Marcando o retorno de Candinho (interpretado por Sergio Guizé), a novela recria com riqueza de detalhes a São Paulo dos anos 1940 e contrasta o ambiente urbano com a vida rural Tomando conta das telas desde 30 de junho, a novela Êta Mundo Melhor! marca o retorno de Candinho (interpretado por Sergio Guizé) e sua filosofia otimista para a tela da TV Globo, em uma continuação direta da aclamada Êta Mundo Bom! (2016), criada e escrita por Walcyr Carrasco. Ambientada no final da década de 1940, a trama mantém sua alma caipira mesmo em plena capital paulista – e é nos detalhes dos cenários e na construção minuciosa da cenografia que parte dessa magia se revela.
Os interiores do sítio de Cunegundes (Elizabeth Savala) e Quinzinho (Ary Fontoura)
Globo
Sob comando da cenógrafa Cris Bisaglia e do produtor de arte Luiz Pereira, a missão de recriar uma São Paulo de mais de sete décadas atrás envolveu meses de pesquisa, criatividade e reinvenção. “O processo em novela de época sempre começa com muita pesquisa. Diversas fotos, filmes e fatos históricos nos ajudaram a entender como era a arquitetura e o urbanismo da época”. A equipe buscou inspiração na verticalização crescente da cidade nos anos 1930 e 1940, na industrialização e nos letreiros luminosos que despontavam nas ruas do centro. O resultado é uma São Paulo cenográfica que equilibra elegância, nostalgia e autenticidade.
A fachada da mansão de Candinho
Globo
Na continuação, a fábrica de sabonetes é substituída pela fábrica de bisoitos
Globo
O contraste entre a capital e o interior segue marcante. Enquanto o sítio de Cunegundes (Elizabeth Savala) continua com referências ao Brasil colonial – rústico, com tons terrosos e mobiliário antigo –, a cidade pulsa com a influência de estilos como art déco, art nouveau e até o vitoriano, presentes nas casas, na rádio e na fábrica de biscoitos que substitui a antiga fábrica de sabonetes. O casarão de Candinho, herança de sua mãe Anastácia, também merece destaque: uma mistura de sofisticação e simplicidade, com móveis refinados lado a lado com peças populares, reforçando o espírito humilde do protagonista.
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Novidades e desafios
A Casa dos Anjos, orfanato comandado pela vilã Zulma, é uma das novidades da cidade cenográfica
Globo
A trama ainda introduz novos cenários de peso. O orfanato Casa dos Anjos, comandado pela vilã Zulma (Heloísa Périssé), foi inspirado nas casas coloridas de Cuba e apresenta um universo visual rico em camadas, ao mesmo tempo decadente e lúdico. “Transformamos o abrigo em algo decadente sem ser triste”, explica Bisaglia. O local abriga mais de dez crianças e representa um núcleo inédito na novela. Outro espaço ampliado é a Rádio Paraíso, onde se desenrola a ascensão de Dita (Jeniffer Nascimento) como cantora. Com auditório e estúdios, o ambiente foi repaginado para comportar shows de calouros e radionovelas, refletindo o glamour da época e a importância do rádio como meio de comunicação.
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Fotos, filmes e fatos históricos nos ajudaram a entender como era a arquitetura e o urbanismo da época
Globo
A igreja da cidade onde se passa ‘Êta Mundo Melhor!’
Globo
Mas nem tudo foi simples na produção. Um incêndio durante as gravações exigiu o redesenho da cidade cenográfica e a realocação de cenários, gerando um esforço coletivo de reconstrução. “Tivemos que redesenhar a cidade. Interiores mudaram de lugar, tamanhos foram redefinidos. Foi uma força-tarefa em que todas as áreas foram envolvidas”, revela a cenógrafa.
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Detalhes da ambientação
Sala de jantar do sítio de Cunegundes e Quinzinho
Globo
Os detalhes fazem a diferença. A forração de cortinas e estofados, por exemplo, exigiu busca cuidadosa por tecidos compatíveis com o período. Já os móveis, muitos garimpados em antiquários, ajudam a transportar o público para outro tempo. A estética escolhida mistura harmonia de tons pastéis com cores pontuais nos figurinos e nos objetos de cena, criando uma paleta delicada e afetiva.
Detalhes da cozinha do sítio de Cunegundes e Quinzinho
Globo
Com uma cenografia que mistura memória afetiva, pesquisa histórica e soluções criativas, Êta Mundo Melhor! não apenas dá continuidade à trajetória de Candinho, mas amplia seu universo. “É um trabalho delicioso de ser feito pelo desafio que representa levar o espectador para uma viagem no tempo, reproduzir uma época e trazer um pouco da história”, completa Cris Bisaglia.
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Os interiores do sítio de Cunegundes (Elizabeth Savala) e Quinzinho (Ary Fontoura)
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Sob comando da cenógrafa Cris Bisaglia e do produtor de arte Luiz Pereira, a missão de recriar uma São Paulo de mais de sete décadas atrás envolveu meses de pesquisa, criatividade e reinvenção. “O processo em novela de época sempre começa com muita pesquisa. Diversas fotos, filmes e fatos históricos nos ajudaram a entender como era a arquitetura e o urbanismo da época”. A equipe buscou inspiração na verticalização crescente da cidade nos anos 1930 e 1940, na industrialização e nos letreiros luminosos que despontavam nas ruas do centro. O resultado é uma São Paulo cenográfica que equilibra elegância, nostalgia e autenticidade.
A fachada da mansão de Candinho
Globo
Na continuação, a fábrica de sabonetes é substituída pela fábrica de bisoitos
Globo
O contraste entre a capital e o interior segue marcante. Enquanto o sítio de Cunegundes (Elizabeth Savala) continua com referências ao Brasil colonial – rústico, com tons terrosos e mobiliário antigo –, a cidade pulsa com a influência de estilos como art déco, art nouveau e até o vitoriano, presentes nas casas, na rádio e na fábrica de biscoitos que substitui a antiga fábrica de sabonetes. O casarão de Candinho, herança de sua mãe Anastácia, também merece destaque: uma mistura de sofisticação e simplicidade, com móveis refinados lado a lado com peças populares, reforçando o espírito humilde do protagonista.
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A Casa dos Anjos, orfanato comandado pela vilã Zulma, é uma das novidades da cidade cenográfica
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Globo
Com uma cenografia que mistura memória afetiva, pesquisa histórica e soluções criativas, Êta Mundo Melhor! não apenas dá continuidade à trajetória de Candinho, mas amplia seu universo. “É um trabalho delicioso de ser feito pelo desafio que representa levar o espectador para uma viagem no tempo, reproduzir uma época e trazer um pouco da história”, completa Cris Bisaglia.
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