Na Europa, instituições de caridade lamentam redução das doações de Natal

Na Europa, instituições de caridade lamentam redução das doações de Natal
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O espírito natalino, infelizmente, já não é o mesmo. Atos de solidariedade e caridade durante o período das festas vêm diminuindo nos últimos anos, segundo pesquisa da Charities Aid Foundation (CAF), grupo de organizações de caridade do Reino Unido. No país, cerca de quatro milhões de britânicos a menos fizeram doações a instituições beneficentes em 2024, em comparação com 2019.
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“Infelizmente, esperamos menos doações durante o período festivo deste ano. Nossa pesquisa mostra um declínio contínuo no número de pessoas que doam para instituições de caridade”, afirmou Philippa Cornish, representante da CAF, em entrevista ao Daily Mail.
O levantamento revela que apenas metade dos britânicos fez doações em 2024, ante 61% em 2016. Entre os jovens de 16 a 24 anos, o índice é ainda menor: somente 36% doaram, queda significativa em relação aos 55% registrados em 2016.
Esse cenário tem levado as instituições de caridade a buscar alternativas para arrecadar recursos. Com o ato de doar dinheiro sem contrapartidas se tornando menos comum, a estratégia tem sido atrair o doador com diferentes iniciativas. Isso ajuda a explicar o crescimento de bazares e leilões durante o período de festas. As entidades também perceberam que investir em lojas on-line pode ser uma solução viável.
“Em todo o Reino Unido, as instituições de caridade estão trabalhando mais do que nunca para atender à crescente demanda, ao mesmo tempo em que lidam com custos mais elevados e menos oportunidades de financiamento. Nosso Relatório de Insights sobre Caridade do Reino Unido 2025 explora como os líderes do setor estão se adaptando a essas pressões, o que impulsiona seu otimismo e onde o apoio é mais necessário para ajudar o setor a se manter forte”, destaca a CAF.
“A pesquisa mostra que este é um momento crítico para expandir a filantropia e o investimento social que sustentam o setor. Ao trabalhar em conjunto — governo, empresas e comunidades —, podemos revitalizar a cultura de doação e construir uma sociedade mais conectada, generosa e resiliente para o futuro.”

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