A estrutura, que hoje é uma vila residencial, é um dos projetos de arquitetura militar mais preservados da Europa No extremo nordeste dos Países Baixos, próximo à fronteira com a Alemanha, uma joia da arquitetura militar resiste ao tempo: o Forte Bourtange. Construído em 1593 durante a Guerra dos Oitenta Anos, a estrutura tem o formato de uma estrela de cinco pontas e permanece como um dos fortes mais bem preservados da Europa.
Vista aérea do Forte Bourtange nos Países Baixos
Dack9/Wikimedia Commons
O formato de estrela do forte não é apenas estético. Trata-se de uma solução tática criada na Itália do século 15. Com torres em cada ponta, esses fortes ofereciam aos defensores uma visão panorâmica, eliminando os pontos cegos e dificultando os ataques diretos.
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Esse modelo se espalhou pela Europa e chegou à região de Groningen, nos Países Baixos, onde Guilherme, o Silencioso, ordenou a construção de Bourtange para barrar os avanços espanhóis durante o conflito que marcou a luta pela independência holandesa.
Rodeado por fossos pantanosos, Bourtange era praticamente impenetrável. No entanto, com o passar dos séculos, o forte viu sua utilidade militar diminuir. A drenagem dos pântanos para uso agrícola comprometeu sua função defensiva, e em 1851, Bourtange foi oficialmente desmilitarizado, tornando-se uma vila residencial.
Uma ponte e um portão no Forte Bourtange, na província de Groningen, nos Países Baixos
Joachim Kohler-HB/Wikimedia Commons
A estabilidade permeou o local durou quase um século, até que a estagnação econômica das décadas de 1950 e 1960 ameaçou sua sobrevivência. A salvação veio em 1960, quando o governo local reconheceu o valor histórico da vila e a transformou em um museu. O projeto de restauração, iniciado em 1964, levou mais de 30 anos e devolveu ao local a aparência que tinha em 1742 – época em que suas fortificações estavam no auge.
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Hoje, visitantes que chegam ao Forte Bourtange podem caminhar pelas muralhas e atravessam pontes levadiças e portões históricos antes de adentrar uma vila encantadora. Ruas de paralelepípedos conduzem ao Marktplein, a praça central, rodeada por casas de tijolos, cafés e lojas de artesanato.
O Forte Bourtange foi transformado em uma vila residencial, mas mantém suas principais estruturas bélicas
Flickr/DymphieH/Creative Commons
Vista aérea do Forte Bourtange nos Países Baixos
Dack9/Wikimedia Commons
O formato de estrela do forte não é apenas estético. Trata-se de uma solução tática criada na Itália do século 15. Com torres em cada ponta, esses fortes ofereciam aos defensores uma visão panorâmica, eliminando os pontos cegos e dificultando os ataques diretos.
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Esse modelo se espalhou pela Europa e chegou à região de Groningen, nos Países Baixos, onde Guilherme, o Silencioso, ordenou a construção de Bourtange para barrar os avanços espanhóis durante o conflito que marcou a luta pela independência holandesa.
Rodeado por fossos pantanosos, Bourtange era praticamente impenetrável. No entanto, com o passar dos séculos, o forte viu sua utilidade militar diminuir. A drenagem dos pântanos para uso agrícola comprometeu sua função defensiva, e em 1851, Bourtange foi oficialmente desmilitarizado, tornando-se uma vila residencial.
Uma ponte e um portão no Forte Bourtange, na província de Groningen, nos Países Baixos
Joachim Kohler-HB/Wikimedia Commons
A estabilidade permeou o local durou quase um século, até que a estagnação econômica das décadas de 1950 e 1960 ameaçou sua sobrevivência. A salvação veio em 1960, quando o governo local reconheceu o valor histórico da vila e a transformou em um museu. O projeto de restauração, iniciado em 1964, levou mais de 30 anos e devolveu ao local a aparência que tinha em 1742 – época em que suas fortificações estavam no auge.
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O Forte Bourtange foi transformado em uma vila residencial, mas mantém suas principais estruturas bélicas
Flickr/DymphieH/Creative Commons
