Setembro mal começa e já há quem torça o nariz quando o assunto é Natal. Parece cedo demais para falar de festas, ceias e presentes — mas basta lembrar da correria de dezembro para perceber que a antecipação é, na verdade, uma forma de respiro. Planejar o Natal ainda no início da primavera é um gesto de autocuidado, que permite viver dezembro de forma mais leve, sem a sensação de que o tempo encurtou. E, convenhamos, ele sempre encurta.
O primeiro passo está em olhar para o calendário e identificar como serão os dias festivos deste ano: que datas caem no fim de semana, se haverá recesso prolongado no trabalho ou viagens já previstas. A partir daí, é possível ter clareza sobre onde será a celebração, quem deve ser convidado e até o tamanho da ceia que fará sentido preparar. Essa etapa, muitas vezes negligenciada, evita desencontros e garante que todos os envolvidos estejam alinhados desde cedo. Aliás, você sabe qual o dia certo para montar a árvore de Natal?
Outro ponto fundamental é organizar o orçamento. A proximidade do fim do ano sempre traz gastos extras — de presentes a viagens, de roupas novas à decoração — e ter clareza sobre quanto se pretende investir em cada frente evita dívidas inesperadas. Uma boa prática é criar listas de prioridades: presentes para a família próxima, lembranças para amigos, enfeites para a casa e, claro, os ingredientes da ceia. Setembro é o mês ideal para começar a definir esses valores e até abrir uma poupança temporária para as despesas natalinas.
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Quando o assunto é decoração, pensar com antecedência garante escolhas mais assertivas. Este é o momento de avaliar o que já se tem guardado do ano anterior, separar o que ainda pode ser usado e identificar o que precisa ser renovado. Guirlandas, bolas e luzes tendem a sofrer com o desgaste do tempo, e comprar novos itens em setembro significa encontrar mais variedade e melhores preços, antes que a alta temporada de consumo chegue em novembro e dezembro.
Quando o assunto é decoração, pensar com antecedência garante escolhas mais assertivas
Anna Nekrashevich/Pexels
Initial plugin text
No campo da gastronomia, planejar cedo também faz diferença. Em setembro, já é possível decidir se a ceia será preparada em casa, encomendada de um restaurante ou dividida em sistema colaborativo entre familiares. Quem optar por preparar os pratos pode aproveitar os meses anteriores para testar receitas, ajustar temperos e até congelar alguns preparos, como massas, molhos e sobremesas. Assim, em dezembro, sobra mais tempo para receber os convidados com tranquilidade.
Planeje a mesa posta com antecedência
Cottonbro Studio/Pexels
As listas de presentes, por sua vez, merecem atenção especial. Montar uma planilha com os nomes de quem será presenteado, acompanhada de ideias de lembranças e do orçamento destinado a cada um, ajuda a evitar compras de última hora — aquelas que, geralmente, custam mais caro e agradam menos. Em setembro, já é possível aproveitar promoções sazonais ou até encomendar itens personalizados com calma, algo impensável quando se deixa tudo para o fim do ano.
Outro ponto que ganha força quando se antecipa o planejamento é a possibilidade de incluir gestos mais conscientes. Comprar de pequenos produtores, investir em peças feitas à mão ou pensar em presentes sustentáveis é mais viável quando não se está correndo. Além disso, planejar cedo abre espaço para criar tradições familiares, como montar a árvore juntos, escrever cartões de próprio punho ou organizar um amigo secreto com foco em experiências, e não apenas em objetos.
No campo da organização doméstica, setembro é ideal para fazer uma triagem nos armários e liberar espaço para a chegada dos novos itens. Esse exercício não apenas facilita a arrumação da casa para receber convidados, mas também permite separar peças que podem ser doadas. O espírito natalino, afinal, começa justamente nesse gesto de compartilhar.
Com o tempo a favor, o mês também pode ser dedicado a definir detalhes que, em dezembro, passam despercebidos: escolher a trilha sonora da noite, planejar a mesa posta, pensar em lembrancinhas para os convidados ou até ensaiar a iluminação dos ambientes. São pequenos gestos que criam a atmosfera natalina e elevam a experiência de todos.
Guia de organização prática para começar em setembro
Planejar o Natal em setembro é um gesto de autocuidado, que permite viver dezembro de forma mais leve, sem a sensação de que o tempo encurtou
Jonathan Borba/Pexels
Monte uma planilha de planejamento: divida em quatro abas — presentes, ceia, decoração e agenda. Atualize semanalmente.
Estabeleça prazos: até o fim de setembro, defina local e convidados; até outubro, finalize a lista de presentes; em novembro, conclua as compras e inicie a decoração; em dezembro, apenas ajuste detalhes.
Lista de presentes inteligente: anote três opções para cada pessoa (ex.: livro, vinho, objeto de design). Isso reduz indecisões na hora da compra.
Orçamento realista: defina um teto por categoria (ex.: 40% para presentes, 30% para ceia, 20% para decoração, 10% para imprevistos).
Organização da casa: escolha um cômodo por semana para destralhar até novembro. Assim, quando chegar dezembro, o ambiente estará mais leve para receber visitas.
Decoração por etapas: em novembro, monte apenas a base (árvore, guirlanda, iluminação principal). Na semana do Natal, adicione detalhes finais como velas, flores frescas e enfeites de mesa.
Planejar o Natal em setembro não significa viver com pressa, mas justamente o contrário: é um convite para saborear cada etapa do processo. Entre o cheiro das primeiras velas acesas e o ritual de testar uma receita nova, o que se constrói é a possibilidade de viver um dezembro menos ansioso e mais generoso. Porque, quando a festa chegar, o presente mais valioso será o tempo — e esse só se conquista quando se começa cedo.
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O primeiro passo está em olhar para o calendário e identificar como serão os dias festivos deste ano: que datas caem no fim de semana, se haverá recesso prolongado no trabalho ou viagens já previstas. A partir daí, é possível ter clareza sobre onde será a celebração, quem deve ser convidado e até o tamanho da ceia que fará sentido preparar. Essa etapa, muitas vezes negligenciada, evita desencontros e garante que todos os envolvidos estejam alinhados desde cedo. Aliás, você sabe qual o dia certo para montar a árvore de Natal?
Outro ponto fundamental é organizar o orçamento. A proximidade do fim do ano sempre traz gastos extras — de presentes a viagens, de roupas novas à decoração — e ter clareza sobre quanto se pretende investir em cada frente evita dívidas inesperadas. Uma boa prática é criar listas de prioridades: presentes para a família próxima, lembranças para amigos, enfeites para a casa e, claro, os ingredientes da ceia. Setembro é o mês ideal para começar a definir esses valores e até abrir uma poupança temporária para as despesas natalinas.
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Quando o assunto é decoração, pensar com antecedência garante escolhas mais assertivas. Este é o momento de avaliar o que já se tem guardado do ano anterior, separar o que ainda pode ser usado e identificar o que precisa ser renovado. Guirlandas, bolas e luzes tendem a sofrer com o desgaste do tempo, e comprar novos itens em setembro significa encontrar mais variedade e melhores preços, antes que a alta temporada de consumo chegue em novembro e dezembro.
Quando o assunto é decoração, pensar com antecedência garante escolhas mais assertivas
Anna Nekrashevich/Pexels
Initial plugin text
No campo da gastronomia, planejar cedo também faz diferença. Em setembro, já é possível decidir se a ceia será preparada em casa, encomendada de um restaurante ou dividida em sistema colaborativo entre familiares. Quem optar por preparar os pratos pode aproveitar os meses anteriores para testar receitas, ajustar temperos e até congelar alguns preparos, como massas, molhos e sobremesas. Assim, em dezembro, sobra mais tempo para receber os convidados com tranquilidade.
Planeje a mesa posta com antecedência
Cottonbro Studio/Pexels
As listas de presentes, por sua vez, merecem atenção especial. Montar uma planilha com os nomes de quem será presenteado, acompanhada de ideias de lembranças e do orçamento destinado a cada um, ajuda a evitar compras de última hora — aquelas que, geralmente, custam mais caro e agradam menos. Em setembro, já é possível aproveitar promoções sazonais ou até encomendar itens personalizados com calma, algo impensável quando se deixa tudo para o fim do ano.
Outro ponto que ganha força quando se antecipa o planejamento é a possibilidade de incluir gestos mais conscientes. Comprar de pequenos produtores, investir em peças feitas à mão ou pensar em presentes sustentáveis é mais viável quando não se está correndo. Além disso, planejar cedo abre espaço para criar tradições familiares, como montar a árvore juntos, escrever cartões de próprio punho ou organizar um amigo secreto com foco em experiências, e não apenas em objetos.
No campo da organização doméstica, setembro é ideal para fazer uma triagem nos armários e liberar espaço para a chegada dos novos itens. Esse exercício não apenas facilita a arrumação da casa para receber convidados, mas também permite separar peças que podem ser doadas. O espírito natalino, afinal, começa justamente nesse gesto de compartilhar.
Com o tempo a favor, o mês também pode ser dedicado a definir detalhes que, em dezembro, passam despercebidos: escolher a trilha sonora da noite, planejar a mesa posta, pensar em lembrancinhas para os convidados ou até ensaiar a iluminação dos ambientes. São pequenos gestos que criam a atmosfera natalina e elevam a experiência de todos.
Guia de organização prática para começar em setembro
Planejar o Natal em setembro é um gesto de autocuidado, que permite viver dezembro de forma mais leve, sem a sensação de que o tempo encurtou
Jonathan Borba/Pexels
Monte uma planilha de planejamento: divida em quatro abas — presentes, ceia, decoração e agenda. Atualize semanalmente.
Estabeleça prazos: até o fim de setembro, defina local e convidados; até outubro, finalize a lista de presentes; em novembro, conclua as compras e inicie a decoração; em dezembro, apenas ajuste detalhes.
Lista de presentes inteligente: anote três opções para cada pessoa (ex.: livro, vinho, objeto de design). Isso reduz indecisões na hora da compra.
Orçamento realista: defina um teto por categoria (ex.: 40% para presentes, 30% para ceia, 20% para decoração, 10% para imprevistos).
Organização da casa: escolha um cômodo por semana para destralhar até novembro. Assim, quando chegar dezembro, o ambiente estará mais leve para receber visitas.
Decoração por etapas: em novembro, monte apenas a base (árvore, guirlanda, iluminação principal). Na semana do Natal, adicione detalhes finais como velas, flores frescas e enfeites de mesa.
Planejar o Natal em setembro não significa viver com pressa, mas justamente o contrário: é um convite para saborear cada etapa do processo. Entre o cheiro das primeiras velas acesas e o ritual de testar uma receita nova, o que se constrói é a possibilidade de viver um dezembro menos ansioso e mais generoso. Porque, quando a festa chegar, o presente mais valioso será o tempo — e esse só se conquista quando se começa cedo.
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