A cidade de São Paulo acaba de ganhar mais um espaço cultural. Trata-se do Teatro Baccarelli, a primeira sala de concertos em favela do mundo. Localizado na comunidade de Heliópolis, na zona sul da capital paulista, o espaço tem 1.300 m² de área construída e capacidade para receber 533 pessoas na plateia e cerca de 100 músicos no palco.
Com participação da comunidade, a construção do espaço demorou em torno de um ano e meio e, segundo o maestro Edilson Ventureli, diretor executivo do Instituto Baccarelli, organização social que oferece aulas de formação musical para jovens, é a materialização do sonho do maestro Baccarelli, fundador do Instituto.
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“A construção do nosso teatro é a plenitude da realização do sonho do maestro Baccarelli. Com ele, nossa sede se equipara à infraestrutura das melhores escolas internacionais, criando um espaço especializado para a música de concerto, aberto a todas as formas de expressão cultural de Heliópolis. Além de ser palco dos diversos grupos artísticos do Baccarelli, o Teatro Baccarelli democratiza o acesso à cultura, dando espaço para as expressões artísticas locais e recebendo renomados espetáculos do país”, diz Edilson.
O espaço
Poltronas coloridas remetem às ruas de Heliópolis
Divulgação Baccarelli
Projetado pelo arquiteto Frank Siciliano, o teatro possui acústica de padrão internacional, assinada por José Nepomuceno, responsável por algumas das melhores salas de concertos do país. O local conta com revestimentos nas paredes, forro suspenso e cortinas nos balcões, além de um fosso móvel, que garante versatilidade para óperas, balés e concertos sinfônicos e populares.
Uma característica marcante do projeto são as poltronas coloridas, que remetem às ruas de Heliópolis, que em 2004 receberam um projeto visual do arquiteto Ruy Ohtake. “Isso reforça o vínculo do teatro com a identidade local, onde cada detalhe carrega uma expressão cultural”, diz, por meio de nota, o Instituto.
Chamam atenção também a autonomia e os equipamentos de ponta, visto que o teatro contará com ilha de edição e transmissão, o que permitirá produções e gravações totalmente independentes. Câmeras robóticas e manuais estarão disponíveis e instaladas para receber desde produtoras até equipes de jornalismo.
Vale destacar ainda que o Teatro Baccarelli é um edifício sustentável, feito com concreto CP3. O espaço também possui placas solares e irá incorporar práticas como descarte seletivo de materiais e reutilização de madeiras e aços, alinhando-se aos princípios de ESG.
Farol cultural
A princípio, o teatro funcionará apenas aos finais de semana. Porém, a ideia é que ele seja um farol cultural para a comunidade, abrigando diversidade de estilos, da música clássica ao rap, e promovendo encontros artísticos nacionais e internacionais.
“Esse teatro é muito mais que concreto e tecnologia, é a expressão viva da capacidade de transformação através da arte. Ele reescreve histórias, abre portas e cria sonhos reais para milhares de jovens. É um convite a toda a cidade para celebrar, aprender e crescer conosco em Heliópolis, mostrando que cultura é direito de todos e deve circular livremente. Esperamos que ele fortaleça a autoestima dos moradores, gere empregos, movimentando a economia local e sirva como um espaço de inclusão, democratizando o acesso à cultura”, finaliza o Instituto.
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“A construção do nosso teatro é a plenitude da realização do sonho do maestro Baccarelli. Com ele, nossa sede se equipara à infraestrutura das melhores escolas internacionais, criando um espaço especializado para a música de concerto, aberto a todas as formas de expressão cultural de Heliópolis. Além de ser palco dos diversos grupos artísticos do Baccarelli, o Teatro Baccarelli democratiza o acesso à cultura, dando espaço para as expressões artísticas locais e recebendo renomados espetáculos do país”, diz Edilson.
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Poltronas coloridas remetem às ruas de Heliópolis
Divulgação Baccarelli
Projetado pelo arquiteto Frank Siciliano, o teatro possui acústica de padrão internacional, assinada por José Nepomuceno, responsável por algumas das melhores salas de concertos do país. O local conta com revestimentos nas paredes, forro suspenso e cortinas nos balcões, além de um fosso móvel, que garante versatilidade para óperas, balés e concertos sinfônicos e populares.
Uma característica marcante do projeto são as poltronas coloridas, que remetem às ruas de Heliópolis, que em 2004 receberam um projeto visual do arquiteto Ruy Ohtake. “Isso reforça o vínculo do teatro com a identidade local, onde cada detalhe carrega uma expressão cultural”, diz, por meio de nota, o Instituto.
Chamam atenção também a autonomia e os equipamentos de ponta, visto que o teatro contará com ilha de edição e transmissão, o que permitirá produções e gravações totalmente independentes. Câmeras robóticas e manuais estarão disponíveis e instaladas para receber desde produtoras até equipes de jornalismo.
Vale destacar ainda que o Teatro Baccarelli é um edifício sustentável, feito com concreto CP3. O espaço também possui placas solares e irá incorporar práticas como descarte seletivo de materiais e reutilização de madeiras e aços, alinhando-se aos princípios de ESG.
Farol cultural
A princípio, o teatro funcionará apenas aos finais de semana. Porém, a ideia é que ele seja um farol cultural para a comunidade, abrigando diversidade de estilos, da música clássica ao rap, e promovendo encontros artísticos nacionais e internacionais.
“Esse teatro é muito mais que concreto e tecnologia, é a expressão viva da capacidade de transformação através da arte. Ele reescreve histórias, abre portas e cria sonhos reais para milhares de jovens. É um convite a toda a cidade para celebrar, aprender e crescer conosco em Heliópolis, mostrando que cultura é direito de todos e deve circular livremente. Esperamos que ele fortaleça a autoestima dos moradores, gere empregos, movimentando a economia local e sirva como um espaço de inclusão, democratizando o acesso à cultura”, finaliza o Instituto.
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