Por mais de duas décadas, o cineasta Neil Burger e a arquiteta Diana Kellogg viveram em uma das ruas mais peculiares e estreitas de Nova York, nos Estados Unidos: a Staple Street. Escondida no coração do famoso bairro de Tribeca, essa discreta viela de tijolos é famosa pela passarela de ferro fundido que atrai diversos fotógrafos dispostos a capturar sua atmosfera única.
Leia mais
Agora, o casal se prepara para se despedir do endereço. Segundo o Wall Street Journal, o conjunto de dois edifícios foi colocado à venda por US$ 30 milhões, o equivalente a R$ 158,9 milhões na cotação atual. O negócio inclui uma casa de tijolos do século XIX, além do estúdio e do escritório do outro lado da rua — ambos imóveis adquiridos pelo casal.
A sala conta com uma estante enorme repleta de livro, uma lareira e um sofá aconchegante
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
O corretor Jeremy Stein, da Sotheby’s International Realty, descreve o conjunto como algo “que desafia comparações convencionais”.
A casa principal, construída na década de 1860, tem cerca de 380 m² e preserva sua estrutura original. Tijolos aparentes, vigas de madeira maciça e janelas amplas se abrem para a charmosa rua estreita. No andar principal, uma lareira à lenha serve como ponto central da sala. No piso superior, o casal reconfigurou a planta para criar uma ampla suíte com vista para a famosa passarela suspensa.
A área social tem diversos ambientes integrados, incluindo uma sala de jantar com uma mesa espaçosa e uma sala de estar aconchegante
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
O segundo andar tem mais uma área social junto aos quartos
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
O imóvel despertou o interesse de Diana ainda nos tempos de faculdade, enquanto cursava arquitetura na Universidade de Columbia. Na época, a Staple Street era praticamente deserta, com fachadas fechadas e grafitadas. Ainda assim, as proporções e a escala da casa convenceram o casal a encarar o desafio. “Parecia um lugarzinho mágico e meio misterioso. Havia uma sensação de entusiasmo e potencial”, contou Neil ao The Wall Street Journal.
A cozinha também é integrada aos ambientes da área social e tem armários de madeira
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Ao longo de duas décadas, o casal adaptou a residência conforme o crescimento da família e suas profissões criativas. O antigo poço do elevador de carga foi transformado em um pequeno cômodo usado para videochamadas, e os trilhos de metal originais se tornaram parte de uma estante embutida. Quando os filhos deixaram a infância, o andar inferior deixou de ser área de recreação e passou a abrigar uma suíte de hóspedes e sala de estar.
A casa tem ainda um terraço com jardim, sofás pra descanso e uma mesa grande para refeições ao ar livre
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Em 2008, o casal comprou também o imóvel comercial em frente e o transformou em um espaço de trabalho repleto de pôsteres de filmes e imagens arquitetônicas. Os dois edifícios ficam separados apenas pela passarela de ferro, conectados visualmente pela atmosfera silenciosa do beco.
A casa de 380 m² tem uma ponte que leva ao segundo imóvel do casal, do outro lado da rua, utilizado como escritório
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Para eles, a própria rua funcionava como uma extensão da casa. Nos últimos anos, a rotina de trabalho levou o casal a outros destinos. Neil passou parte do ano passado em Londres, na Inglaterra, trabalhando. Já o escritório de Diana expandiu internacionalmente e, recentemente, ela esteve dedicada ao projeto de uma escola na Índia, projetada para suportar o calor do deserto.
Leia mais
O casal mantém uma residência em Watch Hill, Rhode Island, e pretende passar mais tempo fora de Nova York. Mesmo se despedindo da Staple Street, o corretor afirma que o casal pretende manter uma base em Manhattan — provavelmente algo menor e mais simples.
O imóvel tem diversas janelas de vidro com vista para a famosa Staple Street, em Tribeca, Nova York
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Leia mais
Agora, o casal se prepara para se despedir do endereço. Segundo o Wall Street Journal, o conjunto de dois edifícios foi colocado à venda por US$ 30 milhões, o equivalente a R$ 158,9 milhões na cotação atual. O negócio inclui uma casa de tijolos do século XIX, além do estúdio e do escritório do outro lado da rua — ambos imóveis adquiridos pelo casal.
A sala conta com uma estante enorme repleta de livro, uma lareira e um sofá aconchegante
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
O corretor Jeremy Stein, da Sotheby’s International Realty, descreve o conjunto como algo “que desafia comparações convencionais”.
A casa principal, construída na década de 1860, tem cerca de 380 m² e preserva sua estrutura original. Tijolos aparentes, vigas de madeira maciça e janelas amplas se abrem para a charmosa rua estreita. No andar principal, uma lareira à lenha serve como ponto central da sala. No piso superior, o casal reconfigurou a planta para criar uma ampla suíte com vista para a famosa passarela suspensa.
A área social tem diversos ambientes integrados, incluindo uma sala de jantar com uma mesa espaçosa e uma sala de estar aconchegante
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
O segundo andar tem mais uma área social junto aos quartos
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
O imóvel despertou o interesse de Diana ainda nos tempos de faculdade, enquanto cursava arquitetura na Universidade de Columbia. Na época, a Staple Street era praticamente deserta, com fachadas fechadas e grafitadas. Ainda assim, as proporções e a escala da casa convenceram o casal a encarar o desafio. “Parecia um lugarzinho mágico e meio misterioso. Havia uma sensação de entusiasmo e potencial”, contou Neil ao The Wall Street Journal.
A cozinha também é integrada aos ambientes da área social e tem armários de madeira
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Ao longo de duas décadas, o casal adaptou a residência conforme o crescimento da família e suas profissões criativas. O antigo poço do elevador de carga foi transformado em um pequeno cômodo usado para videochamadas, e os trilhos de metal originais se tornaram parte de uma estante embutida. Quando os filhos deixaram a infância, o andar inferior deixou de ser área de recreação e passou a abrigar uma suíte de hóspedes e sala de estar.
A casa tem ainda um terraço com jardim, sofás pra descanso e uma mesa grande para refeições ao ar livre
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Em 2008, o casal comprou também o imóvel comercial em frente e o transformou em um espaço de trabalho repleto de pôsteres de filmes e imagens arquitetônicas. Os dois edifícios ficam separados apenas pela passarela de ferro, conectados visualmente pela atmosfera silenciosa do beco.
A casa de 380 m² tem uma ponte que leva ao segundo imóvel do casal, do outro lado da rua, utilizado como escritório
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução
Para eles, a própria rua funcionava como uma extensão da casa. Nos últimos anos, a rotina de trabalho levou o casal a outros destinos. Neil passou parte do ano passado em Londres, na Inglaterra, trabalhando. Já o escritório de Diana expandiu internacionalmente e, recentemente, ela esteve dedicada ao projeto de uma escola na Índia, projetada para suportar o calor do deserto.
Leia mais
O casal mantém uma residência em Watch Hill, Rhode Island, e pretende passar mais tempo fora de Nova York. Mesmo se despedindo da Staple Street, o corretor afirma que o casal pretende manter uma base em Manhattan — provavelmente algo menor e mais simples.
O imóvel tem diversas janelas de vidro com vista para a famosa Staple Street, em Tribeca, Nova York
Yale Wagner/Sotheby’s International Realty/Reprodução


