Esses itens acumulam poeira, ácaros e microrganismos ao longo do tempo, o que pode impactar diretamente a saúde respiratória e o bem-estar em casa Com a chegada das temperaturas mais baixas, edredons, mantas e tapetes se tornam protagonistas no conforto da casa – mas também exigem cuidados redobrados com a higiene. Esses itens acumulam poeira, ácaros e micro-organismos ao longo do tempo, o que pode impactar diretamente a saúde respiratória e o bem-estar dos moradores. Saber como higienizá-los corretamente, com os produtos e métodos ideais, é fundamental para prolongar a durabilidade dos tecidos e garantir ambientes mais saudáveis.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre a frequência ideal de lavagem, os tipos de limpeza recomendados e até mesmo se vale a pena lavar em casa ou recorrer a lavanderias especializadas. Cada peça exige um tratamento específico, levando em conta o tipo de material, o tamanho e a intensidade de uso. Nesta matéria, especialistas explicam todos os cuidados necessários. Confira:
Como higienizar edredons
Edredons precisam de atenção especial no momento da higienização
triocean/Getty Images
O edredom, conhecido por ser o mais potente quando o assunto é isolamento térmico, exige uma atenção especial na lavagem. Isso porque a máquina de lavar doméstica dificilmente consegue comportá-lo de forma ideal. Por isso, o especialista Angelo Max Donaton, CEO e fundador da Lavô, maior rede de lavanderias self-service do país, aconselha levar a peça à uma lavanderia especializada. “Dificilmente a máquina doméstica tem espaço para o edredom ser batido, porque para limpar existe o processo de tombamento da peça, ela precisa ter espaço para bater e para tirar a sujeira”, explica.
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Porém, caso o seu edredom caiba confortavelmente na sua máquina, é possível lavá-lo em casa – o ideal é a cada três meses. Para a higienização, Angelo aconselha utilizar um sabão líquido hipoalergênico, “que é mais suave, evita o acúmulo de resíduos no enchimento e preserva as fibras”, e uma pequena quantidade de amaciante suave ou hipoalergênico. Outro ponto importante é a secagem: garanta que o edredom seja lavado em um dia de bastante sol, o que é essencial para que fique sem cheiro de mofo ou embolotado.
Para completar, outro fator essencial para prolongar a higienização do edredom – e evitar poeira e ácaros – é o armazenamento correto. “Guarde-os corretamente em local arejado e limpo. Dê preferência para o armazenamento em sacos de TNT e, sempre que possível, deixe o ar circular nos armários”, aponta. Além disso, nos meses mais quentes, quando não é utilizado, o especialista recomenda, pelo menos a cada dois meses, tirar o edredom para “tomar um ar”. Depois, basta guardá-lo novamente.
Como higienizar mantas
O material da manta influencia no método de lavagem
Getty Images
No caso das mantas, segundo Angelo Max Donaton, o material faz toda a diferença no momento da lavagem. Dessa forma, podemos dividi-las em três grupos diferentes:
Initial plugin text
Mantas de microfibra e fleece, por exemplo, “devem ser lavadas com água fria e sabão líquido neutro ou hipoalergênico”;
Mantas de lã, porém, “exigem mais cuidado: ciclo delicado, água fria e em temperatura muito baixa”;
Mantas de materiais sintéticos não devem ser lavadas com amaciante, pois o produto pode prejudicar o desempenho das peças e até “provocar alergias ou irritação”.
Para mantas de uso frequente, o ideal é lavá-las a cada 30 dias. “Caso estejam armazenadas, uma higienização antes e depois de guardá-las também é importante”, completa o especialista. Para garantir mais maciez à peça, o uso de produtos profissionais é essencial: “Além de garantir limpeza profunda, prolongam a vida útil e maciez das peças”. Outra dica é utilizar produtos à base de vinagre, que ajudam na durabilidade da manta.
Já as tão temidas bolinhas ou fios soltos são causados pela mistura de tecidos na máquina de lavar. “O que causa bolinha é o atrito entre os tecidos. Toalhas de banho, por exemplo, podem causar desgaste no tecido e provocar o aparecimento das bolinhas”, comenta o especialista. Por isso, certifique-se de fazer a lavagem com a separação correta, dividindo de acordo com o material de composição da manta.
Quanto ao armazenamento, o ideal é sempre utilizar uma proteção, sem colocá-las diretamente no armário. “Depois de limpas e completamente secas, as mantas devem ser guardadas em sacos de algodão ou TNT, nunca em plástico, para evitar umidade e mofo”, completa. Um local bem ventilado também é necessário para preservar a higienização da peça.
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Como higienizar tapetes
A melhor opção é apostar no aspirador de pó para higienizar os tapetes
Filippo Bamberghi
O caso dos tapetes é mais simples: de acordo com Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, o ideal é passar aspirador de pó a cada três dias na peça. “É assim que se mantém o tapete limpo e livre de poeira”, explica. Além disso, o especialista alerta para o uso de misturinhas caseiras, que podem manchar o tecido. Para uma limpeza mais profunda, a recomendação é uma “lavagem profissional a cada seis meses”.
Para se livrar das manchas incômodas, Fritz recomenda utilizar o spray Magic Clean, uma espuma que dissolve a sujeira sem necessariamente encharcar o tapete. Porém, é melhor prevenir do que remediar: “A melhor forma é blindar. A blindagem cria uma camada invisível que protege a fibra de umidade, mofo e sujeira, além de conter um fator de proteção UV que ajuda a proteger a cor do tecido”.
Além disso, é importante saber que o material do tapete também influencia no momento da lavagem:
Tapetes de fibra natural exigem o uso de “água desmineralizada”, sendo necessário evitar “produtos químicos ácidos ou alcalinos”. Ainda, é essencial “não molhar muito o tapete”;
Tapetes de fibra sintética, por outro lado, “são mais resistentes”, suportando “água e produtos químicos mais agressivos”.
Para completar, lembre-se de sempre checar a etiqueta das peças – seja edredom, manta ou tapete. Nela, estão localizadas as instruções de higienização corretas, assim como a composição do tecido.
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Muitas pessoas têm dúvidas sobre a frequência ideal de lavagem, os tipos de limpeza recomendados e até mesmo se vale a pena lavar em casa ou recorrer a lavanderias especializadas. Cada peça exige um tratamento específico, levando em conta o tipo de material, o tamanho e a intensidade de uso. Nesta matéria, especialistas explicam todos os cuidados necessários. Confira:
Como higienizar edredons
Edredons precisam de atenção especial no momento da higienização
triocean/Getty Images
O edredom, conhecido por ser o mais potente quando o assunto é isolamento térmico, exige uma atenção especial na lavagem. Isso porque a máquina de lavar doméstica dificilmente consegue comportá-lo de forma ideal. Por isso, o especialista Angelo Max Donaton, CEO e fundador da Lavô, maior rede de lavanderias self-service do país, aconselha levar a peça à uma lavanderia especializada. “Dificilmente a máquina doméstica tem espaço para o edredom ser batido, porque para limpar existe o processo de tombamento da peça, ela precisa ter espaço para bater e para tirar a sujeira”, explica.
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Porém, caso o seu edredom caiba confortavelmente na sua máquina, é possível lavá-lo em casa – o ideal é a cada três meses. Para a higienização, Angelo aconselha utilizar um sabão líquido hipoalergênico, “que é mais suave, evita o acúmulo de resíduos no enchimento e preserva as fibras”, e uma pequena quantidade de amaciante suave ou hipoalergênico. Outro ponto importante é a secagem: garanta que o edredom seja lavado em um dia de bastante sol, o que é essencial para que fique sem cheiro de mofo ou embolotado.
Para completar, outro fator essencial para prolongar a higienização do edredom – e evitar poeira e ácaros – é o armazenamento correto. “Guarde-os corretamente em local arejado e limpo. Dê preferência para o armazenamento em sacos de TNT e, sempre que possível, deixe o ar circular nos armários”, aponta. Além disso, nos meses mais quentes, quando não é utilizado, o especialista recomenda, pelo menos a cada dois meses, tirar o edredom para “tomar um ar”. Depois, basta guardá-lo novamente.
Como higienizar mantas
O material da manta influencia no método de lavagem
Getty Images
No caso das mantas, segundo Angelo Max Donaton, o material faz toda a diferença no momento da lavagem. Dessa forma, podemos dividi-las em três grupos diferentes:
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Mantas de microfibra e fleece, por exemplo, “devem ser lavadas com água fria e sabão líquido neutro ou hipoalergênico”;
Mantas de lã, porém, “exigem mais cuidado: ciclo delicado, água fria e em temperatura muito baixa”;
Mantas de materiais sintéticos não devem ser lavadas com amaciante, pois o produto pode prejudicar o desempenho das peças e até “provocar alergias ou irritação”.
Para mantas de uso frequente, o ideal é lavá-las a cada 30 dias. “Caso estejam armazenadas, uma higienização antes e depois de guardá-las também é importante”, completa o especialista. Para garantir mais maciez à peça, o uso de produtos profissionais é essencial: “Além de garantir limpeza profunda, prolongam a vida útil e maciez das peças”. Outra dica é utilizar produtos à base de vinagre, que ajudam na durabilidade da manta.
Já as tão temidas bolinhas ou fios soltos são causados pela mistura de tecidos na máquina de lavar. “O que causa bolinha é o atrito entre os tecidos. Toalhas de banho, por exemplo, podem causar desgaste no tecido e provocar o aparecimento das bolinhas”, comenta o especialista. Por isso, certifique-se de fazer a lavagem com a separação correta, dividindo de acordo com o material de composição da manta.
Quanto ao armazenamento, o ideal é sempre utilizar uma proteção, sem colocá-las diretamente no armário. “Depois de limpas e completamente secas, as mantas devem ser guardadas em sacos de algodão ou TNT, nunca em plástico, para evitar umidade e mofo”, completa. Um local bem ventilado também é necessário para preservar a higienização da peça.
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Como higienizar tapetes
A melhor opção é apostar no aspirador de pó para higienizar os tapetes
Filippo Bamberghi
O caso dos tapetes é mais simples: de acordo com Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, o ideal é passar aspirador de pó a cada três dias na peça. “É assim que se mantém o tapete limpo e livre de poeira”, explica. Além disso, o especialista alerta para o uso de misturinhas caseiras, que podem manchar o tecido. Para uma limpeza mais profunda, a recomendação é uma “lavagem profissional a cada seis meses”.
Para se livrar das manchas incômodas, Fritz recomenda utilizar o spray Magic Clean, uma espuma que dissolve a sujeira sem necessariamente encharcar o tapete. Porém, é melhor prevenir do que remediar: “A melhor forma é blindar. A blindagem cria uma camada invisível que protege a fibra de umidade, mofo e sujeira, além de conter um fator de proteção UV que ajuda a proteger a cor do tecido”.
Além disso, é importante saber que o material do tapete também influencia no momento da lavagem:
Tapetes de fibra natural exigem o uso de “água desmineralizada”, sendo necessário evitar “produtos químicos ácidos ou alcalinos”. Ainda, é essencial “não molhar muito o tapete”;
Tapetes de fibra sintética, por outro lado, “são mais resistentes”, suportando “água e produtos químicos mais agressivos”.
Para completar, lembre-se de sempre checar a etiqueta das peças – seja edredom, manta ou tapete. Nela, estão localizadas as instruções de higienização corretas, assim como a composição do tecido.
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