Acordos internacionais e a presença da realeza britânica permeiam a história da obra que é, ainda hoje, uma importante via de ligação do Rio de Janeiro Marco da paisagem carioca, a Ponte Rio-Niterói tem uma importância histórica significativa, ainda pouco conhecida. Essa história é o tema da exposição Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias, em cartaz no Memorial Ponte Rio-Niterói, na Ilha da Conceição, em Niterói (RJ).
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Resultado de uma pesquisa histórica e curadoria em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a mostra reúne documentos originais e objetos curiosos sobre a construção.
Um dos grandes destaques é a réplica do acordo comercial, assinado entre Brasil e Inglaterra, para garantir o financiamento da obra. O documento é exibido ao lado de imagens da visita da Rainha Elizabeth II ao Brasil – ocasião em que a pedra fundamental da Ponte foi inaugurada.
A estrutura, oficialmente chamada Ponte Presidente Costa e Silva, é uma importante via de ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói. O projeto foi idealizado em 1968 por Mário Andreazza, político brasileiro e Ministro de Transportes do governo Costa e Silva e Médici.
Registros da inauguração da Ponte Rio-Niterói. No centro da foto, o idealizador da construção, Mário Andreazza
Memorial da Ponte Rio-Niterói/Reprodução
As obras começaram em 1969, logo após a edição do Ato Institucional Número 5. Devido a sua grandiosidade, a ponte foi exaltada pelo governo autoritário. Com uma estrutura de aço inglês de 300 m de extensão, o seu vão principal é, até hoje, o maior do mundo em viga reta contínua.
A construção também funcionou como mecanismo de propaganda do regime. O mesmo aconteceu com outras as obras de grandes proporções, marcos do período, como a Transamazônica e as hidrelétricas de Itaipu e Balbina.
No auge da construção da ponte, havia dez mil trabalhadores atuando. Registro dos anos 1970 é uma das imagens que estão expostas no Memorial
Acervo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes via Memorial da Ponte Rio-Niterói/Reprodução
A exposição também traz um acervo audiovisual composto por reportagens da época, vídeos originais e páginas de jornais e revistas dos anos 1960 e 1970. O material traz aspectos técnicos da construção, assim como as repercussões sociais e culturais da obra naquele contexto.
Dentre os objetos expostos, há um conjunto de medalhas comemorativas cunhadas para marcar o avanço das etapas da construção. É também apresentada uma miniatura detalhada do DKW Candango, o primeiro carro a cruzar, oficialmente, a ponte, em 4 de março de 1974.
A miniatura do DKW Candango, o primeiro carro a cruzar oficialmente a ponte, é um dos objetos expostos na mostra. Feito de metal, resina e plástico, exibe adesivos da Ecex (empresa responsável pela conclusão da obra) e do antigo DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem)
Memorial da Ponte Rio-Niterói/Reprodução
A exposição tem entrada gratuita e fica em cartaz até 30 de julho de 2025. Após o término da mostra, os materiais expostos passam a integrar o acervo permanente do Memorial.
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Além da visita física, o público também pode acessar os materiais sobre a história da Ponte Rio-Niterói no ambiente digital. O Memorial reuniu em seu site fotografias históricas, plantas técnicas originais e fez uma compilação de estudos acadêmicos feitos a respeito do tema.
Exposição “Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias”
Data: de 16 de abril a 30 de julho de 2025.
Endereço: Memorial Ponte Rio-Niterói – Rua Mario Neves, 01, Ilha da Conceição, Niterói, RJ.
Horário: de terça a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Ingresso: a entrada é gratuita.
Mais informações: no site oficial do memorial
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Resultado de uma pesquisa histórica e curadoria em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a mostra reúne documentos originais e objetos curiosos sobre a construção.
Um dos grandes destaques é a réplica do acordo comercial, assinado entre Brasil e Inglaterra, para garantir o financiamento da obra. O documento é exibido ao lado de imagens da visita da Rainha Elizabeth II ao Brasil – ocasião em que a pedra fundamental da Ponte foi inaugurada.
A estrutura, oficialmente chamada Ponte Presidente Costa e Silva, é uma importante via de ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói. O projeto foi idealizado em 1968 por Mário Andreazza, político brasileiro e Ministro de Transportes do governo Costa e Silva e Médici.
Registros da inauguração da Ponte Rio-Niterói. No centro da foto, o idealizador da construção, Mário Andreazza
Memorial da Ponte Rio-Niterói/Reprodução
As obras começaram em 1969, logo após a edição do Ato Institucional Número 5. Devido a sua grandiosidade, a ponte foi exaltada pelo governo autoritário. Com uma estrutura de aço inglês de 300 m de extensão, o seu vão principal é, até hoje, o maior do mundo em viga reta contínua.
A construção também funcionou como mecanismo de propaganda do regime. O mesmo aconteceu com outras as obras de grandes proporções, marcos do período, como a Transamazônica e as hidrelétricas de Itaipu e Balbina.
No auge da construção da ponte, havia dez mil trabalhadores atuando. Registro dos anos 1970 é uma das imagens que estão expostas no Memorial
Acervo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes via Memorial da Ponte Rio-Niterói/Reprodução
A exposição também traz um acervo audiovisual composto por reportagens da época, vídeos originais e páginas de jornais e revistas dos anos 1960 e 1970. O material traz aspectos técnicos da construção, assim como as repercussões sociais e culturais da obra naquele contexto.
Dentre os objetos expostos, há um conjunto de medalhas comemorativas cunhadas para marcar o avanço das etapas da construção. É também apresentada uma miniatura detalhada do DKW Candango, o primeiro carro a cruzar, oficialmente, a ponte, em 4 de março de 1974.
A miniatura do DKW Candango, o primeiro carro a cruzar oficialmente a ponte, é um dos objetos expostos na mostra. Feito de metal, resina e plástico, exibe adesivos da Ecex (empresa responsável pela conclusão da obra) e do antigo DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem)
Memorial da Ponte Rio-Niterói/Reprodução
A exposição tem entrada gratuita e fica em cartaz até 30 de julho de 2025. Após o término da mostra, os materiais expostos passam a integrar o acervo permanente do Memorial.
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Além da visita física, o público também pode acessar os materiais sobre a história da Ponte Rio-Niterói no ambiente digital. O Memorial reuniu em seu site fotografias históricas, plantas técnicas originais e fez uma compilação de estudos acadêmicos feitos a respeito do tema.
Exposição “Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias”
Data: de 16 de abril a 30 de julho de 2025.
Endereço: Memorial Ponte Rio-Niterói – Rua Mario Neves, 01, Ilha da Conceição, Niterói, RJ.
Horário: de terça a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Ingresso: a entrada é gratuita.
Mais informações: no site oficial do memorial



