A telha de taubilha, que pode ser chamada apenas de taubilha, é uma telha de madeira em formato de pequenas tábuas, normalmente de 40 cm por 20 cm. “Geralmente, ela é produzida de forma artesanal, sendo fatiada manualmente com machado, uma a uma, a partir do reaproveitamento de sobras de madeiras”, conta o arquiteto Matthieu Van Beneden, um dos sócios do escritório Mareines Arquitetura.
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Segundo o arquiteto Matheos Schnyder, do escritório WAMV Arquitetura, nas construções mais antigas, a taubilha provinha da própria mata onde a edificação seria construída. “No passado, se derrubava a madeira para construir a estrutura, e com as rebarbas se faziam as telhas”, ele diz.
Os materiais usados na casa Paraqueira Rendada, projetada pelo arquiteto Gerson Castelo Branco, foram eucalipto e telhas de taubilha
Gerson Castelo Branco/Divulgação
Essa solução de cobertura esteve presente em diferentes culturas, do extremo Oriente ao Império Romano. No Brasil, foi no sul da Bahia que ela mais se desenvolveu. “A Mata Atlântica fornecia a madeira em abundância, enquanto o saber fazer e o ferramental eram domínio das comunidades de pescadores”, afirma Matheos.
Mesmo atualmente a tradição se mantém viva. “Muitos profissionais da construção civil descendem de famílias de pescadores e artesãos de embarcações, herdeiros de um profundo conhecimento sobre madeira, transmitido pela mistura cultural com práticas indígenas ainda presentes na região”, continua o arquiteto.
Sob o teto de taubilha aparente paira a sala de jantar arejada. Projeto de aquitetura de Daniel Fromer, com interiores de Marina Linhares e paisagismo de Rodrigo Oliveira
Evelyn Müller/Divulgação
Na avaliação de Matheos, o que antes era solução racional, funcional e adaptada às condições de sobrevivência, atualmente se tornou objeto de interesse estético.
“Olhares urbanos e estrangeiros redescobriram a técnica, elevando-a a símbolo de luxo e autenticidade. Hoje, a taubilha ocupa lugar de destaque na arquitetura contemporânea, transformada em expressão estética valorizada, mas sempre enraizada em sua origem simples, prática e profundamente ligada à natureza”, ele comenta.
A vista panorâmica mostra o estilo tropical contemporâneo da casa de praia em estilo resort, com uso de madeira, pedras naturais e telhas de taubilha. Projeto do arquiteto Sidney Quintela
Manuel Sá/Divulgação
Vantagens da telha de taubilha
Atualmente, a extração da madeira de lei e de floresta tornaram-se inadequadas e antiéticas, por isso, o mais comum são as telhas de taubilha feitas de eucalipto de reflorestamento e de pinus tratado. “A de pinus é mais clara, menos acinzentada. A de eucalipto é mais escura e rústica, e ganha uma textura mais interessante com o tempo”, fala Matheos.
A principal vantagem da taubilha é o apelo estético, pois ela traz um aspecto natural e orgânico à construção, que se transforma com o tempo, adquirindo novas tonalidades e texturas, além de apresentar uma beleza singular por todos os ângulos que se olha.
Neste projeto do escritório WAMV Arquitetura, as telhas de taubilhas foram a escolha para cobrir a casa inspirada no rio Xingu
OKA Fotografia/Divulgação
“Há um aspecto histórico, cultural, natural e extremamente belo. Uma tábua de madeira bem cortada, uma ripa que alguém foi lá e trabalhou individualmente em cada uma, a colocou e ajustou com todo o cuidado, é um item manual, pessoal e slow. Não é algo pronto e produzido em massa por máquinas e grandes indústrias. Isso tem muito valor”, reflete Matheos.
Além disso, trata-se de um material sustentável e ecológico, feito a partir do reuso de tábuas que seriam descartadas.
As telhas de taubilha se destacam na Casa Pinhão, projetada pelo escritório Mareines Arquitetura com a Patalano Arquitetura, em Campos do Jordão (SP)
Leonardo Finotti/Divulgação
“Outro ponto positivo é a adaptação às formas curvas por serem mais flexíveis e menos quebradiças do que as telhas comuns. Muitos dos telhados inclinados apresentam grande complexidade de forma, e a taubilha se mostra um excelente material para garantir um bom acabamento”, informa Matthieu.
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A taubilha também dispensa o uso de forros, o que pode ser um ponto positivo para quem preza por estruturas aparentes e beleza natural dos materiais.
O desenho da edificação do Centro Cultural e Mídia Jupaú foi inspirado em uma oca tradicional. Foi estruturada por um sistema de vigas recíprocas coberto com taubilhas. Projeto da Plataforma Cidade Floresta, fundado por Anna Julia Dietzsch, da Arquitetura da Convivência, com Luis Octavio Farias e Silva, Clarissa Morgenroth e Paulla Mattos, da Escola da Cidade
Flickr/Gabriel Uchida/Creative Commmons
“Na minha opinião, a maior graça da taubilha, é olhar por baixo. Conseguimos fazer tetos sem forro, onde se consegue ver as ripas e os tarugos do telhado — pequenos pinos que servem de apoio para as telhas de taubilha. Isso causa um aspecto visual muito interessante e dá um luxo de manualidade para o projeto”, afirma Matthieu.
Por outro lado, pode ser um ponto negativo na hora de pensar em infraestrutura, pois exige melhor planejamento de canos e fiações. “Mas, como ela dispensa forros, as residências têm menos propensão à presença de morcegos ou outros animais indesejados que podem se alojar entre as telhas e forros”, acrescenta Matheos.
Nesta casa em Trancoso, na Bahia, as telhas de taubilha estão presentes até no quarto. Projeto da arquiteta Julia Bittencourt em parceria com a Escala Nativa
Antônio Soto/Editora Globo
Importante lembrar que, por ser um material orgânico e vivo, ela encolhe com o tempo seco e incha em momentos de chuva. Ou seja, pode exigir mais manutenção, dependendo do clima e quantidade de sol, sombra e chuva que o telhado recebe.
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o
Com o tempo, a madeira também muda de cor, acompanhando o envelhecimento natural do material. “Algumas pessoas veem isso como desvantagem, mas, para nós, é uma qualidade”, diz Matheos. “O acúmulo de limo e musgos na parte superior traz um aspecto natural de wabi sabi muito rico para o telhado.”
Durabilidade e manutenção da taubilha
Hoje, a durabilidade de uma telha de taubilha de pinus tratado ou de eucalipto pode chegar a 20 anos, segundo Matheos. “Mas, provavelmente, ela deve durar até mais, pois conheço casas na Bahia de taubilha de mata, geralmente menos resistente, e mesmo assim o telhado continua original em sua maioria”, relata.
Na sala de estar desta casa no sul da Bahia, projetada pelo arquiteto Daniel Fromer, destacam-se as telhas de taubilhas, que formam um teto de aspecto rústico e natural
Evelyn Müller/Divulgação
Segundo o profissional, o que acontece são trocas pontuais de telhas ao longo dos anos, sendo difícil estabelecer um prazo de validade para a troca integral de todas as taubilhas por conta dos variados materiais e da exposição ao clima.
A manutenção da taubilha é a mesma de um móvel, porta ou janela feitos de madeira. “A madeira é viva! Você precisa observar para ver se uma ripa não está com um nó apodrecido, se uma taubilha secou e precisa ser trocada. Não é uma escolha de praticidade, é uma escolha de cultura histórica e beleza natural”, analisa Matheos.
A fachada aberta para a rua de areia do restaurante Éllo, em Jericoacoara (CE), revela os detalhes da cobertura inspirada nas dunas, feita com telhas de taubilha. Projeto do escritório Mareines Arquitetura
Chico Rasta/Divulgação
Instalação e custos da telha de taubilha
A instalação exige cuidados para proporcionar maior vedação ao telhado e impedir a passagem da água da chuva. Como uma taubilha cobre 50% da outra, neste espaço em que uma telha fica sobre a outra é instalada uma manta asfáltica com camada de borracha de 2 mm.
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“Ela fica apenas apoiada entre as telhas, permitindo assim uma vedação de alto padrão e evitando goteiras e outros problemas. Como fica escondida entre as taubilhas, consegue-se manter o aspecto rústico do telhado quando visto de baixo”, detalha Matheos.
“Na minha experiência, a taubilha veda mais do que as telhas cerâmicas, protegendo mais a casa de poeira e pequenas partículas orgânicas”, continua o arquiteto.
No projeto do arquiteto Daniel Fromer, a escolha para a cobertura da casa localizada no sul da Bahia foram as telhas de taubilha
Evelyn Müller/Divulgação
Custos da telha de taubilha
A taubilha é um material com um custo mais elevado do que as telhas comuns, porque demanda uma quantidade de ripas para cobrir a mesma metragem de telhado.
“Além das próprias telhas, tem o processo de tarugagem das taubilhas, que são os pequenos pinos colados um por um. A mão de obra é maior e o rendimento das telhas, menor”, aponta Matheos.
As telhas de taubilha ganham um tom acinzentado quando vistas do alto. Projeto do escritório WAMV Arquitetura
OKA Fotografia/Divulgação
De acordo com Matthieu, a taubilha, quando o projeto traz um telhado mais curvilíneo, oferece bom custo em comparação com outros materiais que poderiam ser utilizados nesse tipo de arquitetura.
“Existem alternativas, como as telhas de zinco ou de cobre, que também oferecem flexibilidade e bom desempenho, mas que, dependendo da superfície, podem ter um custo inviável. A taubilha, além disso, traz um aspecto estético natural e marcante”, ele pontua.
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Segundo o arquiteto Matheos Schnyder, do escritório WAMV Arquitetura, nas construções mais antigas, a taubilha provinha da própria mata onde a edificação seria construída. “No passado, se derrubava a madeira para construir a estrutura, e com as rebarbas se faziam as telhas”, ele diz.
Os materiais usados na casa Paraqueira Rendada, projetada pelo arquiteto Gerson Castelo Branco, foram eucalipto e telhas de taubilha
Gerson Castelo Branco/Divulgação
Essa solução de cobertura esteve presente em diferentes culturas, do extremo Oriente ao Império Romano. No Brasil, foi no sul da Bahia que ela mais se desenvolveu. “A Mata Atlântica fornecia a madeira em abundância, enquanto o saber fazer e o ferramental eram domínio das comunidades de pescadores”, afirma Matheos.
Mesmo atualmente a tradição se mantém viva. “Muitos profissionais da construção civil descendem de famílias de pescadores e artesãos de embarcações, herdeiros de um profundo conhecimento sobre madeira, transmitido pela mistura cultural com práticas indígenas ainda presentes na região”, continua o arquiteto.
Sob o teto de taubilha aparente paira a sala de jantar arejada. Projeto de aquitetura de Daniel Fromer, com interiores de Marina Linhares e paisagismo de Rodrigo Oliveira
Evelyn Müller/Divulgação
Na avaliação de Matheos, o que antes era solução racional, funcional e adaptada às condições de sobrevivência, atualmente se tornou objeto de interesse estético.
“Olhares urbanos e estrangeiros redescobriram a técnica, elevando-a a símbolo de luxo e autenticidade. Hoje, a taubilha ocupa lugar de destaque na arquitetura contemporânea, transformada em expressão estética valorizada, mas sempre enraizada em sua origem simples, prática e profundamente ligada à natureza”, ele comenta.
A vista panorâmica mostra o estilo tropical contemporâneo da casa de praia em estilo resort, com uso de madeira, pedras naturais e telhas de taubilha. Projeto do arquiteto Sidney Quintela
Manuel Sá/Divulgação
Vantagens da telha de taubilha
Atualmente, a extração da madeira de lei e de floresta tornaram-se inadequadas e antiéticas, por isso, o mais comum são as telhas de taubilha feitas de eucalipto de reflorestamento e de pinus tratado. “A de pinus é mais clara, menos acinzentada. A de eucalipto é mais escura e rústica, e ganha uma textura mais interessante com o tempo”, fala Matheos.
A principal vantagem da taubilha é o apelo estético, pois ela traz um aspecto natural e orgânico à construção, que se transforma com o tempo, adquirindo novas tonalidades e texturas, além de apresentar uma beleza singular por todos os ângulos que se olha.
Neste projeto do escritório WAMV Arquitetura, as telhas de taubilhas foram a escolha para cobrir a casa inspirada no rio Xingu
OKA Fotografia/Divulgação
“Há um aspecto histórico, cultural, natural e extremamente belo. Uma tábua de madeira bem cortada, uma ripa que alguém foi lá e trabalhou individualmente em cada uma, a colocou e ajustou com todo o cuidado, é um item manual, pessoal e slow. Não é algo pronto e produzido em massa por máquinas e grandes indústrias. Isso tem muito valor”, reflete Matheos.
Além disso, trata-se de um material sustentável e ecológico, feito a partir do reuso de tábuas que seriam descartadas.
As telhas de taubilha se destacam na Casa Pinhão, projetada pelo escritório Mareines Arquitetura com a Patalano Arquitetura, em Campos do Jordão (SP)
Leonardo Finotti/Divulgação
“Outro ponto positivo é a adaptação às formas curvas por serem mais flexíveis e menos quebradiças do que as telhas comuns. Muitos dos telhados inclinados apresentam grande complexidade de forma, e a taubilha se mostra um excelente material para garantir um bom acabamento”, informa Matthieu.
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A taubilha também dispensa o uso de forros, o que pode ser um ponto positivo para quem preza por estruturas aparentes e beleza natural dos materiais.
O desenho da edificação do Centro Cultural e Mídia Jupaú foi inspirado em uma oca tradicional. Foi estruturada por um sistema de vigas recíprocas coberto com taubilhas. Projeto da Plataforma Cidade Floresta, fundado por Anna Julia Dietzsch, da Arquitetura da Convivência, com Luis Octavio Farias e Silva, Clarissa Morgenroth e Paulla Mattos, da Escola da Cidade
Flickr/Gabriel Uchida/Creative Commmons
“Na minha opinião, a maior graça da taubilha, é olhar por baixo. Conseguimos fazer tetos sem forro, onde se consegue ver as ripas e os tarugos do telhado — pequenos pinos que servem de apoio para as telhas de taubilha. Isso causa um aspecto visual muito interessante e dá um luxo de manualidade para o projeto”, afirma Matthieu.
Por outro lado, pode ser um ponto negativo na hora de pensar em infraestrutura, pois exige melhor planejamento de canos e fiações. “Mas, como ela dispensa forros, as residências têm menos propensão à presença de morcegos ou outros animais indesejados que podem se alojar entre as telhas e forros”, acrescenta Matheos.
Nesta casa em Trancoso, na Bahia, as telhas de taubilha estão presentes até no quarto. Projeto da arquiteta Julia Bittencourt em parceria com a Escala Nativa
Antônio Soto/Editora Globo
Importante lembrar que, por ser um material orgânico e vivo, ela encolhe com o tempo seco e incha em momentos de chuva. Ou seja, pode exigir mais manutenção, dependendo do clima e quantidade de sol, sombra e chuva que o telhado recebe.
Leia mais
o
Com o tempo, a madeira também muda de cor, acompanhando o envelhecimento natural do material. “Algumas pessoas veem isso como desvantagem, mas, para nós, é uma qualidade”, diz Matheos. “O acúmulo de limo e musgos na parte superior traz um aspecto natural de wabi sabi muito rico para o telhado.”
Durabilidade e manutenção da taubilha
Hoje, a durabilidade de uma telha de taubilha de pinus tratado ou de eucalipto pode chegar a 20 anos, segundo Matheos. “Mas, provavelmente, ela deve durar até mais, pois conheço casas na Bahia de taubilha de mata, geralmente menos resistente, e mesmo assim o telhado continua original em sua maioria”, relata.
Na sala de estar desta casa no sul da Bahia, projetada pelo arquiteto Daniel Fromer, destacam-se as telhas de taubilhas, que formam um teto de aspecto rústico e natural
Evelyn Müller/Divulgação
Segundo o profissional, o que acontece são trocas pontuais de telhas ao longo dos anos, sendo difícil estabelecer um prazo de validade para a troca integral de todas as taubilhas por conta dos variados materiais e da exposição ao clima.
A manutenção da taubilha é a mesma de um móvel, porta ou janela feitos de madeira. “A madeira é viva! Você precisa observar para ver se uma ripa não está com um nó apodrecido, se uma taubilha secou e precisa ser trocada. Não é uma escolha de praticidade, é uma escolha de cultura histórica e beleza natural”, analisa Matheos.
A fachada aberta para a rua de areia do restaurante Éllo, em Jericoacoara (CE), revela os detalhes da cobertura inspirada nas dunas, feita com telhas de taubilha. Projeto do escritório Mareines Arquitetura
Chico Rasta/Divulgação
Instalação e custos da telha de taubilha
A instalação exige cuidados para proporcionar maior vedação ao telhado e impedir a passagem da água da chuva. Como uma taubilha cobre 50% da outra, neste espaço em que uma telha fica sobre a outra é instalada uma manta asfáltica com camada de borracha de 2 mm.
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“Ela fica apenas apoiada entre as telhas, permitindo assim uma vedação de alto padrão e evitando goteiras e outros problemas. Como fica escondida entre as taubilhas, consegue-se manter o aspecto rústico do telhado quando visto de baixo”, detalha Matheos.
“Na minha experiência, a taubilha veda mais do que as telhas cerâmicas, protegendo mais a casa de poeira e pequenas partículas orgânicas”, continua o arquiteto.
No projeto do arquiteto Daniel Fromer, a escolha para a cobertura da casa localizada no sul da Bahia foram as telhas de taubilha
Evelyn Müller/Divulgação
Custos da telha de taubilha
A taubilha é um material com um custo mais elevado do que as telhas comuns, porque demanda uma quantidade de ripas para cobrir a mesma metragem de telhado.
“Além das próprias telhas, tem o processo de tarugagem das taubilhas, que são os pequenos pinos colados um por um. A mão de obra é maior e o rendimento das telhas, menor”, aponta Matheos.
As telhas de taubilha ganham um tom acinzentado quando vistas do alto. Projeto do escritório WAMV Arquitetura
OKA Fotografia/Divulgação
De acordo com Matthieu, a taubilha, quando o projeto traz um telhado mais curvilíneo, oferece bom custo em comparação com outros materiais que poderiam ser utilizados nesse tipo de arquitetura.
“Existem alternativas, como as telhas de zinco ou de cobre, que também oferecem flexibilidade e bom desempenho, mas que, dependendo da superfície, podem ter um custo inviável. A taubilha, além disso, traz um aspecto estético natural e marcante”, ele pontua.
