A Justiça do Rio de Janeiro determinou, em 13 de outubro de 2025, a reforma do imóvel onde viveu o renomado escritor Machado de Assis, localizado na Rua dos Andradas, 147, no centro da capital fluminense. A decisão da 15ª Vara de Fazenda Pública da Capital atendeu a uma ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a Prefeitura do Rio e o proprietário do prédio.
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Segundo o processo, a casa, tombada como patrimônio histórico-cultural, está em ruínas: sem telhado, com fachada ameaçando desabar e parte do terreno usada como estacionamento rotativo. Segundo o MPRJ, o poder público e o dono foram omissos na conservação do bem, considerado um marco da memória do escritor.
A Justiça determinou que as obras comecem em até 45 dias e sejam concluídas no máximo em 120 dias, sob multa diária mínima de R$ 10 mil em caso de descumprimento. A reforma deve incluir a remoção da cobertura de fibrocimento, a proteção das alvenarias contra infiltrações e a adequação da fiação elétrica. Elementos originais da fachada deverão ser retirados com cuidado e reaproveitados ou replicados durante o restauro.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) acionou a Justiça para conter degradação de um imóvel onde morou Machado de Assis na Rua dos Andradas, 147, no centro da capital fluminense
Google Maps/Reprodução
O caso foi movido pela 1ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural da Capital, que apontou a omissão da prefeitura na fiscalização de imóveis tombados. A residência está em uma Área de Preservação do Ambiente Cultural (Apac), próxima à Pequena África, região que passa por obras de revitalização.
O promotor Carlos Frederico Saturnino, responsável pela ação, destacou o valor histórico e simbólico do endereço por abrigar Machado de Assis e sua esposa, Carolina de Novais, logo após o casamento, em um período que antecedeu a publicação de Ressurreição (1872), primeiro romance do autor. Ele lembrou ainda a existência de uma carta de 1869 em que o escritor menciona o lar na Rua dos Andradas.
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O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão da prefeitura, informou que o imóvel é de propriedade privada e que o proprietário já foi notificado e autuado diversas vezes para realizar as obras de conservação.
Autor de clássicos como Dom Casmurro, Quincas Borba e Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis (1839–1908) foi o fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL).
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Segundo o processo, a casa, tombada como patrimônio histórico-cultural, está em ruínas: sem telhado, com fachada ameaçando desabar e parte do terreno usada como estacionamento rotativo. Segundo o MPRJ, o poder público e o dono foram omissos na conservação do bem, considerado um marco da memória do escritor.
A Justiça determinou que as obras comecem em até 45 dias e sejam concluídas no máximo em 120 dias, sob multa diária mínima de R$ 10 mil em caso de descumprimento. A reforma deve incluir a remoção da cobertura de fibrocimento, a proteção das alvenarias contra infiltrações e a adequação da fiação elétrica. Elementos originais da fachada deverão ser retirados com cuidado e reaproveitados ou replicados durante o restauro.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) acionou a Justiça para conter degradação de um imóvel onde morou Machado de Assis na Rua dos Andradas, 147, no centro da capital fluminense
Google Maps/Reprodução
O caso foi movido pela 1ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural da Capital, que apontou a omissão da prefeitura na fiscalização de imóveis tombados. A residência está em uma Área de Preservação do Ambiente Cultural (Apac), próxima à Pequena África, região que passa por obras de revitalização.
O promotor Carlos Frederico Saturnino, responsável pela ação, destacou o valor histórico e simbólico do endereço por abrigar Machado de Assis e sua esposa, Carolina de Novais, logo após o casamento, em um período que antecedeu a publicação de Ressurreição (1872), primeiro romance do autor. Ele lembrou ainda a existência de uma carta de 1869 em que o escritor menciona o lar na Rua dos Andradas.
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O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão da prefeitura, informou que o imóvel é de propriedade privada e que o proprietário já foi notificado e autuado diversas vezes para realizar as obras de conservação.
Autor de clássicos como Dom Casmurro, Quincas Borba e Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis (1839–1908) foi o fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL).



