Projeto de reforma propôs soluções criativas para o imóvel de 246 m² no bairro Itaim Bibi, na capital paulista. Entre elas: fachadas móveis e valorização e materiais existentes Localizado no primeiro andar de um edifício no coração do Itaim Bibi, bairro onde a cidade de São Paulo parece nunca desacelerar, este apartamento de 246 m² passou por uma reforma assinada pelo escritório Balaio Arquitetura (@balaioarquitetura).
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Muito próximo à rua, o imóvel ganhou sobreposição de camadas, combinando serralheria e vegetação em painéis metálicos perfurados, que deslizam e se articulam conforme a necessidade dos moradores.
“A fachada precisava ter flexibilidade, acompanhar a dinâmica do entorno e o humor de quem habita o espaço”, explica Gabriel Luqui, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto.
ÁREA SOCIAL | O forro com respiro circular, que revela o concreto existente da construção, foi executado pela Rosferr Engenharia. Sofá Arena, no tom caramelo, é da L’oeil, enquanto o sofá verde, modelo Soft, tem assinatura de Baba Vacaro para Dpot. Mesa de centro Cerrado, de Paulo Alves. Tapete da S&S Rugs. Iluminação de teto da Reka
Manuel Sá/Divulgação
Essa estratégia criou uma relação fluída entre interior e exterior, onde o limite entre lar e cidade se torna quase poético.
CANTO DA ÁREA SOCIAL | A bancada projetada pelo escritório foi executada de quartzo Pure White pela Alphagran e recebeu banquetas Gaspar, do Estúdio Niz. A fundo, a parte amadeirada é revestida de MDF com folha natural de sucupira, executada pela Figa Marcenaria, e abriga as folhagens. Persianas, modelo romana, da Ambiente Decor
Manuel Sá/Divulgação
As intervenções na planta foram pensadas para favorecer a convivência e a integração dos ambientes sociais. A demolição de paredes e a remoção de um antigo lavabo que separava a sala da cozinha possibilitaram ampliar acessos e criar novos alinhamentos, conferindo unidade visual e maior circulação.
SOLUÇÃO CRIATIVA | Para aproveitar as prumadas de elétrica existentes no décor, o escritório removeu o shaft de drywall onde elas estavam embutidas e desenhou as carenagens em chapa metálica perfurada, executadas pela serralheria Atelier Edição Limitada
Manuel Sá/Divulgação
Um painel de madeira marca essa transição entre os cômodos, acompanhado por dois eixos longitudinais — o rack e a bancada — que organizam o espaço e reforçam as proporções do apartamento.
“Buscamos preservar alguns vestígios da preexistência, porque acreditamos que o diálogo com a história constrói a identidade de um lugar”, comenta a arquiteta Gabriela Russo, também responsável pelo projeto.
SALA DE TV | À frente das portas de giro em MDF revestido com folha natural de sucupira, executadas pela Figa Marcenaria, está a poltrona Gilberto, de Paulo Alves, com luminária pendente Globo, da Yamamura. O rack, executado pela mesma marcenaria, abarca toda a parede e organiza o ambiente. Tapete da S&S Rugs
Manuel Sá/Divulgação
Essa reverência ao passado se revela também no respiro circular no forro da sala, onde a laje de concreto original aparece como memória material, e nos dutos metálicos expostos que protegem as prumadas herdadas da antiga configuração.
COZINHA | O ambiente recebeu marcenaria desenhada pelo escritório, executada em dois materiais: MDF revestido com folha natural de sucupira, e MDF branco, pela Figa Marcenaria. Bancada da pia de quartzo Pure White, da Alphagran. Piso de granilite, da Granitorre
Manuel Sá/Divulgação
O uso de materiais foi fundamental para criar atmosferas distintas. Enquanto a área social é marcada pelo granilite e pela madeira escura de sucupira, a ala íntima — composta por escritório, lavabo e três suítes — aposta em tons claros de tauari e carvalho americano.
HOME OFFICE | A marcenaria, projetada pelo escritório, foi executada com MDF revestido com folha natural de carvalho americano pela Figa Marcenaria. Sobre a bancada, luminária Ginga T, da Lumini. Piso de madeira maciça de tauari, da Assoalhos São Bernardo
Manuel Sá/Divulgação
Em alguns recintos, como no corredor de armários da suíte principal, a madeira se alia às texturas da palha, proporcionando aquecimento sutil e delicado. “A materialidade tem o papel de guiar as percepções e sensações dentro do espaço”, diz Gabriel.
CORREDOR | O espaço foi aproveitado para os armários, à esquerda, de MDF branco, e, à direita, de MDF revestido com folha de madeira natural carvalho americano, com fechamento em tecido de palha natural, ambos executados pela Figa Marcenaria. Piso de madeira maciça de tauari, da Assoalhos São Bernardo. No teto, iluminação com perfil de LED embutido, com execução da Rosferr Engenharia
Manuel Sá/Divulgação
SUÍTE PRINCIPAL | Cabeceira Cercadinho e mesa de cabeceira G, assinadas por Paulo Alves. Luminária pendente Sombreiro, na Pirilampa
Manuel Sá/Divulgação
No banheiro da suíte principal, as pastilhas brancas percorrem as paredes, captando a luz natural que atravessa as janelas e se reflete nas superfícies irregulares. O piso em resina PU cria contraste suave, enquanto a marcenaria de sucupira, que reaparece nesse ambiente, costura visualmente o projeto do começo ao fim.
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“Queríamos que o apartamento oferecesse experiências distintas em cada canto, mas sempre dentro de uma mesma narrativa sensorial”, completa Gabriela.
BANHEIRO | A hegemonia do branco é quebrada pela marcenaria feita de compensado revestido com folha de madeira natural Sucupira, pela Figa Marcenaria. Paredes revestidas de pastilhas brancas, 2,5 x 5 cm, da Atlas. Piso de PU branco, executado por Evanildo Soares. Tampo da bancada de quartzo Pure White, da Alphagran. Espelhos com desenho do escritório executado pela Serralheria Atelier Edição Limitada. Metais da Hansgrohe. Louças da Deca
Manuel Sá/Divulgação
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Muito próximo à rua, o imóvel ganhou sobreposição de camadas, combinando serralheria e vegetação em painéis metálicos perfurados, que deslizam e se articulam conforme a necessidade dos moradores.
“A fachada precisava ter flexibilidade, acompanhar a dinâmica do entorno e o humor de quem habita o espaço”, explica Gabriel Luqui, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto.
ÁREA SOCIAL | O forro com respiro circular, que revela o concreto existente da construção, foi executado pela Rosferr Engenharia. Sofá Arena, no tom caramelo, é da L’oeil, enquanto o sofá verde, modelo Soft, tem assinatura de Baba Vacaro para Dpot. Mesa de centro Cerrado, de Paulo Alves. Tapete da S&S Rugs. Iluminação de teto da Reka
Manuel Sá/Divulgação
Essa estratégia criou uma relação fluída entre interior e exterior, onde o limite entre lar e cidade se torna quase poético.
CANTO DA ÁREA SOCIAL | A bancada projetada pelo escritório foi executada de quartzo Pure White pela Alphagran e recebeu banquetas Gaspar, do Estúdio Niz. A fundo, a parte amadeirada é revestida de MDF com folha natural de sucupira, executada pela Figa Marcenaria, e abriga as folhagens. Persianas, modelo romana, da Ambiente Decor
Manuel Sá/Divulgação
As intervenções na planta foram pensadas para favorecer a convivência e a integração dos ambientes sociais. A demolição de paredes e a remoção de um antigo lavabo que separava a sala da cozinha possibilitaram ampliar acessos e criar novos alinhamentos, conferindo unidade visual e maior circulação.
SOLUÇÃO CRIATIVA | Para aproveitar as prumadas de elétrica existentes no décor, o escritório removeu o shaft de drywall onde elas estavam embutidas e desenhou as carenagens em chapa metálica perfurada, executadas pela serralheria Atelier Edição Limitada
Manuel Sá/Divulgação
Um painel de madeira marca essa transição entre os cômodos, acompanhado por dois eixos longitudinais — o rack e a bancada — que organizam o espaço e reforçam as proporções do apartamento.
“Buscamos preservar alguns vestígios da preexistência, porque acreditamos que o diálogo com a história constrói a identidade de um lugar”, comenta a arquiteta Gabriela Russo, também responsável pelo projeto.
SALA DE TV | À frente das portas de giro em MDF revestido com folha natural de sucupira, executadas pela Figa Marcenaria, está a poltrona Gilberto, de Paulo Alves, com luminária pendente Globo, da Yamamura. O rack, executado pela mesma marcenaria, abarca toda a parede e organiza o ambiente. Tapete da S&S Rugs
Manuel Sá/Divulgação
Essa reverência ao passado se revela também no respiro circular no forro da sala, onde a laje de concreto original aparece como memória material, e nos dutos metálicos expostos que protegem as prumadas herdadas da antiga configuração.
COZINHA | O ambiente recebeu marcenaria desenhada pelo escritório, executada em dois materiais: MDF revestido com folha natural de sucupira, e MDF branco, pela Figa Marcenaria. Bancada da pia de quartzo Pure White, da Alphagran. Piso de granilite, da Granitorre
Manuel Sá/Divulgação
O uso de materiais foi fundamental para criar atmosferas distintas. Enquanto a área social é marcada pelo granilite e pela madeira escura de sucupira, a ala íntima — composta por escritório, lavabo e três suítes — aposta em tons claros de tauari e carvalho americano.
HOME OFFICE | A marcenaria, projetada pelo escritório, foi executada com MDF revestido com folha natural de carvalho americano pela Figa Marcenaria. Sobre a bancada, luminária Ginga T, da Lumini. Piso de madeira maciça de tauari, da Assoalhos São Bernardo
Manuel Sá/Divulgação
Em alguns recintos, como no corredor de armários da suíte principal, a madeira se alia às texturas da palha, proporcionando aquecimento sutil e delicado. “A materialidade tem o papel de guiar as percepções e sensações dentro do espaço”, diz Gabriel.
CORREDOR | O espaço foi aproveitado para os armários, à esquerda, de MDF branco, e, à direita, de MDF revestido com folha de madeira natural carvalho americano, com fechamento em tecido de palha natural, ambos executados pela Figa Marcenaria. Piso de madeira maciça de tauari, da Assoalhos São Bernardo. No teto, iluminação com perfil de LED embutido, com execução da Rosferr Engenharia
Manuel Sá/Divulgação
SUÍTE PRINCIPAL | Cabeceira Cercadinho e mesa de cabeceira G, assinadas por Paulo Alves. Luminária pendente Sombreiro, na Pirilampa
Manuel Sá/Divulgação
No banheiro da suíte principal, as pastilhas brancas percorrem as paredes, captando a luz natural que atravessa as janelas e se reflete nas superfícies irregulares. O piso em resina PU cria contraste suave, enquanto a marcenaria de sucupira, que reaparece nesse ambiente, costura visualmente o projeto do começo ao fim.
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“Queríamos que o apartamento oferecesse experiências distintas em cada canto, mas sempre dentro de uma mesma narrativa sensorial”, completa Gabriela.
BANHEIRO | A hegemonia do branco é quebrada pela marcenaria feita de compensado revestido com folha de madeira natural Sucupira, pela Figa Marcenaria. Paredes revestidas de pastilhas brancas, 2,5 x 5 cm, da Atlas. Piso de PU branco, executado por Evanildo Soares. Tampo da bancada de quartzo Pure White, da Alphagran. Espelhos com desenho do escritório executado pela Serralheria Atelier Edição Limitada. Metais da Hansgrohe. Louças da Deca
Manuel Sá/Divulgação