A médica Ekaterina Bobrovnikova, filha de pais russos, criada no Brasil e hoje vivendo na Sibéria, ganhou um apartamento do governo russo por atuar em uma região carente de profissionais de saúde. O imóvel faz parte de um programa oficial que oferece moradia a médicos e outros especialistas que aceitam trabalhar em cidades remotas.
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Ekaterina nasceu no Uruguai, viveu no Brasil até os 18 anos e mudou-se para a Rússia para estudar Medicina. Em sua conta no Instagram, a profissional compartilha, em português, essa e outras curiosidades e detalhes de sua vida no país.
Entre a cozinha e o quarto, o apartamento recebido por Ekaterina Bobrovnikova no programa habitacional russo veio com acabamentos básicos entregues pelo governo
Instagram/@bobrovnikova__k/Reprodução
Hoje, ela integra o quadro de uma instituição pública de saúde, o que a habilita ao benefício. “É um programa estatal comum na Rússia, especialmente para profissionais essenciais como médicos. Ele existe porque, em muitas regiões, simplesmente não há médicos suficientes”, ela explica.
O apartamento tem 46 m² e nunca havia sido ocupado. Todas as unidades ofertadas vêm com instalações básicas — pia da cozinha, aquecimento, banheiro completo e sistema elétrico — e o restante fica a cargo do morador.
O corredor e o banheiro do apartamento entregue à médica Ekaterina Bobrovnikova ilustram o padrão básico das unidades oferecidas pelo programa habitacional russo, que concede moradia gratuita a profissionais de saúde em áreas afastadas da Sibéria
Instagram/@bobrovnikova__k/Reprodução
Para participar, é necessário ter formação reconhecida, assumir uma vaga pública e cumprir um período de permanência que varia de três a dez anos, dependendo da região.
“Na minha cidade, o contrato é mais curto: três a cinco anos, o que é bem mais flexível”, afirma Ekaterina em entrevista à Casa e Jardim. Durante esse período, o imóvel não pode ser vendido, mas pode ser decorado, reformado e compartilhado com familiares ou dependentes.
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Após o cumprimento do contrato, a médica passa a ter posse plena do apê, com direito legal de vender, alugar ou transferir a propriedade. Nesse caso, Ekaterina poderia vender o imóvel e ficar integralmente com o valor obtido.
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A legislação russa também prevê ampliação da metragem conforme o crescimento familiar. Caso tenha filhos, Ekaterina teria direito a uma unidade mais ampla. “Eles trocariam meu apartamento automaticamente por um maior, geralmente de dois quartos. E, se forem mais filhos, até três quartos”, ela informa.
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Já instalada no novo lar, a russo-brasileira ainda recebeu da prefeitura um valor inicial para adquirir mobiliários. Hoje, a médica dedica-se à decoração. “Meu apartamento já está totalmente funcional e confortável. Estou naquela fase mais gostosa: decorar, escolher detalhes e deixar com a minha identidade”, ela conta.
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Ekaterina nasceu no Uruguai, viveu no Brasil até os 18 anos e mudou-se para a Rússia para estudar Medicina. Em sua conta no Instagram, a profissional compartilha, em português, essa e outras curiosidades e detalhes de sua vida no país.
Entre a cozinha e o quarto, o apartamento recebido por Ekaterina Bobrovnikova no programa habitacional russo veio com acabamentos básicos entregues pelo governo
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Hoje, ela integra o quadro de uma instituição pública de saúde, o que a habilita ao benefício. “É um programa estatal comum na Rússia, especialmente para profissionais essenciais como médicos. Ele existe porque, em muitas regiões, simplesmente não há médicos suficientes”, ela explica.
O apartamento tem 46 m² e nunca havia sido ocupado. Todas as unidades ofertadas vêm com instalações básicas — pia da cozinha, aquecimento, banheiro completo e sistema elétrico — e o restante fica a cargo do morador.
O corredor e o banheiro do apartamento entregue à médica Ekaterina Bobrovnikova ilustram o padrão básico das unidades oferecidas pelo programa habitacional russo, que concede moradia gratuita a profissionais de saúde em áreas afastadas da Sibéria
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Para participar, é necessário ter formação reconhecida, assumir uma vaga pública e cumprir um período de permanência que varia de três a dez anos, dependendo da região.
“Na minha cidade, o contrato é mais curto: três a cinco anos, o que é bem mais flexível”, afirma Ekaterina em entrevista à Casa e Jardim. Durante esse período, o imóvel não pode ser vendido, mas pode ser decorado, reformado e compartilhado com familiares ou dependentes.
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Após o cumprimento do contrato, a médica passa a ter posse plena do apê, com direito legal de vender, alugar ou transferir a propriedade. Nesse caso, Ekaterina poderia vender o imóvel e ficar integralmente com o valor obtido.
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A legislação russa também prevê ampliação da metragem conforme o crescimento familiar. Caso tenha filhos, Ekaterina teria direito a uma unidade mais ampla. “Eles trocariam meu apartamento automaticamente por um maior, geralmente de dois quartos. E, se forem mais filhos, até três quartos”, ela informa.
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Já instalada no novo lar, a russo-brasileira ainda recebeu da prefeitura um valor inicial para adquirir mobiliários. Hoje, a médica dedica-se à decoração. “Meu apartamento já está totalmente funcional e confortável. Estou naquela fase mais gostosa: decorar, escolher detalhes e deixar com a minha identidade”, ela conta.


