A inserção de plantas na decoração de interiores e nos jardins contribui para a sensação de aconchego e bem-estar. No entanto, é necessário considerar a toxicidade das espécies antes de comprá-las e posicioná-las ao alcance de crianças e animais de estimação.
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A conscientização dos tutores é a principal medida para evitar acidentes, pois, ao identificar plantas potencialmente nocivas, é possível cultivá-las de forma adequada. Uma forma prática de reconhecer o perigo é quando, ao quebrar a planta, um látex branco é liberado.
Quais são os indicativos de intoxicação?
Dentre os principais sintomas de intoxicação nos animais estão salivação, dificuldade para engolir, fraqueza, desorientação, irritações na pele, enjoo, vômito, tremores e até mesmo convulsão. O aparecimento dessas manifestações podem ocorrer logo após o consumo ou após alguns dias, e varia conforme o tipo da planta, a quantidade ingerida e o grau de sensibilidade do pet. A diminuição no volume de urina dos gatos, por exemplo, pode indicar o comprometimento do rim do felino.
Para crianças, os sinais são parecidos, com adicionais como queimação, dor na boca e garganta, náuseas, diarreia, tontura, arritmia e febre. Segundo Cristiely Santos, florista e mentora de floriculturas, observar indícios de vermelhidão e inchaço na região da boca e o monitoramento frequente nas primeiras 24 horas são essenciais para evitar problemas mais sérios.
Quais medidas imediatas devem ser tomadas?
Em caso de suspeita, é importante agir rapidamente, priorizando o atendimento médico ou veterinário. Para facilitar o diagnóstico, leve amostras da planta, como folhas, ramos, flores ou frutos.
“Retire qualquer resto da planta da boca ou dos pelos. Lave a boca, a pele e/ou olhos com água corrente por vários minutos. Não provoque vômito e não ofereça antídotos caseiros, como leite e carvão, sem orientação profissional”, completa a florista.
“A maioria das plantas tóxicas para pets também são tóxicas para crianças. O que varia, normalmente, é a intensidade dos sintomas e os riscos causados à saúde. Por exemplo: a cica é mais tóxica para cães; o lírio-da-paz mais perigoso para gatos; a mamona costuma causar mais danos às crianças. No entanto, é importante alertar que qualquer planta que possui toxinas pode, sim, causar problemas em seres humanos e animais”, completa Letícia Borém, docente da área de urbanismo do Senac São Paulo.
Nesse contexto, os profissionais de jardinagem e paisagismo devem planejar a inserção de plantas levando em consideração todas as questões relacionadas à utilização do ambiente, desde a escolha das espécies à composição do espaço, bem como oferecer instruções de cultivo e posicionamento das plantas, a fim de minimizar os riscos.
A seguir, confira 23 espécies para manter longe dos animais de estimação e das crianças!
1. Antúrio
O antúrio é conhecido por sua coloração vermelha intensa, acompanhado de uma haste longa e fina
Unsplash/tabitha turner/Creative Commons
O antúrio apresenta cristais de oxalato de cálcio, que liberam uma substância tóxica ao ser ingerido, sendo um risco para crianças e pets.
2. Avenca
As folhas delicadas da avenca permitem um toque de frescor nos ambientes, sem contar no apelo estético
Pexels/Chiaroscuro/Creative Commons
O risco principal está nos brotos, cancerígenos para os animais. A reação não é imediata, mas o consumo prolongado exige avaliação e tratamento adequados.
3. Azaleia
A ingestão de azaleia exige a busca por orientação médica ou veterinária imediatamente
Pexels/Marina Leonova/Creative Commons
A espécie contém grayanotoxinas nas folhas e nas flores. Caso ingeridas, os principais sintomas são vômitos, salivação, fraqueza muscular e dificuldade respiratória.
4. Begônia
Com flores exuberantes em uma ampla gama de cores, a begônia é uma das plantas mais valorizadas na decoração de interiores
Pexels/vitalina/Creative Commons
A presença do oxalato de cálcio exige que a planta fique fora do alcance de animais de estimação e crianças.
5. Bico- de-papagaio
Também conhecido como flor do Natal, o bico-de-papagaio é famoso pela coloração vibrante
Unsplash/Jessica Fadel/Creative Commons
A seiva do bico-de-papagaio apresenta um látex tóxico com substâncias irritantes que, em contato com a pele, pode causar inflamações. Caso ingerida, enjoo e diarreia são alguns dos sintomas frequentes.
6. Caládio
Com folhas largas, ornamentais e em formato de coração, o caládio abrange 20 espécies e diversas variedades
Unsplash/NHN/Creative Commons
O caládio também apresenta oxalato de cálcio, sendo particularmente perigoso para crianças e animais de estimação, com consequências no trato digestivo.
7. Cica
Todas as partes da cica contêm toxinas, mas a maior concentração está nas sementes, que podem ser fatais para cães
Pexels/Pavel Danilyuk/Creative Commons
A planta tem alto potencial tóxico em suas sementes e frutos em virtude da concentração das toxinas cycasin e macrozamin. As reações incluem alta dor abdominal, sinais de disfunção do fígado, sangramento nasal, vômito e fezes com sangue, hematomas e distúrbios de coagulação.
8. Comigo-ninguém-pode
A facilidade de cultivo é um dos principais motivos da popularidade do comigo-ninguém-pode
Pexels/Jeffry S.S./Creative Commons
O nome da planta está diretamente relacionado à sua toxidade, com riscos de contaminação até durante o manuseio! Priorize o uso de luvas e mantenha a espécie fora do alcance de crianças e animais de estimação.
9. Copo-de-leite
Em casos mais graves, o consumo do copo-de-leite pode causar problemas gastrointestinais
Pixabay/21177668/Creative Commons
Popular devido ao formato de cone, o copo-de-leite é uma planta venenosa com princípios tóxicos em todas as partes, que libera cristais de oxalato de cálcio quando ingerida.
10. Coroa-de-cristo
A coroa-de-cristo apresenta tronco coberto de espinhos e capacidade de adaptação a diferentes ambientes
Pexels/Parul Singh/Creative Commons
A coroa-de-cristo apresenta uma substância tóxica conhecida como miliamina, presente nos espinhos e na seiva. A ingestão acidental pode provocar sintomas gastrointestinais como náuseas e vômitos, exigindo manipulação com luvas.
11. Costela-de-adão
A costela-de-adão é uma planta de presença oponente marcada pelas grandes folhas e aberturas
Unsplash/Olena Bohovyk/Creative Commons
Irritação, inchaço, salivação excessiva e náuseas são algumas das reações causadas pelo consumo de costela-de-adão, espécie que também contém cristais de oxalato de cálcio em suas folhas, caules e raízes.
12. Cróton
O cróton ganha destaque pela variedade de tonalidades e versatilidade no cultivo
Pexels/Teona Swift/Creative Commons
A semente é a principal estrutura com princípio tóxico, causando inflamação violenta da mucosa intestinal. As folhas, o látex e as raízes, por sua vez, desencadeiam reações menores.
13. Espada-de-são-jorge
De manutenção simples, a espada-de-são-jorge é associada ao poder de cortar energias negativas
Pexels/Olha Ruskykh/Creative Commons
A espada-de-são-jorge possui, em sua estrutura, saponinas e cristais de oxalato de cálcio, princípios potencialmente tóxicos para caninos e felinos. Uma das consequências relacionadas ao contato com a planta é o desencadeamento de dermatites.
14. Espirradeira
A espirradeira é um arbusto com flores ornamentais em tons de rosa, vermelho, branco e amarelo
Pixabay/leolheng/Creative Commons
Apesar do uso frequente para a ornamentação de jardins, a espirradeira contém uma substância chamada oleandrina que, ao ser consumida, causa problemas estomacais.
15. Filodendro
O filodendro é um gênero de plantas ideal para diferentes espaços da casa
Pixabay/ignartonosbg/Creative Commons
O oxalato de cálcio presente no filodendro proporciona irritação oral, salivação excessiva e dificuldades na deglutição em pets e humanos, exigindo atendimento médico ou veterinário.
16. Hera
A hera é muito valorizada em projetos de paisagismo por sua resistência a diferentes tipos de solo
Unsplash/Ivana Djudic/Creative Commons
A recomendação é manter a hera em ambientes externos e com fiscalização regular, pois a planta apresenta oxalato de cálcio em suas folhas, gerando problemas gastrointestinais leves, como vômitos e diarreia.
17. Hortênsia
A tonalidade da hortênsia está relacionada à absorção de alumínio do solo pela planta
Pexels/Michał Robak/Creative Commons
A substância tóxica presente nas hortênsias é a amigdalina. Sua ativação ocorre quando a planta é mastigada, desencadeando uma intoxicação por cianeto e causando boca arroxeada, dificuldade respiratória, vômito, dor abdominal, diarreia e convulsões.
18. Jiboia
A jiboia é conhecida por sua resistência, sendo uma ótima alternativa para iniciantes no ramo da jardinagem
Pexels/ray guesc/Creative Commons
Todas as variedades da espécies e todas as partes da planta, incluindo folhas, caule e seiva, possuem oxalato de cálcio como princípio ativo. A ingestão pode causar problemas de saúde em humanos e animais, principalmente cães e gatos.
19. Lírio
O lírio é carregado de simbolismos. Na cor branca, costuma ser associado à paz e à pureza
PxHere/Cimi/Creative Commons
Todos os lírios são potencialmente tóxicos para os animais, especialmente os gatos, podendo causar insuficiência renal e toxicidade para o fígado dos felinos.
20. Mamona
A mamona é um arbusto tropical, perene e valorizado por trazer um toque de personalidade ao jardins
Unsplash/PROJETO CAFÉ GATO-MOURISCO/Creative Commons
A toxidade da mamona ocorre pela presença de ricina, proteína encontrada nas sementes que pode ser fatal quando ingerida. Os sintomas graves incluem gastroenterite, vômitos, diarreia, confusão mental e convulsões.
21. Tulipa
Elegantes e sofisticadas, as tulipas são associadas à chegada da primavera e ao recomeço
Pexels/Pixabay/Creative Commons
A tulipa contém tulipalina A e tulipalina B, tipos de glicosídeos tóxicos. Animais menores são mais suscetíveis à intoxicação quando ingerem a espécie.
22. Violeta
A violeta pode ser usada como presente em ocasiões especiais em razão de suas flores delicadas
PxHere/CC0 Domínio público/Creative Commons
O caule e as sementes da violeta são altamente tóxicos, com princípios ativos como violinha, ácido tânico e salicílico. Severas gastrites, vômitos e diarreias são alguns dos sinais em caso de ingestão.
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23. Zamioculca
A ingestão de zamioculca pode tornar a respiração e a deglutição desconfortáveis
Unsplash/feey/Creative Commons
A zamioculca possui cristais de oxalato de cálcio em suas folhas, caules e rizomas, que podem gerar irritações na boca e na garganta, e problemas gastrointestinais em humanos e animais de estimação.
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A conscientização dos tutores é a principal medida para evitar acidentes, pois, ao identificar plantas potencialmente nocivas, é possível cultivá-las de forma adequada. Uma forma prática de reconhecer o perigo é quando, ao quebrar a planta, um látex branco é liberado.
Quais são os indicativos de intoxicação?
Dentre os principais sintomas de intoxicação nos animais estão salivação, dificuldade para engolir, fraqueza, desorientação, irritações na pele, enjoo, vômito, tremores e até mesmo convulsão. O aparecimento dessas manifestações podem ocorrer logo após o consumo ou após alguns dias, e varia conforme o tipo da planta, a quantidade ingerida e o grau de sensibilidade do pet. A diminuição no volume de urina dos gatos, por exemplo, pode indicar o comprometimento do rim do felino.
Para crianças, os sinais são parecidos, com adicionais como queimação, dor na boca e garganta, náuseas, diarreia, tontura, arritmia e febre. Segundo Cristiely Santos, florista e mentora de floriculturas, observar indícios de vermelhidão e inchaço na região da boca e o monitoramento frequente nas primeiras 24 horas são essenciais para evitar problemas mais sérios.
Quais medidas imediatas devem ser tomadas?
Em caso de suspeita, é importante agir rapidamente, priorizando o atendimento médico ou veterinário. Para facilitar o diagnóstico, leve amostras da planta, como folhas, ramos, flores ou frutos.
“Retire qualquer resto da planta da boca ou dos pelos. Lave a boca, a pele e/ou olhos com água corrente por vários minutos. Não provoque vômito e não ofereça antídotos caseiros, como leite e carvão, sem orientação profissional”, completa a florista.
“A maioria das plantas tóxicas para pets também são tóxicas para crianças. O que varia, normalmente, é a intensidade dos sintomas e os riscos causados à saúde. Por exemplo: a cica é mais tóxica para cães; o lírio-da-paz mais perigoso para gatos; a mamona costuma causar mais danos às crianças. No entanto, é importante alertar que qualquer planta que possui toxinas pode, sim, causar problemas em seres humanos e animais”, completa Letícia Borém, docente da área de urbanismo do Senac São Paulo.
Nesse contexto, os profissionais de jardinagem e paisagismo devem planejar a inserção de plantas levando em consideração todas as questões relacionadas à utilização do ambiente, desde a escolha das espécies à composição do espaço, bem como oferecer instruções de cultivo e posicionamento das plantas, a fim de minimizar os riscos.
A seguir, confira 23 espécies para manter longe dos animais de estimação e das crianças!
1. Antúrio
O antúrio é conhecido por sua coloração vermelha intensa, acompanhado de uma haste longa e fina
Unsplash/tabitha turner/Creative Commons
O antúrio apresenta cristais de oxalato de cálcio, que liberam uma substância tóxica ao ser ingerido, sendo um risco para crianças e pets.
2. Avenca
As folhas delicadas da avenca permitem um toque de frescor nos ambientes, sem contar no apelo estético
Pexels/Chiaroscuro/Creative Commons
O risco principal está nos brotos, cancerígenos para os animais. A reação não é imediata, mas o consumo prolongado exige avaliação e tratamento adequados.
3. Azaleia
A ingestão de azaleia exige a busca por orientação médica ou veterinária imediatamente
Pexels/Marina Leonova/Creative Commons
A espécie contém grayanotoxinas nas folhas e nas flores. Caso ingeridas, os principais sintomas são vômitos, salivação, fraqueza muscular e dificuldade respiratória.
4. Begônia
Com flores exuberantes em uma ampla gama de cores, a begônia é uma das plantas mais valorizadas na decoração de interiores
Pexels/vitalina/Creative Commons
A presença do oxalato de cálcio exige que a planta fique fora do alcance de animais de estimação e crianças.
5. Bico- de-papagaio
Também conhecido como flor do Natal, o bico-de-papagaio é famoso pela coloração vibrante
Unsplash/Jessica Fadel/Creative Commons
A seiva do bico-de-papagaio apresenta um látex tóxico com substâncias irritantes que, em contato com a pele, pode causar inflamações. Caso ingerida, enjoo e diarreia são alguns dos sintomas frequentes.
6. Caládio
Com folhas largas, ornamentais e em formato de coração, o caládio abrange 20 espécies e diversas variedades
Unsplash/NHN/Creative Commons
O caládio também apresenta oxalato de cálcio, sendo particularmente perigoso para crianças e animais de estimação, com consequências no trato digestivo.
7. Cica
Todas as partes da cica contêm toxinas, mas a maior concentração está nas sementes, que podem ser fatais para cães
Pexels/Pavel Danilyuk/Creative Commons
A planta tem alto potencial tóxico em suas sementes e frutos em virtude da concentração das toxinas cycasin e macrozamin. As reações incluem alta dor abdominal, sinais de disfunção do fígado, sangramento nasal, vômito e fezes com sangue, hematomas e distúrbios de coagulação.
8. Comigo-ninguém-pode
A facilidade de cultivo é um dos principais motivos da popularidade do comigo-ninguém-pode
Pexels/Jeffry S.S./Creative Commons
O nome da planta está diretamente relacionado à sua toxidade, com riscos de contaminação até durante o manuseio! Priorize o uso de luvas e mantenha a espécie fora do alcance de crianças e animais de estimação.
9. Copo-de-leite
Em casos mais graves, o consumo do copo-de-leite pode causar problemas gastrointestinais
Pixabay/21177668/Creative Commons
Popular devido ao formato de cone, o copo-de-leite é uma planta venenosa com princípios tóxicos em todas as partes, que libera cristais de oxalato de cálcio quando ingerida.
10. Coroa-de-cristo
A coroa-de-cristo apresenta tronco coberto de espinhos e capacidade de adaptação a diferentes ambientes
Pexels/Parul Singh/Creative Commons
A coroa-de-cristo apresenta uma substância tóxica conhecida como miliamina, presente nos espinhos e na seiva. A ingestão acidental pode provocar sintomas gastrointestinais como náuseas e vômitos, exigindo manipulação com luvas.
11. Costela-de-adão
A costela-de-adão é uma planta de presença oponente marcada pelas grandes folhas e aberturas
Unsplash/Olena Bohovyk/Creative Commons
Irritação, inchaço, salivação excessiva e náuseas são algumas das reações causadas pelo consumo de costela-de-adão, espécie que também contém cristais de oxalato de cálcio em suas folhas, caules e raízes.
12. Cróton
O cróton ganha destaque pela variedade de tonalidades e versatilidade no cultivo
Pexels/Teona Swift/Creative Commons
A semente é a principal estrutura com princípio tóxico, causando inflamação violenta da mucosa intestinal. As folhas, o látex e as raízes, por sua vez, desencadeiam reações menores.
13. Espada-de-são-jorge
De manutenção simples, a espada-de-são-jorge é associada ao poder de cortar energias negativas
Pexels/Olha Ruskykh/Creative Commons
A espada-de-são-jorge possui, em sua estrutura, saponinas e cristais de oxalato de cálcio, princípios potencialmente tóxicos para caninos e felinos. Uma das consequências relacionadas ao contato com a planta é o desencadeamento de dermatites.
14. Espirradeira
A espirradeira é um arbusto com flores ornamentais em tons de rosa, vermelho, branco e amarelo
Pixabay/leolheng/Creative Commons
Apesar do uso frequente para a ornamentação de jardins, a espirradeira contém uma substância chamada oleandrina que, ao ser consumida, causa problemas estomacais.
15. Filodendro
O filodendro é um gênero de plantas ideal para diferentes espaços da casa
Pixabay/ignartonosbg/Creative Commons
O oxalato de cálcio presente no filodendro proporciona irritação oral, salivação excessiva e dificuldades na deglutição em pets e humanos, exigindo atendimento médico ou veterinário.
16. Hera
A hera é muito valorizada em projetos de paisagismo por sua resistência a diferentes tipos de solo
Unsplash/Ivana Djudic/Creative Commons
A recomendação é manter a hera em ambientes externos e com fiscalização regular, pois a planta apresenta oxalato de cálcio em suas folhas, gerando problemas gastrointestinais leves, como vômitos e diarreia.
17. Hortênsia
A tonalidade da hortênsia está relacionada à absorção de alumínio do solo pela planta
Pexels/Michał Robak/Creative Commons
A substância tóxica presente nas hortênsias é a amigdalina. Sua ativação ocorre quando a planta é mastigada, desencadeando uma intoxicação por cianeto e causando boca arroxeada, dificuldade respiratória, vômito, dor abdominal, diarreia e convulsões.
18. Jiboia
A jiboia é conhecida por sua resistência, sendo uma ótima alternativa para iniciantes no ramo da jardinagem
Pexels/ray guesc/Creative Commons
Todas as variedades da espécies e todas as partes da planta, incluindo folhas, caule e seiva, possuem oxalato de cálcio como princípio ativo. A ingestão pode causar problemas de saúde em humanos e animais, principalmente cães e gatos.
19. Lírio
O lírio é carregado de simbolismos. Na cor branca, costuma ser associado à paz e à pureza
PxHere/Cimi/Creative Commons
Todos os lírios são potencialmente tóxicos para os animais, especialmente os gatos, podendo causar insuficiência renal e toxicidade para o fígado dos felinos.
20. Mamona
A mamona é um arbusto tropical, perene e valorizado por trazer um toque de personalidade ao jardins
Unsplash/PROJETO CAFÉ GATO-MOURISCO/Creative Commons
A toxidade da mamona ocorre pela presença de ricina, proteína encontrada nas sementes que pode ser fatal quando ingerida. Os sintomas graves incluem gastroenterite, vômitos, diarreia, confusão mental e convulsões.
21. Tulipa
Elegantes e sofisticadas, as tulipas são associadas à chegada da primavera e ao recomeço
Pexels/Pixabay/Creative Commons
A tulipa contém tulipalina A e tulipalina B, tipos de glicosídeos tóxicos. Animais menores são mais suscetíveis à intoxicação quando ingerem a espécie.
22. Violeta
A violeta pode ser usada como presente em ocasiões especiais em razão de suas flores delicadas
PxHere/CC0 Domínio público/Creative Commons
O caule e as sementes da violeta são altamente tóxicos, com princípios ativos como violinha, ácido tânico e salicílico. Severas gastrites, vômitos e diarreias são alguns dos sinais em caso de ingestão.
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23. Zamioculca
A ingestão de zamioculca pode tornar a respiração e a deglutição desconfortáveis
Unsplash/feey/Creative Commons
A zamioculca possui cristais de oxalato de cálcio em suas folhas, caules e rizomas, que podem gerar irritações na boca e na garganta, e problemas gastrointestinais em humanos e animais de estimação.