Designers sul-coreanos criam cadeira inspirada no formato da pelve humana

Há tempos, o design e a arquitetura têm encontrado na organicidade a inspiração para novas peças e ambientes. Alinhada a essa tendência, os designers sul-coreanos Mingyu Seo e Eojin Jeon anunciaram a idealização da cadeira Pelvis Chair, como parte do projeto autoral The Footprint, e cujo formato e silhueta são inspirados na pelve humana.
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The Footprint marca os primeiros passos da dupla no design de mobiliário e a Pelvis Chair integra o subprojeto Himalaya, que conceitualmente relaciona alpinistas e sherpas — como são conhecidos os guardiões históricos e culturais da região montanhosa na Ásia. Assim como os alpinistas aprendem a deixar suas pegadas no Himalaia com o apoio dos sherpas, os designers sul-coreanos escolheram essa cadeira para simbolizar sua estreia no setor.
O encosto da Pelvis Chair foi projetado para favorecer a reclinação do corpo, unindo estética e ergonomia em um só design
Behance/Himalaya/Reprodução
A analogia se estende à forma como os autores são apresentados: Mingyu Seo, responsável pelo design de produto, é descrito como o alpinista; enquanto Eojin Jeon, diretor do projeto, assume o papel de sherpa.
A estrutura da Pelvis Chair conecta a parte superior e inferior do corpo, sustentando a coluna e distribuindo o peso para as pernas. Associada ao core — musculatura essencial para a estabilidade —, a peça traduz força e equilíbrio em forma de design.
O assento da Pelvis Chair é compatível com a posição que o assoalho pélvico assume durante o seu uso
Behance/Himalaya/Reprodução
Assim como a pélvis no corpo humano, a cadeira sustenta a parte superior do usuário e distribui o peso de forma uniforme ao chão. O assento foi projetado a partir da posição natural da pélvis ao sentar, resultando em um design orgânico.
A cadeira Pelvis Chair foi concebida em duas versões: uma estofada, com estrutura em madeira, e outra em polímero, sustentada por alumínio escovado
Behance/Himalaya/Reprodução
Mingyu Seo e Eojin Jeon desenvolveram duas versões da peça. No modelo estofado, o tecido em tom de verde exibe uma trama marcada. As costuras proeminentes — em especial os detalhes em ponto cruz — acompanham as curvas da cadeira e reforçam seu caráter artesanal.
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Já o modelo azul utiliza um material semelhante a polímero moldado ou resina composta, conferindo um aspecto minimalista e escultural. A estrutura de suporte também varia: pode ser em alumínio escovado ou em madeira clara, ambas fixadas com ferragens aparentes.

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