Ter uma horta doméstica é uma maneira prática de levar frescor e bem-estar para dentro de casa e, ao contrário do que muitos possam imaginar, o cultivo de alimentos nutritivos é possível mesmo em espaços reduzidos.
“A luz natural é o ponto-chave. O ideal é escolher locais bem claros, mas sem sol direto, que recebam pelo menos quatro horas de luminosidade por dia. Varandas, janelas ou bancadas próximas a vidros funcionam muito bem”, comenta o paisagista Julio Sousa, à frente do Studio que leva o seu nome.
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Como ter uma mini-horta em casa
É necessário ter paciência ao cultivar em casa
Getty Images
O primeiro passo para ter uma mini-horta em casa é definir o local. É importante que o lugar escolhido tenha uma boa incidência de sol. Depois, é preciso adquirir os recipientes e acessórios adequados.
“O ideal é ter recipientes com furos para drenagem. É possível usar vasos de cerâmica, cachepôs, caixotes de madeira ou até potes reaproveitados, é válido ainda ter um regador pequeno e, se a horta for suspensa, é essencial reforçar o suporte”, diz Julio.
Preparar o substrato é o terceiro passo. O paisagista recomenda substrato orgânico arenoso, que facilita a drenagem. Plantar as mudas ou sementes, regar sem encharcar e acompanhar o crescimento são as providências seguintes.
O que plantar em uma mini-horta
Os principais cuidados com as plantinhas incluem de rega leve e frequente, observar se há folhas amareladas, fazer pequenas podas e adubar a cada 30 a 40 dias
Getty Images
Escolher o que cultivar em uma horta doméstica sempre gera dúvidas. Neste sentido, Julio dá uma dica: “Antes da decisão, observe espaço, luminosidade e frequência de uso. Ervas como manjericão, salsinha, cebolinha e coentro se dão bem com pouco espaço. Já hortaliças, a exemplo de alface, rúcula e espinafre, exigem boa luminosidade. Se a escolha, entretanto, considerar a frequência de uso, o ideal é optar por temperos frescos, como alecrim, hortelã e tomilho.”
O CMO e co-fundador da Brota Company, uma startup brasileira de agricultura urbana, Bruno Arouca, lembra que, independentemente do que se planta, é necessário ter paciência ao cultivar em casa. “Importante lembrar que cada planta tem um tempo de germinação. Enquanto o manjericão já dá as caras na primeira semana, o alecrim pode passar até 40 dias sem sair do solo. É preciso confiar no processo e ter paciência nesses casos para não desistir”, diz.
Sobre os principais cuidados com as plantinhas, os especialistas ressaltam a necessidade de rega leve e frequente, observar se há folhas amareladas, fazer pequenas podas e adubar a cada 30 a 40 dias.
Hortas tecnológicas são opções para pouco espaço
Hortas tecnológicas utilizam sistemas de irrigação automática e iluminação artificial
Getty Images
Ainda que seja possível montar uma pequena horta em vasos e cachepôs, as hortas tecnológicas também são opções para quem tem pouco espaço, pouca luz e não dispõe de tempo e paciência para cuidar de plantas. Elas utilizam sistemas de irrigação automática e iluminação artificial, simulando as condições ideais de cultivo.
“Em uma caixinha de 20cm por 20cm, é possível plantar todos os tipos de temperos e hortaliças, pois a horta inteligente cria um ambiente ideal para essas plantinhas. A luz é fornecida por meio de led, que imita o sol. A água vem por meio das raízes artificiais, que criam um sistema osmótico que entrega água somente quando a planta precisa. Além disso, o solo que acompanha o produto tem tecnologia de nutrientes encapsulados e de liberação lenta”, explica Bruno.
Dependendo do modelo, o reservatório de água suporta até um litro e deve ser trocado a cada 20 dias. Algumas hortas tecnológicas podem ou não acompanhar luz de led.
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“A luz natural é o ponto-chave. O ideal é escolher locais bem claros, mas sem sol direto, que recebam pelo menos quatro horas de luminosidade por dia. Varandas, janelas ou bancadas próximas a vidros funcionam muito bem”, comenta o paisagista Julio Sousa, à frente do Studio que leva o seu nome.
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Como ter uma mini-horta em casa
É necessário ter paciência ao cultivar em casa
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O primeiro passo para ter uma mini-horta em casa é definir o local. É importante que o lugar escolhido tenha uma boa incidência de sol. Depois, é preciso adquirir os recipientes e acessórios adequados.
“O ideal é ter recipientes com furos para drenagem. É possível usar vasos de cerâmica, cachepôs, caixotes de madeira ou até potes reaproveitados, é válido ainda ter um regador pequeno e, se a horta for suspensa, é essencial reforçar o suporte”, diz Julio.
Preparar o substrato é o terceiro passo. O paisagista recomenda substrato orgânico arenoso, que facilita a drenagem. Plantar as mudas ou sementes, regar sem encharcar e acompanhar o crescimento são as providências seguintes.
O que plantar em uma mini-horta
Os principais cuidados com as plantinhas incluem de rega leve e frequente, observar se há folhas amareladas, fazer pequenas podas e adubar a cada 30 a 40 dias
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Escolher o que cultivar em uma horta doméstica sempre gera dúvidas. Neste sentido, Julio dá uma dica: “Antes da decisão, observe espaço, luminosidade e frequência de uso. Ervas como manjericão, salsinha, cebolinha e coentro se dão bem com pouco espaço. Já hortaliças, a exemplo de alface, rúcula e espinafre, exigem boa luminosidade. Se a escolha, entretanto, considerar a frequência de uso, o ideal é optar por temperos frescos, como alecrim, hortelã e tomilho.”
O CMO e co-fundador da Brota Company, uma startup brasileira de agricultura urbana, Bruno Arouca, lembra que, independentemente do que se planta, é necessário ter paciência ao cultivar em casa. “Importante lembrar que cada planta tem um tempo de germinação. Enquanto o manjericão já dá as caras na primeira semana, o alecrim pode passar até 40 dias sem sair do solo. É preciso confiar no processo e ter paciência nesses casos para não desistir”, diz.
Sobre os principais cuidados com as plantinhas, os especialistas ressaltam a necessidade de rega leve e frequente, observar se há folhas amareladas, fazer pequenas podas e adubar a cada 30 a 40 dias.
Hortas tecnológicas são opções para pouco espaço
Hortas tecnológicas utilizam sistemas de irrigação automática e iluminação artificial
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Ainda que seja possível montar uma pequena horta em vasos e cachepôs, as hortas tecnológicas também são opções para quem tem pouco espaço, pouca luz e não dispõe de tempo e paciência para cuidar de plantas. Elas utilizam sistemas de irrigação automática e iluminação artificial, simulando as condições ideais de cultivo.
“Em uma caixinha de 20cm por 20cm, é possível plantar todos os tipos de temperos e hortaliças, pois a horta inteligente cria um ambiente ideal para essas plantinhas. A luz é fornecida por meio de led, que imita o sol. A água vem por meio das raízes artificiais, que criam um sistema osmótico que entrega água somente quando a planta precisa. Além disso, o solo que acompanha o produto tem tecnologia de nutrientes encapsulados e de liberação lenta”, explica Bruno.
Dependendo do modelo, o reservatório de água suporta até um litro e deve ser trocado a cada 20 dias. Algumas hortas tecnológicas podem ou não acompanhar luz de led.
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