Foi-se o tempo que a preocupação com a ergonomia (ciência que estuda a relação entre o ser humano e o ambiente em que ele atua) era algo restrito aos ambientes corporativos. Com um número expressivo de pessoas trabalhando de forma híbrida, ou totalmente remota, priorizar a saúde passou a ser também uma necessidade nos espaços de home office. Porém, no último caso, surge a pergunta: é possível conciliar estética e ergonomia?
Segundo a arquiteta Juliana Cascaes, a resposta para a pergunta anterior é positiva. “Aliar estética e ergonomia é essencial. Um home office bonito, mas desconfortável, não funciona, assim como um espaço prático sem estética não inspira. A estética deve apoiar a produtividade, criando um ambiente agradável onde a pessoa realmente queira estar.”
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O arquiteto Cadu Mayresse, do escritório Mayresse Arquitetura, concorda: “A estética não precisa ser sacrificada em nome da ergonomia. Pelo contrário, quando os dois caminham juntos, o espaço se torna mais convidativo e eficiente.”
Como conciliar ergonomia e estética no home office
Equilíbrio entre funcionalidade, conforto e estética é a chave para um home office eficaz. Projeto de Cadu Mayresse, da Mayresse Arquitetura
Marcelo Donadussi
A grosso modo, o papel da ergonomia é adaptar o ambiente às necessidades do corpo humano, garantindo conforto e evitando lesões. No home office, ela se traduz em mobiliário ajustado ao corpo, iluminação adequada e disposição inteligente dos equipamentos, sendo que a estética é garantida por meio do design do mobiliário, da paleta de cores e dos materiais utilizados.
“Ergonomia é, em resumo, conforto aliado à saúde durante as longas horas de trabalho. No home office, ela garante que o espaço se adapte ao corpo e não o contrário. O equilíbrio com a estética está em soluções limpas, funcionais e aconchegantes: marcenaria planejada, paleta neutra, mobiliário ergonômico e sem excessos visuais que distraiam do trabalho”, comenta Juliana.
Como ter um home office eficaz
Sofisticação e acolhimento resumem oprojeto de home office da arquiteta Fernanda Rubatino
Divulgação
Projetar móveis em alturas adequadas, optar por cadeiras reguláveis, prever profundidade correta da bancada e até calcular a altura dos armários superiores para evitar, por exemplo, bater a cabeça ao levantar, faz parte da aplicação da ergonomia no home office. Porém, o primeiro passo para um espaço de trabalho realmente eficaz está na escolha do local de instalação do home office. “É essencial escolher um local silencioso e iluminado, que favoreça a concentração”, diz a arquiteta Fernanda Rubatino.
O passo seguinte é a escolha do mobiliário, o que inclui os móveis principais, como mesa e cadeira adequadas, e itens para organização, a exemplo de estantes, gavetas e prateleiras, que ajudam a manter tudo no lugar.
“A mesa deve ter altura média de 72 a 75 cm, permitindo que os braços fiquem em ângulo de 90 graus ao digitar. Já a cadeira precisa ser ajustável, com apoio lombar e altura que permita aos pés ficarem totalmente apoiados no chão. O encosto deve sustentar a curvatura natural da coluna, promovendo conforto durante longos períodos de uso”, explica Fernanda.
Tons de areia predominam no home office projetado pelo escritório Très Arquitetura
Fran Parente/Divulgação
A iluminação e a altura da tela do computador são pontos que também merecem atenção no home office. “Os olhos devem ficar alinhados à parte superior da tela. A iluminação adequada, por sua vez, reduz o cansaço visual e influencia diretamente na disposição. O ideal é combinar luz natural com pontos artificiais de qualidade. A luz branca neutra é a mais indicada para foco e concentração, enquanto luminárias de apoio, como as de mesa, ajudam em tarefas específicas. Sempre que possível, deve-se evitar reflexos na tela e distribuir a iluminação de forma homogênea”, orienta Cadu.
No que diz respeito aos armários aéreos, Juliana aconselha uma distância mínima de aproximadamente 70 cm entre a bancada e o móvel superior, que deve ter profundidade reduzida para não atrapalhar os movimentos.
“Sempre gosto de incluir armários fechados para documentos, mas também deixar nichos abertos para livros, objetos pessoais e pequenas decorações que humanizam o espaço. Outro ponto fundamental é garantir que a bancada tenha profundidade suficiente para comportar computador, teclado, mouse e papéis de apoio sem apertos. Um home office eficiente é aquele que combina funcionalidade, ergonomia e estética em cada detalhe”, conclui Juliana.
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Segundo a arquiteta Juliana Cascaes, a resposta para a pergunta anterior é positiva. “Aliar estética e ergonomia é essencial. Um home office bonito, mas desconfortável, não funciona, assim como um espaço prático sem estética não inspira. A estética deve apoiar a produtividade, criando um ambiente agradável onde a pessoa realmente queira estar.”
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O arquiteto Cadu Mayresse, do escritório Mayresse Arquitetura, concorda: “A estética não precisa ser sacrificada em nome da ergonomia. Pelo contrário, quando os dois caminham juntos, o espaço se torna mais convidativo e eficiente.”
Como conciliar ergonomia e estética no home office
Equilíbrio entre funcionalidade, conforto e estética é a chave para um home office eficaz. Projeto de Cadu Mayresse, da Mayresse Arquitetura
Marcelo Donadussi
A grosso modo, o papel da ergonomia é adaptar o ambiente às necessidades do corpo humano, garantindo conforto e evitando lesões. No home office, ela se traduz em mobiliário ajustado ao corpo, iluminação adequada e disposição inteligente dos equipamentos, sendo que a estética é garantida por meio do design do mobiliário, da paleta de cores e dos materiais utilizados.
“Ergonomia é, em resumo, conforto aliado à saúde durante as longas horas de trabalho. No home office, ela garante que o espaço se adapte ao corpo e não o contrário. O equilíbrio com a estética está em soluções limpas, funcionais e aconchegantes: marcenaria planejada, paleta neutra, mobiliário ergonômico e sem excessos visuais que distraiam do trabalho”, comenta Juliana.
Como ter um home office eficaz
Sofisticação e acolhimento resumem oprojeto de home office da arquiteta Fernanda Rubatino
Divulgação
Projetar móveis em alturas adequadas, optar por cadeiras reguláveis, prever profundidade correta da bancada e até calcular a altura dos armários superiores para evitar, por exemplo, bater a cabeça ao levantar, faz parte da aplicação da ergonomia no home office. Porém, o primeiro passo para um espaço de trabalho realmente eficaz está na escolha do local de instalação do home office. “É essencial escolher um local silencioso e iluminado, que favoreça a concentração”, diz a arquiteta Fernanda Rubatino.
O passo seguinte é a escolha do mobiliário, o que inclui os móveis principais, como mesa e cadeira adequadas, e itens para organização, a exemplo de estantes, gavetas e prateleiras, que ajudam a manter tudo no lugar.
“A mesa deve ter altura média de 72 a 75 cm, permitindo que os braços fiquem em ângulo de 90 graus ao digitar. Já a cadeira precisa ser ajustável, com apoio lombar e altura que permita aos pés ficarem totalmente apoiados no chão. O encosto deve sustentar a curvatura natural da coluna, promovendo conforto durante longos períodos de uso”, explica Fernanda.
Tons de areia predominam no home office projetado pelo escritório Très Arquitetura
Fran Parente/Divulgação
A iluminação e a altura da tela do computador são pontos que também merecem atenção no home office. “Os olhos devem ficar alinhados à parte superior da tela. A iluminação adequada, por sua vez, reduz o cansaço visual e influencia diretamente na disposição. O ideal é combinar luz natural com pontos artificiais de qualidade. A luz branca neutra é a mais indicada para foco e concentração, enquanto luminárias de apoio, como as de mesa, ajudam em tarefas específicas. Sempre que possível, deve-se evitar reflexos na tela e distribuir a iluminação de forma homogênea”, orienta Cadu.
No que diz respeito aos armários aéreos, Juliana aconselha uma distância mínima de aproximadamente 70 cm entre a bancada e o móvel superior, que deve ter profundidade reduzida para não atrapalhar os movimentos.
“Sempre gosto de incluir armários fechados para documentos, mas também deixar nichos abertos para livros, objetos pessoais e pequenas decorações que humanizam o espaço. Outro ponto fundamental é garantir que a bancada tenha profundidade suficiente para comportar computador, teclado, mouse e papéis de apoio sem apertos. Um home office eficiente é aquele que combina funcionalidade, ergonomia e estética em cada detalhe”, conclui Juliana.
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