Em 2026, o paisagismo se consolida com a sustentabilidade e o design biofílico como pilares, promovendo a integração da natureza aos espaços. As tendências incluem o uso de espécies nativas, hortas orgânicas, jardins verticais, experiências sensoriais, plantas raras e um visual mais naturalista. Confira:
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Espécies nativas
As espécies nativas continuarão sendo uma forte tendência no paisagismo do próximo ano, impulsionadas pela demanda por sustentabilidade, manutenção reduzida e conexão com a natureza. “Isso ocorre porque elas são mais resistentes às condições climáticas locais, requerem menos água e cuidados, e promovem a biodiversidade”, afirma Marcelo Siqueira, agrônomo e diretor da Plantae Shop Group & Brasil Nativas, empresa especialista em produção de plantas ornamentais e nativas.
“A espécie ‘de casa’ obviamente já está mais adaptada ao clima, à umidade, o que a torna muito mais resistente. Porém, muitas espécies nativas, principalmente se falarmos de Mata Atlântica, são plantas que gostam de muita umidade e água. Se pensarmos em nativas do Cerrado ou da Caatinga, por exemplo, serão plantas mais adaptadas à menos regas”, acrescenta Vanessa Guerreiro, sócia da Botânica e Tal, empresa especializada em projetos botânicos, plantas e acessórios de jardinagem.
Abaixo, algumas espécies nativas que prometem bombar em 2026:
1. Mandacaru
Os cactos estarão em alta devido à sua beleza escultural e resistência, alinhando-se à estética de jardins de baixa manutenção e mais rústicos. São ideais para projetos que valorizam a adaptação ao clima e a conservação de recursos hídricos. Nativo do Brasil, o mandacaru (Cereus jamacaru) é fácil de cuidar, e pode até ser cultivado dentro de casa, desde que exposto diariamente ao sol.
O cacto mandacaru é uma planta comestível, e pode ser usado para fazer doces e geleias
GettyImages
2. Xique-xique
O xique-xique (Pilosocereus gounellei) é uma planta típica da caatinga brasileira, encontrada em toda a região nordeste e também em Minas Gerais. Este cacto arbustivo possui tronco ereto, de 1 a 4 m de altura, com diversas ramificações cobertas de espinhos brancos. As flores são noturnas e brancas, enquanto os frutos possuem distinta polpa rosa.
O xique-xique é um cacto encontrado no nordeste brasileiro e em Minas Gerais
Flickr/brcacti/Creative Commons
3. Ipê-amarelo
As árvores floríferas nativas são sempre populares, e o ipê-amarelo (Handroanthus albus) é um clássico do urbanismo brasileiro, conhecido por sua floração espetacular, o que o mantém como uma escolha frequente e desejável.
O ipê-amarelo é uma espécie de árvore brasileira muito cultivada em ruas, praças e parques públicos
Getty Images
4. Quaresmeira
A quaresmeira (Tibouchina granulosa) mantém sua popularidade por ser uma árvore nativa brasileira, especialmenrte na Mata Atlântica. Ornamental, sustentável, resistente e de crescimento rápido, oferece sombra ao jardim, além de pontos de cor com suas flores roxas e rosadas.
A quaresmeira possui esse nome popular por florescer normalmente durante o período de quaresma
ViniSouza128/GettyImages
5. Pitangueira
O uso de plantas frutíferas no paisagismo, tendência conhecida como jardins funcionais, continua em alta em 2026. Na restinga e no litoral, uma opção atrativa é a pitangueira (Eugenia uniflora). De copa densa, pode atingir entre 2 e 4 metros de altura. Produz frutos comestíveis e se adapta bem a jardins pequenos, com sol pleno.
A pitangueira é uma espécie frutífera nativa do litoral e da restinga brasileira, e aprecia sol pleno
Higino Faria/Wikimedia Commons
Plantas esculturais
Além das plantas nativas, espécies com folhagens marcantes, colecionáveis e de formatos únicos ganham destaque. Agora integrado ao design biofílico, o urban jungle cria refúgios imersivos, com drama e profundidade, promovendo uma conexão mais rica com a natureza.
“Folhagens grandes são coringas nos projetos de interiores. Em projetos mais minimalistas, uma única planta já dá conta do recado; em projetos mais elaborados, são perfeitas para criar uma base verde e acompanhar plantas menores e mais recortadas. Os espaços livres são importantes para dar um respiro, destacar a profundidade e o desenho das folhas”, acredita Vanessa.
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Neste contexto, confira as principais apostas dos profissionais:
6. Filodendros
Os filodendros são uma grande aposta para quem busca unir beleza, praticidade e um toque de exclusividade, alinhando-se perfeitamente com as principais tendências de bem-estar e decoração do próximo ano.
“Destaco os Philodendron gloriosum, eximium e squamiferum, que têm o caule coberto por pelinhos avermelhados”, revela Vanessa. “O filodendro-gigante (Philodendron speciosum) é uma espécie que possui folhas volumosas e de textura densa, ideal para interiores e jardins; enquanto o Philodendron Pink Princess, se destaca como uma espécie rara e colecionável”, complementa Marcelo.
O ‘Philodendron speciosum’ contribui para o visual exuberante e imersivo de floresta urbana dentro de casa, com suas folhas grandes e imponentes
Chhe/Wikimedia Commons
7. Costela-de-adão
A costela-de-adão (Monstera deliciosa) continuará sendo uma estrela, valorizada por suas folhas exuberantes. “As folhas recortadas de textura marcante são perfeitas para criar composições tropicais”, garante Marcelo.
Ainda segundo o agrônomo, existe um cultivar raro da costela-de-adão, a Monstera Thai Constellation, que promete fazer sucesso no próximo ano: a planta variegada possui pequenas manchas brancas ou creme que remetem a constelações nas folhas.
A costela-de-adão é uma planta de presença oponente marcada pelas grandes folhas com recortes
Unsplash/Olena Bohovyk/Creative Commons
8. Bromélia-imperial
A bromélia-imperial (Alcantarea imperialis) é versátil e se adapta bem a diferentes ambientes, o que a torna uma escolha popular para paisagismo tropical e rústico. “Suas folhas longas e arqueadas, criam um efeito visual impactante”, elogia Marcelo.
A bromélia-imperial (Alcantarea imperialis) é uma das plantas mais famosas do Brasil
Wikimedia / David J. Stang
9. Strelitzia
A ave-do-paraíso-gigante (Strelitzia nicolai) é uma forte aposta para 2026 por ser uma planta imponente, tropical, resistente e versátil para o paisagismo e a decoração, trazendo um toque exótico aos ambientes. “Suas folhas longas e largas, são ideais para interiores bem iluminados”, diz o agrônomo.
Nativa do Brasil, a ave-do-paraíso tolera regiões quase semidesérticas
Daniel Capilla/Wikimedia Commons
10. Antúrios
Os antúrios são ideais para ambientes internos e externos com meia-sombra, valorizados por sua beleza, resistência e facilidade de cuidado. “Há uma variedade enorme deles, muito além daqueles das flores vermelhas, como o Anthurium plowmanii, por exemplo, com folhas enormes e coriáceas; o Anthurium sellowianum, Anthurium crystallinum, Anthurium vittarifolium, Anthurium hookeri, entre outros”, apresenta Vanessa.
O ‘Anthurium plowmanii’ é uma aposta certeira no paisagismo por suas folhas enormes, onduladas e verde-escuras, com alto impacto visual, ideal para criar pontos focais exóticos em ambientes com meia-sombra, varandas ou interiores
Floresta e Kim Starr/Wikimedia Commons
11. Calatheas
As Calatheas têm tudo para continuar em alta no paisagismo 2026 por seu visual tropical com folhas listradas e boa adaptação a interiores, trazendo frescor à casa. “As Calatheas gostam de umidade e têm as folhas estampadas, perfeitas para compor com as folhagens de base”, confirma Vanessa.
A ‘Calathea orbifolia’ possui diferentes tons de verde, perfeita para colorir ambientes internos
Wikimedia Commons
12. Begônia-rex
A begônia-rex (Begonia rex hybrid) apresenta folhas exuberantes e coloridas, fácil adaptação a ambientes internos e apelo estético, o que a torna perfeita para quem busca personalidade e um toque de natureza vibrante em casa.
A begônia rex continua sendo uma planta de interior popular por suas folhagens vibrantes
Flickr/CC BY-NC-SA 2.0/Creative Commons
13. Zamioculca
A zamioculca (Zamioculcas zamiifolia) é considerada uma planta escultural devido às suas folhagens verdes e brilhantes, quase artificiais. Pode compor desde o estilo moderno ao minimalista, além de ser resistente e de fácil cuidado.
No Feng Shui, acredita-se que a zamioculca filtra as energias e atrai prosperidade
GettyImages
14. Suculentas
As suculentas compactas do gênero Echeveria são conhecidas por suas formas únicas e texturas. Podem se estruturar em rosetas densas ou lembrar pedras e torres, mas, em geral, apresentam forte apelo estético.
As suculentas do gênero ‘Echeveria’ podem florescer se receberem bastante luz solar e adubação durante a época de crescimento
Wikimedia/stephen boisvert
15. Fitônia
A fitônia (Fittonia albivenis), também conhecida como planta-mosaico, é celebrada por suas folhagens vibrantes e únicas, destacadas pela nervuras contrastantes em tons de rosa, branco, vermelho ou verde-limão. Sua popularidade na decoração de interiores e terrários deve continuar em alta em 2026, devido à aparência exótica e ao tamanho compacto.
A fitônia é ideal para ambientes internos e úmidos, como cozinhas e banheiros bem iluminados
Pixabay/Creative Commons
16. Maranta-cascavel
A maranta-cascavel (Goeppertia lancifolia) é tendência confirmada no paisagismo em 2026, graças à beleza inconfundível de suas folhas longas e onduladas, que lembram escamas, e o verso avermelhado das folhas. Ideal para criar pontos focais e tapetes coloridos em jardins ou vasos decorativos como forração.
A maranta-cascavel é uma planta para ambientes internos com características únicas, especialmente pelas folhas alongadas e marcadas com padrões verde-escuros e vermelhos
Krzysztof Ziarnek, Kenraiz/Wikimedia Commons
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Plantas para jardins verticais
Os jardins verticais continuarão em alta no paisagismo em 2026, evoluindo com foco em tecnologia, sustentabilidade e integração com o bem-estar. A tendência aponta para a utilização de sistemas modulares e irrigação automatizada, garantindo paredes verdes que melhoram a qualidade do ar e valorizam a biodiversidade local. As espécies clássicas seguem em destaque:
17. Jiboia
A jiboia (Epipremnum aureum) encanta pela estética exuberante de suas folhas em formato de coração, com marmorização em tons de verde e amarelo. Seu crescimento pendente e fluido adiciona movimento aos jardins verticais, preenchendo espaços com naturalidade e elegância.
A jiboia é adequada para cultivos em cestas suspensas e vasos suspensos, devido ao seu crescimento pendente
Juliengagne18/Wikimedia Commons
18. Hera
A hera (Hedera helix) possui folhagem delicadamente recortada e de aparência clássica, conferindo um charme europeu e atemporal às paredes verdes. Seu hábito trepador e textura densa formam uma cobertura homogênea.
A hera é uma planta pendente excelente e versátil, ideal para criar cascatas verdes em vasos suspensos, prateleiras e floreiras
Pexels/Kulbir/Creative Commons
19. Peperômia
A peperômia (Peperomia spp.) destaca-se por suas folhas compactas, arredondadas e muitas vezes brilhantes. Suas variações de cor e textura trazem dinamismo a jardins verticais, compondo painéis com um visual limpo e delicado.
No projeto da arquiteta-paisagista Bia Abreu, os vasos pendentes contam com peperômia, jiboia e dinheiro-em-penca
Renato Navarro/Divulgação
20. Columéia (Columnea spp.)
A columeia apresenta folhas pequenas e delicadas que se distribuem ao longo de ramos arqueados, formando uma estética leve e fluida. Suas flores tubulares, frequentemente em tons vibrantes, adicionam pontos de cor.
A columéia-peixinho é uma planta pendente, perene e de fácil cultivo, que se adapta bem a ambientes internos
Forest & Kim Starr/Wikimedia Commons
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Hortas caseiras
As tendências para 2026 destacam o crescente interesse por jardins sustentáveis e funcionais. As hortas deixarão de ser apenas locais de cultivo e passarão a integrar o design da casa, unindo a produção de alimentos à estética. Esse movimento criará refúgios modernos e conscientes, onde funcionalidade e sustentabilidade coexistem em harmonia. Confira algumas hortaliças e ervas aromáticas em alta:
21. Microverdes
Os microverdes têm sabor concentrado e fresco, variando do picante do rabanete ao suave das brassicas. São usados para finalizar pratos, adicionar crocância e realçar aromas. No cultivo, exigem luz indireta forte, substrato leve e irrigação frequente, sendo colhidos poucos dias após a germinação.
Os microverdes e baby leafs são excelentes adições a saladas e pratos salgados
Mikhail Nilov/Pexels/CreativeCommons
22. Capuchinha
A capuchinha (Tropaeolum majus) oferece um sabor levemente picante e floral, ideal para saladas, pestos e decoração de pratos. Suas flores e folhas são comestíveis e muito versáteis. Na horta, prefere sol pleno, solo bem drenado e regas moderadas, crescendo rapidamente e podendo acompanhar bordas de canteiros.
A capuchinha é uma aliada fantástica em hortas orgânicas, atuando como atrativo de polinizadores, repelente natural de pragas, além de ser comestível e medicinal
manuel m. v/Flickr/Creative Commons
23. Alecrim
O alecrim (Rosmarinus officinalis) tem sabor intenso, resinoso e aromático, excelente para assados, pães, legumes grelhados e óleos aromatizados. Na horta, aprecia sol pleno, solo pobre e bem drenado, além de pouca água, sendo uma planta rústica que se desenvolve melhor com podas leves e espaçadas.
O alecrim é uma aposta promissora para hortas orgânicas em 2026, pois é uma erva resistente, multifuncional e se adapta bem a cultivos urbanos
Pexels/Daka/Creative Commons
24. Manjericão
O manjericão (Ocimum basilicum) apresenta sabor fresco, levemente adocicado e muito aromático, perfeito para molhos, pestos, saladas e finalizações. No cultivo, prefere calor, boa luminosidade, solo fértil e regas regulares; podas frequentes estimulam folhas mais tenras e evitam o florescimento precoce.
O manjericão é extremamente popular em hortas orgânicas por seu aroma, sabor e versatilidade culinária
Flickr/Doug Beckers/Creative Commons
25. Hortelã
A hortelã (Mentha spp.) tem sabor refrescante e herbal, muito usada em chás, saladas, sobremesas e pratos de inspiração mediterrânea e árabe. Na horta, cresce vigorosamente em meia-sombra ou sol suave, com solo úmido e fértil; espalha-se facilmente, por isso costuma ser cultivada em vasos para controle.
A hortelã possui um aroma forte que repele pragas como pulgões e formigas, protege culturas sensíveis e atrai polinizadores
Unsplash/Creative Commons
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Plantas sensoriais
O paisagismo sensorial, um dos pilares para 2026, tem como foco a criação de experiências imersivas. A proposta é ir além da estética visual, utilizando espécies que estimulam ativamente os sentidos por meio de texturas, aromas e sons. Enquanto a horta já aguça o paladar, é possível integrar plantas que ativem também o olfato, o tato, a visão e a audição, proporcionando uma experiência completa.
26. Lavanda
As plantas aromáticas como lavanda continuam em alta no paisagismo em 2026. “A Lavandula stoechas, possui um aroma relaxante e floral; enquanto o jasmim apresenta um perfume intenso e doce”, descreve Marcelo.
A lavanda alivia o estresse e pode auxiliar na qualidade do sono
Unsplash/Creative Commons
27. Jasmim
O jasmim (Jasminum spp.) é uma planta fortemente sensorial, marcada por um aroma doce e envolvente que se destaca ao entardecer. Suas flores delicadas convidam à contemplação e criam uma atmosfera suave e relaxante.
As flores do jasmim-manga têm um maravilhoso aroma doce
Flickr/cecilia masiero/Creative Commons
28. Veludo-roxo
O veludo-roxo (Tradescantia pallida) destaca-se pela textura macia e levemente aveludada das folhas, que convida ao toque e desperta curiosidade sensorial. Seu tom arroxeado realça essa experiência sensorial, tornando-se um elemento marcante em jardins voltados ao estímulo dos sentidos.
O nome popular veludo-roxo deve-se à aparência das folhas, cobertas por uma leve pelugem roxa
David J. Stang/Wikimedia Commons
29. Crassula ovata
A Crassula ovata oferece folhas espessas, lisas e suculentas que estimulam o tato com sua firmeza suave e superfície brilhante. No paisagismo sensorial, ela convida à interação delicada, proporcionando uma experiência tátil única e tranquilizante.
A crassula-ovata é fácil de manter por não precisar de muita água
Diego Delso / Wikimedia Commons
30. Rosa
As rosas encantam pela variedade de cores vibrantes e formas elegantes, atraindo o olhar. No jardim sensorial, destacam-se como pontos de foco que enriquecem a experiência visual.
A rosa é um clássico atemporal que continua sendo uma escolha popular e sofisticada no paisagismo em 2026
Freepik/Creative Commons
31. Girassol
O girassol (Helianthus annuus) ilumina o espaço com seu amarelo intenso e porte imponente, guiando naturalmente o olhar para o alto. Sua aparência solar cria impacto visual imediato e transmite energia e alegria ao jardim.
O girassol se mantém como uma planta relevante e atrativa, impulsionado pela beleza e pelo simbolismo de alegria e energia
Freepik/Creative Commons
32. Calêndula
A calêndula (Calendula officinalis) chama atenção com suas pétalas luminosas em tons de laranja e dourado, criando pequenos focos de luz no canteiro.
As cores intensas da calêndula são ideais para revigorar áreas externas, proporcionando um visual inovador e energizante, uma tendência que deve se manter em 2026
PxHere/ToryYu1989/Creative Commons
33. Bambu
O bambu (Bambusa spp.) cria uma experiência auditiva suave com o som ritmado de seus colmos e folhas roçando ao vento. Esse sussurro natural traz tranquilidade ao jardim, estimulando a escuta atenta e a sensação de movimento leve.
O farfalhar do bambu oferece uma experiência auditiva que contribui para a sensação de calma no jardim
Freepik/Creative Commons
34. Capim-dos-pampas
O capim-dos-pampas (Cortaderia selloana) produz um farfalhar delicado quando suas plumas e folhas longas balançam, oferecendo um som macio e contínuo.
Originário da Argentina e do sul do Brasil, o capim-dos-pampas prefere sol pleno
Pixabay/Creative Commons
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Plantas associadas ao Feng Shui
O Feng Shui segue forte no paisagismo e decoração para 2026, com ênfase em plantas para atrair prosperidade e renovação energética. “O uso de plantas associadas ao Feng Shui continuará em alta, impulsionado pela busca por bem-estar, conexão com a natureza e harmonia nos ambientes”, garante Marcelo, que elenca algumas espécies que atraem boas energias e continuam sendo apostas para o próximo ano:
35. Espada-de-são-jorge
A espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata) simboliza proteção e purificação da energia. No Feng Shui, é usada para criar barreiras de defesa e equilibrar ambientes com excesso de dispersão.
A espada-de-são-jorge é amplamente conhecida por sua forte simbologia de proteção contra energias negativas, funcionando como um escudo energético
Peter A. Mansfeld/Wikimedia Commons
36. Bambu-da-sorte
Associado à prosperidade, crescimento e harmonia, o bambu-da-sorte (Dracaena sanderiana) é comum em entradas e mesas de trabalho para atrair boa sorte e fluidez energética.
Segundo o Feng Shui, o número total de hastes do bambu-da-sorte atribui diferentes significados à planta
GettyImages
37. Dinheiro-em-penca
Ligado à abundância e estabilidade financeira, no Feng Shui, o dinheiro-em-penca (Callisia repens) costuma ser colocado em áreas ligadas à prosperidade, como o canto da riqueza.
Considerada um amuleto de boa sorte, prosperidade e abundância, a espécie dinheiro-em-penca é perfeita para a cozinha e as áreas de convivência
Flickr/Stefano/Creative Commons
38. Lírio-da-paz
O lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) representa paz, equilíbrio e purificação. É utilizado para suavizar a energia de ambientes mais tensos e promover harmonia emocional.
Em algumas tradições, o lírio-da-paz é utilizado como símbolo de purificação energética, ideal para quartos e áreas de descanso
Unsplash/Lan Gao/Creative Commons
39. Orquídea
Com milhares de espécies, as orquídeas (Orchidaceae) simbolizam beleza, fertilidade e vitalidade. Na casa, ajudam a elevar a energia do ambiente e fortalecer aspectos ligados à criatividade e às relações.
A orquídea branca no Feng Shui é um poderoso símbolo de beleza, paz e harmonia, ideal para equilibrar energias e trazer tranquilidade aos ambientes
Albino Junior 83 / Wikimedia Commons
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Dicas extras para criar um jardim bonito e sustentável
A seguir, os profissionais compartilham algumas dicas extras de como criar um refúgio integrando sustentabilidade e praticidade com as plantas mencionadas acima, além dos cuidados necessários:
Consulte especialistas para ajudar na escolha de plantas adequadas ao clima e ao solo da sua região;
Combine folhagens com diferentes alturas e texturas para criar um visual dinâmico;
Use cores complementares para criar constraste e profundidade;
Opte por vasos e recipientes feitos de materiais reciclados ou sustentáveis, como cerâmica, madeira ou bambu;
Adicione elementos naturais, como pedras e madeira, para criar um ambiente harmonioso;
Use iluminação direcionada para destacar as folhagens;
Coloque as plantas em locais que recebam luz natural, reduzindo a necessidade de iluminação artificial;
Faça a manutenção periódica, a cada três meses, em média, para um jardim bonito, prático e resistente a pragas e doenças.
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Espécies nativas
As espécies nativas continuarão sendo uma forte tendência no paisagismo do próximo ano, impulsionadas pela demanda por sustentabilidade, manutenção reduzida e conexão com a natureza. “Isso ocorre porque elas são mais resistentes às condições climáticas locais, requerem menos água e cuidados, e promovem a biodiversidade”, afirma Marcelo Siqueira, agrônomo e diretor da Plantae Shop Group & Brasil Nativas, empresa especialista em produção de plantas ornamentais e nativas.
“A espécie ‘de casa’ obviamente já está mais adaptada ao clima, à umidade, o que a torna muito mais resistente. Porém, muitas espécies nativas, principalmente se falarmos de Mata Atlântica, são plantas que gostam de muita umidade e água. Se pensarmos em nativas do Cerrado ou da Caatinga, por exemplo, serão plantas mais adaptadas à menos regas”, acrescenta Vanessa Guerreiro, sócia da Botânica e Tal, empresa especializada em projetos botânicos, plantas e acessórios de jardinagem.
Abaixo, algumas espécies nativas que prometem bombar em 2026:
1. Mandacaru
Os cactos estarão em alta devido à sua beleza escultural e resistência, alinhando-se à estética de jardins de baixa manutenção e mais rústicos. São ideais para projetos que valorizam a adaptação ao clima e a conservação de recursos hídricos. Nativo do Brasil, o mandacaru (Cereus jamacaru) é fácil de cuidar, e pode até ser cultivado dentro de casa, desde que exposto diariamente ao sol.
O cacto mandacaru é uma planta comestível, e pode ser usado para fazer doces e geleias
GettyImages
2. Xique-xique
O xique-xique (Pilosocereus gounellei) é uma planta típica da caatinga brasileira, encontrada em toda a região nordeste e também em Minas Gerais. Este cacto arbustivo possui tronco ereto, de 1 a 4 m de altura, com diversas ramificações cobertas de espinhos brancos. As flores são noturnas e brancas, enquanto os frutos possuem distinta polpa rosa.
O xique-xique é um cacto encontrado no nordeste brasileiro e em Minas Gerais
Flickr/brcacti/Creative Commons
3. Ipê-amarelo
As árvores floríferas nativas são sempre populares, e o ipê-amarelo (Handroanthus albus) é um clássico do urbanismo brasileiro, conhecido por sua floração espetacular, o que o mantém como uma escolha frequente e desejável.
O ipê-amarelo é uma espécie de árvore brasileira muito cultivada em ruas, praças e parques públicos
Getty Images
4. Quaresmeira
A quaresmeira (Tibouchina granulosa) mantém sua popularidade por ser uma árvore nativa brasileira, especialmenrte na Mata Atlântica. Ornamental, sustentável, resistente e de crescimento rápido, oferece sombra ao jardim, além de pontos de cor com suas flores roxas e rosadas.
A quaresmeira possui esse nome popular por florescer normalmente durante o período de quaresma
ViniSouza128/GettyImages
5. Pitangueira
O uso de plantas frutíferas no paisagismo, tendência conhecida como jardins funcionais, continua em alta em 2026. Na restinga e no litoral, uma opção atrativa é a pitangueira (Eugenia uniflora). De copa densa, pode atingir entre 2 e 4 metros de altura. Produz frutos comestíveis e se adapta bem a jardins pequenos, com sol pleno.
A pitangueira é uma espécie frutífera nativa do litoral e da restinga brasileira, e aprecia sol pleno
Higino Faria/Wikimedia Commons
Plantas esculturais
Além das plantas nativas, espécies com folhagens marcantes, colecionáveis e de formatos únicos ganham destaque. Agora integrado ao design biofílico, o urban jungle cria refúgios imersivos, com drama e profundidade, promovendo uma conexão mais rica com a natureza.
“Folhagens grandes são coringas nos projetos de interiores. Em projetos mais minimalistas, uma única planta já dá conta do recado; em projetos mais elaborados, são perfeitas para criar uma base verde e acompanhar plantas menores e mais recortadas. Os espaços livres são importantes para dar um respiro, destacar a profundidade e o desenho das folhas”, acredita Vanessa.
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Neste contexto, confira as principais apostas dos profissionais:
6. Filodendros
Os filodendros são uma grande aposta para quem busca unir beleza, praticidade e um toque de exclusividade, alinhando-se perfeitamente com as principais tendências de bem-estar e decoração do próximo ano.
“Destaco os Philodendron gloriosum, eximium e squamiferum, que têm o caule coberto por pelinhos avermelhados”, revela Vanessa. “O filodendro-gigante (Philodendron speciosum) é uma espécie que possui folhas volumosas e de textura densa, ideal para interiores e jardins; enquanto o Philodendron Pink Princess, se destaca como uma espécie rara e colecionável”, complementa Marcelo.
O ‘Philodendron speciosum’ contribui para o visual exuberante e imersivo de floresta urbana dentro de casa, com suas folhas grandes e imponentes
Chhe/Wikimedia Commons
7. Costela-de-adão
A costela-de-adão (Monstera deliciosa) continuará sendo uma estrela, valorizada por suas folhas exuberantes. “As folhas recortadas de textura marcante são perfeitas para criar composições tropicais”, garante Marcelo.
Ainda segundo o agrônomo, existe um cultivar raro da costela-de-adão, a Monstera Thai Constellation, que promete fazer sucesso no próximo ano: a planta variegada possui pequenas manchas brancas ou creme que remetem a constelações nas folhas.
A costela-de-adão é uma planta de presença oponente marcada pelas grandes folhas com recortes
Unsplash/Olena Bohovyk/Creative Commons
8. Bromélia-imperial
A bromélia-imperial (Alcantarea imperialis) é versátil e se adapta bem a diferentes ambientes, o que a torna uma escolha popular para paisagismo tropical e rústico. “Suas folhas longas e arqueadas, criam um efeito visual impactante”, elogia Marcelo.
A bromélia-imperial (Alcantarea imperialis) é uma das plantas mais famosas do Brasil
Wikimedia / David J. Stang
9. Strelitzia
A ave-do-paraíso-gigante (Strelitzia nicolai) é uma forte aposta para 2026 por ser uma planta imponente, tropical, resistente e versátil para o paisagismo e a decoração, trazendo um toque exótico aos ambientes. “Suas folhas longas e largas, são ideais para interiores bem iluminados”, diz o agrônomo.
Nativa do Brasil, a ave-do-paraíso tolera regiões quase semidesérticas
Daniel Capilla/Wikimedia Commons
10. Antúrios
Os antúrios são ideais para ambientes internos e externos com meia-sombra, valorizados por sua beleza, resistência e facilidade de cuidado. “Há uma variedade enorme deles, muito além daqueles das flores vermelhas, como o Anthurium plowmanii, por exemplo, com folhas enormes e coriáceas; o Anthurium sellowianum, Anthurium crystallinum, Anthurium vittarifolium, Anthurium hookeri, entre outros”, apresenta Vanessa.
O ‘Anthurium plowmanii’ é uma aposta certeira no paisagismo por suas folhas enormes, onduladas e verde-escuras, com alto impacto visual, ideal para criar pontos focais exóticos em ambientes com meia-sombra, varandas ou interiores
Floresta e Kim Starr/Wikimedia Commons
11. Calatheas
As Calatheas têm tudo para continuar em alta no paisagismo 2026 por seu visual tropical com folhas listradas e boa adaptação a interiores, trazendo frescor à casa. “As Calatheas gostam de umidade e têm as folhas estampadas, perfeitas para compor com as folhagens de base”, confirma Vanessa.
A ‘Calathea orbifolia’ possui diferentes tons de verde, perfeita para colorir ambientes internos
Wikimedia Commons
12. Begônia-rex
A begônia-rex (Begonia rex hybrid) apresenta folhas exuberantes e coloridas, fácil adaptação a ambientes internos e apelo estético, o que a torna perfeita para quem busca personalidade e um toque de natureza vibrante em casa.
A begônia rex continua sendo uma planta de interior popular por suas folhagens vibrantes
Flickr/CC BY-NC-SA 2.0/Creative Commons
13. Zamioculca
A zamioculca (Zamioculcas zamiifolia) é considerada uma planta escultural devido às suas folhagens verdes e brilhantes, quase artificiais. Pode compor desde o estilo moderno ao minimalista, além de ser resistente e de fácil cuidado.
No Feng Shui, acredita-se que a zamioculca filtra as energias e atrai prosperidade
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14. Suculentas
As suculentas compactas do gênero Echeveria são conhecidas por suas formas únicas e texturas. Podem se estruturar em rosetas densas ou lembrar pedras e torres, mas, em geral, apresentam forte apelo estético.
As suculentas do gênero ‘Echeveria’ podem florescer se receberem bastante luz solar e adubação durante a época de crescimento
Wikimedia/stephen boisvert
15. Fitônia
A fitônia (Fittonia albivenis), também conhecida como planta-mosaico, é celebrada por suas folhagens vibrantes e únicas, destacadas pela nervuras contrastantes em tons de rosa, branco, vermelho ou verde-limão. Sua popularidade na decoração de interiores e terrários deve continuar em alta em 2026, devido à aparência exótica e ao tamanho compacto.
A fitônia é ideal para ambientes internos e úmidos, como cozinhas e banheiros bem iluminados
Pixabay/Creative Commons
16. Maranta-cascavel
A maranta-cascavel (Goeppertia lancifolia) é tendência confirmada no paisagismo em 2026, graças à beleza inconfundível de suas folhas longas e onduladas, que lembram escamas, e o verso avermelhado das folhas. Ideal para criar pontos focais e tapetes coloridos em jardins ou vasos decorativos como forração.
A maranta-cascavel é uma planta para ambientes internos com características únicas, especialmente pelas folhas alongadas e marcadas com padrões verde-escuros e vermelhos
Krzysztof Ziarnek, Kenraiz/Wikimedia Commons
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Plantas para jardins verticais
Os jardins verticais continuarão em alta no paisagismo em 2026, evoluindo com foco em tecnologia, sustentabilidade e integração com o bem-estar. A tendência aponta para a utilização de sistemas modulares e irrigação automatizada, garantindo paredes verdes que melhoram a qualidade do ar e valorizam a biodiversidade local. As espécies clássicas seguem em destaque:
17. Jiboia
A jiboia (Epipremnum aureum) encanta pela estética exuberante de suas folhas em formato de coração, com marmorização em tons de verde e amarelo. Seu crescimento pendente e fluido adiciona movimento aos jardins verticais, preenchendo espaços com naturalidade e elegância.
A jiboia é adequada para cultivos em cestas suspensas e vasos suspensos, devido ao seu crescimento pendente
Juliengagne18/Wikimedia Commons
18. Hera
A hera (Hedera helix) possui folhagem delicadamente recortada e de aparência clássica, conferindo um charme europeu e atemporal às paredes verdes. Seu hábito trepador e textura densa formam uma cobertura homogênea.
A hera é uma planta pendente excelente e versátil, ideal para criar cascatas verdes em vasos suspensos, prateleiras e floreiras
Pexels/Kulbir/Creative Commons
19. Peperômia
A peperômia (Peperomia spp.) destaca-se por suas folhas compactas, arredondadas e muitas vezes brilhantes. Suas variações de cor e textura trazem dinamismo a jardins verticais, compondo painéis com um visual limpo e delicado.
No projeto da arquiteta-paisagista Bia Abreu, os vasos pendentes contam com peperômia, jiboia e dinheiro-em-penca
Renato Navarro/Divulgação
20. Columéia (Columnea spp.)
A columeia apresenta folhas pequenas e delicadas que se distribuem ao longo de ramos arqueados, formando uma estética leve e fluida. Suas flores tubulares, frequentemente em tons vibrantes, adicionam pontos de cor.
A columéia-peixinho é uma planta pendente, perene e de fácil cultivo, que se adapta bem a ambientes internos
Forest & Kim Starr/Wikimedia Commons
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Hortas caseiras
As tendências para 2026 destacam o crescente interesse por jardins sustentáveis e funcionais. As hortas deixarão de ser apenas locais de cultivo e passarão a integrar o design da casa, unindo a produção de alimentos à estética. Esse movimento criará refúgios modernos e conscientes, onde funcionalidade e sustentabilidade coexistem em harmonia. Confira algumas hortaliças e ervas aromáticas em alta:
21. Microverdes
Os microverdes têm sabor concentrado e fresco, variando do picante do rabanete ao suave das brassicas. São usados para finalizar pratos, adicionar crocância e realçar aromas. No cultivo, exigem luz indireta forte, substrato leve e irrigação frequente, sendo colhidos poucos dias após a germinação.
Os microverdes e baby leafs são excelentes adições a saladas e pratos salgados
Mikhail Nilov/Pexels/CreativeCommons
22. Capuchinha
A capuchinha (Tropaeolum majus) oferece um sabor levemente picante e floral, ideal para saladas, pestos e decoração de pratos. Suas flores e folhas são comestíveis e muito versáteis. Na horta, prefere sol pleno, solo bem drenado e regas moderadas, crescendo rapidamente e podendo acompanhar bordas de canteiros.
A capuchinha é uma aliada fantástica em hortas orgânicas, atuando como atrativo de polinizadores, repelente natural de pragas, além de ser comestível e medicinal
manuel m. v/Flickr/Creative Commons
23. Alecrim
O alecrim (Rosmarinus officinalis) tem sabor intenso, resinoso e aromático, excelente para assados, pães, legumes grelhados e óleos aromatizados. Na horta, aprecia sol pleno, solo pobre e bem drenado, além de pouca água, sendo uma planta rústica que se desenvolve melhor com podas leves e espaçadas.
O alecrim é uma aposta promissora para hortas orgânicas em 2026, pois é uma erva resistente, multifuncional e se adapta bem a cultivos urbanos
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24. Manjericão
O manjericão (Ocimum basilicum) apresenta sabor fresco, levemente adocicado e muito aromático, perfeito para molhos, pestos, saladas e finalizações. No cultivo, prefere calor, boa luminosidade, solo fértil e regas regulares; podas frequentes estimulam folhas mais tenras e evitam o florescimento precoce.
O manjericão é extremamente popular em hortas orgânicas por seu aroma, sabor e versatilidade culinária
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25. Hortelã
A hortelã (Mentha spp.) tem sabor refrescante e herbal, muito usada em chás, saladas, sobremesas e pratos de inspiração mediterrânea e árabe. Na horta, cresce vigorosamente em meia-sombra ou sol suave, com solo úmido e fértil; espalha-se facilmente, por isso costuma ser cultivada em vasos para controle.
A hortelã possui um aroma forte que repele pragas como pulgões e formigas, protege culturas sensíveis e atrai polinizadores
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Plantas sensoriais
O paisagismo sensorial, um dos pilares para 2026, tem como foco a criação de experiências imersivas. A proposta é ir além da estética visual, utilizando espécies que estimulam ativamente os sentidos por meio de texturas, aromas e sons. Enquanto a horta já aguça o paladar, é possível integrar plantas que ativem também o olfato, o tato, a visão e a audição, proporcionando uma experiência completa.
26. Lavanda
As plantas aromáticas como lavanda continuam em alta no paisagismo em 2026. “A Lavandula stoechas, possui um aroma relaxante e floral; enquanto o jasmim apresenta um perfume intenso e doce”, descreve Marcelo.
A lavanda alivia o estresse e pode auxiliar na qualidade do sono
Unsplash/Creative Commons
27. Jasmim
O jasmim (Jasminum spp.) é uma planta fortemente sensorial, marcada por um aroma doce e envolvente que se destaca ao entardecer. Suas flores delicadas convidam à contemplação e criam uma atmosfera suave e relaxante.
As flores do jasmim-manga têm um maravilhoso aroma doce
Flickr/cecilia masiero/Creative Commons
28. Veludo-roxo
O veludo-roxo (Tradescantia pallida) destaca-se pela textura macia e levemente aveludada das folhas, que convida ao toque e desperta curiosidade sensorial. Seu tom arroxeado realça essa experiência sensorial, tornando-se um elemento marcante em jardins voltados ao estímulo dos sentidos.
O nome popular veludo-roxo deve-se à aparência das folhas, cobertas por uma leve pelugem roxa
David J. Stang/Wikimedia Commons
29. Crassula ovata
A Crassula ovata oferece folhas espessas, lisas e suculentas que estimulam o tato com sua firmeza suave e superfície brilhante. No paisagismo sensorial, ela convida à interação delicada, proporcionando uma experiência tátil única e tranquilizante.
A crassula-ovata é fácil de manter por não precisar de muita água
Diego Delso / Wikimedia Commons
30. Rosa
As rosas encantam pela variedade de cores vibrantes e formas elegantes, atraindo o olhar. No jardim sensorial, destacam-se como pontos de foco que enriquecem a experiência visual.
A rosa é um clássico atemporal que continua sendo uma escolha popular e sofisticada no paisagismo em 2026
Freepik/Creative Commons
31. Girassol
O girassol (Helianthus annuus) ilumina o espaço com seu amarelo intenso e porte imponente, guiando naturalmente o olhar para o alto. Sua aparência solar cria impacto visual imediato e transmite energia e alegria ao jardim.
O girassol se mantém como uma planta relevante e atrativa, impulsionado pela beleza e pelo simbolismo de alegria e energia
Freepik/Creative Commons
32. Calêndula
A calêndula (Calendula officinalis) chama atenção com suas pétalas luminosas em tons de laranja e dourado, criando pequenos focos de luz no canteiro.
As cores intensas da calêndula são ideais para revigorar áreas externas, proporcionando um visual inovador e energizante, uma tendência que deve se manter em 2026
PxHere/ToryYu1989/Creative Commons
33. Bambu
O bambu (Bambusa spp.) cria uma experiência auditiva suave com o som ritmado de seus colmos e folhas roçando ao vento. Esse sussurro natural traz tranquilidade ao jardim, estimulando a escuta atenta e a sensação de movimento leve.
O farfalhar do bambu oferece uma experiência auditiva que contribui para a sensação de calma no jardim
Freepik/Creative Commons
34. Capim-dos-pampas
O capim-dos-pampas (Cortaderia selloana) produz um farfalhar delicado quando suas plumas e folhas longas balançam, oferecendo um som macio e contínuo.
Originário da Argentina e do sul do Brasil, o capim-dos-pampas prefere sol pleno
Pixabay/Creative Commons
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Plantas associadas ao Feng Shui
O Feng Shui segue forte no paisagismo e decoração para 2026, com ênfase em plantas para atrair prosperidade e renovação energética. “O uso de plantas associadas ao Feng Shui continuará em alta, impulsionado pela busca por bem-estar, conexão com a natureza e harmonia nos ambientes”, garante Marcelo, que elenca algumas espécies que atraem boas energias e continuam sendo apostas para o próximo ano:
35. Espada-de-são-jorge
A espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata) simboliza proteção e purificação da energia. No Feng Shui, é usada para criar barreiras de defesa e equilibrar ambientes com excesso de dispersão.
A espada-de-são-jorge é amplamente conhecida por sua forte simbologia de proteção contra energias negativas, funcionando como um escudo energético
Peter A. Mansfeld/Wikimedia Commons
36. Bambu-da-sorte
Associado à prosperidade, crescimento e harmonia, o bambu-da-sorte (Dracaena sanderiana) é comum em entradas e mesas de trabalho para atrair boa sorte e fluidez energética.
Segundo o Feng Shui, o número total de hastes do bambu-da-sorte atribui diferentes significados à planta
GettyImages
37. Dinheiro-em-penca
Ligado à abundância e estabilidade financeira, no Feng Shui, o dinheiro-em-penca (Callisia repens) costuma ser colocado em áreas ligadas à prosperidade, como o canto da riqueza.
Considerada um amuleto de boa sorte, prosperidade e abundância, a espécie dinheiro-em-penca é perfeita para a cozinha e as áreas de convivência
Flickr/Stefano/Creative Commons
38. Lírio-da-paz
O lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) representa paz, equilíbrio e purificação. É utilizado para suavizar a energia de ambientes mais tensos e promover harmonia emocional.
Em algumas tradições, o lírio-da-paz é utilizado como símbolo de purificação energética, ideal para quartos e áreas de descanso
Unsplash/Lan Gao/Creative Commons
39. Orquídea
Com milhares de espécies, as orquídeas (Orchidaceae) simbolizam beleza, fertilidade e vitalidade. Na casa, ajudam a elevar a energia do ambiente e fortalecer aspectos ligados à criatividade e às relações.
A orquídea branca no Feng Shui é um poderoso símbolo de beleza, paz e harmonia, ideal para equilibrar energias e trazer tranquilidade aos ambientes
Albino Junior 83 / Wikimedia Commons
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Dicas extras para criar um jardim bonito e sustentável
A seguir, os profissionais compartilham algumas dicas extras de como criar um refúgio integrando sustentabilidade e praticidade com as plantas mencionadas acima, além dos cuidados necessários:
Consulte especialistas para ajudar na escolha de plantas adequadas ao clima e ao solo da sua região;
Combine folhagens com diferentes alturas e texturas para criar um visual dinâmico;
Use cores complementares para criar constraste e profundidade;
Opte por vasos e recipientes feitos de materiais reciclados ou sustentáveis, como cerâmica, madeira ou bambu;
Adicione elementos naturais, como pedras e madeira, para criar um ambiente harmonioso;
Use iluminação direcionada para destacar as folhagens;
Coloque as plantas em locais que recebam luz natural, reduzindo a necessidade de iluminação artificial;
Faça a manutenção periódica, a cada três meses, em média, para um jardim bonito, prático e resistente a pragas e doenças.



