
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 13 de junho a 3 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Instituto Tomie Ohtake.
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Veemente, do Museu Oscar Niemeyer
Gabriel de la Mora, 820 I Hy. Pa., 2022
Divulgação
A exposição Veemente, do artista mexicano Gabriel de la Mora, é a mais nova realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), com curadoria de Marcello Dantas. São 70 obras, entre instalações, telas com técnicas mistas e esculturas, a maioria produzida entre 2000 e 2025. O conjunto apresenta não só a estética do artista e sua evolução, mas também a diversidade e peculiaridade dos materiais utilizados, que vão além dos suportes e pigmentos tradicionais. No processo de criação, ele transforma objetos encontrados em matéria-prima para singulares obras de arte, evocando o conceito ready-made.
Veemente
Local: Museu Oscar Niemeyer
Endereço: R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR
Data: 09 de maio a 16 de novembro
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 36 (inteira) | R$ 18 (meia) | Às quartas, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site do MON.
Um Grande Horizonte, na Galeria Mamute
Celaine Refosco, Visões de Humboldt no Orinoco, 2024
Divulgação
Celaine Refosco recentemente laureada com o maior prêmio de Artes do Estado de Santa Catarina, o Prêmio Aliança Francesa de Artes Visuais, inaugura sua nova exposição intitulada Um Grande Horizonte, na Galeria Mamute, em Florianópolis. A mostra apresenta obras recentes em grandes formatos e uma instalação site specific criada especialmente para a ocasião. Com pesquisa em arte que gira em torno da observação da natureza sob diferentes ângulos, especialmente nos fenômenos ambientais, a artista tem se debruçado, nos últimos anos, sobre os chamados Rios Voadores, um fenômeno climático que influencia a distribuição de água no cone sul da América do Sul, e que permite a Celaine aprofundar-se em questões ambientais que sempre lhe foram caras, complementando sua experiência como designer têxtil e sua percepção sobre os 300 anos de industrialização e suas consequências globais da revolução industrial e dos processos de colonização e consumismo.
Um Grande Horizonte
Local: Galeria Mamute – Saccaro Florianópolis
Endereço: Corporate Park – Rod. 8.600 (Bloco 4 SL 01), Ac. ao Corporate Park – Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis – SC
Data: 27 de maio a 26 de julho
Horários: Segunda a sábado, das 10h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Mamute.
ROCADA: eclosão de desejos da Terra e Alto Barroco, no Paço Imperial
Detalhe da pintura de Lívia Moura VAV com bordados de Juliana Ju, da Cooperativa da Lã Mulheres Rurais da Montanha
Divulgação
O Paço Imperial, no Rio de Janeiro, recebe a exposição ROCADA: eclosão de desejos da Terra, da artista visual carioca Lívia Moura VAV. Sob a curadoria de Sandra Benites e Luiz Guilherme Vergara, a mostra ocupa a galeria Terreiro com 15 pinturas inéditas de grande formato em diálogo com uma instalação têxtil site especific, de 50 metros de extensão. Desenvolvida em colaboração com artesãs da Cooperativa da Lã Mulheres Rurais da Montanha, vindas do município de Itamonte, na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, a peça intitulada “placenTEAR” é composta por um tear suspenso que se ramifica por toda a área expositiva e, de acordo com a artista, remete a uma árvore da vida.
ROCADA: eclosão de desejos da Terra
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 14 de junho a 1 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Paço Imperial.
Jesus e seu projeto teocrático para anos 2000, de André Griffo
Rafael Salim
O Paço Imperial também organiza a grande exposição Alto Barroco, com um panorama dos 14 anos de trajetória do artista André Griffo. Com curadoria de Juliana Gontijo, serão apresentadas mais de 50 obras, entre pinturas e instalações, sendo muitas inéditas, que ocuparão o pátio principal, três salões do primeiro pavimento e dois salões do segundo pavimento do Paço Imperial. Esta é a primeira exposição individual do artista em uma instituição no Rio de Janeiro, após ter participado de diversas coletivas, além de individuais no Centro Cultural São Paulo e no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Alto Barroco
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 14 de junho a 10 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Paço Imperial.
Antes do Brasil, o Nordeste, na Arrecife Galeria
A Arrecife Galeria celebra seu primeiro ano com a abertura da exposição Antes do Brasil, o Nordeste, um projeto coletivo que reúne obras em pequenos formatos de mais de 30 artistas nordestinos. Com curadoria de Bruno Alheiros e manifesto de Rener Oliveira, a mostra propõe um novo olhar sobre o pertencimento e a centralidade cultural do Nordeste, reafirmando o compromisso da galeria com a valorização de artistas emergentes e narrativas descentralizadas. Parte das obras integra a coleção pessoal do galerista, reunindo memórias e vínculos construídos ao longo de sua trajetória.
Antes do Brasil, o Nordeste
Local: Arrecife Galeria
Endereço: R. do Rosário, 61 – Loja A – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 3 de junho a 26 de julho
Horários: Terças às sextas, das 13h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o Instagram da Arrecife Galeria.
Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no MUNCAB
Série Afetocolagens, Silvana Mendes, 2022
Coleção da artista
O CCBB Salvador apresenta, até o dia 31 de agosto, a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no MUNCAB – Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, no Centro Histórico. Com 69 artistas e cerca de 150 obras, a mostra traça um panorama da produção artística negra no Brasil, reunindo desde nomes históricos até expoentes contemporâneos. Em suas exibições anteriores no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, já recebeu mais de 300 mil visitantes, consolidando-se como uma das mostras mais assistidas do ano de 2024. A curadoria é do pesquisador e curador Deri Andrade, responsável pelo Projeto Afro, plataforma que mapeia artistas negros no país.
Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira
Local: MUNCAB
Endereço: R. das Vassouras, 25 – Centro Histórico, Salvador – BA
Data: 29 de março a 31 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 10h às 16h30
Entrada: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Para mais informações, acesse o site do CCBB Salvador.
Arte Subdesenvolvida, no CCBB Brasília
Candido Portinari, Enterro, 1959
Cortesia Coleção Jones Bergamin
A mostra Arte Subdesenvolvida, que acontece no CCBB Brasília, tem como eixo a problematização da ideia de subdesenvolvimento. Sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas e intelectuais reagiram a esse conceito. Parte do que produziram nessa época está presente na exposição. O conceito durou cinco décadas até ser substituído por outros, entre os quais “países emergentes” ou “em desenvolvimento”. O acervo reunido apresenta pinturas, livros, discos, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um expressivo conjunto de documentos.
Arte Subdesenvolvida
Local: CCBB Brasília
Endereço: Asa sul Trecho 2 – Brasília, DF
Data: 20 de maio a 3 de agosto
Horários: Terça a domingo, das 9h às 21h
Para mais informações, acesse o site do CCBB Brasília.
MAM São Paulo na Pinacoteca do Ceará: figura e paisagem, na Pinacoteca do Ceará
Bárbara Wagner, Sem título, da série Brasília Teimosa, 2006
Bárbara Wagner
O Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Ceará firmaram uma parceria a partir da doação de 87 obras da coleção do MAM para a instituição cearense. Parte do conjunto será apresentada na exposição inédita MAM São Paulo na Pinacoteca do Ceará: figura e paisagem, palavra e imagem. A doação faz parte de um processo de revisão da coleção do MAM, que foi inventariada entre 2020 e 2022, e é composta por obras que participaram de diferentes edições do Clube de Colecionadores do museu e que estavam duplicadas no acervo. Entre as obras doadas estão a fotografia Black and White (1991/2005), de Klaus Mitteldorf; a obra Em forma de família (1995/2007), de Lenora de Barros; a fotografia sem título, da série Brasília Teimosa (2006/10), de Bárbara Wagner; e a xilogravura Noite e Dia (2009), de Ernesto Neto.
MAM São Paulo na Pinacoteca do Ceará: figura e paisagem
Local: Pinacoteca do Ceará
Endereço: R. 24 de Maio, 34 – Centro, Fortaleza – CE
Data: 7 de junho a 21 de setembro
Horários: Quarta a sexta, das 10h às 18h | Sábado, das 12h às 20h | Domingo, das 10h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca do Ceará.
Gênesis, na Paróquia São Luís Gonzaga
A exposição “Gênesis” acontece na Paróquia São Luís Gonzaga
Divulgação
Gênesis, um espetáculo de luzes deslumbrante do coletivo de arte suíço Projektil, em colaboração com a Fever, plataforma líder em entretenimento e lazer ao vivo, fará sua estreia em São Paulo no dia 6 de junho. A Paróquia São Luís Gonzaga será transformada em uma obra de arte imersiva, composta por projeções e som, conduzindo o público por uma viagem de tirar o fôlego. Gênesis levará os visitantes a uma jornada mágica desde a criação da Terra até o surgimento da água, da natureza e da vida, acompanhada por composições musicais especialmente selecionadas para proporcionar uma imersão total em uma sinfonia visual e sonora.
Gênesis
Local: Paróquia São Luís Gonzaga
Endereço: Av. Paulista, 2378 – Cerqueira César, São Paulo – SP
Data: 6 de junho a 25 de julho
Duração: 30 minutos
Entrada: Ingressos neste link
Para mais informações, acesse o site da Gênesis.
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