A repaginação do apartamento de 280 m², datado dos anos 1960, manteve o piso de madeira original e criou espaços integrados e iluminados para um casal apaixonado por design brasileiro Há moradas que carregam no ar a memória dos que vieram antes e, ao mesmo tempo, anunciam o presente em cada detalhe. Assim é o apartamento de 280 m² no bairro Batel, em Curitiba, no Paraná, reformado para um casal apaixonado por design brasileiro e pela arte de receber. Um espaço onde texturas naturais, peças afetivas e luz generosa convivem com a história preservada do edifício da década de 1960.
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A reforma, comandada pelo escritório ARQ+CO Studio (@arqcostudio), das arquitetas Camila Trombini e Luiza Monclaro, foi completa, mas respeitou a identidade do prédio.
“Buscamos manter elementos que contassem a história do lugar, como o piso original de taco de madeira na área íntima”, conta Camila.
SALA DE ESTAR | O pilar arredondado existente organiza o ambiente em dois espaços: de um lado, a sala para receber e, de outro, a área da TV, com estante feito de carvalho americano. Repare que o banco de drywall abaixo da grande janela de 10 m, feito durante a reforma, “conversa” com a história do apartamento
Eduardo Macarios/Divulgação
O restante – da infraestrutura elétrica e hidráulica às paredes e revestimentos – foi atualizado para atender ao ritmo da vida contemporânea, com a obra concluída em apenas seis meses.
O maior desafio, segundo as arquitetas, foi o prazo enxuto. “Era preciso conciliar a complexidade de uma reforma estrutural com a vontade dos moradores de ocupar logo o novo lar”, relembra Luiza. A planta, típica das construções antigas, foi reorganizada para integrar os ambientes sociais e acomodar o cotidiano de uma família jovem, com criança e cachorro.
DETALHE | A poltrona “Din”, de Sergio Rodrigues, está ao lado do quadro de Paolo Ridolfi e da luminária de piso antiga, da La Lampe, que pertenceu ao avô da moradora e foi restaurada pelo marido dela
Eduardo Macarios/Divulgação
No centro da sala, um pilar arredondado se tornou elemento de conexão e respiro visual. Ele organiza o ambiente em dois espaços complementares: de um lado, a sala de TV, pensada para os momentos íntimos, e do outro, o living, ótimo para receber.
A planta quadrada favoreceu a integração e a ampla janela de 10 m, voltada para o norte, banha de luz natural a área social, acentuando a atmosfera acolhedora e aberta.
SALA DE ESTAR | O painel de lâmina de carvalho americano recebeu fotografias de André Nacli e vasos da Zara Home. Poltrona “Jangada”, de Jean Gillon, no antiquário Benhur
Eduardo Macarios/Divulgação
A escolha de materiais reforça a proposta de criar um lar com alma. O hall de entrada, revestido em madeira e com pé-direito mais baixo, cria uma transição sutil entre o exterior e a sala, mais ampla e iluminada. “Esse jogo de luz e sombra marca a chegada e valoriza ainda mais o espaço social”, destaca Camila.
SALA DE JANTAR | A mesa de jantar Bank, de Jader Almeida, é permeada pelas cadeiras de Jorge Zalzupin garimpadas em antiquário. Luminária pendente Glória, da Dsgnselo. Quadro assinado por Pedro Amin. No piso, Quartzito, da Colormix. Na bancada da cozinha, banquetas de Gustavo Bittencourt
Eduardo Macarios/Divulgação
Peças afetivas pontuam a decoração, como a luminária de piso restaurada, que pertenceu ao avô da moradora, e as cadeiras de jantar, garimpadas em um antiquário antes mesmo de passarem por restauração. “São objetos que carregam histórias e ajudam a construir a identidade da casa”, comenta Luiza.
LAVABO | O ambiente, cheio de personalidade, tem paredes e teto com revestimento xadrez vermelho da Entreposto, na Cosy Home. Pia esculpida em Limestone
Eduardo Macarios/Divulgação
O lavabo foge do conceito claro impresso na área social e surge mais escuro, com revestimento xadrez vermelho, nas parede e no teto, o que traz personalidade e cor, reforçando o contraste presente em todo o projeto.
SUÍTE CASAL | O painel de palha e lâmina de carvalho natural, mesmo material da mesinha de apoio, envolve a cama que recebeu enxoval da Entreposto, na Cosy Home. Luminária Jardim, de Jader Almeida. Trio de quadros de Fernanda Trombini Perez
Eduardo Macarios/Divulgação
BANHEIRO CASAL | O mesmo padrão de madeira, carvalho americano, usado em todo o projeto, foi seguido neste ambiente. Bancada de Compactstone, material industrializado composto por quartzo e resinas. Cubas e metais da Docol
Eduardo Macarios/Divulgação
A área íntima preserva a base neutra e aposta em materiais naturais, como palha, linho e tons suaves. A suíte máster passou por uma reconfiguração pontual, com a criação de um closet que antecede o banheiro, tornando o espaço mais funcional sem abrir mão da delicadeza.
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O projeto luminotécnico, assinado pelo Studio Eled Light, foi desenhado para criar cenas distintas e convidativas. Na área social, luminárias embutidas e redondas garantem uma iluminação pontual e discreta, enquanto nos dormitórios e banheiros, perfis de LED surgem em pontos estratégicos. Abajures e luminárias de piso complementam o clima intimista, reforçando a proposta de um apartamento feito para acolher.
QUARTO INFANTIL | A cama em formato de casinha é da Cia do Móvel, com roupa de cama e almofadas da Trama Casa. Estante baixa da Zara Home. Quadrinhos da loja Mobo
Eduardo Macarios/Divulgação
“Mais do que um projeto bonito, queríamos criar um lugar onde as pessoas se sentissem abraçadas e pudessem construir novas memórias”, resume Camila.
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A reforma, comandada pelo escritório ARQ+CO Studio (@arqcostudio), das arquitetas Camila Trombini e Luiza Monclaro, foi completa, mas respeitou a identidade do prédio.
“Buscamos manter elementos que contassem a história do lugar, como o piso original de taco de madeira na área íntima”, conta Camila.
SALA DE ESTAR | O pilar arredondado existente organiza o ambiente em dois espaços: de um lado, a sala para receber e, de outro, a área da TV, com estante feito de carvalho americano. Repare que o banco de drywall abaixo da grande janela de 10 m, feito durante a reforma, “conversa” com a história do apartamento
Eduardo Macarios/Divulgação
O restante – da infraestrutura elétrica e hidráulica às paredes e revestimentos – foi atualizado para atender ao ritmo da vida contemporânea, com a obra concluída em apenas seis meses.
O maior desafio, segundo as arquitetas, foi o prazo enxuto. “Era preciso conciliar a complexidade de uma reforma estrutural com a vontade dos moradores de ocupar logo o novo lar”, relembra Luiza. A planta, típica das construções antigas, foi reorganizada para integrar os ambientes sociais e acomodar o cotidiano de uma família jovem, com criança e cachorro.
DETALHE | A poltrona “Din”, de Sergio Rodrigues, está ao lado do quadro de Paolo Ridolfi e da luminária de piso antiga, da La Lampe, que pertenceu ao avô da moradora e foi restaurada pelo marido dela
Eduardo Macarios/Divulgação
No centro da sala, um pilar arredondado se tornou elemento de conexão e respiro visual. Ele organiza o ambiente em dois espaços complementares: de um lado, a sala de TV, pensada para os momentos íntimos, e do outro, o living, ótimo para receber.
A planta quadrada favoreceu a integração e a ampla janela de 10 m, voltada para o norte, banha de luz natural a área social, acentuando a atmosfera acolhedora e aberta.
SALA DE ESTAR | O painel de lâmina de carvalho americano recebeu fotografias de André Nacli e vasos da Zara Home. Poltrona “Jangada”, de Jean Gillon, no antiquário Benhur
Eduardo Macarios/Divulgação
A escolha de materiais reforça a proposta de criar um lar com alma. O hall de entrada, revestido em madeira e com pé-direito mais baixo, cria uma transição sutil entre o exterior e a sala, mais ampla e iluminada. “Esse jogo de luz e sombra marca a chegada e valoriza ainda mais o espaço social”, destaca Camila.
SALA DE JANTAR | A mesa de jantar Bank, de Jader Almeida, é permeada pelas cadeiras de Jorge Zalzupin garimpadas em antiquário. Luminária pendente Glória, da Dsgnselo. Quadro assinado por Pedro Amin. No piso, Quartzito, da Colormix. Na bancada da cozinha, banquetas de Gustavo Bittencourt
Eduardo Macarios/Divulgação
Peças afetivas pontuam a decoração, como a luminária de piso restaurada, que pertenceu ao avô da moradora, e as cadeiras de jantar, garimpadas em um antiquário antes mesmo de passarem por restauração. “São objetos que carregam histórias e ajudam a construir a identidade da casa”, comenta Luiza.
LAVABO | O ambiente, cheio de personalidade, tem paredes e teto com revestimento xadrez vermelho da Entreposto, na Cosy Home. Pia esculpida em Limestone
Eduardo Macarios/Divulgação
O lavabo foge do conceito claro impresso na área social e surge mais escuro, com revestimento xadrez vermelho, nas parede e no teto, o que traz personalidade e cor, reforçando o contraste presente em todo o projeto.
SUÍTE CASAL | O painel de palha e lâmina de carvalho natural, mesmo material da mesinha de apoio, envolve a cama que recebeu enxoval da Entreposto, na Cosy Home. Luminária Jardim, de Jader Almeida. Trio de quadros de Fernanda Trombini Perez
Eduardo Macarios/Divulgação
BANHEIRO CASAL | O mesmo padrão de madeira, carvalho americano, usado em todo o projeto, foi seguido neste ambiente. Bancada de Compactstone, material industrializado composto por quartzo e resinas. Cubas e metais da Docol
Eduardo Macarios/Divulgação
A área íntima preserva a base neutra e aposta em materiais naturais, como palha, linho e tons suaves. A suíte máster passou por uma reconfiguração pontual, com a criação de um closet que antecede o banheiro, tornando o espaço mais funcional sem abrir mão da delicadeza.
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O projeto luminotécnico, assinado pelo Studio Eled Light, foi desenhado para criar cenas distintas e convidativas. Na área social, luminárias embutidas e redondas garantem uma iluminação pontual e discreta, enquanto nos dormitórios e banheiros, perfis de LED surgem em pontos estratégicos. Abajures e luminárias de piso complementam o clima intimista, reforçando a proposta de um apartamento feito para acolher.
QUARTO INFANTIL | A cama em formato de casinha é da Cia do Móvel, com roupa de cama e almofadas da Trama Casa. Estante baixa da Zara Home. Quadrinhos da loja Mobo
Eduardo Macarios/Divulgação
“Mais do que um projeto bonito, queríamos criar um lugar onde as pessoas se sentissem abraçadas e pudessem construir novas memórias”, resume Camila.
