Quando se fala de decoração de inverno, geralmente, o foco é no lar principal da família. Contudo, as casas de veraneio, popularmente conhecidas como casas de temporada, também merecem atenção para oferecer acolhimento e estilo durante os dias de folga na estação mais fria do ano. Para isso, bastam alguns ajustes pontuais e escolhas bem pensadas, e o resultado será um ambiente aquecido e pronto para receber com conforto.
“A casa de veraneio, muitas vezes associada a dias quentes e ensolarados, pode ganhar um novo caráter no inverno. A chave é trabalhar texturas, iluminação e elementos de conforto. Almofadas com tecidos mais quentes, como lã, sobre sofás e poltronas, tapetes que aqueçam o piso e uma iluminação mais suave e quente já mudam completamente a atmosfera. É sobre criar um ambiente que convida a desacelerar e a aproveitar o tempo de forma mais intimista”, comenta a arquiteta Fernanda Marques.
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Na serra, no campo ou no litoral
Projeto do escritório STAL Arquitetura
Evelyn Muller
Mantas, tapetes, almofadas, cortinas e lareiras são itens indispensáveis para trazer aconchego em uma ambientação de inverno. Porém, a localidade da casa de temporada também impacta na adaptação.
“Na serra, a prioridade é o isolamento térmico e o aquecimento, já que as temperaturas caem bastante. No litoral, o cuidado é duplo: além da ventilação para evitar mofo e excesso de umidade, é importante pensar na insolação — aproveitando ao máximo a entrada de luz natural para aquecer os ambientes durante o dia. Já no campo, além do aquecimento, gosto de criar espaços de convivência protegidos do vento e da chuva, sem perder a conexão visual e física com a paisagem”, diz Fernanda.
O arquiteto Rogério Luciano, à frente do escritório que leva o seu nome, lembra que o uso de toldos retráteis pode ajudar a minimizar o frio e melhorar o uso do espaço no litoral. Enquanto o arquiteto Cadu Mayresse, da Mayresse Arquitetura, ressalta que se deve ter um cuidado especial com a tapeçaria em casas de praia.
“Em termos de decoração que aquece, mantas e tapeçarias podem ser as mesmas, no entanto, na praia, caso a residência tenha tapete de sisal, por exemplo, vale ter uma alternativa mais quente e acolhedora para utilizar no inverno. Assim como em casas de campo, a própria escolha de quadros com cenas de fim de tarde, cavalos, horizonte e tapeçarias nas paredes, trazem o aconchego que o inverno necessita”, observa Cadu.
Iluminação: o segredo do conforto
Projeto da arquiteta Fernanda Marques
Fran Parente
Com os dias mais curtos, a iluminação se torna ainda mais importante no inverno. Segundo os arquitetos, a iluminação indireta é uma escolha certeira. “Apostamos muito na luz indireta, mais quente, e em pontos de luz que criam foco, como luminárias de piso. Isso muda totalmente a leitura do ambiente à noite e traz uma sensação de conforto sem precisar alterar o projeto”, comenta Cadu.
Os dimmers, como explica Fernanda, também são boas opções. “Trabalhar com dimmers é uma excelente forma de ajustar a intensidade conforme o momento do dia ou a estação do ano. Assim, a mesma casa pode ter uma iluminação versátil adaptando-se a atmosfera que você deseja e ao clima, transformando completamente a experiência do espaço”, ressalta a profissional.
O aconchego proporcionado pelas roupas de cama
Projeto do escritório STAL Arquitetura
Evelyn Muller
Nos dias frios, o cuidado com o quarto vai além da decoração. Investir em roupas de cama de boa qualidade, de fibras naturais, como algodão de alta gramatura ou linho, além de sobreposições, proporciona conforto térmico e aconchego. Para os lugares mais frios, vale ainda apostar em lençóis térmicos para garantir bem-estar na hora de dormir.
“Tecidos como algodão de alta gramatura, flanela e cobertores de lã são indicados. Lençóis térmicos podem ser um ótimo complemento, desde que a casa seja utilizada com frequência nessa época. É importante também escolher roupas de cama que resistam bem à umidade, especialmente em regiões litorâneas”, aconselha a arquiteta Stella Teixeira, sócia de Alessandra Pinho, na STAL Arquitetura.
Lareiras: calor com estética
Proejto do escritório Mayresse Arquitetura
Marcelo Donadussi
Seja uma lareira tradicional à lenha, uma versão a gás ou um modelo portátil ecológico, a lareira se torna o centro das atenções nos dias mais frios do ano. Uma boa dica, segundo os profissionais, é posicioná-la em áreas de convivência, como salas de estar e varandas fechadas, onde o calor se espalha e convida à permanência.
“As lareiras são pensadas como ponto central da casa, e podem ser tanto tradicionais à lenha, a gás, quanto as de alto desempenho embutidas em algum ponto central da residência. Claro que a escolha depende muito do estilo de vida do cliente, tendo em vista a frequência de uso e praticidade”, diz Cadu.
Sobre as lareiras portáteis, Stella as considera uma excelente alternativa para casas de veraneio. “Elas oferecem praticidade e conforto sem exigir grandes reformas. São ideais para varandas, salas e até áreas gourmet”, diz.
Já Rogério lembra a importância de verificar o funcionamento e a limpeza das lareiras para evitar cheiros indesejados, além de também ressaltar a praticidade dos modelos portáteis, que podem ser utilizados em diferentes ambientes.
Adegas: ótimos pontos de encontros
Na opinião dos profissionais, ter uma pequena adega na casa de veraneio adiciona não apenas sofisticação, mas também praticidade para receber, ajudando a compor um ambiente de recepção acolhedor e funcional.
“A adega é mais do que um espaço para guardar vinhos, ela contribui com a ambientação da área social. Costumamos trabalhar com adegas sob medida, embutidas na marcenaria, de forma que ela se torne uma decoração importante da residência”, comenta Cadu.
“A adega, mais do que manter a temperatura correta dos vinhos, é um elemento que integra o ritual de receber, proporcionando momentos especiais à mesa”, finaliza Fernanda.
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“A casa de veraneio, muitas vezes associada a dias quentes e ensolarados, pode ganhar um novo caráter no inverno. A chave é trabalhar texturas, iluminação e elementos de conforto. Almofadas com tecidos mais quentes, como lã, sobre sofás e poltronas, tapetes que aqueçam o piso e uma iluminação mais suave e quente já mudam completamente a atmosfera. É sobre criar um ambiente que convida a desacelerar e a aproveitar o tempo de forma mais intimista”, comenta a arquiteta Fernanda Marques.
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Na serra, no campo ou no litoral
Projeto do escritório STAL Arquitetura
Evelyn Muller
Mantas, tapetes, almofadas, cortinas e lareiras são itens indispensáveis para trazer aconchego em uma ambientação de inverno. Porém, a localidade da casa de temporada também impacta na adaptação.
“Na serra, a prioridade é o isolamento térmico e o aquecimento, já que as temperaturas caem bastante. No litoral, o cuidado é duplo: além da ventilação para evitar mofo e excesso de umidade, é importante pensar na insolação — aproveitando ao máximo a entrada de luz natural para aquecer os ambientes durante o dia. Já no campo, além do aquecimento, gosto de criar espaços de convivência protegidos do vento e da chuva, sem perder a conexão visual e física com a paisagem”, diz Fernanda.
O arquiteto Rogério Luciano, à frente do escritório que leva o seu nome, lembra que o uso de toldos retráteis pode ajudar a minimizar o frio e melhorar o uso do espaço no litoral. Enquanto o arquiteto Cadu Mayresse, da Mayresse Arquitetura, ressalta que se deve ter um cuidado especial com a tapeçaria em casas de praia.
“Em termos de decoração que aquece, mantas e tapeçarias podem ser as mesmas, no entanto, na praia, caso a residência tenha tapete de sisal, por exemplo, vale ter uma alternativa mais quente e acolhedora para utilizar no inverno. Assim como em casas de campo, a própria escolha de quadros com cenas de fim de tarde, cavalos, horizonte e tapeçarias nas paredes, trazem o aconchego que o inverno necessita”, observa Cadu.
Iluminação: o segredo do conforto
Projeto da arquiteta Fernanda Marques
Fran Parente
Com os dias mais curtos, a iluminação se torna ainda mais importante no inverno. Segundo os arquitetos, a iluminação indireta é uma escolha certeira. “Apostamos muito na luz indireta, mais quente, e em pontos de luz que criam foco, como luminárias de piso. Isso muda totalmente a leitura do ambiente à noite e traz uma sensação de conforto sem precisar alterar o projeto”, comenta Cadu.
Os dimmers, como explica Fernanda, também são boas opções. “Trabalhar com dimmers é uma excelente forma de ajustar a intensidade conforme o momento do dia ou a estação do ano. Assim, a mesma casa pode ter uma iluminação versátil adaptando-se a atmosfera que você deseja e ao clima, transformando completamente a experiência do espaço”, ressalta a profissional.
O aconchego proporcionado pelas roupas de cama
Projeto do escritório STAL Arquitetura
Evelyn Muller
Nos dias frios, o cuidado com o quarto vai além da decoração. Investir em roupas de cama de boa qualidade, de fibras naturais, como algodão de alta gramatura ou linho, além de sobreposições, proporciona conforto térmico e aconchego. Para os lugares mais frios, vale ainda apostar em lençóis térmicos para garantir bem-estar na hora de dormir.
“Tecidos como algodão de alta gramatura, flanela e cobertores de lã são indicados. Lençóis térmicos podem ser um ótimo complemento, desde que a casa seja utilizada com frequência nessa época. É importante também escolher roupas de cama que resistam bem à umidade, especialmente em regiões litorâneas”, aconselha a arquiteta Stella Teixeira, sócia de Alessandra Pinho, na STAL Arquitetura.
Lareiras: calor com estética
Proejto do escritório Mayresse Arquitetura
Marcelo Donadussi
Seja uma lareira tradicional à lenha, uma versão a gás ou um modelo portátil ecológico, a lareira se torna o centro das atenções nos dias mais frios do ano. Uma boa dica, segundo os profissionais, é posicioná-la em áreas de convivência, como salas de estar e varandas fechadas, onde o calor se espalha e convida à permanência.
“As lareiras são pensadas como ponto central da casa, e podem ser tanto tradicionais à lenha, a gás, quanto as de alto desempenho embutidas em algum ponto central da residência. Claro que a escolha depende muito do estilo de vida do cliente, tendo em vista a frequência de uso e praticidade”, diz Cadu.
Sobre as lareiras portáteis, Stella as considera uma excelente alternativa para casas de veraneio. “Elas oferecem praticidade e conforto sem exigir grandes reformas. São ideais para varandas, salas e até áreas gourmet”, diz.
Já Rogério lembra a importância de verificar o funcionamento e a limpeza das lareiras para evitar cheiros indesejados, além de também ressaltar a praticidade dos modelos portáteis, que podem ser utilizados em diferentes ambientes.
Adegas: ótimos pontos de encontros
Na opinião dos profissionais, ter uma pequena adega na casa de veraneio adiciona não apenas sofisticação, mas também praticidade para receber, ajudando a compor um ambiente de recepção acolhedor e funcional.
“A adega é mais do que um espaço para guardar vinhos, ela contribui com a ambientação da área social. Costumamos trabalhar com adegas sob medida, embutidas na marcenaria, de forma que ela se torne uma decoração importante da residência”, comenta Cadu.
“A adega, mais do que manter a temperatura correta dos vinhos, é um elemento que integra o ritual de receber, proporcionando momentos especiais à mesa”, finaliza Fernanda.
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