Os especialistas em viagens dizem que, se você quer saber qual é o melhor destino em um país, não deve seguir o rastro das multidões de turistas, mas sim os costumes dos locais. Os grandes milionários suíços sabem disso. Por isso, na hora de investir em propriedades de luxo que servirão como suas segundas residências ou projetos hoteleiros, voltaram seus olhares para um dos destinos favoritos dos veranistas espanhóis: a Costa Brava.
Junto com a região de l’Empordà, a Costa Brava tornou-se o novo epicentro da compra de luxo na Europa. Os anos em que a Riviera Francesa monopolizava boa parte dessas transações ficaram para trás: hoje, quem têm milhões para gastar se dirige à costa mediterrânea do território espanhol.
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Por que os investidores se afastaram da Riviera Francesa?
O mercado de luxo francês deixou de ser atraente devido ao progressivo encarecimento e por conta da construção excessiva
Getty Images
Segundo a Barnes Real Estate, em relato à AD Espanha, o mercado de luxo francês deixou de ser atraente por dois motivos. Primeiro, o seu progressivo encarecimento fez com que deixasse de ser um destino rentável, mesmo para as grandes fortunas. Segundo, a construção excessiva na região fez com que ela perdesse atratividade estética, e a superlotação não é a melhor amiga da exclusividade.
Por que tantos investidores se voltaram para a Costa Brava?
As propriedades de luxo valorizaram 20% no último ano na Costa Brava
Getty Images
A nova área onde os milionários investem é o litoral de Girona. “Está vivendo uma segunda idade de ouro”, afirmam corretores de imóveis. Tornou-se o refúgio favorito dos compradores suíços, franceses, da Europa Central e dos países nórdicos.
Mas não são apenas eles que dizem isso, os números também comprovam. O investimento hoteleiro cresceu 90% de um ano para o outro na Catalunha, e a região concentra 25% do investimento hoteleiro de toda a Espanha. Olhando especificamente para a província de Girona, suas áreas de luxo concentram 60% das transações totais de compra e venda. O preço médio do que é classificado como “propriedades singulares”, ou seja, casas de campo, vilas e hotéis, varia entre 2 e 5 milhões de euros, embora algumas operações tenham alcançado os 20 milhões.
Mas, embora esses preços possam parecer elevados, não se deve perder de vista o valor mais importante para um investidor: a rentabilidade. As propriedades de luxo valorizaram 20% no último ano. Atualmente, existem apenas 1.000 imóveis de luxo ativos no mercado. Essa escassez é a principal responsável, juntamente ao aumento da popularidade, dos preços terem disparado.
Como é o comprador de luxo na Costa Brava
O investidor europeu não vem a Girona para construir em excesso e superlotar, mas sim para restaurar e revitalizar a área
Getty Images
A boa notícia é que aqueles que compram nessa região o fazem fugindo, precisamente, daquilo que destruiu a Costa Azul. O investidor europeu não vem a Girona para construir em excesso e superlotar, mas sim para restaurar e revitalizar a área.
O novo comprador, explica Barnes, “busca espaços com história, privacidade, discrição e propósito”. Muitos deles se interessam pela região porque ali convergem o design mediterrâneo e a autenticidade local, e optam em reconverter propriedades históricas em suas segundas residências. Para esses projetos, a maioria recorre a jovens construtores e arquitetos da região, que se tornaram verdadeiros especialistas em reinterpretar a tradição e a técnica local com um olhar contemporâneo.
“A Costa Brava oferece muito mais do que vistas espetaculares: é um lugar onde cada dia se vive com calma, beleza e autenticidade, abraçando o ‘luxo silencioso’, que valoriza a qualidade acima do excesso”, conclui Jordi Mercader, sócio-gerente da Barnes Costa Brava.
*Matéria originalmente publicada na Architectural Digest Espanha.
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Junto com a região de l’Empordà, a Costa Brava tornou-se o novo epicentro da compra de luxo na Europa. Os anos em que a Riviera Francesa monopolizava boa parte dessas transações ficaram para trás: hoje, quem têm milhões para gastar se dirige à costa mediterrânea do território espanhol.
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O mercado de luxo francês deixou de ser atraente devido ao progressivo encarecimento e por conta da construção excessiva
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Segundo a Barnes Real Estate, em relato à AD Espanha, o mercado de luxo francês deixou de ser atraente por dois motivos. Primeiro, o seu progressivo encarecimento fez com que deixasse de ser um destino rentável, mesmo para as grandes fortunas. Segundo, a construção excessiva na região fez com que ela perdesse atratividade estética, e a superlotação não é a melhor amiga da exclusividade.
Por que tantos investidores se voltaram para a Costa Brava?
As propriedades de luxo valorizaram 20% no último ano na Costa Brava
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A nova área onde os milionários investem é o litoral de Girona. “Está vivendo uma segunda idade de ouro”, afirmam corretores de imóveis. Tornou-se o refúgio favorito dos compradores suíços, franceses, da Europa Central e dos países nórdicos.
Mas não são apenas eles que dizem isso, os números também comprovam. O investimento hoteleiro cresceu 90% de um ano para o outro na Catalunha, e a região concentra 25% do investimento hoteleiro de toda a Espanha. Olhando especificamente para a província de Girona, suas áreas de luxo concentram 60% das transações totais de compra e venda. O preço médio do que é classificado como “propriedades singulares”, ou seja, casas de campo, vilas e hotéis, varia entre 2 e 5 milhões de euros, embora algumas operações tenham alcançado os 20 milhões.
Mas, embora esses preços possam parecer elevados, não se deve perder de vista o valor mais importante para um investidor: a rentabilidade. As propriedades de luxo valorizaram 20% no último ano. Atualmente, existem apenas 1.000 imóveis de luxo ativos no mercado. Essa escassez é a principal responsável, juntamente ao aumento da popularidade, dos preços terem disparado.
Como é o comprador de luxo na Costa Brava
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A boa notícia é que aqueles que compram nessa região o fazem fugindo, precisamente, daquilo que destruiu a Costa Azul. O investidor europeu não vem a Girona para construir em excesso e superlotar, mas sim para restaurar e revitalizar a área.
O novo comprador, explica Barnes, “busca espaços com história, privacidade, discrição e propósito”. Muitos deles se interessam pela região porque ali convergem o design mediterrâneo e a autenticidade local, e optam em reconverter propriedades históricas em suas segundas residências. Para esses projetos, a maioria recorre a jovens construtores e arquitetos da região, que se tornaram verdadeiros especialistas em reinterpretar a tradição e a técnica local com um olhar contemporâneo.
“A Costa Brava oferece muito mais do que vistas espetaculares: é um lugar onde cada dia se vive com calma, beleza e autenticidade, abraçando o ‘luxo silencioso’, que valoriza a qualidade acima do excesso”, conclui Jordi Mercader, sócio-gerente da Barnes Costa Brava.
*Matéria originalmente publicada na Architectural Digest Espanha.
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