As cores não atuam apenas no aspecto visual da casa: elas revelam a identidade dos moradores. Além disso, influenciam diretamente o humor, o bem-estar, o conforto e o aconchego, transmitindo diferentes estímulos. Ambientes coloridos têm o poder de ampliar a alegria e trazer descontração para os cômodos. A seguir, confira ideias criativas para deixar a sua casa mais colorida e cheia de vida!
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“A cor deixou de ser apenas estética e passou a ser linguagem, uma forma de expressar emoções, memórias e personalidade nos ambientes”, diz a arquiteta Solange Calio, à frente do escritório homônimo.
Seguindo essa linha, tons vibrantes e quentes transmitem energia e entusiasmo, enquanto as nuances frias refletem tranquilidade e relaxamento.
A paleta norteadora deve trazer coerência ao conjunto. Almofada e pufe de palha da Codex Home, assim como a mesa de centro, com trio de vasos da Dpot Objeto. Tapete azul da By Kamy. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Wesley Diego/Divulgação
“A casa minimalista pode soar um pouco fria, como se pudesse pertencer a qualquer pessoa. Ambientes impecáveis podem, às vezes, parecer que falta ‘algo’, e muitas vezes esse algo é a presença de cores e objetos que aquecem, aproximam e transformam o espaço em lar”, afirma a arquiteta Thais Albuquerque de Souza, cofundadora da Yebá Arquitetura & Design.
O que deve ser levado em conta na escolha da paleta de cores?
Para acertar na escolha da paleta, é essencial observar a iluminação natural, o tamanho e a função de cada cômodo. Em ambientes compactos, os tons claros ampliam a sensação de espaço, enquanto áreas maiores permitem o uso de cores escuras.
O piso de madeira aquece o ambiente e o teto colorido traz personalidade. Mesa de centro é da Decameron e sofá Maralunga da Forma. Projeto do escritório Bloco Arquitetos
Julia Totoli/Divulgação
Uma dica é observar a tonalidade dos móveis e objetos decorativos já existentes, para dialogar com o restante do projeto e proporcionar coesão.
“A paleta ideal depende muito da função de cada ambiente, de como será utilizado e da frequência desse uso. Toda cor pode funcionar em qualquer espaço, desde que esteja integrada de alguma forma. Por exemplo, ao escolher uma tonalidade escura, por um lado ela traz profundidade, mas, por outro, tende a se destacar e chamar bastante atenção”, explica Daniela Berland Cianciaruso, designer de interiores e cofundadora do Estúdio Gilk de Interiores.
O piso colorido compõe com as cadeiras modelo Deliciosa, de Fernando Jaeger Atelier. Luminária Meia Lua, de Fernando Jaeger Pronto Pra Levar! Projeto do escritório Ambienta Arquitetura
Renato Navarro/Divulgação
Regra 60 – 30 – 10
A regra 60–30–10 é clássica no design de interiores. Para aplicá-la, basta escolher três cores: a dominante, presente em 60% da composição — geralmente nas paredes; a secundária, que ocupa 30% do espaço em móveis ou tecidos; e a de destaque, que aparece em 10% dos elementos menores.
“O segredo está no equilíbrio. Cores vibrantes funcionam melhor quando têm respiros, com base neutra, texturas naturais e pontos de equilíbrio visual. Elas podem aparecer em planos pontuais, criando ritmo e dinamismo sem excesso”, recomenda Solange.
Minimalista, a sala tem tijolos na parede, tapetes de material natural feitos manualmente. Projeto da arquiteta Verônica Naka
Adriana Barbosa/Divulgação
Decoração monocromática
A combinação monocromática trabalha diferentes variedades de uma mesma cor, criando harmonia e organização no local.
Os tijolos quadrados recobrem as paredes do ambiente monocromático. A cuba contemporânea e espelho vintage fazem um mix entre diferentes épocas. Projeto do Estúdio OLO
MCA Estúdio/Divulgação
Cores análogas
As cores análogas, posicionadas lado a lado no círculo cromático, criam combinações naturalmente equilibradas. Ao serem usadas juntas, proporcionam harmonia visual e um efeito agradável, sem cansar o olhar.
A cozinha tem prateleira suspensa com estrutura de serralheria verde feita pela Galpão Anti, enquanto a marcenaria azul foi executada pela Artfran. Projeto do escritório Estúdio Minke
Maura Mello/Divulgação
Cores complementares
Os tons complementares, posicionados em lados opostos no círculo cromático, criam contrastes marcantes e garantem um efeito visual intenso. Essa combinação é ideal para quem busca ambientes vibrantes e cheios de personalidade.
A mistura de tons quentes e frios enriquece o projeto e o torna mais interessante. Projeto da arquiteta Mari Milani
Mariana Camargo/Divulgação
Parede colorida de destaque
Nem sempre é necessário pintar todas as paredes para conquistar um efeito colorido. Destacar apenas uma delas é ideal para quem deseja ousar na paleta sem sobrecarregar o espaço. As demais superfícies podem permanecer em tons claros — como branco, bege ou neutros — garantindo equilíbrio.
Cores pontuais trazem vivacidade ao projeto, como a parede azul e o tapete colorido. O toque rústico fica por conta dos tijolinhos da Passeio Revestimentos. Projeto do Estúdio Maré
Felco/Divulgação
“A cor desperta emoções, é fisiológico. Pode relaxar, energizar, causar conforto ou até incômodo. Também modifica a percepção espacial: tons claros ampliam, tons profundos abraçam. A casa precisa equilibrar esses efeitos, porque, ao fim do dia, é sobretudo um lugar de descanso, mesmo que para alguns também cumpra um papel social importante. Quando bem escolhida, a cor se torna quase terapêutica, um recurso silencioso que cuida de quem vive ali”, destaca Thais.
A parede, que recebeu pintura na cor Vinho, da Suvinil, expõe os quadros da artista e amiga da família, Patricia Monteiro. Projeto da arquiteta Mariana Jerônimo
Júlia Tótoli/Divulgação
Cor nos detalhes
Outro truque é apostar em tonalidades nos acessórios, como almofadas, obras de arte, cadeiras, cortinas, tapetes, mantas, vasos, móveis e prateleiras. É o caminho mais seguro para quem tem receio de ousar e funciona como porta de entrada para começar a explorar as nuances.
O tapete da Mãos do Oriente trouxe o colorido para o ambiente. Objetos decorativos da Casa Ocre e Nara Maitre. Cabeças de cerâmica de Cida Lima. Projeto do escritório LB Interiores
Renata Freitas/Divulgação
“O ideal é começar pelas peças fáceis de movimentar ou trocar. Acessórios podem ser colocados e retirados com liberdade; paredes permitem a troca da tinta caso não agrade; já os móveis são escolhas mais fixas e duradouras. Além disso, quanto menor a peça colorida, menor será seu impacto no ambiente. Um móvel inteiro em cor vibrante, por exemplo, chama muito mais atenção”, pontua Daniela.
A bancada de trabalho feita de MDF Cumaru, da Arauco, é envolta por estante e prateleiras de livros que colorem o ambiente. Projeto assinado pelo Estúdio Minke
Maura Mello/Divulgação
Quais são as combinações mais seguras para quem tem medo de arriscar?
Os tons inspirados na natureza são ideais para quem deseja trazer cor para dentro de casa. Azul, verde, terracota e off-white garantem uma paleta suave e harmônica.
“O essencial é que essas cores conversem entre si pela intensidade, pela proporção de preto ou pela cromaticidade. Quando pertencem a uma mesma família, as combinações acontecem de forma natural e o projeto se mantém harmonioso, mesmo com variações”, fala Thais.
A área gourmet colorida tem como destaque os ladrilhos hidráulicos da Ladrilar. Projeto do Estúdio Maré
Monica Assan/Divulgação
Decoração colorida na sala
Por ser o espaço mais receptivo da casa, a presença de uma paleta colorida reforça a sensação de conforto e acolhimento. As tonalidades vibrantes tornam o ambiente mais caloroso e convidativo.
O cubo original do apartamento divide a área social da íntima e ganhou destaque com a pintura verde Cashmere, da Suvinil, além do sofá da Lider Interiores, em tom mais escuro. Projeto assinado pela arquiteta Renata Gaia
Felco/Divulgação
Na sala colorida, a poltrona Chifruda com estofado preto se destaca. Projeto do arquiteto Leo Romano
Victor Affaro/Divulgação
O elemento principal é o teto pintado num tom mostarda, batizado de Trinket pela Sherwin-Williams. Tapete floral Karabagh, da by Kamy. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Gisele Rampazzo/Divulgação
O hall recebeu pintura terracota, na cor Jarro de Barro, da Suvinil, que contrasta com piso verde existente. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
O cômodo é comporto por poltrona e pufe verdes, da Clami, e tela colorida de Bruna Sperling. Projeto do escritório Sobre Interiores
Carolina Lacaz/Divulgação
É possível quebrar a seriedade das cores neutras com um elemento de destaque. Sofá da Artzzi, revestido de tecido terracota, e poltrona Butterfly, de Antonio Bonet, Juan Kurchan e Jorge Ferrari Hardoy, da Tok&Stok. Na parede, tela de Renan Aguena. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
A sala conta com adorno de Parede Tauan, da Westwing e tela colorida de Estéfano Hornhardt. Projeto do fotógrafo e diretor criativo Lucas Silvestre e do estilista e designer Andre Betio
Gabriel Cabral/Divulgação
Sobre o bufê estão as telas P&B da Urban Arts e a arte colorida do artista Jackson Brum. Sofá de veludo azul desenhado pelo escritório. Projeto do Studio TWB Arquitetura.
Vinícius Ferzeli/Divulgação
Decoração colorida no quarto
O cômodo de descanso pede tonalidades frias, capazes de transmitir aconchego e relaxamento — como verde, azul, lilás e até mesmo tons pastéis. Já quando a intenção é estimular produtividade e criatividade, a aposta pode ser em cores quentes, como marrom, vermelho e laranja, que energizame despertam a mente.
O tom alaranjado da tinta Vermelho Oleiro, da Coral, traz uma atmosfera vibrante ao ambiente. Projeto da arquiteta Mariana Jerônimo
Júlia Tótoli/Divulgação |
A parede colorida deixa o quarto mais acolhedor. Tapete é da Carminatti e enxovais da Primavera Casa. Projeto do escritório Traama Arquitetura
Fred Schueler/Divulgação
O equilíbrio faz com que a cor apareça de forma interessante sem se tornar excessiva. Paredes revestidas de MDF Rosa Glamour, da Duratex, com boiserie. Cama preta da Dom Mascate. Pendente da Klaxon. Projeto da arquiteta Mari Milani
Erika Urbino/Divulgação
A passadeira do Estudio Massa traz pontos de cores e texturas ao quarto. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
Decoração colorida na cozinha
A cozinha é uma área versátil para o uso de cores, permitindo propostas neutras e intensas, variando de acordo com as preferências do morador.
A marcenaria verde, executada pela Caetanos Evolution, é o ponto focal do espaço, ao lado da parede revestida de azulejos geométricos da Lurca. Mesa Vergalhão, cadeiras Volta e banco Nô, todos adquiridos na FJ Pronto pra Levar! Projeto do Estúdio Maré
Felco/Divulgação
Uma sugestão para quem tem resistência é utilizar cores pastéis. Projeto da arquiteta Mari Milani
Julia Herman/Divulgação
A marcenaria em laca verde e freijó, executada pela Marcenaria Balduci, traz cor ao ambiente, bem como o piso de peroba-do-campo. Projeto do escritório Yebá Arquitetura
André Nazareth/Divulgação
A marcenaria colorida acompanha o tom do revestimento. A torneira dourada se destaca na pia. Projeto do arquiteto Gabriel Fernandes ao lado dos profissionais Rodrigo Santana, Bianca Marques, Barbara Alves e Mariana Moraes
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
A marcenaria colorida, executada pela 3D Master, cria um ponto de destaque no living integrado. Projeto do escritório Estudio Tupi
Ana Mello/Divulgação
A marcenaria traz um toque de cor para o ambiente. Projeto do escritório Traama Arquitetura
Fred Schueler/Divulgação
Decoração colorida no banheiro
Frequentemente ignorado no momento da decoração, levar um pouco de cor para o banheiro permite a construção de um ambiente mais aconchegante.
O revestimento verde dá um toque de frescor ao banheiro. Projeto do escritório Studio Guadix
Guilherme Pucci/Divulgação
O ambiente foi revestido de ladrilho hidráulico verde, da Dalle Piagge. Projeto de aquitetura de Daniel Fromer. Projeto de interiores de Marina Linhares
Evelyn Müller/Divulgação
O banheiro é revestido de granilite da Casa Franceza. Projeto do escritório HGMA Arquitetos
Christian Maldonado/Divulgação
O banheiro foi todo revestido de pastilhas cor-de-rosa da Atlas, compradas na Arqplace. Projeto do escritório Yanaina Interiores. Paisagismo assinado por Existe Flor em SP
Monica Assan/Divulgação
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No banheiro projetado pelo escritório Stuchi e Leite, as cerâmicas verdes existentes fazem composição com elementos novos
Maíra Acayaba/Editora Globo
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“A cor deixou de ser apenas estética e passou a ser linguagem, uma forma de expressar emoções, memórias e personalidade nos ambientes”, diz a arquiteta Solange Calio, à frente do escritório homônimo.
Seguindo essa linha, tons vibrantes e quentes transmitem energia e entusiasmo, enquanto as nuances frias refletem tranquilidade e relaxamento.
A paleta norteadora deve trazer coerência ao conjunto. Almofada e pufe de palha da Codex Home, assim como a mesa de centro, com trio de vasos da Dpot Objeto. Tapete azul da By Kamy. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Wesley Diego/Divulgação
“A casa minimalista pode soar um pouco fria, como se pudesse pertencer a qualquer pessoa. Ambientes impecáveis podem, às vezes, parecer que falta ‘algo’, e muitas vezes esse algo é a presença de cores e objetos que aquecem, aproximam e transformam o espaço em lar”, afirma a arquiteta Thais Albuquerque de Souza, cofundadora da Yebá Arquitetura & Design.
O que deve ser levado em conta na escolha da paleta de cores?
Para acertar na escolha da paleta, é essencial observar a iluminação natural, o tamanho e a função de cada cômodo. Em ambientes compactos, os tons claros ampliam a sensação de espaço, enquanto áreas maiores permitem o uso de cores escuras.
O piso de madeira aquece o ambiente e o teto colorido traz personalidade. Mesa de centro é da Decameron e sofá Maralunga da Forma. Projeto do escritório Bloco Arquitetos
Julia Totoli/Divulgação
Uma dica é observar a tonalidade dos móveis e objetos decorativos já existentes, para dialogar com o restante do projeto e proporcionar coesão.
“A paleta ideal depende muito da função de cada ambiente, de como será utilizado e da frequência desse uso. Toda cor pode funcionar em qualquer espaço, desde que esteja integrada de alguma forma. Por exemplo, ao escolher uma tonalidade escura, por um lado ela traz profundidade, mas, por outro, tende a se destacar e chamar bastante atenção”, explica Daniela Berland Cianciaruso, designer de interiores e cofundadora do Estúdio Gilk de Interiores.
O piso colorido compõe com as cadeiras modelo Deliciosa, de Fernando Jaeger Atelier. Luminária Meia Lua, de Fernando Jaeger Pronto Pra Levar! Projeto do escritório Ambienta Arquitetura
Renato Navarro/Divulgação
Regra 60 – 30 – 10
A regra 60–30–10 é clássica no design de interiores. Para aplicá-la, basta escolher três cores: a dominante, presente em 60% da composição — geralmente nas paredes; a secundária, que ocupa 30% do espaço em móveis ou tecidos; e a de destaque, que aparece em 10% dos elementos menores.
“O segredo está no equilíbrio. Cores vibrantes funcionam melhor quando têm respiros, com base neutra, texturas naturais e pontos de equilíbrio visual. Elas podem aparecer em planos pontuais, criando ritmo e dinamismo sem excesso”, recomenda Solange.
Minimalista, a sala tem tijolos na parede, tapetes de material natural feitos manualmente. Projeto da arquiteta Verônica Naka
Adriana Barbosa/Divulgação
Decoração monocromática
A combinação monocromática trabalha diferentes variedades de uma mesma cor, criando harmonia e organização no local.
Os tijolos quadrados recobrem as paredes do ambiente monocromático. A cuba contemporânea e espelho vintage fazem um mix entre diferentes épocas. Projeto do Estúdio OLO
MCA Estúdio/Divulgação
Cores análogas
As cores análogas, posicionadas lado a lado no círculo cromático, criam combinações naturalmente equilibradas. Ao serem usadas juntas, proporcionam harmonia visual e um efeito agradável, sem cansar o olhar.
A cozinha tem prateleira suspensa com estrutura de serralheria verde feita pela Galpão Anti, enquanto a marcenaria azul foi executada pela Artfran. Projeto do escritório Estúdio Minke
Maura Mello/Divulgação
Cores complementares
Os tons complementares, posicionados em lados opostos no círculo cromático, criam contrastes marcantes e garantem um efeito visual intenso. Essa combinação é ideal para quem busca ambientes vibrantes e cheios de personalidade.
A mistura de tons quentes e frios enriquece o projeto e o torna mais interessante. Projeto da arquiteta Mari Milani
Mariana Camargo/Divulgação
Parede colorida de destaque
Nem sempre é necessário pintar todas as paredes para conquistar um efeito colorido. Destacar apenas uma delas é ideal para quem deseja ousar na paleta sem sobrecarregar o espaço. As demais superfícies podem permanecer em tons claros — como branco, bege ou neutros — garantindo equilíbrio.
Cores pontuais trazem vivacidade ao projeto, como a parede azul e o tapete colorido. O toque rústico fica por conta dos tijolinhos da Passeio Revestimentos. Projeto do Estúdio Maré
Felco/Divulgação
“A cor desperta emoções, é fisiológico. Pode relaxar, energizar, causar conforto ou até incômodo. Também modifica a percepção espacial: tons claros ampliam, tons profundos abraçam. A casa precisa equilibrar esses efeitos, porque, ao fim do dia, é sobretudo um lugar de descanso, mesmo que para alguns também cumpra um papel social importante. Quando bem escolhida, a cor se torna quase terapêutica, um recurso silencioso que cuida de quem vive ali”, destaca Thais.
A parede, que recebeu pintura na cor Vinho, da Suvinil, expõe os quadros da artista e amiga da família, Patricia Monteiro. Projeto da arquiteta Mariana Jerônimo
Júlia Tótoli/Divulgação
Cor nos detalhes
Outro truque é apostar em tonalidades nos acessórios, como almofadas, obras de arte, cadeiras, cortinas, tapetes, mantas, vasos, móveis e prateleiras. É o caminho mais seguro para quem tem receio de ousar e funciona como porta de entrada para começar a explorar as nuances.
O tapete da Mãos do Oriente trouxe o colorido para o ambiente. Objetos decorativos da Casa Ocre e Nara Maitre. Cabeças de cerâmica de Cida Lima. Projeto do escritório LB Interiores
Renata Freitas/Divulgação
“O ideal é começar pelas peças fáceis de movimentar ou trocar. Acessórios podem ser colocados e retirados com liberdade; paredes permitem a troca da tinta caso não agrade; já os móveis são escolhas mais fixas e duradouras. Além disso, quanto menor a peça colorida, menor será seu impacto no ambiente. Um móvel inteiro em cor vibrante, por exemplo, chama muito mais atenção”, pontua Daniela.
A bancada de trabalho feita de MDF Cumaru, da Arauco, é envolta por estante e prateleiras de livros que colorem o ambiente. Projeto assinado pelo Estúdio Minke
Maura Mello/Divulgação
Quais são as combinações mais seguras para quem tem medo de arriscar?
Os tons inspirados na natureza são ideais para quem deseja trazer cor para dentro de casa. Azul, verde, terracota e off-white garantem uma paleta suave e harmônica.
“O essencial é que essas cores conversem entre si pela intensidade, pela proporção de preto ou pela cromaticidade. Quando pertencem a uma mesma família, as combinações acontecem de forma natural e o projeto se mantém harmonioso, mesmo com variações”, fala Thais.
A área gourmet colorida tem como destaque os ladrilhos hidráulicos da Ladrilar. Projeto do Estúdio Maré
Monica Assan/Divulgação
Decoração colorida na sala
Por ser o espaço mais receptivo da casa, a presença de uma paleta colorida reforça a sensação de conforto e acolhimento. As tonalidades vibrantes tornam o ambiente mais caloroso e convidativo.
O cubo original do apartamento divide a área social da íntima e ganhou destaque com a pintura verde Cashmere, da Suvinil, além do sofá da Lider Interiores, em tom mais escuro. Projeto assinado pela arquiteta Renata Gaia
Felco/Divulgação
Na sala colorida, a poltrona Chifruda com estofado preto se destaca. Projeto do arquiteto Leo Romano
Victor Affaro/Divulgação
O elemento principal é o teto pintado num tom mostarda, batizado de Trinket pela Sherwin-Williams. Tapete floral Karabagh, da by Kamy. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Gisele Rampazzo/Divulgação
O hall recebeu pintura terracota, na cor Jarro de Barro, da Suvinil, que contrasta com piso verde existente. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
O cômodo é comporto por poltrona e pufe verdes, da Clami, e tela colorida de Bruna Sperling. Projeto do escritório Sobre Interiores
Carolina Lacaz/Divulgação
É possível quebrar a seriedade das cores neutras com um elemento de destaque. Sofá da Artzzi, revestido de tecido terracota, e poltrona Butterfly, de Antonio Bonet, Juan Kurchan e Jorge Ferrari Hardoy, da Tok&Stok. Na parede, tela de Renan Aguena. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
A sala conta com adorno de Parede Tauan, da Westwing e tela colorida de Estéfano Hornhardt. Projeto do fotógrafo e diretor criativo Lucas Silvestre e do estilista e designer Andre Betio
Gabriel Cabral/Divulgação
Sobre o bufê estão as telas P&B da Urban Arts e a arte colorida do artista Jackson Brum. Sofá de veludo azul desenhado pelo escritório. Projeto do Studio TWB Arquitetura.
Vinícius Ferzeli/Divulgação
Decoração colorida no quarto
O cômodo de descanso pede tonalidades frias, capazes de transmitir aconchego e relaxamento — como verde, azul, lilás e até mesmo tons pastéis. Já quando a intenção é estimular produtividade e criatividade, a aposta pode ser em cores quentes, como marrom, vermelho e laranja, que energizame despertam a mente.
O tom alaranjado da tinta Vermelho Oleiro, da Coral, traz uma atmosfera vibrante ao ambiente. Projeto da arquiteta Mariana Jerônimo
Júlia Tótoli/Divulgação |
A parede colorida deixa o quarto mais acolhedor. Tapete é da Carminatti e enxovais da Primavera Casa. Projeto do escritório Traama Arquitetura
Fred Schueler/Divulgação
O equilíbrio faz com que a cor apareça de forma interessante sem se tornar excessiva. Paredes revestidas de MDF Rosa Glamour, da Duratex, com boiserie. Cama preta da Dom Mascate. Pendente da Klaxon. Projeto da arquiteta Mari Milani
Erika Urbino/Divulgação
A passadeira do Estudio Massa traz pontos de cores e texturas ao quarto. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
Decoração colorida na cozinha
A cozinha é uma área versátil para o uso de cores, permitindo propostas neutras e intensas, variando de acordo com as preferências do morador.
A marcenaria verde, executada pela Caetanos Evolution, é o ponto focal do espaço, ao lado da parede revestida de azulejos geométricos da Lurca. Mesa Vergalhão, cadeiras Volta e banco Nô, todos adquiridos na FJ Pronto pra Levar! Projeto do Estúdio Maré
Felco/Divulgação
Uma sugestão para quem tem resistência é utilizar cores pastéis. Projeto da arquiteta Mari Milani
Julia Herman/Divulgação
A marcenaria em laca verde e freijó, executada pela Marcenaria Balduci, traz cor ao ambiente, bem como o piso de peroba-do-campo. Projeto do escritório Yebá Arquitetura
André Nazareth/Divulgação
A marcenaria colorida acompanha o tom do revestimento. A torneira dourada se destaca na pia. Projeto do arquiteto Gabriel Fernandes ao lado dos profissionais Rodrigo Santana, Bianca Marques, Barbara Alves e Mariana Moraes
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
A marcenaria colorida, executada pela 3D Master, cria um ponto de destaque no living integrado. Projeto do escritório Estudio Tupi
Ana Mello/Divulgação
A marcenaria traz um toque de cor para o ambiente. Projeto do escritório Traama Arquitetura
Fred Schueler/Divulgação
Decoração colorida no banheiro
Frequentemente ignorado no momento da decoração, levar um pouco de cor para o banheiro permite a construção de um ambiente mais aconchegante.
O revestimento verde dá um toque de frescor ao banheiro. Projeto do escritório Studio Guadix
Guilherme Pucci/Divulgação
O ambiente foi revestido de ladrilho hidráulico verde, da Dalle Piagge. Projeto de aquitetura de Daniel Fromer. Projeto de interiores de Marina Linhares
Evelyn Müller/Divulgação
O banheiro é revestido de granilite da Casa Franceza. Projeto do escritório HGMA Arquitetos
Christian Maldonado/Divulgação
O banheiro foi todo revestido de pastilhas cor-de-rosa da Atlas, compradas na Arqplace. Projeto do escritório Yanaina Interiores. Paisagismo assinado por Existe Flor em SP
Monica Assan/Divulgação
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No banheiro projetado pelo escritório Stuchi e Leite, as cerâmicas verdes existentes fazem composição com elementos novos
Maíra Acayaba/Editora Globo
