Grand Palais, em Paris, passa pela maior reforma de sua história; confira o resultado

A renovação transformou o monumento em um espaço vibrante e acessível para a cultura e o público do século XXI O Grand Palais reabriu completamente após a maior renovação de sua história, conduzida pelo escritório francês Chatillon Architectes. A reforma abrangeu toda a estrutura de 77 mil m², promovendo um novo arranjo interno com galerias, restaurantes e acesso público integral. A reabertura da Nave para as Olimpíadas de Paris 2024 foi apenas o primeiro passo dessa transformação, que visa aprimorar a experiência dos visitantes e reconectar o edifício à cidade.
A reforma abrangeu toda a estrutura de 77 mil m² e foi assinada pelo escritório francês Chatillon Architectes
Antoine Mercusot/Chatillon Architectes
Guiada por mais de 3 mil documentos históricos, a intervenção buscou restaurar a coerência original do monumento, respeitando sua identidade e adaptando-o às exigências técnicas, ambientais e sociais do século XXI. A proposta de Chatillon foi revelar, e não reinventar, a essência arquitetônica do Grand Palais, tornando seus espaços legíveis e acessíveis novamente.
A intervenção buscou restaurar a coerência original do monumento, respeitando sua identidade
Charly Broyez/Chatillon Architectes
Construído para a Exposição Universal de 1900, o Grand Palais é um ícone da engenharia e cultura francesa, com estilo Beaux-Arts e estrutura de vidro e aço. Após danos na Segunda Guerra Mundial, parte do edifício foi modernizada nos anos 1960, mas décadas de abandono resultaram em fragmentações e limitações de acesso que comprometeram seu uso e visibilidade.
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Detalhes da reforma
Galerias foram restauradas às suas proporções originais e equipadas com tecnologia de ponta
Charly Broyez/Chatillon Architectes
Um dos principais objetivos da renovação foi restaurar a circulação original, reabrindo o eixo central que liga a Praça Jean Perrin ao Rio Sena, criando uma nova “place centrale”. O projeto também repensou todo o percurso do visitante, com 40 novos elevadores e 30 escadas, garantindo acessibilidade plena e integração entre tecnologia moderna e arquitetura histórica.
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40 novos elevadores e 30 escadas foram adicionados para garantir acessibilidade
Antoine Mercusot/Chatillon Architectes
Várias galerias foram restauradas às suas proporções originais e equipadas com tecnologia de ponta, prontos para receber coleções do Centro Pompidou e exposições da GrandPalaisRmn. Novos espaços gastronômicos também foram incorporados, como o Le Réséda Café, comandado pelo chef estrelado Thierry Marx, e o Le Grand Café, com vista para os jardins da Champs-Élysées e interiores assinados por Joseph Dirand.
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A reforma aumentou o acesso público ao edifício em 140%
Charly Broyez/Chatillon Architectes
Outras intervenções significativas incluem a retirada de paredes que segmentavam o espaço, restabelecendo a grandiosidade original. Um destaque foi a remoção de uma divisória que separava a Nave do Palais de la Découverte desde 1937. Áreas como a Rotonde d’Antin e o Salon Seine foram integradas, aumentando o acesso público ao edifício em 140%.
Os jardins também foram redesenhados, garantindo mais biodiversidade
Antoine Mercusot/Chatillon Architectes
A renovação combinou técnicas artesanais tradicionais com soluções técnicas avançadas. Foram restauradas 150 janelas e mais de 1000 ornamentos e esculturas. Ao redor do prédio, os jardins foram redesenhados, conectando visualmente ao Champs-Élysées e promovendo biodiversidade com 60 mil plantas de 250 espécies. A irrigação agora utiliza água da chuva captada pelo telhado restaurado. Com isso, o Grand Palais se consolida como um espaço cultural vivo e aberto à cidade.
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