O filme traz a história de Cenir, mestra de obras referência em Belo Horizonte (MG), para refletir sobre os espaços das mulheres no cotidiano e na construção das cidades O filme Maestra, dirigido por Bruna Piantino, está disponível para exibição em espaços extra-cinema de todo o Brasil. O documentário homenageia a vida de Cenir Silva, mestra de obras em Belo Horizonte (MG) e referência na área de restauros na capital mineira. Também cantora de coral, o espectador acompanha a sua rotina, compartilhada com calma, firmeza e cuidado.
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A produção integrou a programação da 18ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, no âmbito da “Mostra Continente”, que apresenta filmes que destacam o cinema contemporâneo da América Latina. Mãe-solo e chefe de família, Cenir começou na construção civil após passar por diversos ofícios.
Inicialmente, começou a trabalhar em mutirões autogestionados incentivados pela Prefeitura de Belo Horizonte. Foi na década de 1990 que Cenir se tornou mestra de obras. Atualmente, ministra oficinas no projeto Arquitetura na Periferia, em que ensina mulheres da periferia belorizontina reformarem e construírem suas casas.
Trecho do filme que mostra o projeto social “Arquitetura na Periferia”, no qual Cenir realiza oficinas com mulheres da periferia belorizontina
Descoloniza Filmes/Divulgação
Também cantora de coral, no filme, Cenir compartilha sua rotina com calma, firmeza e cuidado. Ainda em atividade, a mestra de obras foi responsável pelo processo de restauração do casarão que abriga o Espaço Comum Luiz Estrela, centro cultural autogestionado na capital mineira.
Foi nesse local que também se deu o encontro entre a diretora e a protagonista do documentário. A relação entre a voz doce e o trabalho árduo chamou atenção da cineasta, que acompanhou a vida de Cenir durante meses.
A trajetória de vida de Cenir serve de base para o filme trazer outros temas, que refletem sobre o ambiente urbano e sua construção. Uma dessas temáticas é a ausência de mulheres e visibilidade dessas na construção civil, ainda extremamente dominado por homens. A mestra de obras relata que já vivenciou múltiplas situações de preconceito e desrespeito, além de desconfiança quanto à qualidade do seu trabalho por ser mulher.
O documentário também aborda a questão da construção civil e como as mulheres estão inseridas neste lugar, ainda bastante dominado por homens
Descoloniza Filmes/Divulgação
Maestra também problematiza os espaços que a cidade oferece às mulheres. “Acredito que o filme evoca essa questão da moradia popular, por meio da voz de Cenir, que, literalmente, levanta essas casas. Em que lugar essas mulheres estão morando? E o que elas fariam se lhes fossem dadas as possibilidades de construir e criar?”, questiona Bruna.
Cineclubes, escolas, centros culturais, coletivos e outros espaços de encontro estão convidados a fazer parte da circulação do documentário via a distribuidora Descoloniza Filmes. Os interessados podem solicitar a exibição do filme através do preenchimento de formulário on-line.
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Maestra tem produção de Fernanda Vidigal, roteiro por Bruna Piantino e Higor Gomes e montagem de Clarissa Campolina. O filme é uma produção da Carapiá Filmes, em coprodução com a El Chaval e foi realizado com recursos do edital municipal BH nas Telas. A produção conta com recursos de divulgação do edital estadual Lei Paulo Gustavo MG e para distribuição independente do edital municipal BH nas Telas.
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A produção integrou a programação da 18ª edição da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, no âmbito da “Mostra Continente”, que apresenta filmes que destacam o cinema contemporâneo da América Latina. Mãe-solo e chefe de família, Cenir começou na construção civil após passar por diversos ofícios.
Inicialmente, começou a trabalhar em mutirões autogestionados incentivados pela Prefeitura de Belo Horizonte. Foi na década de 1990 que Cenir se tornou mestra de obras. Atualmente, ministra oficinas no projeto Arquitetura na Periferia, em que ensina mulheres da periferia belorizontina reformarem e construírem suas casas.
Trecho do filme que mostra o projeto social “Arquitetura na Periferia”, no qual Cenir realiza oficinas com mulheres da periferia belorizontina
Descoloniza Filmes/Divulgação
Também cantora de coral, no filme, Cenir compartilha sua rotina com calma, firmeza e cuidado. Ainda em atividade, a mestra de obras foi responsável pelo processo de restauração do casarão que abriga o Espaço Comum Luiz Estrela, centro cultural autogestionado na capital mineira.
Foi nesse local que também se deu o encontro entre a diretora e a protagonista do documentário. A relação entre a voz doce e o trabalho árduo chamou atenção da cineasta, que acompanhou a vida de Cenir durante meses.
A trajetória de vida de Cenir serve de base para o filme trazer outros temas, que refletem sobre o ambiente urbano e sua construção. Uma dessas temáticas é a ausência de mulheres e visibilidade dessas na construção civil, ainda extremamente dominado por homens. A mestra de obras relata que já vivenciou múltiplas situações de preconceito e desrespeito, além de desconfiança quanto à qualidade do seu trabalho por ser mulher.
O documentário também aborda a questão da construção civil e como as mulheres estão inseridas neste lugar, ainda bastante dominado por homens
Descoloniza Filmes/Divulgação
Maestra também problematiza os espaços que a cidade oferece às mulheres. “Acredito que o filme evoca essa questão da moradia popular, por meio da voz de Cenir, que, literalmente, levanta essas casas. Em que lugar essas mulheres estão morando? E o que elas fariam se lhes fossem dadas as possibilidades de construir e criar?”, questiona Bruna.
Cineclubes, escolas, centros culturais, coletivos e outros espaços de encontro estão convidados a fazer parte da circulação do documentário via a distribuidora Descoloniza Filmes. Os interessados podem solicitar a exibição do filme através do preenchimento de formulário on-line.
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Maestra tem produção de Fernanda Vidigal, roteiro por Bruna Piantino e Higor Gomes e montagem de Clarissa Campolina. O filme é uma produção da Carapiá Filmes, em coprodução com a El Chaval e foi realizado com recursos do edital municipal BH nas Telas. A produção conta com recursos de divulgação do edital estadual Lei Paulo Gustavo MG e para distribuição independente do edital municipal BH nas Telas.
