Não é segredo que, após um dia ruim, uma sobremesa pode ser a solução para melhorar o humor! Mas já imaginou planejar viagens para provar novos doces? Esse é o ‘turismo de padaria’, que vem crescendo nas redes sociais, e segue a premissa de procurar as melhores padarias e docerias ao redor do mundo para provar os quitutes – que podem vir acompanhados de longas filas de espera.
Leia mais
Quem procura essas padarias não se importa com a fila, pelo contrário, há um clima de parceria entre pessoas que viajaram de longe, e trocam dicas de lojas e pedidos.
Para além de explorar lugares históricos, os ‘turistas de padaria’ reservam um espaço na agenda para conhecer as docerias locais, que muitas vezes também contam com o apelo necessário para compartilhar nas redes sociais: comidas brilhantes ou com um tema específico.
O turismo de padaria é alimentado por tendências gastronômicas como o sabor Dubai, que combina chocolate, creme de pistache e massa crocante kataifi
Flakes/Divulgação
As guloseimas costumam ser versões criativas ou estilizadas do que já nos é familiar, como um clássico croissant ou um entremet em formato de fruta ou de um animal adorável. Para além do sabor, as redes sociais, como TikTok e Instagram, são a alavanca central para o interesse nessas experiências gastronômicas e turísticas, segundo Mônica Levandoski, consultora sênior da WGSN Mindset.
Os doces criam um apelo nostálgico que funciona como microalegria no consumo
Pexels/Vo Thuy Tien/Creative Commons
“As redes sociais amplificam essas tendências de sobremesas e doces, tornando-as experiências compartilháveis e inspiracionais. O desejo de experimentar novidades, compartilhar fotos e participar de desafios virais impulsiona ainda mais o consumo”, diz a especialista. É assim que se cria a noção de coletivo.
Por que o ‘turismo de padaria’ está em crescimento?
Os doces são opções acessíveis e espontâneas que proporcionam um escape positivo
Pexels/Gu Bra/Creative Commons
Para além do sabor açucarado e do apelo visual para as redes sociais, o crescimento da busca por doces também está atrelado ao nosso próprio emocional. Segundo o site British Baker, 80% da geração Z acredita que um doce diário impulsa a saúde mental, funcionando como uma espécie de curativo temporário.
Em meio a um cenário de policrise – com crises econômicas, políticas, ambientais e sociais – o ritmo acelerado pede por uma busca de conforto, que muitas vezes é encontrado em pequenas indulgências, chamadas de ‘microalegrias’. Para Mônica, os doces são a opção perfeita para encontrar esse alívio: acessíveis, espontâneo e altamente sensoriais, proporcionando um escape positivo e imediato.
Há também um desejo do consumidor por experiências multissensoriais que os doces ‘instagramáveis’ atendem.
Leia mais
Os doces ainda têm um forte apelo emocional e nostálgico, reinventando-se a cada geração. “Isso está atrelado ao crescimento das padarias como espaços de experiência e sociabilidade, com ambientes acolhedores, produtos artesanais e apresentações criativas”, finaliza a especialista da WGSN.
Leia mais
Quem procura essas padarias não se importa com a fila, pelo contrário, há um clima de parceria entre pessoas que viajaram de longe, e trocam dicas de lojas e pedidos.
Para além de explorar lugares históricos, os ‘turistas de padaria’ reservam um espaço na agenda para conhecer as docerias locais, que muitas vezes também contam com o apelo necessário para compartilhar nas redes sociais: comidas brilhantes ou com um tema específico.
O turismo de padaria é alimentado por tendências gastronômicas como o sabor Dubai, que combina chocolate, creme de pistache e massa crocante kataifi
Flakes/Divulgação
As guloseimas costumam ser versões criativas ou estilizadas do que já nos é familiar, como um clássico croissant ou um entremet em formato de fruta ou de um animal adorável. Para além do sabor, as redes sociais, como TikTok e Instagram, são a alavanca central para o interesse nessas experiências gastronômicas e turísticas, segundo Mônica Levandoski, consultora sênior da WGSN Mindset.
Os doces criam um apelo nostálgico que funciona como microalegria no consumo
Pexels/Vo Thuy Tien/Creative Commons
“As redes sociais amplificam essas tendências de sobremesas e doces, tornando-as experiências compartilháveis e inspiracionais. O desejo de experimentar novidades, compartilhar fotos e participar de desafios virais impulsiona ainda mais o consumo”, diz a especialista. É assim que se cria a noção de coletivo.
Por que o ‘turismo de padaria’ está em crescimento?
Os doces são opções acessíveis e espontâneas que proporcionam um escape positivo
Pexels/Gu Bra/Creative Commons
Para além do sabor açucarado e do apelo visual para as redes sociais, o crescimento da busca por doces também está atrelado ao nosso próprio emocional. Segundo o site British Baker, 80% da geração Z acredita que um doce diário impulsa a saúde mental, funcionando como uma espécie de curativo temporário.
Em meio a um cenário de policrise – com crises econômicas, políticas, ambientais e sociais – o ritmo acelerado pede por uma busca de conforto, que muitas vezes é encontrado em pequenas indulgências, chamadas de ‘microalegrias’. Para Mônica, os doces são a opção perfeita para encontrar esse alívio: acessíveis, espontâneo e altamente sensoriais, proporcionando um escape positivo e imediato.
Há também um desejo do consumidor por experiências multissensoriais que os doces ‘instagramáveis’ atendem.
Leia mais
Os doces ainda têm um forte apelo emocional e nostálgico, reinventando-se a cada geração. “Isso está atrelado ao crescimento das padarias como espaços de experiência e sociabilidade, com ambientes acolhedores, produtos artesanais e apresentações criativas”, finaliza a especialista da WGSN.



