6 ideias para incluir jardineiras com plantas no apartamento

Versáteis e funcionais, as jardineiras ganham destaque em seis projetos que traduzem diferentes formas de viver com plantas. Em todas elas, as espécies mostram-se adaptadas à meia-sombra e com soluções que exigem baixa manutenção. Um convite a explorar o verde sem limites.
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Cenário tropical
Jardineira construída em alvenaria e revestida com azulejos brancos abriga costela-de-adão, filodendro-ondulado, jiboia e dracena. Mesa de jantar desenhada pelo arquiteto com tampo de mármore Michelangelo rosa. Cadeiras Standard de Jean Prouvè, na Micasa
André Morttati/Divulgação
Na antiga sacada do apartamento de 120 m², no bairro Bela Vista, em São Paulo, o jardim interno foi a solução apresentada pelo arquiteto Cyro Neto (@cyro.arq) para encobrir o telhado do vizinho. A jardineira construída em alvenaria e revestida com azulejos brancos abriga costela-de-adão, filodendro-ondulado, jiboia e dracena. “Para facilitar o plantio e a manutenção, todas as plantas foram cultivadas em vasos grandes e leves, encaixados na floreira”, afirma o paisagista Rodrigo Maciel (@rodrigo_maciel_paisagismo), envolvido no projeto.
Invasão verde
Jardineira orgânica com maranta charuto, filodendro ondulado, guaimbê, xanadu, lírio-da-paz gigante, estrelítzia e jabuticabeira esconde a vista para o prédio vizinho em apartamento paulistano. Luminárias da FAS Iluminação
Evelyn Müller/Divulgação
O arquiteto Guelo Nunes (@guelonunes_arquitetura) e a paisagista Letícia Bononi (@leticiabononipaisagismo) previram duas jardineiras sob medida em aço galvanizado para o apartamento paulistano de 260m². Na interna, sobressai o jasmim-manga com forração de costela-de-adão. “Como característica principal da espécie está a perda das folhas no inverno, assumindo aspecto escultural”, conta Letícia. Na área externa, a estrutura orgânica com maranta charuto, filodendro ondulado, guaimbê, xanadu, lírio-da-paz gigante, estrelítzia e jabuticabeira esconde a vista para o prédio vizinho.
Na jardineira interna, sobressai o jasmim-manga com forração de costela-de-adão. Poltrona GS1, de Giuseppe Scapinelli, restaurada com tecido bouclê da Quaker Decor. Sofás da Carbono
Evelyn Müller/Divulgação
Luz generosa
Rente à janela, um vão foi reservado para as jardineiras em fibra de vidro desenhadas sob medida e sustentadas por alças metálicas. A palmeira-elegante, adaptada à meia-sombra, soma altura à composição de xanadu, imbé e filodendro da Amazônia. No mobiliário, mesa de jantar Caroline de Samuel Lamas, e cadeiras Model 78 de Niels Otto Møller. Banquetas de bar Omar, de Rejane Carvalho Leite
Joana França/Divulgação
Na reforma do apartamento de 240 m² em Brasília, o escritório Bloco Arquitetos (@bloco_arq) integrou a área social e deslocou a cozinha para a fachada de cobogós, favorecendo a ventilação cruzada e a iluminação natural. Rente à janela, um vão foi reservado para as jardineiras em fibra de vidro desenhadas sob medida e sustentadas por alças metálicas. A palmeira-elegante, adaptada à meia-sombra, soma altura à composição de xanadu, imbé e filodendro da Amazônia. “A partir de um ponto de água no local e de energia elétrica, criamos um circuito automatizado de gotejamento”, explica o paisagista Sérgio Borges, à frente do escritório Vertical Paisagismo (@vertical_paisagismo).
Plano horizontal
O banco-floreira com xanadu marca a transição da área social para um espaço com atmosfera de varanda. Vaso com filodendro ondulado e ficus-lira. Mesa de jantar Sava e cadeiras Arco, da Lider
Fran Parente/Divulgação
No apartamento de 280 m², em Pinheiros, o banco-floreira com xanadu marca a transição da área social para um espaço com atmosfera de varanda. “Criamos uma estrutura metálica interna ao banco, com gaveta coletora mimetizada na marcenaria. Dessa forma, a irrigação é manual e o excedente de água pode ser recolhido nas gavetas”, explica a paisagista Bia Abreu (@biaabreu_paisagismo), responsável pela solução junto ao escritório SAAG Arquitetura (@saagarquitetura), que assina a reforma.
Em escala
Para essa jardineira foram escolhidas espécies de alturas e volumes variados, incluindo palmeira-pinanga, estrelítzia, filodendro ondulado, e filodendro verde pendente. Poltrona Paulistana de Jorge Zalszupin, na Etel Design. Mesas de centro de Claudia Moreira Salles, na Dpot. Bancos Mocho de Sergio Rodrigues
Fran Parente/Divulgação
A floreira linear preenche a varanda no apartamento de 480 m² no Itaim Bibi, em São Paulo, reformado pelo escritório Bossa Arquitetura (@bossaarquitetura). A paisagista Bia Abreu escolheu espécies de alturas e volumes variados, incluindo palmeira-pinanga, estrelítzia, filodendro ondulado, e filodendro verde pendente. “É um jardim de fácil manutenção, com floreira já conectada ao dreno, o que facilita a irrigação automatizada”, afirma Bia. Na extremidade do banco, nicho abriga vaso cerâmico com jiboia.
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Natureza retrô
Fixadas na parede, as floreiras de serralheria guardam vasos independentes com mini renda-portuguesa, hera, columeia batom e mini costela-de-adão. Mesa de jantar da Unique By House. As cadeiras e a poltrona da Clami já pertenciam ao acervo do casal
Renato Navarro/Divulgação
O mesmo tom de vermelho recobre pisos e paredes no apartamento de 113 m² no Brooklin, em São Paulo, reformado pelo escritório Ricardo Abreu Arquitetos (@ricardoabreuarquiteto). A antiga varanda deu lugar à sala de jantar com ar retrô, graças ao ladrilho hidráulico da Dalle Piagge paginado em damas. Fixadas na parede, as floreiras de serralheria guardam vasos independentes com mini renda-portuguesa, hera, columeia batom e mini costela-de-adão. “Misturamos folhagens com formatos diferentes, todas pendulares para criar uma composição mais natural e volumosa”, conta Ricardo.

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