Nesta semana, um novo recorde foi batido no universo das peças de design. A luminária de chão Magnolia, produzida pela Tiffany Studios no início do século 20, foi arrematada por US$ 4,4 milhões, cerca de R$ 22 milhões na cotação anual, estabelecendo uma nova marca para a peça.
O resultado foi alcançado em um leilão realizado pela Sotheby’s em 11 de dezembro, durante a venda de peças da Schur Family Collection. O modelo tinha estimativa inicial entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões (aproximadamente entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões). A disputa durou cerca de dez minutos e envolveu quatro compradores.
A luminária Magnolia, do Tiffany Studios, com flores de magnólia em vidro plumbífero e tons perolados característicos do art nouveau
Sotheby’s/Divulgação
Com mais de 1,80 m de altura, a luminária apresenta cúpula em forma de domo com flores de magnólia em tons perolados sobre fundo azul-safira. A base de bronze traz um desenho inspirado em vagens de sementes, com acabamento que percorre toda a estrutura, além de um detalhe decorativo de bronze no topo. A autoria é atribuída a Agnes Northrop, artista de vidro que trabalhou sob a direção de Louis Comfort Tiffany.
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As luminárias Magnolia estão entre as mais valorizadas da marca por reunirem algumas das maiores cúpulas já produzidas pela empresa, com cerca de 71 cm de diâmetro. Modelos com motivos naturais, como magnólias, libélulas e glicínias, figuram entre os mais disputados por colecionadores. O recorde anterior para uma luminária Tiffany havia sido registrado em 2018, quando um modelo Pond Lily foi vendido por US$ 3,4 milhões (cerca de R$ 17 milhões).
Outra edição do abajur produzida em 1905 possui temática floral
Christie’s / Divulgação
A origem dessas peças remonta ao final do século 19, quando Louis Comfort Tiffany desenvolveu luminárias a partir de mosaicos de vitrais feitos manualmente, inspirados nos vitrais medievais europeus. Produzidos com vidros irisados e policromados criados pelo próprio Tiffany, os abajures utilizavam fitas metálicas e soldas internas, além de bases de materiais como bronze e latão.
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Consideradas um produto de alta tecnologia para a época, essas luminárias acompanharam movimentos como o art nouveau e o art déco, consolidando-se como um dos ícones do design decorativo do período.
O resultado foi alcançado em um leilão realizado pela Sotheby’s em 11 de dezembro, durante a venda de peças da Schur Family Collection. O modelo tinha estimativa inicial entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões (aproximadamente entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões). A disputa durou cerca de dez minutos e envolveu quatro compradores.
A luminária Magnolia, do Tiffany Studios, com flores de magnólia em vidro plumbífero e tons perolados característicos do art nouveau
Sotheby’s/Divulgação
Com mais de 1,80 m de altura, a luminária apresenta cúpula em forma de domo com flores de magnólia em tons perolados sobre fundo azul-safira. A base de bronze traz um desenho inspirado em vagens de sementes, com acabamento que percorre toda a estrutura, além de um detalhe decorativo de bronze no topo. A autoria é atribuída a Agnes Northrop, artista de vidro que trabalhou sob a direção de Louis Comfort Tiffany.
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As luminárias Magnolia estão entre as mais valorizadas da marca por reunirem algumas das maiores cúpulas já produzidas pela empresa, com cerca de 71 cm de diâmetro. Modelos com motivos naturais, como magnólias, libélulas e glicínias, figuram entre os mais disputados por colecionadores. O recorde anterior para uma luminária Tiffany havia sido registrado em 2018, quando um modelo Pond Lily foi vendido por US$ 3,4 milhões (cerca de R$ 17 milhões).
Outra edição do abajur produzida em 1905 possui temática floral
Christie’s / Divulgação
A origem dessas peças remonta ao final do século 19, quando Louis Comfort Tiffany desenvolveu luminárias a partir de mosaicos de vitrais feitos manualmente, inspirados nos vitrais medievais europeus. Produzidos com vidros irisados e policromados criados pelo próprio Tiffany, os abajures utilizavam fitas metálicas e soldas internas, além de bases de materiais como bronze e latão.
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Consideradas um produto de alta tecnologia para a época, essas luminárias acompanharam movimentos como o art nouveau e o art déco, consolidando-se como um dos ícones do design decorativo do período.



