O município para erguer esta casa de 480 m² não poderia ser mais inspirador: Xangri-Lá, no litoral norte gaúcho, que faz alusão à palavra “Shangri-La”, criada pelo novelista inglês James Hilton para descrever um paraíso fictício em seu livro Horizonte Perdido, de 1933. Em meio à paisagem praiana, a morada projetada do zero pelo arquiteto Cadu Mayresse, diretor criativo do escritório Mayresse Arquitetura (@mayressearquitetura), nasceu, portanto, com a missão de transmitir a ideia de um paraíso ideal para a família formada por um casal e seus três filhos.
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Os moradores desejavam uma residência de linhas simples, integrada e com baixa manutenção, mas que tivesse identidade e sofisticação. E um pedido especial: o ponto central teria de ser a adega proprietários de uma vinícola, eles queriam harmonizar a paixão pelo vinho e a arquitetura minimalista e acolhedora, por isso, a morada foi batizada de Casa Terroir.
FACHADA | A casa minimalista, de linhas retas, é formada por dois volumes sobrepostos, em que o concreto aparente e os ripados de alumínio com acabamentos preto amadeirado, da Cinex, criam ritmo e leveza. Da mesma marca, as grandes esquadrias de vidro deixam a área social permeável ao entorno. Paisagismo da Gramoterra
Marcelo Donadussi/Divulgação
Composta por dois pavimentos, a construção distribui as áreas de forma fluida. No térreo, estão as salas de estar, de jantar e espaço gourmet totalmente integrados, além de uma cozinha auxiliar, lavanderia, lavabo e uma suíte de hóspedes. O segundo pavimento abriga cinco suítes, incluindo a máster, que se abre para a vista do lago do condomínio.
FUNDOS DA CASA | À beira do lago, a residência se abre para a paisagem graças às grandes esquadrias de vidro, fornecidas pela Cinex, que também forneceu os brises de alumínio amadeirado. A laje fina de concreto recebeu floreiras formando um balanço de 6 metros com visual leve. Na área gourmet, espaço importante para família, que gosta de receber, sofá outdoor da Sierra. Paisagismo da Gramoterra
Marcelo Donadussi/Divulgação
“Pensamos em um projeto de linhas retas, formado por dois volumes sobrepostos, em que o concreto e os ripados de alumínio criam ritmo e leveza”, detalha Cadu, que contou com cocriação de Juliana Piletti e Micheli Schmitt para os interiores.
Logo na entrada, o visitante é recebido por uma escada helicoidal escultural, feita de aço, madeira e pedra natural, um dos pontos mais marcantes da casa. “Queríamos que a escada fosse mais do que elemento funcional, mas uma peça de arte que organiza os espaços e estabelece uma transição entre os pavimentos”, fala o arquiteto.
ADEGA E ESCADA | Destaque no projeto, a adega climatizada da Lacava foi personalizada no nicho de pedra Trendwall Moon Black Cross, da Pasinato. O painel em ripado grafite da Cinex mimetiza as portas. Escada helicoidal com estrutura metálica, produzida pela Zol, e guarda-corpo em lâmina de madeira natural
Marcelo Donadussi/Divulgação
Ao fundo, uma adega sob medida evidencia a paixão dos moradores pelo vinho, enquanto os grandes panos de vidro conectam interior e exterior, filtrando a luz natural e revelando a paisagem ao redor.
SALA DE ESTAR | Na materialidade, concreto no teto e madeira na escada — esta banhada por iluminação zenital —, enquanto o mobiliário tem assinatura de designers brasileiros, como a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, ao fundo, com cabideiro Cactos, de Aristeu Pires, logo ao lado. Mesas Balloom, do estudiobola, na lateral do sofá. Lareira suspensa da Construflama. Os vasos de plantas adicionam frescor ao ambiente
Marcelo Donadussi/Divulgação
A escolha dos materiais e cores reforça o caráter atemporal do projeto. O concreto aparente estrutura a volumetria e reduz a necessidade de manutenção — fundamental em um imóvel à beira-mar, sujeito à maresia —, assim como os ripados de alumínio, que garantem privacidade e dinamismo às fachadas.
Internamente, predominam tons neutros, como preto, cinza e madeira natural, que conferem calor e elegância sem abdicar da leveza. “Buscamos sempre materiais que envelhecem bem e dialogam com o entorno. É uma casa que não precisa de muito para se manter bela”, diz o arquiteto.
SALA DE JANTAR | O espaço se conecta à área gourmet e ao deque com piscina. O design brasileiro, desejado pelos proprietários, aparece nas cadeiras Helga, do estudiobola. O quartzito Kouros escovado foi usado na ilha e na lateral dos armários, feitos com lâmina de madeira natural de carvalho americano catedral
Marcelo Donadussi/Divulgação
No mobiliário, o destaque vai para o design brasileiro: a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, divide espaço no living integrado com o cabideiro Cactos, de Aristeu Pires, e as cadeiras Helga, do estudiobola. Já na suíte máster, a poltrona Pitu e a cama Tulipa, ambas de Aristeu Pires, traduzem o equilíbrio entre conforto e identidade nacional.
VISTA AÉREA | Na área de lazer, o deque de madeira natural comporta a piscina de borda infinita e um espaço com fire pit para curtir os dias mais frios. Paisagismo da Gramoterra
Marcelo Donadussi/Divulgação
Na área externa, o deque de madeira abriga piscina, prainha e espaço do fogo, fazendo um convite à convivência e ao lazer com vista permanente para o lago.
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“Essa casa é sobre experiências, sobre o prazer de estar e de viver. Cada ambiente foi pensado para proporcionar bem-estar e conexão”, resume Cadu.
SUÍTE MÁSTER | Com amplos panos de vidro voltados para a paisagem, o ambiente tem paredes revestidas com lâmina de madeira natural carvalho americano catedral, onde foi instalada a cama Tulipa, de Aristeu Pires, que também assina a poltrona Pitu. A cabeceira, as cortinas, as almofadas, a manta e a banheira cinza criam uma composição atemporal
Marcelo Donadussi/Divulgação
Para a moradora Daniele Leonhardt, a Casa Terroir é a materialização de um sonho antigo. “Cada linha, cada material, cada detalhe carrega muito da nossa essência. Queríamos uma casa com identidade, que fosse ao mesmo tempo acolhedora e sofisticada — e ela ficou exatamente assim: com a nossa cara”, declara.
SUÍTE | Seguindo a materialidade e o design do projeto, a parede da cabeceira recebeu revestimento ripado em lâmina de madeira natural carvalho americano catedral, para acomodar a cama, modelo Cut, da Natuzzi
Marcelo Donadussi/Divulgação
Ela destaca o contraste entre o concreto e os ripados pretos, a fluidez entre os ambientes e a integração com a natureza ao redor. “É uma casa pensada para receber, para viver bem, para contemplar. A escada helicoidal é uma verdadeira escultura, e a suíte máster é um capítulo à parte — um lugar de descanso profundo, de conexão com o tempo”, descreve Daniele.
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Os moradores desejavam uma residência de linhas simples, integrada e com baixa manutenção, mas que tivesse identidade e sofisticação. E um pedido especial: o ponto central teria de ser a adega proprietários de uma vinícola, eles queriam harmonizar a paixão pelo vinho e a arquitetura minimalista e acolhedora, por isso, a morada foi batizada de Casa Terroir.
FACHADA | A casa minimalista, de linhas retas, é formada por dois volumes sobrepostos, em que o concreto aparente e os ripados de alumínio com acabamentos preto amadeirado, da Cinex, criam ritmo e leveza. Da mesma marca, as grandes esquadrias de vidro deixam a área social permeável ao entorno. Paisagismo da Gramoterra
Marcelo Donadussi/Divulgação
Composta por dois pavimentos, a construção distribui as áreas de forma fluida. No térreo, estão as salas de estar, de jantar e espaço gourmet totalmente integrados, além de uma cozinha auxiliar, lavanderia, lavabo e uma suíte de hóspedes. O segundo pavimento abriga cinco suítes, incluindo a máster, que se abre para a vista do lago do condomínio.
FUNDOS DA CASA | À beira do lago, a residência se abre para a paisagem graças às grandes esquadrias de vidro, fornecidas pela Cinex, que também forneceu os brises de alumínio amadeirado. A laje fina de concreto recebeu floreiras formando um balanço de 6 metros com visual leve. Na área gourmet, espaço importante para família, que gosta de receber, sofá outdoor da Sierra. Paisagismo da Gramoterra
Marcelo Donadussi/Divulgação
“Pensamos em um projeto de linhas retas, formado por dois volumes sobrepostos, em que o concreto e os ripados de alumínio criam ritmo e leveza”, detalha Cadu, que contou com cocriação de Juliana Piletti e Micheli Schmitt para os interiores.
Logo na entrada, o visitante é recebido por uma escada helicoidal escultural, feita de aço, madeira e pedra natural, um dos pontos mais marcantes da casa. “Queríamos que a escada fosse mais do que elemento funcional, mas uma peça de arte que organiza os espaços e estabelece uma transição entre os pavimentos”, fala o arquiteto.
ADEGA E ESCADA | Destaque no projeto, a adega climatizada da Lacava foi personalizada no nicho de pedra Trendwall Moon Black Cross, da Pasinato. O painel em ripado grafite da Cinex mimetiza as portas. Escada helicoidal com estrutura metálica, produzida pela Zol, e guarda-corpo em lâmina de madeira natural
Marcelo Donadussi/Divulgação
Ao fundo, uma adega sob medida evidencia a paixão dos moradores pelo vinho, enquanto os grandes panos de vidro conectam interior e exterior, filtrando a luz natural e revelando a paisagem ao redor.
SALA DE ESTAR | Na materialidade, concreto no teto e madeira na escada — esta banhada por iluminação zenital —, enquanto o mobiliário tem assinatura de designers brasileiros, como a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, ao fundo, com cabideiro Cactos, de Aristeu Pires, logo ao lado. Mesas Balloom, do estudiobola, na lateral do sofá. Lareira suspensa da Construflama. Os vasos de plantas adicionam frescor ao ambiente
Marcelo Donadussi/Divulgação
A escolha dos materiais e cores reforça o caráter atemporal do projeto. O concreto aparente estrutura a volumetria e reduz a necessidade de manutenção — fundamental em um imóvel à beira-mar, sujeito à maresia —, assim como os ripados de alumínio, que garantem privacidade e dinamismo às fachadas.
Internamente, predominam tons neutros, como preto, cinza e madeira natural, que conferem calor e elegância sem abdicar da leveza. “Buscamos sempre materiais que envelhecem bem e dialogam com o entorno. É uma casa que não precisa de muito para se manter bela”, diz o arquiteto.
SALA DE JANTAR | O espaço se conecta à área gourmet e ao deque com piscina. O design brasileiro, desejado pelos proprietários, aparece nas cadeiras Helga, do estudiobola. O quartzito Kouros escovado foi usado na ilha e na lateral dos armários, feitos com lâmina de madeira natural de carvalho americano catedral
Marcelo Donadussi/Divulgação
No mobiliário, o destaque vai para o design brasileiro: a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, divide espaço no living integrado com o cabideiro Cactos, de Aristeu Pires, e as cadeiras Helga, do estudiobola. Já na suíte máster, a poltrona Pitu e a cama Tulipa, ambas de Aristeu Pires, traduzem o equilíbrio entre conforto e identidade nacional.
VISTA AÉREA | Na área de lazer, o deque de madeira natural comporta a piscina de borda infinita e um espaço com fire pit para curtir os dias mais frios. Paisagismo da Gramoterra
Marcelo Donadussi/Divulgação
Na área externa, o deque de madeira abriga piscina, prainha e espaço do fogo, fazendo um convite à convivência e ao lazer com vista permanente para o lago.
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“Essa casa é sobre experiências, sobre o prazer de estar e de viver. Cada ambiente foi pensado para proporcionar bem-estar e conexão”, resume Cadu.
SUÍTE MÁSTER | Com amplos panos de vidro voltados para a paisagem, o ambiente tem paredes revestidas com lâmina de madeira natural carvalho americano catedral, onde foi instalada a cama Tulipa, de Aristeu Pires, que também assina a poltrona Pitu. A cabeceira, as cortinas, as almofadas, a manta e a banheira cinza criam uma composição atemporal
Marcelo Donadussi/Divulgação
Para a moradora Daniele Leonhardt, a Casa Terroir é a materialização de um sonho antigo. “Cada linha, cada material, cada detalhe carrega muito da nossa essência. Queríamos uma casa com identidade, que fosse ao mesmo tempo acolhedora e sofisticada — e ela ficou exatamente assim: com a nossa cara”, declara.
SUÍTE | Seguindo a materialidade e o design do projeto, a parede da cabeceira recebeu revestimento ripado em lâmina de madeira natural carvalho americano catedral, para acomodar a cama, modelo Cut, da Natuzzi
Marcelo Donadussi/Divulgação
Ela destaca o contraste entre o concreto e os ripados pretos, a fluidez entre os ambientes e a integração com a natureza ao redor. “É uma casa pensada para receber, para viver bem, para contemplar. A escada helicoidal é uma verdadeira escultura, e a suíte máster é um capítulo à parte — um lugar de descanso profundo, de conexão com o tempo”, descreve Daniele.



