Mistura de texturas e materiais naturais cria atmosfera acolhedora e contemporânea em imóvel paulista de 65 m² Localizado no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo, este apartamento é um exemplo de como materiais naturais e soluções arquitetônicas bem planejadas podem reinventar pequenos espaços.
Assinado pelo escritório Eixo Z Arquitetos (@eixozarquitetos), o projeto, idealizado para um casal do interior que passa parte da semana na capital, transformou o imóvel de 65 m² em um refúgio urbano contemporâneo, acolhedor e funcional.
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O ponto de partida foi a decisão de descascar pilares, vigas e lajes, revelando o concreto aparente original do edifício. “Acreditamos na honestidade dos materiais e na força estética dessa textura natural, que conversa com o restante do projeto de forma autêntica”, explica o arquiteto Guilherme Prado Zorzella. Além de destacar a estrutura do prédio, o concreto aparece também na bancada da cozinha projetada sob medida para o espaço.
RETRATO | A proprietária, a psicóloga Ana Clara Cartagena, está com sua cadela Lolo. Piso de porcelanato da linha Bauhaus Cement, da Portobello
Pedro Ocanhas/Divulgação
Para adaptar o layout às necessidades atuais, a planta passou por uma reconfiguração completa. A sala e a cozinha foram integradas, novos banheiros foram criados e um espaço de home office foi incorporado à área social. A marcenaria sob medida teve papel fundamental na otimização dos ambientes.
INTEGRAÇÃO | O rack foi realizado de MDF branco e texturizado, da linha Ciliegio, da Arauco, com um reforço estrutural executado de perfis de aço, instalado na parte interna do móvel e fixado em um dos pilares do edifício, permitindo que o móvel “flutue”. As prateleiras são suspensas por cabos de aço fixados na laje. O perfil tubular de aço com acabamento em pintura preta tem uma rosca interna que permite um sistema de giro da TV, de forma a atender tanto a sala de estar quanto a de jantar
Pedro Ocanhas/Divulgação | Projeto do escritório Eixo Z Arquitetos
O rack flutuante com estante metálica e prateleiras de madeira, fixadas por cabos de aço ancorados na laje de concreto, além de organizar livros e objetos, funciona como divisória permeável entre sala, jantar e cozinha.
“Buscamos leveza e fluidez visual para compensar as dimensões reduzidas, sem abrir mão da funcionalidade”, conta o arquiteto.
INTEGRAÇÃO | Integrada à área social, a cozinha tem balcão de concreto armado executado durante a obra, com tampo de granito branco Itaúnas polido
Pedro Ocanhas/Divulgação
Nos revestimentos, o projeto criou uma atmosfera vintage, graças aos materiais naturais, como o concreto, a madeira e as cerâmicas, que conferem textura e calor aos ambientes, equilibrando a base bruta da estrutura exposta.
SALA DE JANTAR | O ambiente integrado tem estante executada pela marcenaria L&W, que abriga objetos da moradora, assim como mesa, cadeiras e luminária
Pedro Ocanhas/Divulgação
Outra solução marcante é o fechamento parcial da cozinha e lavanderia com cobogós de concreto pintados de branco. Esse recurso garante privacidade sem bloquear a circulação de ar e luz natural – um desafio importante, já que o imóvel está no térreo de um prédio de quatro andares.
CORREDOR | No acesso aos quartos e banheiros, a parede foi revestida de cobogós modulares de concreto pré-fabricado, recobertos por pintura branca. O elemento vazado, que delimita o espaço da cozinha e lavanderia, permite ventilação e luz natural no local
Pedro Ocanhas/Divulgação
“Os cobogós ajudam a ventilar e iluminam áreas mais centrais, como a cozinha, de forma delicada e eficiente”, comenta Guilherme.
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SUÍTE | A materialidade segue o visual da área social, com cabeceira de MDF texturizado da linha Ciliegio, da Arauco, e armário de MDF branco, ambos com execução da L&W Marcenaria. Arandela articulada da Interlight. Roupa de cama do acervo da moradora
Pedro Ocanhas/Divulgação
A ambientação final ficou a cargo dos próprios moradores, que reuniram peças de design contemporâneo, móveis herdados, livros e souvenirs de viagens. “O projeto só ganha alma quando os moradores imprimem suas histórias e referências pessoais nos espaços”, conclui Guilherme.
Assinado pelo escritório Eixo Z Arquitetos (@eixozarquitetos), o projeto, idealizado para um casal do interior que passa parte da semana na capital, transformou o imóvel de 65 m² em um refúgio urbano contemporâneo, acolhedor e funcional.
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O ponto de partida foi a decisão de descascar pilares, vigas e lajes, revelando o concreto aparente original do edifício. “Acreditamos na honestidade dos materiais e na força estética dessa textura natural, que conversa com o restante do projeto de forma autêntica”, explica o arquiteto Guilherme Prado Zorzella. Além de destacar a estrutura do prédio, o concreto aparece também na bancada da cozinha projetada sob medida para o espaço.
RETRATO | A proprietária, a psicóloga Ana Clara Cartagena, está com sua cadela Lolo. Piso de porcelanato da linha Bauhaus Cement, da Portobello
Pedro Ocanhas/Divulgação
Para adaptar o layout às necessidades atuais, a planta passou por uma reconfiguração completa. A sala e a cozinha foram integradas, novos banheiros foram criados e um espaço de home office foi incorporado à área social. A marcenaria sob medida teve papel fundamental na otimização dos ambientes.
INTEGRAÇÃO | O rack foi realizado de MDF branco e texturizado, da linha Ciliegio, da Arauco, com um reforço estrutural executado de perfis de aço, instalado na parte interna do móvel e fixado em um dos pilares do edifício, permitindo que o móvel “flutue”. As prateleiras são suspensas por cabos de aço fixados na laje. O perfil tubular de aço com acabamento em pintura preta tem uma rosca interna que permite um sistema de giro da TV, de forma a atender tanto a sala de estar quanto a de jantar
Pedro Ocanhas/Divulgação | Projeto do escritório Eixo Z Arquitetos
O rack flutuante com estante metálica e prateleiras de madeira, fixadas por cabos de aço ancorados na laje de concreto, além de organizar livros e objetos, funciona como divisória permeável entre sala, jantar e cozinha.
“Buscamos leveza e fluidez visual para compensar as dimensões reduzidas, sem abrir mão da funcionalidade”, conta o arquiteto.
INTEGRAÇÃO | Integrada à área social, a cozinha tem balcão de concreto armado executado durante a obra, com tampo de granito branco Itaúnas polido
Pedro Ocanhas/Divulgação
Nos revestimentos, o projeto criou uma atmosfera vintage, graças aos materiais naturais, como o concreto, a madeira e as cerâmicas, que conferem textura e calor aos ambientes, equilibrando a base bruta da estrutura exposta.
SALA DE JANTAR | O ambiente integrado tem estante executada pela marcenaria L&W, que abriga objetos da moradora, assim como mesa, cadeiras e luminária
Pedro Ocanhas/Divulgação
Outra solução marcante é o fechamento parcial da cozinha e lavanderia com cobogós de concreto pintados de branco. Esse recurso garante privacidade sem bloquear a circulação de ar e luz natural – um desafio importante, já que o imóvel está no térreo de um prédio de quatro andares.
CORREDOR | No acesso aos quartos e banheiros, a parede foi revestida de cobogós modulares de concreto pré-fabricado, recobertos por pintura branca. O elemento vazado, que delimita o espaço da cozinha e lavanderia, permite ventilação e luz natural no local
Pedro Ocanhas/Divulgação
“Os cobogós ajudam a ventilar e iluminam áreas mais centrais, como a cozinha, de forma delicada e eficiente”, comenta Guilherme.
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SUÍTE | A materialidade segue o visual da área social, com cabeceira de MDF texturizado da linha Ciliegio, da Arauco, e armário de MDF branco, ambos com execução da L&W Marcenaria. Arandela articulada da Interlight. Roupa de cama do acervo da moradora
Pedro Ocanhas/Divulgação
A ambientação final ficou a cargo dos próprios moradores, que reuniram peças de design contemporâneo, móveis herdados, livros e souvenirs de viagens. “O projeto só ganha alma quando os moradores imprimem suas histórias e referências pessoais nos espaços”, conclui Guilherme.