Como impermeabilizar rejunte de banheiro sem sujeira

De modo geral, as pessoas não costumam dar muita atenção ao rejunte do banheiro. Contudo, se ele fica escuro e degradado, passa a ser protagonista no ambiente, o que, definitivamente, não é algo positivo. Para contornar tal situação, é importante a impermeabilização do rejunte, o que é possível fazer de forma simples e sem sujeira.
“Impermeabilizar o rejunte é essencial para evitar infiltrações, excesso de umidade e o surgimento de mofo. Esse cuidado reduz a proliferação de fungos e bactérias, preserva o acabamento e contribui para o conforto, a higiene e a saúde dos moradores”, ressalta a designer de interiores Daiane Antinolfi, à frente do escritório que leva o seu nome.
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Como impermeabilizar o rejunte do banheiro sem sujeira
Escolha adequada do produto
Projeto de Andrea Murao Arquitetura e Interiores
Renato Navarro
O primeiro passo para impermeabilizar o rejunte do banheiro é observar o tipo de rejunte, se cimentício, epóxi ou acrílico. Isso é importante para fazer uma escolha adequada de impermeabilizante.
“No mercado, é possível encontrar impermeabilizantes para rejunte em diferentes versões: hidrofugantes à base de água, ideais para áreas internas e com baixo odor; hidrofugantes à base de solvente, que oferecem maior penetração e durabilidade; e selantes acrílicos ou epóxi, mais resistentes e indicados para áreas de contato intenso com água. A escolha depende tanto do material do rejunte quanto do tipo de revestimento e da área de aplicação”, explica Daiane.
Para rejuntes cimentícios ou acrílicos, a designer indica os hidrofugantes penetrantes, pois selam os poros sem alterar a aparência. Já os rejuntes epóxi, naturalmente menos porosos, podem receber selante como proteção extra contra manchas, enquanto no box e nas superfícies com água constante, a profissional destaca a importância de escolher produtos com alta repelência, resistência à limpeza frequente e aditivos fungicidas.
Outro ponto essencial é a compatibilidade com o revestimento. “Em porcelanatos e cerâmicas esmaltadas, a aplicação costuma ser restrita ao rejunte. Em materiais porosos, como pedras naturais, cimentícios ou ladrilhos hidráulicos, o ideal é impermeabilizar também o revestimento para evitar manchas e absorção de água. Sempre verifique no rótulo se o produto é indicado para o tipo de superfície e opte por versões incolores, que preservem cor e brilho originais”, orienta Daiane.
Materiais e passo a passo para impermeabilizar o rejunte
Projeto da designer de interiores Daiane Antinolfi
Thiago Travesso
Segundo Mariana Medrado, parceira do programa Obra Prima da Telhanorte, a aplicação limpa do impermeabilizante depende, principalmente, da preparação adequada do ambiente e escolha correta das ferramentas.
“É importante sempre utilizar pincéis de precisão ou aplicadores com bico direcionador, aplicar o produto com o rejunte completamente seco e limpo. Se necessário, vale proteger os cantos do revestimento com fita crepe, para evitar manchas em peças cerâmicas ou porcelanatos mais sensíveis. Também é essencial remover o excesso de produto com um pano seco, imediatamente após a aplicação e evitar correntes de ar e poeira durante o processo da secagem”, aconselha Mariana.
Para impermeabilizar o rejunte são necessários os seguintes materiais:
Pincel ou aplicador fino;
Fita crepe (opcional);
Pano limpo;
Luvas de proteção.
Passo a passo para impermeabilizar o rejunte:
Higienização: limpe os rejuntes com detergente neutro e água, removendo resíduos e sujeiras;
Secagem: aguarde a secagem completa do rejunte. “O ideal é que o ambiente fique 24 horas sem uso”, diz Mariana.
Aplicação: após a secagem, utilize o pincel ou aplicador para passar o impermeabilizante sobre o rejunte, com movimentos contínuos e leves;
Limpeza imediata: retire qualquer excesso de produto com pano seco antes que seque sobre os revestimentos;
Cura: respeite o tempo de cura recomendado pelo fabricante antes do uso do ambiente, geralmente, de 24 a 72 horas.
“Um ponto relevante, mas frequentemente negligenciado, é o cronograma de manutenção preventiva. Mesmo com a impermeabilização, recomenda-se reavaliar o estado dos rejuntes periodicamente, sobretudo em áreas com uso intenso ou exposição direta à água”, conclui Mariana.
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