Cozinha escultórica: neste apartamento de chef, a ilha é como obra de arte

A arquitetura deste apartamento de 179 m², no bairro dos Jardins, em São Paulo, é palco para rituais domésticos, especialmente a cozinha. O projeto da arquiteta Nati Minas responde a um desejo específico da família: transformar o ambiente em um símbolo da morada. “Desde o início, o pedido dos moradores, um casal apaixonado por design e bons encontros, era um só: que a ilha da cozinha fosse o coração da casa. Não apenas funcional, mas simbólica”, explica.
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A marcenaria fixa foi feita pela Skala e as louças e os metais são da Mais Finishings
Tuca Reinés
A ilha esculpida em quartzito Patagônia domina o espaço com ângulos que não passam despercebidos – um diálogo com a planta peculiar com fachada angulada, que ditou não somente o desenho da peça central, mas também os recortes enviesados no forro e as floreiras inclinadas na varanda.
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Na sala de jantar, luminária Twiggy, design Marc Sadler para a Foscarini, na Dimxlux, e cadeiras 644, design Victor Vasconselos para a Carbono Deisgn
Tuca Reinés
A integração é um dos pontos-chave da proposta
Tuca Reinés
O paisagismo é de Camila Guzo
Tuca Reinés
Entre a cozinha e a sala, tela de Marcos Amato
Tuca Reinés
Parte das estruturas é feita de serralheria
Tuca Reinés
“Mais do que estética, havia uma premissa de essência: nada de marcenaria além do essencial e nenhuma madeira aparente”, lembra Nati
Tuca Reinés
No quarto, as luminárias de linho são de Cris Bertolucci
Tuca Reinés
Detalhe do banheiro
Tuca Reinés
No banheiro, assim como nos outros ambientes, reina a pluralidade de materialidades
Tuca Reinés
O projeto reduz a marcenaria ao essencial entre materialidades: pedras, concreto, monolíticos e outros elementos em diferentes acabamentos criam uma atmosfera sensorial, enquanto a iluminação embutida e outros detalhes garantem a limpeza visual. “Os rodapés são embutidos, os trilhos de cortina desaparecem, a luz se integra à estrutura. Tudo foi pensado para silenciar o ruído visual e revelar o que realmente importa: a pureza da forma, a presença da matéria e a delicadeza da luz”, detalha a arquiteta. “Mais que um projeto de interiores, o apartamento se revela como arquitetura de escuta.”
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