Um refúgio poético nas alturas para desacelerar do ritmo frenético do centro de São Paulo, SP. Assim surgiu o projeto de decoração deste estúdio de apenas 28 m² em um dos prédios mais icônicos da capital paulista, o Copan. Assinada pelo escritório Yanaina Interiores (@yanainainteriores), a morada pensada para hospedagem – do tipo Airbnb – mistura o concreto modernista de Oscar Niemeyer com a delicadeza da flor jasmim-manga, que inspira a paleta de cores.
ESTANTE | Para aproveitar cada centímetro, o telão instalado sobre a estante de serralheria e madeira, executada pela Mania de Art, pode ser aberto somente quando necessário
Monica Assan/Divulgação
O imóvel foi totalmente repaginado para oferecer uma experiência que combina calmaria e contemplação. “Queríamos criar um espaço onde o hóspede pudesse respirar em meio à correria paulistana, um ambiente que proporcionasse pausa, mesmo estando no coração da cidade”, explica a arquiteta Yanaina Barros, à frente do escritório.
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A reforma partiu de uma ressignificação completa da planta original. Onde antes havia um banheiro, hoje está a cozinha; e o antigo espaço da cozinha deu lugar a um banheiro com abertura em vidro fosco, que mantém a privacidade, sem, no entanto, barrar totalmente a luz natural.
ARQUITETURA | Entre os detalhes modernistas do icônico edifício Copan, estão as janelas piso-teto, a laje nervurada de concreto aparente original e o piso de granilite
Monica Assan/Divulgação
A cama e a poltrona foram estrategicamente posicionadas em frente às janelas, transformando a vista em parte essencial da decoração. “O layout foi totalmente redesenhado para valorizar o visual da cidade. Queríamos que a experiência de se hospedar aqui envolvesse São Paulo, mas de um modo calmo e quase meditativo”, conta a arquiteta.
INTEGRAÇÃO | Cama e colchão da Simmons Colchões dividem o espaco com a cozinha. Ao fundo, está o banheiro, cujo painel de vidro jateado, executado pela Dinâmica Vidros, garante privacidade sem comprometer a luz natural. Iluminação fornecida pela Looz
Monica Assan/Divulgação
O conceito do projeto nasceu da árvore jasmim-manga, cuja flor tropical, conhecida por suas pétalas brancas e miolo amarelado, inspirou a paleta de tons suaves e terrosos do estúdio. Essa referência botânica se traduz nas texturas, na marcenaria e nas superfícies que evocam frescor e delicadeza. “A ideia era traduzir nas cores e acabamentos a mesma leveza da flor — uma mistura de doçura e vigor que reflete a energia brasileira”, comenta Yanaina.
COZINHA | A marcenaria executada em rosa claro pela Mania de Art contrasta com o backsplash de azulejos vinho, da Lurca. Bancada de concreto armado realizada por Daz Engenharia, que executou a obra. Torneira da Fani Metais
Monica Assan/Divulgação
As pastilhas rosa e verde que revestem várias áreas são um dos destaques visuais do projeto e remetem ao modernismo que marcou o Copan nos anos 1950, assim como o piso de granilite e a laje nervurada de concreto original aparente, cuja retirada do estuque durante a demolição revelou um clássico do edifício.
BANHO | Com vista para a cidade, a área do box foi revestida com pastilhas da Atlas, adquiridas na Arqplace, e ainda conta com banco e jardineira, onde foram cultivadas espadas-de-são-jorge. A divisória de vidro, com execução da Dinâmica Vidros, traz privacidade para o espaço. Metais da Fani
Monica Assan/Divulgação
O banheiro, com banco e jardineira, abre-se para o horizonte urbano, oferecendo um banho com vista e um momento de desaceleração em meio à cidade que nunca dorme. “Queríamos que esse momento fosse uma experiência sensorial, quase como um respiro diante da paisagem”, diz ela.
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DETALHES | A obra “Sem folha não tem sonho”, da artista plástica Isabella Galvão, posicionada acima da cabeceira feita de pastilhas da Atlas, na Arqplace, foi uma escolha afetiva e amarra a paleta do projeto. Mesa lateral da Tok&Stok. Floreira da Westwing
Monica Assan/Divulgação
Entre as escolhas afetivas, a obra de arte “Sem folha não tem sonho”, da artista plástica Isabella Galvão, foi posicionada acima da cabeceira da cama. “Esse quadro foi o coração do projeto, traz poesia e um toque de brasilidade que conversa perfeitamente com o conceito da morada”, afirma a arquiteta.
BANHEIRO | Localizado na antiga área da cozinha, o ambiente privativo foi todo revestido de pastilhas cor-de-rosa da Atlas, compradas na Arqplace. Louças da Deca. Metais da Fani. Arandelas da Looz
Monica Assan/Divulgação
Compacto e funcional, o apartamento expressa a estética minimalista em que cada centímetro foi pensado para transmitir conforto. “Acreditamos que o verdadeiro luxo está na experiência de viver o espaço, e não na quantidade de metros quadrados”, conclui Yanaina.
ESTANTE | Para aproveitar cada centímetro, o telão instalado sobre a estante de serralheria e madeira, executada pela Mania de Art, pode ser aberto somente quando necessário
Monica Assan/Divulgação
O imóvel foi totalmente repaginado para oferecer uma experiência que combina calmaria e contemplação. “Queríamos criar um espaço onde o hóspede pudesse respirar em meio à correria paulistana, um ambiente que proporcionasse pausa, mesmo estando no coração da cidade”, explica a arquiteta Yanaina Barros, à frente do escritório.
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A reforma partiu de uma ressignificação completa da planta original. Onde antes havia um banheiro, hoje está a cozinha; e o antigo espaço da cozinha deu lugar a um banheiro com abertura em vidro fosco, que mantém a privacidade, sem, no entanto, barrar totalmente a luz natural.
ARQUITETURA | Entre os detalhes modernistas do icônico edifício Copan, estão as janelas piso-teto, a laje nervurada de concreto aparente original e o piso de granilite
Monica Assan/Divulgação
A cama e a poltrona foram estrategicamente posicionadas em frente às janelas, transformando a vista em parte essencial da decoração. “O layout foi totalmente redesenhado para valorizar o visual da cidade. Queríamos que a experiência de se hospedar aqui envolvesse São Paulo, mas de um modo calmo e quase meditativo”, conta a arquiteta.
INTEGRAÇÃO | Cama e colchão da Simmons Colchões dividem o espaco com a cozinha. Ao fundo, está o banheiro, cujo painel de vidro jateado, executado pela Dinâmica Vidros, garante privacidade sem comprometer a luz natural. Iluminação fornecida pela Looz
Monica Assan/Divulgação
O conceito do projeto nasceu da árvore jasmim-manga, cuja flor tropical, conhecida por suas pétalas brancas e miolo amarelado, inspirou a paleta de tons suaves e terrosos do estúdio. Essa referência botânica se traduz nas texturas, na marcenaria e nas superfícies que evocam frescor e delicadeza. “A ideia era traduzir nas cores e acabamentos a mesma leveza da flor — uma mistura de doçura e vigor que reflete a energia brasileira”, comenta Yanaina.
COZINHA | A marcenaria executada em rosa claro pela Mania de Art contrasta com o backsplash de azulejos vinho, da Lurca. Bancada de concreto armado realizada por Daz Engenharia, que executou a obra. Torneira da Fani Metais
Monica Assan/Divulgação
As pastilhas rosa e verde que revestem várias áreas são um dos destaques visuais do projeto e remetem ao modernismo que marcou o Copan nos anos 1950, assim como o piso de granilite e a laje nervurada de concreto original aparente, cuja retirada do estuque durante a demolição revelou um clássico do edifício.
BANHO | Com vista para a cidade, a área do box foi revestida com pastilhas da Atlas, adquiridas na Arqplace, e ainda conta com banco e jardineira, onde foram cultivadas espadas-de-são-jorge. A divisória de vidro, com execução da Dinâmica Vidros, traz privacidade para o espaço. Metais da Fani
Monica Assan/Divulgação
O banheiro, com banco e jardineira, abre-se para o horizonte urbano, oferecendo um banho com vista e um momento de desaceleração em meio à cidade que nunca dorme. “Queríamos que esse momento fosse uma experiência sensorial, quase como um respiro diante da paisagem”, diz ela.
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DETALHES | A obra “Sem folha não tem sonho”, da artista plástica Isabella Galvão, posicionada acima da cabeceira feita de pastilhas da Atlas, na Arqplace, foi uma escolha afetiva e amarra a paleta do projeto. Mesa lateral da Tok&Stok. Floreira da Westwing
Monica Assan/Divulgação
Entre as escolhas afetivas, a obra de arte “Sem folha não tem sonho”, da artista plástica Isabella Galvão, foi posicionada acima da cabeceira da cama. “Esse quadro foi o coração do projeto, traz poesia e um toque de brasilidade que conversa perfeitamente com o conceito da morada”, afirma a arquiteta.
BANHEIRO | Localizado na antiga área da cozinha, o ambiente privativo foi todo revestido de pastilhas cor-de-rosa da Atlas, compradas na Arqplace. Louças da Deca. Metais da Fani. Arandelas da Looz
Monica Assan/Divulgação
Compacto e funcional, o apartamento expressa a estética minimalista em que cada centímetro foi pensado para transmitir conforto. “Acreditamos que o verdadeiro luxo está na experiência de viver o espaço, e não na quantidade de metros quadrados”, conclui Yanaina.