Não aproveitar as paredes, optar por cores escuras, iluminação insuficiente, revestimentos inadequados, eletrodomésticos desproporcionais, estão entre os principais problemas de quem possui uma cozinha pequena. Entretanto, com algumas mudanças é possível valorizar o espaço, considerado o coração do lar, sem abrir mão da funcionalidade.
“Um dos principais erros em cozinhas pequenas é não resolver bem a funcionalidade e a circulação. Um layout mal planejado compromete o fluxo entre pia, fogão e geladeira, dificultando as tarefas do dia a dia. Outro ponto crítico é a falta de ventilação adequada, que faz o ambiente acumular odores e gordura”, comenta a arquiteta Luiza Querido, do escritório Pitta Arquitetura.
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A arquiteta também considera um problema a escolha de materiais pouco resistentes à umidade e ao calor, que reduz a durabilidade da reforma, assim como a ausência de soluções internas de organização nos armários, que acaba gerando bagunça.
Como otimizar e valorizar uma cozinha pequena
Design clean é sempre um caminho eficaz. Projeto do escritório Pitta Arquitetura
Divulgação
Prestar atenção em alguns pontos específicos ajuda a valorizar e otimizar uma cozinha pequena. “A valorização começa por um layout bem planejado, que garanta boa circulação e fluxo entre os pontos de uso (…). Em cozinhas pequenas, menos é mais. Um design clean, que una funcionalidade e estilo, é sempre o caminho mais eficaz”, reflete Luiza.
A seguir, confira alguns pontos que merecem atenção em uma cozinha com metragem reduzida.
Mobiliário
Na escolha da marcenaria, acabamentos claros ou refletivos contribuem para dar leveza ao ambiente. Projeto da arquiteta Sabrina Salles
Julia Herman
Para valorizar e otimizar a cozinha, o primeiro passo é o planejamento sob medida. Móveis sob medida ajudam a aproveitar cada centímetro. Além disso, aderir à marcenaria com portas de correr, gavetas internas e acessórios organizadores é essencial para aumentar a capacidade de armazenamento sem comprometer a circulação.
“Os móveis planejados são sempre a melhor solução, pois permitem aproveitar ao máximo cada centímetro, inclusive áreas pouco usuais como cantos e espaços verticais. Armários que vão até o teto ampliam a capacidade de armazenamento e evitam o acúmulo de objetos sobrepostos”, avalia a arquiteta Sabrina Salles, à frente do escritório que leva o seu nome.
Outra característica importante é a versatilidade: bancadas multifuncionais que também funcionam como mesa de apoio e prateleiras retráteis otimizam o uso do espaço.
“Na escolha da marcenaria, acabamentos claros ou refletivos contribuem para dar leveza ao ambiente, enquanto elementos em vidro, como portas translúcidas, reforçam a sensação de amplitude”, completa Sabrina.
Iluminação
Bancadas, pia e áreas de preparo precisam de pontos específicos, geralmente obtidos com fitas de LED embutidas sob os armários. Projeto Bimá Arquitetura
Gabriel Fernandes
A iluminação não deve ser negligenciada em uma cozinha pequena. Isso porque ela desempenha um papel estratégico no ambiente.
“Bancadas, pia e áreas de preparo precisam de pontos específicos, geralmente obtidos com fitas de LED embutidas sob os armários ou arandelas direcionáveis. Esse cuidado aumenta a eficiência no uso diário e evita acidentes. Outra preocupação que se deve ter é a temperatura da luz: recomendo tons neutros (em torno de 4000K), que mantêm o ambiente agradável, sem o excesso de frieza da luz branca”, diz a arquiteta Érica Salguero, do escritório Érica Salguero Arquitetura e Decoração.
Na opinião de Érica, a iluminação indireta também pode ser explorada com sancas, rasgos no gesso ou nichos iluminados, ajudando a criar camadas de luz e trazendo aconchego sem comprometer a funcionalidade.
Ainda sobre o assunto, é comum que cozinhas pequenas tenham a iluminação natural comprometida, em alguns casos, nem possuam janelas. Para estes casos, a arquiteta Thaís Monfré, do Studio Monfré, dá a seguinte dica: “Caso a única fonte de luz natural venha de uma lavanderia próxima, por exemplo, é importante utilizar uma divisória de vidro ou algum elemento vazado que possibilite a passagem de iluminação, evitando a obstrução total quando os ambientes estiverem fechados.”
Cores e revestimentos
Uma cor de destaque em pontos estratégicos traz identidade ao ambiente. Projeto da arquiteta Thais Monfré
Monica Assan
Cores e revestimentos são outros recursos importantes em uma cozinha pequena. Segundo as especialistas, a escolha de cores claras e revestimentos com acabamento acetinado ou brilhante são ideais, visto que refletem a luz e geram sensação de amplitude.
“Optar por uma paleta neutra e com tons atemporais como base permite maior sensação de amplitude, enquanto detalhes em madeira, revestimentos texturizados ou uma cor de destaque em pontos estratégicos trazem identidade ao ambiente”, diz Érica.
Outra solução apontada pela arquiteta é trabalhar com marcenaria em duas tonalidades. “Armários superiores em cores claras e inferiores em cores mais escuras criam equilíbrio visual e dão leveza à parte superior da cozinha”, completa.
Outras dicas
É importante evitar eletrodomésticos desproporcionais em uma cozinha pequena. Projeto da arquiteta Juliana Fabrizzi
Wesley Diego Emes
De acordo com as arquitetas ouvidas por Casa Vogue, quando se trata de cozinhas pequenas, sempre que possível, a integração com outras áreas sociais é recomendada, visto que elimina barreiras visuais e cria uma sensação imediata de amplitude.
Um outro ponto é refletir sobre os acessórios, evitando, por exemplo, eletrodomésticos desproporcionais e dando preferência aos itens que podem desempenhar mais de uma função. “Torneiras que já são integradas com purificadores, lixeiras embutidas na pedra ou na marcenaria, dosadores de detergentes e prateleiras para temperos, podem ser soluções práticas que deixam o ambiente mais clean e com menos interferências visuais”, reflete Thais.
“Quando falamos em cozinhas pequenas, o mais importante é lembrar que metragens reduzidas não limitam a qualidade do projeto. Com um planejamento cuidadoso, é possível criar ambientes muito funcionais, confortáveis e com estilo próprio”, conclui Sabrina.
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“Um dos principais erros em cozinhas pequenas é não resolver bem a funcionalidade e a circulação. Um layout mal planejado compromete o fluxo entre pia, fogão e geladeira, dificultando as tarefas do dia a dia. Outro ponto crítico é a falta de ventilação adequada, que faz o ambiente acumular odores e gordura”, comenta a arquiteta Luiza Querido, do escritório Pitta Arquitetura.
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Vai construir ou reformar? Seleção Archa + Casa Vogue ajuda você a encontrar o melhor arquiteto para seu projeto
A arquiteta também considera um problema a escolha de materiais pouco resistentes à umidade e ao calor, que reduz a durabilidade da reforma, assim como a ausência de soluções internas de organização nos armários, que acaba gerando bagunça.
Como otimizar e valorizar uma cozinha pequena
Design clean é sempre um caminho eficaz. Projeto do escritório Pitta Arquitetura
Divulgação
Prestar atenção em alguns pontos específicos ajuda a valorizar e otimizar uma cozinha pequena. “A valorização começa por um layout bem planejado, que garanta boa circulação e fluxo entre os pontos de uso (…). Em cozinhas pequenas, menos é mais. Um design clean, que una funcionalidade e estilo, é sempre o caminho mais eficaz”, reflete Luiza.
A seguir, confira alguns pontos que merecem atenção em uma cozinha com metragem reduzida.
Mobiliário
Na escolha da marcenaria, acabamentos claros ou refletivos contribuem para dar leveza ao ambiente. Projeto da arquiteta Sabrina Salles
Julia Herman
Para valorizar e otimizar a cozinha, o primeiro passo é o planejamento sob medida. Móveis sob medida ajudam a aproveitar cada centímetro. Além disso, aderir à marcenaria com portas de correr, gavetas internas e acessórios organizadores é essencial para aumentar a capacidade de armazenamento sem comprometer a circulação.
“Os móveis planejados são sempre a melhor solução, pois permitem aproveitar ao máximo cada centímetro, inclusive áreas pouco usuais como cantos e espaços verticais. Armários que vão até o teto ampliam a capacidade de armazenamento e evitam o acúmulo de objetos sobrepostos”, avalia a arquiteta Sabrina Salles, à frente do escritório que leva o seu nome.
Outra característica importante é a versatilidade: bancadas multifuncionais que também funcionam como mesa de apoio e prateleiras retráteis otimizam o uso do espaço.
“Na escolha da marcenaria, acabamentos claros ou refletivos contribuem para dar leveza ao ambiente, enquanto elementos em vidro, como portas translúcidas, reforçam a sensação de amplitude”, completa Sabrina.
Iluminação
Bancadas, pia e áreas de preparo precisam de pontos específicos, geralmente obtidos com fitas de LED embutidas sob os armários. Projeto Bimá Arquitetura
Gabriel Fernandes
A iluminação não deve ser negligenciada em uma cozinha pequena. Isso porque ela desempenha um papel estratégico no ambiente.
“Bancadas, pia e áreas de preparo precisam de pontos específicos, geralmente obtidos com fitas de LED embutidas sob os armários ou arandelas direcionáveis. Esse cuidado aumenta a eficiência no uso diário e evita acidentes. Outra preocupação que se deve ter é a temperatura da luz: recomendo tons neutros (em torno de 4000K), que mantêm o ambiente agradável, sem o excesso de frieza da luz branca”, diz a arquiteta Érica Salguero, do escritório Érica Salguero Arquitetura e Decoração.
Na opinião de Érica, a iluminação indireta também pode ser explorada com sancas, rasgos no gesso ou nichos iluminados, ajudando a criar camadas de luz e trazendo aconchego sem comprometer a funcionalidade.
Ainda sobre o assunto, é comum que cozinhas pequenas tenham a iluminação natural comprometida, em alguns casos, nem possuam janelas. Para estes casos, a arquiteta Thaís Monfré, do Studio Monfré, dá a seguinte dica: “Caso a única fonte de luz natural venha de uma lavanderia próxima, por exemplo, é importante utilizar uma divisória de vidro ou algum elemento vazado que possibilite a passagem de iluminação, evitando a obstrução total quando os ambientes estiverem fechados.”
Cores e revestimentos
Uma cor de destaque em pontos estratégicos traz identidade ao ambiente. Projeto da arquiteta Thais Monfré
Monica Assan
Cores e revestimentos são outros recursos importantes em uma cozinha pequena. Segundo as especialistas, a escolha de cores claras e revestimentos com acabamento acetinado ou brilhante são ideais, visto que refletem a luz e geram sensação de amplitude.
“Optar por uma paleta neutra e com tons atemporais como base permite maior sensação de amplitude, enquanto detalhes em madeira, revestimentos texturizados ou uma cor de destaque em pontos estratégicos trazem identidade ao ambiente”, diz Érica.
Outra solução apontada pela arquiteta é trabalhar com marcenaria em duas tonalidades. “Armários superiores em cores claras e inferiores em cores mais escuras criam equilíbrio visual e dão leveza à parte superior da cozinha”, completa.
Outras dicas
É importante evitar eletrodomésticos desproporcionais em uma cozinha pequena. Projeto da arquiteta Juliana Fabrizzi
Wesley Diego Emes
De acordo com as arquitetas ouvidas por Casa Vogue, quando se trata de cozinhas pequenas, sempre que possível, a integração com outras áreas sociais é recomendada, visto que elimina barreiras visuais e cria uma sensação imediata de amplitude.
Um outro ponto é refletir sobre os acessórios, evitando, por exemplo, eletrodomésticos desproporcionais e dando preferência aos itens que podem desempenhar mais de uma função. “Torneiras que já são integradas com purificadores, lixeiras embutidas na pedra ou na marcenaria, dosadores de detergentes e prateleiras para temperos, podem ser soluções práticas que deixam o ambiente mais clean e com menos interferências visuais”, reflete Thais.
“Quando falamos em cozinhas pequenas, o mais importante é lembrar que metragens reduzidas não limitam a qualidade do projeto. Com um planejamento cuidadoso, é possível criar ambientes muito funcionais, confortáveis e com estilo próprio”, conclui Sabrina.
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