Jardim em terreno íngreme prioriza a convivência e o lazer

Seguindo a linguagem contemporânea do escritório Padovani Arquitetos (@padovaniarquitetos) , o jardim de 1.400 m² foi concebido para integrar a residência à topografia marcante do terreno. Assim, a casa de 900 m², localizada na Quinta da Baroneza, em Bragança Paulista, parece repousar suavemente sobre a paisagem.
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Assinado pelo paisagista Alexandre Furcolin (@alexandrefurcolinpaisagismo), o projeto valoriza o espírito de convivência e lazer, com áreas verdes planejadas para adultos e crianças.
Com um declive de aproximadamente 9 m, um dos pontos cruciais definidos em conjunto com a arquitetura foi a organização dos níveis da casa, de modo a acomodar todas as solicitações dos moradores.
ENTRADA | Fileiras de carandá marcam a entrada, com Ophiopogon verde. Rente aos degraus, moreia-azul
Evelyn Müller/Divulgação
“Assim, criamos, por exemplo, a ‘praça de entrada’, no nível da rua, pensada para receber os amigos e com um espaço onde as crianças podem parar as bicicletas ao voltarem do condomínio”, explica Alexandre.
ENTRADA | Maciços de lavanda e moreia-branca. Próximo ao bicicletário, jabuticabeiras
Evelyn Müller/Divulgação
O cuidado com os desníveis simula que o jardim já existia antes da casa.”
ENTRADA | Outro exemplar da frutífera com banco de cumaru compõem a praça de entrada, com piso drenante da Braston
Evelyn Müller/Divulgação
A piscina, com borda infinita, abriga um fogo de chão integrado. Dali, é possível contemplar a vista e, ao mesmo tempo, assistir ao jogo de beach tennis na quadra de areia no nível inferior.
Entre os dois espaços, degraus de grama, intercalados com discretos espelhos de madeira, promovem uma transição fluida. Alguns exemplares de pau-mulato trazem verticalidade ao jardim sem comprometer a visibilidade.
QUINTAL | Paus-mulatos e palmeiras veitchia conferem verticalidade ao jardim. Em primeiro plano, flamboiã
Evelyn Müller/Divulgação
“Para valorizar ainda mais os desníveis, fizemos com que a casa parecesse flutuar sobre um jardim de folhagens, realçando os balanços da arquitetura”, acrescenta o paisagista. O efeito foi alcançado com o cultivo de filodendro-ondulado junto ao pau-brasil, que atravessa a laje até alcançar a varanda da suíte master.
ESCADA | O pau-brasil, com forração de filodendro-ondulado, comprova a integração entre arquitetura e paisagismo
Evelyn Müller/Divulgação
O pau-brasil atravessa a laje da varanda da suíte master, conectando a casa como um todo.”
LAJE| Outro ângulo mostra a integração entre arquitetura e paisagismo, com pau-mulato em primeiro plano
Evelyn Müller/Divulgação
Elemento recorrente nos projetos do escritório, a horta com alecrim, sálvia e manjericão foi executada em caixas de pinus autoclavado – tratamento que aumenta a durabilidade e a resistência da madeira exposta às intempéries, reduzindo a manutenção.
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“É importante incluir temperos ou hortaliças para o cliente cozinhar um prato ou preparar um chá com o que foi cultivado em casa. Além de conferir aromas distintos, essa prática conecta o morador ainda mais ao espaço”, conclui Alexandre.
HORTA | Executada em pinus autoclavado com alecrim, sálvia e manjericão. O piso de pedriscos garante a permeabilidade
Evelyn Müller/Divulgação
LATERAL | Carandás e ipês-amarelos cercam a residência. Próximo à estrutura, guaimbês e chapéu-chinês
Evelyn Müller/Divulgação
Trabalhamos sempre com pisos drenantes na área externa, para que a água volte para o jardim.”
VISTA AÉREA | Destaca as placas fotovoltaicas no projeto do escritório Padovani Arquitetos com paisagismo de Alexandre Furcolin
Evelyn Müller/Divulgação

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