O projeto da paisagista Clariça Lima remete à infância da moradora na fazenda, com frutíferas, ervas aromáticas e som da água em movimento No bairro Cidade Jardim, em São Paulo, o jardim de 660 m² busca traduzir o vínculo da moradora com a terra. Para isso, a paisagista Clariça Lima (@studioclaricalima) desenhou espaços verdes que despertam os sentidos, seja pelo som da água em movimento, pelo aroma das ervas, seja pela presença marcante das árvores.
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Já na entrada, o paisagismo convida à reconexão com a natureza, com folhagens que conduzem suavemente o visitante. “A presença da água, por meio da fonte, introduz um elemento emocional e simbólico, remetendo à infância da moradora na fazenda – um gesto de boas-vindas que vai além da estética”, afirma Clariça.
À esq., canteiro com maranta-charuto e maranta-zebra; e jasmim-da-índia pendente. À dir., guaimbê, próximo à porta, dracena bambu e licuala
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Guaimbê, areca-bambu, samambaia-azul e costela-de-adão envolvem a fonte, requisitada pela moradora
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Os canteiros orgânicos, com guaimbê, filodendro-angolano, maranta-zebra e dinheiro-em-penca, contrastam com as linhas retas da casa projetada pelo arquiteto Dado Castello Branco (@dadocastellobrancoarquitetura).
Canteiro orgânico com arvoreta araçá e folhagens filodendro-angolano, guaimbê, maranta-zebra e dinheiro-em-penca
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
A implantação do jardim envolveu desafios técnicos importantes, como o cuidado com as arecas-bambu, que exigiram atenção após a obra civil. “Revelamos seus caules por meio de uma poda de limpeza e valorizamos sua presença com um véu de xaxim em fibra de coco entrelaçado com samambaia azul”, detalha a paisagista.
Ali, a insolação parcial e a consequente baixa adaptação de gramíneas levou ao emprego de seixos naturais como forração, garantindo a permeabilidade do solo. Nos fundos, a incidência solar sobre a piscina já permite o cultivo de grama São Carlos, além de jabuticabeiras e ipês-roxos.
No corredor lateral, canteiro com maranta-charuto, maranta-zebra, licuala e guaimbê. Jasmim-da-índia pendente
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Jabuticabeiras servem de pano de fundo para a piscina, com piso de granito branco Itaúnas. No segundo pavimento, floreira com jasmim-amarelo e guaimbê
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
No andar superior, as varandas receberam floreiras com ervas aromáticas, incluindo boldo, manjericão e alecrim; lavandas e rosa caipira, que atraem polinizadores. Na face oposta, capim-do-texas verde compõe um horizonte vegetal que contrasta suavemente com o skyline paulistano.
O mini golfe com grama sintética é delimitado por floreiras com manjericão, alecrim, boldo, gardênia e capim-do-texas verde
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Na varanda, gardênia com forração de dinheiro-em-penca, lavanda e rosa caipira
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
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Na varanda do segundo pavimento, capim-do-texas verde complementa o skyline paulistano
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
“Combinando árvores, folhagens exuberantes e integração entre ambientes, esse jardim não é apenas um espaço, mas uma experiência. Ele traduz o espírito do projeto: revisitar a natureza como elo entre a história de vida da cliente e o seu novo lar urbano”, conclui Clariça.
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Já na entrada, o paisagismo convida à reconexão com a natureza, com folhagens que conduzem suavemente o visitante. “A presença da água, por meio da fonte, introduz um elemento emocional e simbólico, remetendo à infância da moradora na fazenda – um gesto de boas-vindas que vai além da estética”, afirma Clariça.
À esq., canteiro com maranta-charuto e maranta-zebra; e jasmim-da-índia pendente. À dir., guaimbê, próximo à porta, dracena bambu e licuala
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Guaimbê, areca-bambu, samambaia-azul e costela-de-adão envolvem a fonte, requisitada pela moradora
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Os canteiros orgânicos, com guaimbê, filodendro-angolano, maranta-zebra e dinheiro-em-penca, contrastam com as linhas retas da casa projetada pelo arquiteto Dado Castello Branco (@dadocastellobrancoarquitetura).
Canteiro orgânico com arvoreta araçá e folhagens filodendro-angolano, guaimbê, maranta-zebra e dinheiro-em-penca
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
A implantação do jardim envolveu desafios técnicos importantes, como o cuidado com as arecas-bambu, que exigiram atenção após a obra civil. “Revelamos seus caules por meio de uma poda de limpeza e valorizamos sua presença com um véu de xaxim em fibra de coco entrelaçado com samambaia azul”, detalha a paisagista.
Ali, a insolação parcial e a consequente baixa adaptação de gramíneas levou ao emprego de seixos naturais como forração, garantindo a permeabilidade do solo. Nos fundos, a incidência solar sobre a piscina já permite o cultivo de grama São Carlos, além de jabuticabeiras e ipês-roxos.
No corredor lateral, canteiro com maranta-charuto, maranta-zebra, licuala e guaimbê. Jasmim-da-índia pendente
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Jabuticabeiras servem de pano de fundo para a piscina, com piso de granito branco Itaúnas. No segundo pavimento, floreira com jasmim-amarelo e guaimbê
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
No andar superior, as varandas receberam floreiras com ervas aromáticas, incluindo boldo, manjericão e alecrim; lavandas e rosa caipira, que atraem polinizadores. Na face oposta, capim-do-texas verde compõe um horizonte vegetal que contrasta suavemente com o skyline paulistano.
O mini golfe com grama sintética é delimitado por floreiras com manjericão, alecrim, boldo, gardênia e capim-do-texas verde
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Na varanda, gardênia com forração de dinheiro-em-penca, lavanda e rosa caipira
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
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Na varanda do segundo pavimento, capim-do-texas verde complementa o skyline paulistano
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
“Combinando árvores, folhagens exuberantes e integração entre ambientes, esse jardim não é apenas um espaço, mas uma experiência. Ele traduz o espírito do projeto: revisitar a natureza como elo entre a história de vida da cliente e o seu novo lar urbano”, conclui Clariça.