Após cinco anos, um dos mais potentes encontros gastronômicos do Brasil está de volta. O Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, encerrado em 2020 em decorrência da pandemia, retoma sua trajetória em setembro de 2025 com uma edição histórica em Belém do Pará. Reconhecido como o maior e mais longevo festival gastronômico da Amazônia, o evento, legado do visionário chef Paulo Martins, ressurge com fôlego renovado para reafirmar a legitimidade e a potência da cozinha amazônica.
Com realização do Instituto Paulo Martins em parceria com a produtora Origem Justa, a 15ª edição se estenderá por todo o mês de setembro, ocupando a cidade com atividades que vão muito além da mesa posta. Entre os destaques estão o Circuito Gastronômico (1 a 21 de setembro), a Feira de Produtores (1 a 30 de setembro), os disputados Jantares Magnos (3 e 10 de setembro), o festivo Chefs na Praça e a já célebre Farofada (20 e 21 de setembro). A grande novidade de 2025 é o Grande Festival, que acontecerá nos finais de semana de 5 a 7 e de 12 a 14, no Shopping Bosque Grão-Pará, com aulas, degustações e uma agenda intensa de experiências imersivas.
Nomes de peso já estão confirmados. Entre eles, a paulistana Janaína Torres, coroada como Melhor Chef Mulher do Mundo pelo The World’s 50 Best Restaurants em 2024; a confeiteira Carole Crema, figura carismática da televisão brasileira; e a chef Telma Shimizu, embaixadora oficial da culinária japonesa. A mineira Bruna Martins, referência em Belo Horizonte, e o gaúcho Rodrigo Bellora, símbolo da gastronomia sustentável no Vale dos Vinhedos, também marcam presença. A lista segue com Leila Carreiro, defensora da cozinha patrimonial baiana; Raul Lemos, conhecido do público pelo MasterChef; Morena Leite, do grupo Capim Santo; Rafa Gomes, campeão do MasterChef Profissionais; além de chefs como Denise Rohnelt, Rodrigo Martins e Toshi Akuta, representando diferentes regiões do Brasil.
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O festival nasceu com o propósito de revelar ao mundo o valor inestimável dos ingredientes amazônicos
Divulgação
Se o festival é plural, a força paraense se impõe como alicerce. Estão confirmados Thiago Castanho, Paulo Anijar, Saulo Jennings e Daniela Martins, além de uma nova geração que movimenta a cena local, como Esther Weyl, Felipe Gemaque, Yvens Penna, Dani Serrão, Satoshi, Bebel Lima e Instadeva Gomes. “Elas foram o principal motivo para a volta do evento”, afirma Joanna Martins, diretora do Instituto Paulo Martins, ao destacar o papel fundamental das boieiras, protagonistas do tradicional Jantar das Boieiras (5 e 12 de setembro). “O festival tem a missão de valorizar a cozinha local, desenvolver sistemas alimentares mais sustentáveis e transformar comunidades através da comida.”
Saulo Jennings, chef da Casa do Saulo
Victor Oliveira
Criado em 2000 pelo chef Paulo Martins, o Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense nasceu como um intercâmbio gastronômico singular, com o propósito de revelar ao mundo o valor inestimável dos ingredientes amazônicos. Em vez de levar os produtos em suas viagens, Martins entendeu que era preciso convidar os grandes chefs para viverem a experiência in loco, imersos na cultura, na atmosfera e na energia de Belém.
Tacacá, sopa indígena típica do Pará
Duda Maroja
Ao longo de duas décadas, o evento atraiu nomes como Alex Atala, Jefferson Rueda, Manu Buffara e Roberta Sudbrack, tornando-se um espaço de diálogo e troca de saberes. Desde a criação do Instituto Paulo Martins, em 2015, o festival se expandiu pela cidade, impactando mais de 150 mil pessoas. Para 2025, a expectativa é alcançar esse mesmo número em uma única edição, em sintonia com o momento em que Belém se prepara para receber a COP 30.
A chef Janaina Torres
Marcus Steinmeyer
“Esse ambiente gastronômico da cidade é muito rico e tem reconhecimento internacional pela Unesco como Cidade Criativa da Gastronomia”, reforça Joanna Martins. “Quando um festival coloca o holofote sobre o alimento e suas técnicas, o olhar acontece de outra forma. É importante tanto para os turistas que chegam quanto para nós, que vivemos aqui. Que Belém viva o Ver-o-Peso, porque nosso alimento é, de fato, muito especial.”
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Com realização do Instituto Paulo Martins em parceria com a produtora Origem Justa, a 15ª edição se estenderá por todo o mês de setembro, ocupando a cidade com atividades que vão muito além da mesa posta. Entre os destaques estão o Circuito Gastronômico (1 a 21 de setembro), a Feira de Produtores (1 a 30 de setembro), os disputados Jantares Magnos (3 e 10 de setembro), o festivo Chefs na Praça e a já célebre Farofada (20 e 21 de setembro). A grande novidade de 2025 é o Grande Festival, que acontecerá nos finais de semana de 5 a 7 e de 12 a 14, no Shopping Bosque Grão-Pará, com aulas, degustações e uma agenda intensa de experiências imersivas.
Nomes de peso já estão confirmados. Entre eles, a paulistana Janaína Torres, coroada como Melhor Chef Mulher do Mundo pelo The World’s 50 Best Restaurants em 2024; a confeiteira Carole Crema, figura carismática da televisão brasileira; e a chef Telma Shimizu, embaixadora oficial da culinária japonesa. A mineira Bruna Martins, referência em Belo Horizonte, e o gaúcho Rodrigo Bellora, símbolo da gastronomia sustentável no Vale dos Vinhedos, também marcam presença. A lista segue com Leila Carreiro, defensora da cozinha patrimonial baiana; Raul Lemos, conhecido do público pelo MasterChef; Morena Leite, do grupo Capim Santo; Rafa Gomes, campeão do MasterChef Profissionais; além de chefs como Denise Rohnelt, Rodrigo Martins e Toshi Akuta, representando diferentes regiões do Brasil.
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O festival nasceu com o propósito de revelar ao mundo o valor inestimável dos ingredientes amazônicos
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Se o festival é plural, a força paraense se impõe como alicerce. Estão confirmados Thiago Castanho, Paulo Anijar, Saulo Jennings e Daniela Martins, além de uma nova geração que movimenta a cena local, como Esther Weyl, Felipe Gemaque, Yvens Penna, Dani Serrão, Satoshi, Bebel Lima e Instadeva Gomes. “Elas foram o principal motivo para a volta do evento”, afirma Joanna Martins, diretora do Instituto Paulo Martins, ao destacar o papel fundamental das boieiras, protagonistas do tradicional Jantar das Boieiras (5 e 12 de setembro). “O festival tem a missão de valorizar a cozinha local, desenvolver sistemas alimentares mais sustentáveis e transformar comunidades através da comida.”
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Criado em 2000 pelo chef Paulo Martins, o Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense nasceu como um intercâmbio gastronômico singular, com o propósito de revelar ao mundo o valor inestimável dos ingredientes amazônicos. Em vez de levar os produtos em suas viagens, Martins entendeu que era preciso convidar os grandes chefs para viverem a experiência in loco, imersos na cultura, na atmosfera e na energia de Belém.
Tacacá, sopa indígena típica do Pará
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