A influência da Bahia no trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992) é o tema da exposição ‘”Lina Bo Bardi e a Bahia”, em cartaz na Marcenaria Baraúna, em São Paulo, até o dia 15 de novembro.
Com curadoria de João Grinspum Ferraz e texto crítico de Weslley Pontes, a mostra parte do recorte territorial da Bahia, especificamente Salvador, cidade onde Lina Bo Bardi passou dois períodos distintos. A exposição busca relacionar as peças desenhadas por Lina no contexto baiano a trabalhos de artistas com quem a arquiteta desenvolveu uma relação de amizade e parceria.
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Lina e a Bahia
A exposição conta com mais de 30 trabalhos, entre móveis, fotografias, pinturas e esculturas
Ruy Teixeira
Lina morou em Salvador em dois momentos diferentes. O primeiro ocorreu entre 1959 e 1964, quando ela fundou e dirigiu o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM Bahia) e desenvolveu o projeto de restauro do Solar do Unhão, que mais tarde se transformaria no Museu de Arte Popular. O segundo foi de 1986 a 1990, a convite do então prefeito da cidade, Mário Kertész, já acompanhada por Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki (arquitetos fundadores da Marcenaria Baraúna), para conduzir a recuperação e o restauro do centro histórico da cidade. Em ambos os períodos, Lina desenvolveu desenhos de mobiliário para os projetos que ali trabalhava.
“A exposição busca articular essas peças a uma ambiência, um contexto artístico e cultural que existia na cidade e que entranhava as criações dos dois períodos”, comenta a Marcenaria Baraúna.
Exposição e espaço renovado
Mostra inaugura espaço renovado da Marcenaria Baraúna
Ruy Teixeira
A exposição conta com mais de 30 trabalhos, entre móveis, fotografias, pinturas e esculturas. Entre os destaques estão a Cadeira Girafa, a Cadeira Frei Egydio e a Poltrona Sertaneja, obras-chave de Lina que representam de forma contundente o recorte da mostra, que, por sua vez, inaugura um espaço renovado da Baraúna.
Neste ano, o diretor e a equipe de arquitetos da Marcenaria Baraúna se organizaram para pensar uma reforma e a retomada de um espaço que estava sendo usado como estoque. O resultado foi uma galeria de exposição, de cerca de 200 m².
“É um momento renovado para a empresa, que se abre à articulação com outros meios e apresenta parcerias há anos consolidadas pelo trabalho e amizade com artistas e artesãos, de forma mais programada. Esse momento veio acompanhado da montagem de um novo site, que percorre toda a trajetória e histórico da Baraúna, dos primeiros móveis desenhados com Lina às produções mais recentes, que vão de móveis feitos sob medida a exposições, de objetos a projetos inteiros de interiores, sempre em diálogo com a arquitetura”, diz a empresa. Segundo a Baraúna, a galeria deve receber de duas a três exposições ligadas ao universo da companhia por ano, e associar eventos a cada uma delas.
A exposição ‘Lina Bo Bardi e a Bahia’ pode ser visitada até o dia 15 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. A Marcenaria Baraúna fica na rua Harmonia, 101, Vila Madalena.
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Lina e a Bahia
A exposição conta com mais de 30 trabalhos, entre móveis, fotografias, pinturas e esculturas
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Lina morou em Salvador em dois momentos diferentes. O primeiro ocorreu entre 1959 e 1964, quando ela fundou e dirigiu o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM Bahia) e desenvolveu o projeto de restauro do Solar do Unhão, que mais tarde se transformaria no Museu de Arte Popular. O segundo foi de 1986 a 1990, a convite do então prefeito da cidade, Mário Kertész, já acompanhada por Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki (arquitetos fundadores da Marcenaria Baraúna), para conduzir a recuperação e o restauro do centro histórico da cidade. Em ambos os períodos, Lina desenvolveu desenhos de mobiliário para os projetos que ali trabalhava.
“A exposição busca articular essas peças a uma ambiência, um contexto artístico e cultural que existia na cidade e que entranhava as criações dos dois períodos”, comenta a Marcenaria Baraúna.
Exposição e espaço renovado
Mostra inaugura espaço renovado da Marcenaria Baraúna
Ruy Teixeira
A exposição conta com mais de 30 trabalhos, entre móveis, fotografias, pinturas e esculturas. Entre os destaques estão a Cadeira Girafa, a Cadeira Frei Egydio e a Poltrona Sertaneja, obras-chave de Lina que representam de forma contundente o recorte da mostra, que, por sua vez, inaugura um espaço renovado da Baraúna.
Neste ano, o diretor e a equipe de arquitetos da Marcenaria Baraúna se organizaram para pensar uma reforma e a retomada de um espaço que estava sendo usado como estoque. O resultado foi uma galeria de exposição, de cerca de 200 m².
“É um momento renovado para a empresa, que se abre à articulação com outros meios e apresenta parcerias há anos consolidadas pelo trabalho e amizade com artistas e artesãos, de forma mais programada. Esse momento veio acompanhado da montagem de um novo site, que percorre toda a trajetória e histórico da Baraúna, dos primeiros móveis desenhados com Lina às produções mais recentes, que vão de móveis feitos sob medida a exposições, de objetos a projetos inteiros de interiores, sempre em diálogo com a arquitetura”, diz a empresa. Segundo a Baraúna, a galeria deve receber de duas a três exposições ligadas ao universo da companhia por ano, e associar eventos a cada uma delas.
A exposição ‘Lina Bo Bardi e a Bahia’ pode ser visitada até o dia 15 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. A Marcenaria Baraúna fica na rua Harmonia, 101, Vila Madalena.
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