Arquitetura, design, localização excepcional, gastronomia ímpar e equipe multilíngue caracterizam a hospedagem – e a tornam apta ao título A beleza da arquitetura do início do século 20 assim que você desembarca do táxi, a gentileza do staff nos primeiros contatos, a decoração sóbria e imponente… cada detalhe da chegada ao hotel Mandarin Oriental Lutetia, em Paris, gera pequenas sensações de prazer, mas entrar no quarto e se deparar com fronhas bordadas com suas iniciais é realmente “uau” — e se a dúvida é se você pode levá-las para casa ao final da estadia, a resposta é sim!
A fachada do Mandarin Oriental Lutetia já se tornou um cartão postal da cidade de Paris
Hamza Grandi
Gerar esse tipo de impressão é fundamental para encantar e atrair hóspedes, mas é preciso dar check em uma série de outras exigências para lograr o título de hotel-palácio – termo da indústria hoteleira francesa que reconhece hotéis de luxo elevando-os acima do status de 5 estrelas. Para receber a alcunha é preciso passar por uma avaliação da Atout France, o órgão de turismo da França, e depois pela crítica de personalidades de diferentes áreas, como literatura, artes, negócios etc. Hoje, apenas 31 hotéis em todo o país possuem tal “selo”, 12 deles em Paris.
A varanda da suíte Amour, no ponto mais alto do hotel, enquadra a Torre Eiffel
Divulgação
Situado na 45 Boulevard Raspail, no miolo de St. Germain-des-Prés, na Rive Gauche, a margem esquerda do Rio Sena, região sul da cidade, o Lutetia está ao lado do Le Bon Marché Rive Gauche. Não à toa. Ele foi inaugurado em 1910 para abrigar a clientela da loja de departamentos mais antiga de Paris. Fez parte de muitos capítulos da história – durante a Segunda Guerra Mundial chegou a abrigar os deportados sobreviventes dos campos de concentração – e, depois de mais de um século de funcionamento, passou por um processo de remodelação e restauração profundo, capitaneado pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte.
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Herança atualizada
Aprimorar um ícone não é tarefa das mais simples, mas Jean-Michel e sua equipe abraçaram a missão de preservar a (longa) história do Lutetia, e adicionar um pouco de luz em seus espaços – literalmente! O piso térreo, por exemplo, foi todo remodelado para priorizar a iluminação natural. O número de acomodações foi reduzido para dar espaço a suítes maiores, com configurações mais interessantes e aconchegantes.
Sala de jantar da suíte presidencial
Divulgação
De 233 quartos, o hotel passou a ter 184, distribuídos pelos sete andares. Entre as suítes, 8 delas receberam atenção ainda mais especial, como a Saint-Germain by Coppola, projetada em colaboração com ninguém mais, ninguém menos que ele, o cineasta – e habitué do hotel – Francis Ford Coppola, incluindo obras de arte de sua coleção pessoal; a Parisienne Isabelle Huppert, que presta homenagem a grande atriz francesa e também inclui itens particulares; a Amour, localizada no último andar, com vista para a Torre Eiffel, protagonista também da suíte Literária, inspirada nos grandes escritores que frequentaram o Lutetia, como Ernest Hemingway e James Joyce, e cuja escrivaninha foi posicionada em direção ao cartão postal mais famoso de Paris – sem dúvidas um estímulo imbatível para a criatividade. Há também dois apartamentos com amplos terraços que oferecem vistas de 360 graus da cidade – uma raridade!
O lobby do Mandarin Oriental Lutetia revela as marcas dos estilos art noveau e art deco preservadas durante a renovação do hotel
Divulgação
Os banheiros forrados de mármore Calacatta da cabeça aos pés, os corredores soturnos e intimistas dos andares dos quartos, que parecem esconder/preservar as belezas contidas por trás de cada porta, e a claraboia de vidro pintada pelo artista Fabrice Hyber no salão do restaurante Le Saint Germain são só mais alguns dos efeitos “uau” que você vai encontrar pelo hotel.
A claraboia do restaurante Le Saint German recebeu pintura do artista Fabrice Hyber
Divulgação
Alimentar corpo e alma
Se Paris não fosse Paris, com sua oferta infinita de programas culturais e a vida lá fora clamando para ser vivida, daria para passar dias e dias apenas dentro do Lutetia. No quesito gastronomia são quatro opções para explorar: o Le Saint Germain, onde é possível desfrutar um chá da tarde com doces do chef confeiteiro Nicolas Guercio; a Brasserie, ponto de encontro dos autênticos parisienses, sob a direção do chef Patrick Charvet; e os bares Josephine e Aristide, o primeiro com surpreendentes afrescos centenários recuperados durante a reforma, e o segundo mais intimista, ambos embalados pelo jazz.
Os afrescos nas paredes e no teto do bar Josephine foram recuperados na renovação capitaneada pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte
Divulgação
O Josephine foi nomeado em homenagem à Josephine Baker e tem música ao vivo todas as quintas, sextas e sábados; os coquetéis são assinados pelo barman Angelo Forte, responsável pela carta dos dois bares
Divulgação
O bar Aristide foi batizado em homenagem a Aristide Boucicaut (fundador do Le Bon Marché) e incorpora a atmosfera dos clubes privados, com jazz suave
Divulgação
Initial plugin text
A piscina do hotel Lutetia, com 17 m de comprimento, fica no subsolo do edifício e conta com aberturas para entrada de luz natural
Divulgação
Além das ótimas opções gastronômicas, no subsolo do edifício, o Akasha Spa surpreende com sua piscina de 17 m, onde um pit stop de pelo menos 15 minutos é a escolha perfeita para finalizar (ou começar) o dia. Nesse hotel-palácio são muitas as formas de se sentir uma verdadeira realeza.
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A fachada do Mandarin Oriental Lutetia já se tornou um cartão postal da cidade de Paris
Hamza Grandi
Gerar esse tipo de impressão é fundamental para encantar e atrair hóspedes, mas é preciso dar check em uma série de outras exigências para lograr o título de hotel-palácio – termo da indústria hoteleira francesa que reconhece hotéis de luxo elevando-os acima do status de 5 estrelas. Para receber a alcunha é preciso passar por uma avaliação da Atout France, o órgão de turismo da França, e depois pela crítica de personalidades de diferentes áreas, como literatura, artes, negócios etc. Hoje, apenas 31 hotéis em todo o país possuem tal “selo”, 12 deles em Paris.
A varanda da suíte Amour, no ponto mais alto do hotel, enquadra a Torre Eiffel
Divulgação
Situado na 45 Boulevard Raspail, no miolo de St. Germain-des-Prés, na Rive Gauche, a margem esquerda do Rio Sena, região sul da cidade, o Lutetia está ao lado do Le Bon Marché Rive Gauche. Não à toa. Ele foi inaugurado em 1910 para abrigar a clientela da loja de departamentos mais antiga de Paris. Fez parte de muitos capítulos da história – durante a Segunda Guerra Mundial chegou a abrigar os deportados sobreviventes dos campos de concentração – e, depois de mais de um século de funcionamento, passou por um processo de remodelação e restauração profundo, capitaneado pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte.
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Herança atualizada
Aprimorar um ícone não é tarefa das mais simples, mas Jean-Michel e sua equipe abraçaram a missão de preservar a (longa) história do Lutetia, e adicionar um pouco de luz em seus espaços – literalmente! O piso térreo, por exemplo, foi todo remodelado para priorizar a iluminação natural. O número de acomodações foi reduzido para dar espaço a suítes maiores, com configurações mais interessantes e aconchegantes.
Sala de jantar da suíte presidencial
Divulgação
De 233 quartos, o hotel passou a ter 184, distribuídos pelos sete andares. Entre as suítes, 8 delas receberam atenção ainda mais especial, como a Saint-Germain by Coppola, projetada em colaboração com ninguém mais, ninguém menos que ele, o cineasta – e habitué do hotel – Francis Ford Coppola, incluindo obras de arte de sua coleção pessoal; a Parisienne Isabelle Huppert, que presta homenagem a grande atriz francesa e também inclui itens particulares; a Amour, localizada no último andar, com vista para a Torre Eiffel, protagonista também da suíte Literária, inspirada nos grandes escritores que frequentaram o Lutetia, como Ernest Hemingway e James Joyce, e cuja escrivaninha foi posicionada em direção ao cartão postal mais famoso de Paris – sem dúvidas um estímulo imbatível para a criatividade. Há também dois apartamentos com amplos terraços que oferecem vistas de 360 graus da cidade – uma raridade!
O lobby do Mandarin Oriental Lutetia revela as marcas dos estilos art noveau e art deco preservadas durante a renovação do hotel
Divulgação
Os banheiros forrados de mármore Calacatta da cabeça aos pés, os corredores soturnos e intimistas dos andares dos quartos, que parecem esconder/preservar as belezas contidas por trás de cada porta, e a claraboia de vidro pintada pelo artista Fabrice Hyber no salão do restaurante Le Saint Germain são só mais alguns dos efeitos “uau” que você vai encontrar pelo hotel.
A claraboia do restaurante Le Saint German recebeu pintura do artista Fabrice Hyber
Divulgação
Alimentar corpo e alma
Se Paris não fosse Paris, com sua oferta infinita de programas culturais e a vida lá fora clamando para ser vivida, daria para passar dias e dias apenas dentro do Lutetia. No quesito gastronomia são quatro opções para explorar: o Le Saint Germain, onde é possível desfrutar um chá da tarde com doces do chef confeiteiro Nicolas Guercio; a Brasserie, ponto de encontro dos autênticos parisienses, sob a direção do chef Patrick Charvet; e os bares Josephine e Aristide, o primeiro com surpreendentes afrescos centenários recuperados durante a reforma, e o segundo mais intimista, ambos embalados pelo jazz.
Os afrescos nas paredes e no teto do bar Josephine foram recuperados na renovação capitaneada pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte
Divulgação
O Josephine foi nomeado em homenagem à Josephine Baker e tem música ao vivo todas as quintas, sextas e sábados; os coquetéis são assinados pelo barman Angelo Forte, responsável pela carta dos dois bares
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O bar Aristide foi batizado em homenagem a Aristide Boucicaut (fundador do Le Bon Marché) e incorpora a atmosfera dos clubes privados, com jazz suave
Divulgação
Initial plugin text
A piscina do hotel Lutetia, com 17 m de comprimento, fica no subsolo do edifício e conta com aberturas para entrada de luz natural
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Além das ótimas opções gastronômicas, no subsolo do edifício, o Akasha Spa surpreende com sua piscina de 17 m, onde um pit stop de pelo menos 15 minutos é a escolha perfeita para finalizar (ou começar) o dia. Nesse hotel-palácio são muitas as formas de se sentir uma verdadeira realeza.
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