Chegou o momento de preparar sua agenda cultural para este mês: setembro está cheio de exposições de arte, arquitetura e design que vale a pena conferir. Com eventos que englobam desde a recriação do ambiente modernista da residência projetada por Oswaldo Bratke até uma mostra dedicada ao designer Jorge Zalszupin na Polônia, as oportunidades desse mês estão imperdíveis.
Para ajudar no seu roteiro, a Casa Vogue separou algumas exposições para você visitar. Confira:
Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Interior da casa onde habitou o casal Maria Luisa e Oscar Americano, projetada por Oswaldo Bratke | Foto da década de 50
Divulgação
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano promove a exposição Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista, com curadoria de Celso Lima. A mostra recria o ambiente da residência modernista habitada pelo casal Maria Luisa e Oscar Americano, projetada por Oswaldo Bratke, integrada ao paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes e a obras de artistas como Karl Plattner, Karoly Pichler, Emanuel Manasse e Livio Abramo. O destaque é o projeto de interiores do estúdio Branco&Preto, coletivo de jovens arquitetos que, nos anos 1950, criou mobiliário e tecidos adaptados às características brasileiras, mesclando influências modernistas e referências locais em estampas e materiais. O público poderá ver peças originais e recriadas, como as poltronas M1, além de obras de Portinari, Di Cavalcanti e Regina Gomide Graz, compondo um retrato da força do design e da arte modernista no Brasil do pós-guerra.
Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista
Local: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Endereço: Av. Morumbi, 4077 – Morumbi, São Paulo – SP
Data: 31 de agosto de 2025 até março de 2026
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30
Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Às terças, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano.
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Jorge Zalszupin: Warsaw – São Paulo – Warsaw, na Villa Gawrońskich
Casa Zalszupin, em São Paulo
Ruy Teixeira
A partir de setembro, Varsóvia recebe a exposição Jorge Zalszupin: Warsaw – São Paulo – Warsaw, a primeira individual dedicada ao arquiteto e designer fora do Brasil. Em cartaz na histórica Villa Gawrońskich, a mostra reúne mais de 25 peças de mobiliário, 40 desenhos originais, fotografias e objetos de design — incluindo reedições da ETEL — e revisita a trajetória do modernista que, após deixar Bucareste e Paris durante a Segunda Guerra, chegou ao Brasil em 1949, onde construiu sua carreira. A mostra é realizada em parceria com a Visteria Foundation.
Jorge Zalszupin: Warsaw – São Paulo – Warsaw
Local: Villa Gawrońskich
Endereço: Al. Ujazdowskie 23, 00-540 Warszawa, Polônia
Data: 6 de setembro a 19 de outubro
Para mais informações, acesse o site da Visteria Foundation.
36ª Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera
Início da montagem das paredes e cenografia da 32ª Bienal de São Paulo
© Pedro Ivo Trasferetti/Fundação Bienal de São Paulo
Intitulada Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, a 36ª Bienal de São Paulo, sob curadoria de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e equipe, parte do poema Da calma e do silêncio, de Conceição Evaristo, para propor a humanidade como verbo e prática viva. Inspirado na metáfora do estuário — encontro de diferentes correntes que coexistem — o projeto curatorial convida a repensar relações, assimetrias e a escuta como fundamentos de convivência, refletindo a multiplicidade de encontros que marcam a história brasileira e sugerindo transformações a partir do diálogo entre seres e mundos diversos.
36ª Bienal de São Paulo
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo – SP
Data: 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026
Horários: Terça, quarta, quinta, sexta e domingo, das 10h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da 36ª Bienal de São Paulo.
Maria Bonomi, a arte de amar, a arte de resistir, no Paço Imperial
Maria Bonomi, Arte Pública – Ascensão – Igreja Mãe do Salvador, Cruz Torta, 1974
Rômulo Fialdini
A mostra Maria Bonomi, a arte de amar, a arte de resistir, em celebração aos 90 anos da artista, reúne mais de 250 trabalhos que atravessam quase oito décadas de produção, marcada por metáforas, vivências pessoais, acontecimentos políticos e manifestações culturais. Com curadoria de Paulo Herkenhoff e Maria Helena Peres, a exposição ocupa todo o primeiro andar do Paço Imperial e apresenta a poética multifacetada de Bonomi — que vai dos desenhos às xilogravuras, das esculturas à arte pública, dos cenários aos figurinos — como um sistema vivo que reflete tanto sua trajetória quanto os valores existenciais e culturais que permeiam sua obra.
Maria Bonomi, a arte de amar, a arte de resistir
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 6 de setembro a 16 de novembro
Horários: Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Paço Imperial.
Carmen Portinho: modernidade em construção e Anos-Luz, no MAM Rio
Carmen Portinho no MAM Rio
Arquivo/Agência O Globo
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) organiza a exposição documental Carmen Portinho: modernidade em construção, com curadoria de Aline Siqueira, Raquel Barreto e Pablo Lafuente, e assistência curatorial de José dos Guimaraens. A mostra homenageia a engenheira, urbanista e militante feminista Carmen Portinho (1903–2001), protagonista do modernismo brasileiro e referência na luta pela igualdade de gênero, pelo direito à cidade e habitação popular.
Carmen Portinho: modernidade em construção
Local: MAM Rio
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 13 de setembro de 2025 a março de 2026
Horários: Quartas, quintas, sextas, sábados domingos e feriados, das 10h às 18h | Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do MAM Rio.
Instalação “Anos-Luz”, no MAM Rio
Divulgação
O MAM Rio tamém recebe a instalação Anos-Luz, criada por Bia Lessa, que ocupa 1.845 m² com ambientes imersivos de luz conectados por 65 mil metros de elásticos que vibram como se fossem fios elétricos, simbolizando ligações e redes invisíveis. A experiência se completa com 42 projetores e uma obra inédita de Milton Machado, de 18 metros de comprimento por sete de largura, além de intervenções nos pilotis do museu, transformando o espaço em um percurso sensorial que mistura arte, luz e arquitetura.
Anos-Luz
Local: MAM Rio
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 29 de agosto a 16 de novembro
Horários: Quartas, quintas, sextas, sábados domingos e feriados, das 10h às 18h | Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do MAM Rio.
Pinturas Nômades, na Casa Roberto Marinho
Beatriz Milhazes, A mosca
Manuel Águas & Pepe Schettino
A Casa Roberto Marinho (CRM) promove Pinturas Nômades, exposição da artista plástica carioca Beatriz Milhazes, expoente da arte contemporânea internacional. Sob a curadoria de Lauro Cavalcanti, a mostra apresenta pela primeira vez no país a reprodução de projetos arquitetônicos desenvolvidos pela artista em quatro continentes — Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia. A individual celebra duas décadas da atuação de Milhazes no campo das instalações pictóricas em espaços arquitetônicos e institucionais.
Pinturas Nômades
Local: Casa Roberto Marinho
Endereço: R. Cosme Velho, 1105 – Cosme Velho, Rio de Janeiro – RJ
Data: 25 de setembro de 2025 a março de 2026
Horários: Terça a domingo, das 12h às 18h
Entrada: R$ 10 (inteira) | R$ 5 (meia)
Para mais informações, acesse o site da Casa Roberto Marinho.
Para seu olhar e Encontrar a solidez, na Anita Schwartz Galeria de Arte
Gabriela Machado, Marolinha, 2025
Divulgação
A Anita Schwartz Galeria de Arte organiza a exposição Para seu olhar, de Gabriela Machado. Com curadoria de Bruna Costa, a mostra marca os 35 anos de trajetória da artista que vive e trabalha no Rio. A individual reúne uma série inédita composta por cinco pinturas de grande formato (2,60 x 2,20 m) e três esculturas em cerâmica, obras que exploram a relação entre gesto, corpo e espaço arquitetônico.
Para seu olhar
Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: R. José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Data: 03 de setembro a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Anita Schwartz Galeria de Arte.
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Murillo Marques, Série 150, 2024
Divulgação
Em paralelo à individual de Gabriela, a Anita Schwartz Galeria de Arte promove a coletiva Encontrar a solidez. A mostra reúne trabalhos de 11 artistas convidados — Almeida da Silva, Ana Freitas, Ana Hortides, Bento Ben Leite, Brenda Cantanhede, Hildebranda, Ju Morais, João Rivera, Liane Roditi, Mayara e Murillo Marques — sob a curadoria de Bruna Costa, que propõe uma reflexão sobre a materialidade pictórica na produção contemporânea.
Para seu olhar
Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: R. José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Data: 03 de setembro a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Anita Schwartz Galeria de Arte.
Héritage Culturel et Savoir-Faire, na Sala Villa-Lobos | Embaixada do Brasil em Paris
Obra de Armarinhos Teixeira que estará na mostra
Divulgação
Entre os dias 3 e 5 de setembro, a Sala Villa Lobos, da Embaixada do Brasil na capital francesa será palco da exposição Héritage Culturel et Savoir-Faire. O evento ocorrerá durante a Paris Design Week 2025 e contará com a participação de mais de 20 designers e artistas, autores de obras que conectam o Brasil e a França por meio da criação material, do gesto artesanal e da memória cultural. A mostra contará com Maximiliano Crovato, Ronald Sasson, Gisela Simas, Fernanda Froes, Raphael Zarka, Sy&Vie, Jay Boggo, Sandra Arruda, Tayná Scholten, Paula Sousa, Strauss, Carol Gay, Cris Bertolucci, Regina Silveira, Renata Meirelles, Armarinhos Teixeira, Lavinia Góes, Atelier Passarelli, Juliette Somnolet, Tim Leclabart, Tiago Braga, Henri Texier, Milene Guermont, CABOCO + Alagoas Feita à Mão, Eric Darmon e Triptyque Architecture.
Héritage Culturel et Savoir-Faire
Local: Sala Villa-Lobos | Embaixada do Brasil em Paris
Endereço: 34 Cours Albert 1er, 75008, Paris
Período: 3 a 5 de setembro de 2025, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta e Permanência Relâmpago, na Nara Roesler São Paulo
Alberto Pitta, Passado Presente Futuro 2, 2024
Flávio Freire
A Nara Roesler São Paulo apresenta a exposição Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta, que reúne 24 obras recentes e inéditas do artista soteropolitano, incluindo pinturas, serigrafias sobre tela e um carrinho de cafezinho em madeira, além de desenhos que revelam seu processo criativo. Com abertura em 2 de setembro de 2025, a mostra, curada por Galciani Neves, coincide com o lançamento do livro “Alberto Pitta” (Nara Roesler Books), com introdução de Vik Muniz e entrevista conduzida por Jareh Das, revisitando a trajetória do artista e sua relação com o universo cultural e social da Bahia.
Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 2 de setembro a 26 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler São Paulo.
Jonathas de Andrade, Jangadeiros e Canoeiros, 2025
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A Nara Roesler São Paulo também promove a exposição Permanência Relâmpago, com obras inéditas de Jonathas de Andrade, sob curadoria de José Esparza Chong Cuy. A mostra reúne três séries recentes do artista que exploram as culturas náuticas dos jangadeiros de Pajuçara, em Maceió, e dos canoeiros do Rio São Francisco, no sertão de Alagoas, práticas seculares transmitidas de geração em geração que, ao mesmo tempo em que preservam tradições e patrimônios, dialogam com turismo, economia e disputas contemporâneas em torno da memória e da identidade cultural.
Permanência Relâmpago
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 2 de setembro a 26 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler São Paulo.
A Estrutura do Invisível, na Herança Cultural
Fernanda Valadares, Carceri 10, 2024
Divulgação
A exposição A Estrutura do Invisível reúne sete artistas contemporâneos – Andrey Rossi, Fábio Menino, Felipe Seixas, Fernanda Valadares, Isis Gasparini, Paulo Nenflidio e Verena Smit – em torno de uma questão central: como dar forma àquilo que não se mostra, mas insiste em se fazer presente? Entre pinturas, esculturas e instalações, suas obras constroem percursos que apontam para o invisível como instância constitutiva do visível, seja na memória, no silêncio ou na ausência.
A Estrutura do Invisível
Local: Herança Cultural
Endereço: Rua do Curtume, 274 – Lapa de Baixo, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 24 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 17h | Sábados, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Herança Cultural.
Fantasmagoria, na Casa Zalszupin
A Casa Zalszupin recebe a exposição Fantasmagoria, com curadoria de Vanessa Carlos, fundadora da galeria londrina Carlos/Ishikawa. A mostra, realizada em colaboração com a ETEL e a Almeida & Dale, reúne trabalhos de artistas com reconhecimento internacional, como Korakrit Arunanondchai, Steve Bishop, Josiane M.H. Pozi, Marlene Almeida, Issy Wood e Jorge Zalszupin. O espaço, ícone da arquitetura modernista brasileira e residência de Jorge Zalszupin por quase seis décadas até seu falecimento em 2020, abriga a exposição. A mostra transforma o espaço em palco e personagem, animado pela memória e assombrado pela ausência. Por meio da pintura, da escultura e do vídeo, os artistas exploram temas de luto, entropia e a persistência da memória. Suas obras ecoam pelo espaço doméstico, ocupando cômodos uma vez habitados e agora ressignificados, onde a própria arquitetura se torna espectral.
Fantasmagoria
Local: Casa Zalszupin
Endereço: R. Dr. Antônio Carlos de Assunção, 138 – Jardim America, São Paulo – SP
Data: 23 de agosto a 4 de outubro
Horários: Terça a sexta, das 10h30 às 17h | Sábado, das 13h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa Zalszupin.
Histórias da ecologia, no MASP
Carmézia Emiliano, Moqueando peixe, 2020. Coleção Claudia Warrak, São Paulo
Eduardo Ortega
O MASP apresenta Histórias da ecologia, coletiva internacional que ocupa todos os espaços do Edifício Pietro Maria Bardi, reunindo mais de 200 obras de artistas, ativistas e movimentos de 28 países. A exposição explora a ecologia como rede de relações entre humanos e seres não humanos — animais, plantas, rios, florestas, minerais — e propõe reflexões políticas sobre a crise climática, gênero, raça e classe. Curada por André Mesquita e Isabella Rjeille, a mostra se organiza em cinco núcleos — Teia da vida; Geografias do tempo; Vir-a-ser; Territórios, migrações e fronteiras; e Habitar o clima — conectando territórios, comunidades e ecossistemas de diferentes épocas e lugares.
Histórias da ecologia
Local: MASP
Endereço: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 4 de setembro de 2025 a 1 de fevereiro de 2026
Horários: Terça, das 10h às 20h | Quarta e quinta, das 10h às 18h | Sexta, das 10h às 21h | Sábado e domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 75 (entrada) | R$ 37 (meia) | Às terças, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site do MASP.
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Beatriz González: a imagem em trânsito e Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium, na Pinacoteca de São Paulo
Beatriz González, Los suicidas del sisga III, 1965
Óscar Monsalve/Banco de Archivos Digitales de Artes en Colombia – BADAC
A Pinacoteca de São Paulo promove a exposição Beatriz González: a imagem em trânsito, nas sete salas do edifício Pinacoteca Luz. Com curadoria de Pollyana Quintella e Natalia Gutiérrez, a mostra revisita os mais de 60 anos de carreira da artista, conhecida pelos trabalhos que tecem críticas à história de violência em seu país e reinterpretam obras da História da Arte ocidental. São mais de 100 trabalhos produzidos desde a década de 1960, incluindo peças fundamentais como Decoración de interiores (1981) e Los suicidas del Sisga II y III (1965).
Beatriz González: a imagem em trânsito
Local: Pinacoteca de São Paulo
Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto de 2025 a 1º de fevereiro de 2026
Horários: Quarta a segunda, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) | Aos sábados, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca de São Paulo.
Montagem da instalação de Dominique Gonzalez-Foerster
Divulgação
A Pinacoteca de São Paulo também apresenta a instalação Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium, no Octógono do edifício Pina Luz. A estrutura foi concebida especialmente para o espaço central do museu, projetando um panorama tridimensional dividido em oito câmaras, com paredes e pisos pintados em referência a elementos da natureza. Com curadoria de Jochen Volz, a artista convida o público a entrar na instalação e reimaginar o entrelaçamento com o meio ambiente.
Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium
Local: Pinacoteca de São Paulo
Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto de 2025 a 1º de fevereiro de 2026
Horários: Quarta a segunda, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) | Aos sábados, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca de São Paulo.
O início do mundo, na Pinakotheke Cultural
MARIA MARTINS (1894-1973) Comme une liane, circa 1946
Jaime Acioli
A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, organiza a exposição O início do mundo. Uma visão poética e sensível da mulher como matriz, gênese, força-motriz no mundo e no cotidiano é a ideia que agrega as 77 obras de 59 artistas mulheres, percorrendo um arco geracional de um século. Entre as artistas, estão Maria Martins (1894-1973), Lygia Pape (1927-2004), Celeida Tostes (1929-1995), Leticia Parente (1930-1991), Anna Bella Geiger (1933), Sonia Andrade (1935-2022), Regina Silveira (1939), Anna Maria Maiolino (1942), Ana Vitória Mussi (1943), Iole de Freitas (1945), Sonia Gomes (1948), Lenora de Barros (1953), Brígida Baltar (1959-2022), Beatriz Milhazes (1960), Rosângela Rennó (1962), Adriana Varejão (1964), Laura Lima (1971), Aline Motta (1974), Bárbara Wagner (1980) e Lyz Parayzo (1994). A curadoria é de Katia Maciel e Camila Perlingeiro, que selecionaram trabalhos em pintura, gravura, desenho, vídeo, fotografia, escultura e objetos.
O início do mundo
Local: Pinakotheke Cultural
Endereço: R. São Clemente, 300 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 1º de setembro a 18 de outubro
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h | Sábados e feriados das 10h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinakotheke Cultural.
É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas e Noctiluca, na Simões de Assis
Eamon-Ore-Giron, Infinite-Regress-CCIX, 2025
Divulgação/Simões de Assis
No térreo da Simões de Assis, a coletiva É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas reúne artistas de diferentes gerações e contextos — entre eles Ana Teresa Barbosa, Carmelo Arden Quin, Eduardo Terrazas, Eamon Ore-Giron, Mano Penalva, Maria Leontina e Olga de Amaral — para discutir pertencimento, migração, práticas artesanais e a tensão entre tradição e modernidade. As obras exploram linguagens diversas, como pintura, escultura, tapeçaria, mosaicos e móbiles, transitando entre escalas micro e macro e entre vínculos geométricos e intuitivos com a abstração. Em paralelo à 36ª Bienal de São Paulo, a mostra amplia o debate sobre criação e existência na América Latina contemporânea, marcada por deslocamentos, violências históricas e produções visuais que confrontam iconografias locais e perspectivas eurocêntricas.
É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas
Local: Simões de Assis
Endereço: Alameda Lorena, 2050 A – Jardins, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Simões de Assis.
No andar superior, Mika Takahashi estreia na galeria com a individual Noctiluca, composta por pinturas que investigam a bioluminescência e os organismos microscópicos para imaginar relações simbióticas entre espécies. Em telas gestuais, com sobreposições e transparências, a artista propõe um espaço de contemplação que dissolve fronteiras entre ciência e ficção, natural e imaginado. A exposição marca também a representação de Mika pela Simões de Assis, coroando uma trajetória que inclui passagens pela ilustração, pelos quadrinhos e por coletivas recentes como RAW (2024) e Ponta dos Dedos (2023).
Noctiluca
Local: Simões de Assis
Endereço: Alameda Lorena, 2050 A – Jardins, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Simões de Assis.
Ocupação Paulo Herkenhoff e Men am-ním Ailton Krenak, no Itaú Cultural
Paulo Herkenhorf, Montagem Mostra Lacos Do Olhar, no Instituto Tomie Ohtake, em 2008
Greg Salibian/Folhapress
O Itaú Cultural organiza a exposição Ocupação Paulo Herkenhoff, crítico de arte e um dos principais curadores do Brasil, nascido no Espírito Santo em 1949. A mostra percorre sua trajetória marcada pela descoberta de artistas, pela identificação de tendências e movimentos artísticos e pela formação e ampliação de coleções. Reconhecido por valorizar a diversidade da arte brasileira, Herkenhoff realizou centenas de exposições e esteve à frente de importantes museus e instituições no Brasil e no exterior, entre eles o Museu de Arte do Rio, o Museu Nacional de Belas Artes, a Bienal de São Paulo, o MoMA de Nova York e a Documenta de Kassel, na Alemanha.
Ocupação Paulo Herkenhoff
Local: Itaú Cultural
Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 23 de novembro
Horários: Terça a sábado, das 11h às 20h | Domingos e feriados das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Itaú Cultural.
Ailton Krenak, no Rio Doce, Resplendor (MG), em 2025
Leticia Vieira/Itaú Cultural
O Itaú Cultural também apresenta a mostra Men am-ním Ailton Krenak, primeira da série Ocupação dedicada a uma pessoa indígena. O título, traduzido da língua Borum, do grupo linguístico Macro-Jê falado pelos Krenak, significa “Ocupação” e marca a 70ª edição do projeto iniciado em 2009, que busca aproximar novas gerações da obra de personalidades culturais e artísticas brasileiras. A exposição homenageia Ailton Krenak, escritor, ambientalista, pensador e poeta, reconhecido como uma das principais vozes em defesa dos saberes e das causas indígenas.
Men am-ním Ailton Krenak
Local: Itaú Cultural
Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 4 de setembro a 23 de novembro
Horários: Terça a sábado, das 11h às 20h | Domingos e feriados das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Itaú Cultural.
AÇO, no Museu Nacional da República
O Museu Nacional da República, em Brasília, apresenta a exposição individual AÇO, do artista e arquiteto brasiliense Luca Benites, com curadoria de Marcello Dantas e produção da AYO Cultural. A mostra ocupa a nave principal do museu com uma instalação monumental que desconstrói os componentes do aço, transformando-o em símbolo da própria condição humana e relacionando-o ao tempo. O percurso expositivo inclui ainda a exibição de um vídeo que amplia a reflexão sobre a temática.
AÇO
Local: Museu Nacional da República
Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF
Data: 26 de agosto a 26 de outubro
Horários: Terça a domingo, das 9h às 18h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Museu Nacional da República.
14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, no Parque Ibirapuera
O Pavilhão ‘NHANDE RO, nossa casa-mundo’ é inspirado nas casas tradicionais Guarani, como na foto acima, que mostra a curadora Jerá Guarani na aldeia Kalipety, na Zona Sul de São Paulo
Raquel Schenkman
De 18 de setembro a 19 de outubro de 2025, a 14ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (BIAsp) ocupará o Pavilhão da Oca e seus arredores, no Parque Ibirapuera, com uma convocação urgente: como habitar o mundo diante da crise climática e das desigualdades sociais? Reunindo propostas de diferentes partes do planeta, a mostra convida o público a refletir sobre o papel da arquitetura na construção de cidades mais resilientes, justas e regenerativas.
14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Local: Parque Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo – SP
Data: 18 de setembro a 19 de outubro
Para mais informações, acesse o site da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Eterno Feminino, no Museu Oscar Niemeyer
Teca Sandrini, Série Marias, 2023-2025
Wagner Roger
Eterno Feminino é um recorte da produção da artista curitibana Teca Sandrini, desde a década de 1960 até a atualidade, com curadoria de Maria José Justino, em cartaz no MON. São pinturas, desenhos, gravuras e esculturas que apresentam três fases de sua trajetória: Polacas, Fragmentos e Manchas. A primeira aborda signos do cotidiano doméstico ao apresentar mulheres em afazeres de rotina. Na fase Fragmentos, num flerte com o surrealismo e a abstração, o destaque são gavetas e cadeiras. Na fase mais recente, a das Manchas, a artista brinca com as formas.
Eterno Feminino
Local: Museu Oscar Niemeyer
Endereço: R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR
Data: 3 de julho a 26 de outubro
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 36 (inteira) | R$ 18 (meia) | Às quartas, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site do MON.
2ª Bienal das Amazônias, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)
Curadora Manuela Moscoso durante montagem da 2ª Bienal das Amazônias
Ana Dias
A 2ª Bienal das Amazônias, foi inaugurada em 27 de agosto de 2025, em Belém (PA), com o conceito curatorial Verde-Distância, reunindo trabalhos de 74 artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia e do Caribe. Aberta ao público gratuitamente até 30 de novembro, a mostra propõe uma constelação de práticas que atravessam territórios, memórias, sonhos e linguagens, sob curadoria de Manuela Moscoso, Sara Garzón, Jean da Silva e Mónica Amieva. A edição conta com patrocínio master do Nubank, Shell e Vale, patrocínio do Mercado Livre, e apoio do Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA) e da FADESP, viabilizados pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.
2ª Bienal das Amazônias
Local: Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)
Endereço: R. Sen. Manoel Barata, 400 – Campina, Belém – PA
Data: 27 de agosto a 30 de novembro
Horários: Quarta e quinta, das 9h às 17h | Sexta e sábado, das 10h às 20h | Domingos e feriados, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Bienal das Amazônias.
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Para ajudar no seu roteiro, a Casa Vogue separou algumas exposições para você visitar. Confira:
Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Interior da casa onde habitou o casal Maria Luisa e Oscar Americano, projetada por Oswaldo Bratke | Foto da década de 50
Divulgação
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano promove a exposição Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista, com curadoria de Celso Lima. A mostra recria o ambiente da residência modernista habitada pelo casal Maria Luisa e Oscar Americano, projetada por Oswaldo Bratke, integrada ao paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes e a obras de artistas como Karl Plattner, Karoly Pichler, Emanuel Manasse e Livio Abramo. O destaque é o projeto de interiores do estúdio Branco&Preto, coletivo de jovens arquitetos que, nos anos 1950, criou mobiliário e tecidos adaptados às características brasileiras, mesclando influências modernistas e referências locais em estampas e materiais. O público poderá ver peças originais e recriadas, como as poltronas M1, além de obras de Portinari, Di Cavalcanti e Regina Gomide Graz, compondo um retrato da força do design e da arte modernista no Brasil do pós-guerra.
Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista
Local: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Endereço: Av. Morumbi, 4077 – Morumbi, São Paulo – SP
Data: 31 de agosto de 2025 até março de 2026
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30
Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Às terças, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano.
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Jorge Zalszupin: Warsaw – São Paulo – Warsaw, na Villa Gawrońskich
Casa Zalszupin, em São Paulo
Ruy Teixeira
A partir de setembro, Varsóvia recebe a exposição Jorge Zalszupin: Warsaw – São Paulo – Warsaw, a primeira individual dedicada ao arquiteto e designer fora do Brasil. Em cartaz na histórica Villa Gawrońskich, a mostra reúne mais de 25 peças de mobiliário, 40 desenhos originais, fotografias e objetos de design — incluindo reedições da ETEL — e revisita a trajetória do modernista que, após deixar Bucareste e Paris durante a Segunda Guerra, chegou ao Brasil em 1949, onde construiu sua carreira. A mostra é realizada em parceria com a Visteria Foundation.
Jorge Zalszupin: Warsaw – São Paulo – Warsaw
Local: Villa Gawrońskich
Endereço: Al. Ujazdowskie 23, 00-540 Warszawa, Polônia
Data: 6 de setembro a 19 de outubro
Para mais informações, acesse o site da Visteria Foundation.
36ª Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera
Início da montagem das paredes e cenografia da 32ª Bienal de São Paulo
© Pedro Ivo Trasferetti/Fundação Bienal de São Paulo
Intitulada Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, a 36ª Bienal de São Paulo, sob curadoria de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e equipe, parte do poema Da calma e do silêncio, de Conceição Evaristo, para propor a humanidade como verbo e prática viva. Inspirado na metáfora do estuário — encontro de diferentes correntes que coexistem — o projeto curatorial convida a repensar relações, assimetrias e a escuta como fundamentos de convivência, refletindo a multiplicidade de encontros que marcam a história brasileira e sugerindo transformações a partir do diálogo entre seres e mundos diversos.
36ª Bienal de São Paulo
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo – SP
Data: 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026
Horários: Terça, quarta, quinta, sexta e domingo, das 10h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da 36ª Bienal de São Paulo.
Maria Bonomi, a arte de amar, a arte de resistir, no Paço Imperial
Maria Bonomi, Arte Pública – Ascensão – Igreja Mãe do Salvador, Cruz Torta, 1974
Rômulo Fialdini
A mostra Maria Bonomi, a arte de amar, a arte de resistir, em celebração aos 90 anos da artista, reúne mais de 250 trabalhos que atravessam quase oito décadas de produção, marcada por metáforas, vivências pessoais, acontecimentos políticos e manifestações culturais. Com curadoria de Paulo Herkenhoff e Maria Helena Peres, a exposição ocupa todo o primeiro andar do Paço Imperial e apresenta a poética multifacetada de Bonomi — que vai dos desenhos às xilogravuras, das esculturas à arte pública, dos cenários aos figurinos — como um sistema vivo que reflete tanto sua trajetória quanto os valores existenciais e culturais que permeiam sua obra.
Maria Bonomi, a arte de amar, a arte de resistir
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 6 de setembro a 16 de novembro
Horários: Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Paço Imperial.
Carmen Portinho: modernidade em construção e Anos-Luz, no MAM Rio
Carmen Portinho no MAM Rio
Arquivo/Agência O Globo
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) organiza a exposição documental Carmen Portinho: modernidade em construção, com curadoria de Aline Siqueira, Raquel Barreto e Pablo Lafuente, e assistência curatorial de José dos Guimaraens. A mostra homenageia a engenheira, urbanista e militante feminista Carmen Portinho (1903–2001), protagonista do modernismo brasileiro e referência na luta pela igualdade de gênero, pelo direito à cidade e habitação popular.
Carmen Portinho: modernidade em construção
Local: MAM Rio
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 13 de setembro de 2025 a março de 2026
Horários: Quartas, quintas, sextas, sábados domingos e feriados, das 10h às 18h | Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do MAM Rio.
Instalação “Anos-Luz”, no MAM Rio
Divulgação
O MAM Rio tamém recebe a instalação Anos-Luz, criada por Bia Lessa, que ocupa 1.845 m² com ambientes imersivos de luz conectados por 65 mil metros de elásticos que vibram como se fossem fios elétricos, simbolizando ligações e redes invisíveis. A experiência se completa com 42 projetores e uma obra inédita de Milton Machado, de 18 metros de comprimento por sete de largura, além de intervenções nos pilotis do museu, transformando o espaço em um percurso sensorial que mistura arte, luz e arquitetura.
Anos-Luz
Local: MAM Rio
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 29 de agosto a 16 de novembro
Horários: Quartas, quintas, sextas, sábados domingos e feriados, das 10h às 18h | Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do MAM Rio.
Pinturas Nômades, na Casa Roberto Marinho
Beatriz Milhazes, A mosca
Manuel Águas & Pepe Schettino
A Casa Roberto Marinho (CRM) promove Pinturas Nômades, exposição da artista plástica carioca Beatriz Milhazes, expoente da arte contemporânea internacional. Sob a curadoria de Lauro Cavalcanti, a mostra apresenta pela primeira vez no país a reprodução de projetos arquitetônicos desenvolvidos pela artista em quatro continentes — Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia. A individual celebra duas décadas da atuação de Milhazes no campo das instalações pictóricas em espaços arquitetônicos e institucionais.
Pinturas Nômades
Local: Casa Roberto Marinho
Endereço: R. Cosme Velho, 1105 – Cosme Velho, Rio de Janeiro – RJ
Data: 25 de setembro de 2025 a março de 2026
Horários: Terça a domingo, das 12h às 18h
Entrada: R$ 10 (inteira) | R$ 5 (meia)
Para mais informações, acesse o site da Casa Roberto Marinho.
Para seu olhar e Encontrar a solidez, na Anita Schwartz Galeria de Arte
Gabriela Machado, Marolinha, 2025
Divulgação
A Anita Schwartz Galeria de Arte organiza a exposição Para seu olhar, de Gabriela Machado. Com curadoria de Bruna Costa, a mostra marca os 35 anos de trajetória da artista que vive e trabalha no Rio. A individual reúne uma série inédita composta por cinco pinturas de grande formato (2,60 x 2,20 m) e três esculturas em cerâmica, obras que exploram a relação entre gesto, corpo e espaço arquitetônico.
Para seu olhar
Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: R. José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Data: 03 de setembro a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Anita Schwartz Galeria de Arte.
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Murillo Marques, Série 150, 2024
Divulgação
Em paralelo à individual de Gabriela, a Anita Schwartz Galeria de Arte promove a coletiva Encontrar a solidez. A mostra reúne trabalhos de 11 artistas convidados — Almeida da Silva, Ana Freitas, Ana Hortides, Bento Ben Leite, Brenda Cantanhede, Hildebranda, Ju Morais, João Rivera, Liane Roditi, Mayara e Murillo Marques — sob a curadoria de Bruna Costa, que propõe uma reflexão sobre a materialidade pictórica na produção contemporânea.
Para seu olhar
Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: R. José Roberto Macedo Soares, 30 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Data: 03 de setembro a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Anita Schwartz Galeria de Arte.
Héritage Culturel et Savoir-Faire, na Sala Villa-Lobos | Embaixada do Brasil em Paris
Obra de Armarinhos Teixeira que estará na mostra
Divulgação
Entre os dias 3 e 5 de setembro, a Sala Villa Lobos, da Embaixada do Brasil na capital francesa será palco da exposição Héritage Culturel et Savoir-Faire. O evento ocorrerá durante a Paris Design Week 2025 e contará com a participação de mais de 20 designers e artistas, autores de obras que conectam o Brasil e a França por meio da criação material, do gesto artesanal e da memória cultural. A mostra contará com Maximiliano Crovato, Ronald Sasson, Gisela Simas, Fernanda Froes, Raphael Zarka, Sy&Vie, Jay Boggo, Sandra Arruda, Tayná Scholten, Paula Sousa, Strauss, Carol Gay, Cris Bertolucci, Regina Silveira, Renata Meirelles, Armarinhos Teixeira, Lavinia Góes, Atelier Passarelli, Juliette Somnolet, Tim Leclabart, Tiago Braga, Henri Texier, Milene Guermont, CABOCO + Alagoas Feita à Mão, Eric Darmon e Triptyque Architecture.
Héritage Culturel et Savoir-Faire
Local: Sala Villa-Lobos | Embaixada do Brasil em Paris
Endereço: 34 Cours Albert 1er, 75008, Paris
Período: 3 a 5 de setembro de 2025, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta e Permanência Relâmpago, na Nara Roesler São Paulo
Alberto Pitta, Passado Presente Futuro 2, 2024
Flávio Freire
A Nara Roesler São Paulo apresenta a exposição Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta, que reúne 24 obras recentes e inéditas do artista soteropolitano, incluindo pinturas, serigrafias sobre tela e um carrinho de cafezinho em madeira, além de desenhos que revelam seu processo criativo. Com abertura em 2 de setembro de 2025, a mostra, curada por Galciani Neves, coincide com o lançamento do livro “Alberto Pitta” (Nara Roesler Books), com introdução de Vik Muniz e entrevista conduzida por Jareh Das, revisitando a trajetória do artista e sua relação com o universo cultural e social da Bahia.
Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 2 de setembro a 26 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler São Paulo.
Jonathas de Andrade, Jangadeiros e Canoeiros, 2025
Divulgação
A Nara Roesler São Paulo também promove a exposição Permanência Relâmpago, com obras inéditas de Jonathas de Andrade, sob curadoria de José Esparza Chong Cuy. A mostra reúne três séries recentes do artista que exploram as culturas náuticas dos jangadeiros de Pajuçara, em Maceió, e dos canoeiros do Rio São Francisco, no sertão de Alagoas, práticas seculares transmitidas de geração em geração que, ao mesmo tempo em que preservam tradições e patrimônios, dialogam com turismo, economia e disputas contemporâneas em torno da memória e da identidade cultural.
Permanência Relâmpago
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 2 de setembro a 26 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler São Paulo.
A Estrutura do Invisível, na Herança Cultural
Fernanda Valadares, Carceri 10, 2024
Divulgação
A exposição A Estrutura do Invisível reúne sete artistas contemporâneos – Andrey Rossi, Fábio Menino, Felipe Seixas, Fernanda Valadares, Isis Gasparini, Paulo Nenflidio e Verena Smit – em torno de uma questão central: como dar forma àquilo que não se mostra, mas insiste em se fazer presente? Entre pinturas, esculturas e instalações, suas obras constroem percursos que apontam para o invisível como instância constitutiva do visível, seja na memória, no silêncio ou na ausência.
A Estrutura do Invisível
Local: Herança Cultural
Endereço: Rua do Curtume, 274 – Lapa de Baixo, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 24 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 17h | Sábados, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Herança Cultural.
Fantasmagoria, na Casa Zalszupin
A Casa Zalszupin recebe a exposição Fantasmagoria, com curadoria de Vanessa Carlos, fundadora da galeria londrina Carlos/Ishikawa. A mostra, realizada em colaboração com a ETEL e a Almeida & Dale, reúne trabalhos de artistas com reconhecimento internacional, como Korakrit Arunanondchai, Steve Bishop, Josiane M.H. Pozi, Marlene Almeida, Issy Wood e Jorge Zalszupin. O espaço, ícone da arquitetura modernista brasileira e residência de Jorge Zalszupin por quase seis décadas até seu falecimento em 2020, abriga a exposição. A mostra transforma o espaço em palco e personagem, animado pela memória e assombrado pela ausência. Por meio da pintura, da escultura e do vídeo, os artistas exploram temas de luto, entropia e a persistência da memória. Suas obras ecoam pelo espaço doméstico, ocupando cômodos uma vez habitados e agora ressignificados, onde a própria arquitetura se torna espectral.
Fantasmagoria
Local: Casa Zalszupin
Endereço: R. Dr. Antônio Carlos de Assunção, 138 – Jardim America, São Paulo – SP
Data: 23 de agosto a 4 de outubro
Horários: Terça a sexta, das 10h30 às 17h | Sábado, das 13h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa Zalszupin.
Histórias da ecologia, no MASP
Carmézia Emiliano, Moqueando peixe, 2020. Coleção Claudia Warrak, São Paulo
Eduardo Ortega
O MASP apresenta Histórias da ecologia, coletiva internacional que ocupa todos os espaços do Edifício Pietro Maria Bardi, reunindo mais de 200 obras de artistas, ativistas e movimentos de 28 países. A exposição explora a ecologia como rede de relações entre humanos e seres não humanos — animais, plantas, rios, florestas, minerais — e propõe reflexões políticas sobre a crise climática, gênero, raça e classe. Curada por André Mesquita e Isabella Rjeille, a mostra se organiza em cinco núcleos — Teia da vida; Geografias do tempo; Vir-a-ser; Territórios, migrações e fronteiras; e Habitar o clima — conectando territórios, comunidades e ecossistemas de diferentes épocas e lugares.
Histórias da ecologia
Local: MASP
Endereço: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 4 de setembro de 2025 a 1 de fevereiro de 2026
Horários: Terça, das 10h às 20h | Quarta e quinta, das 10h às 18h | Sexta, das 10h às 21h | Sábado e domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 75 (entrada) | R$ 37 (meia) | Às terças, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site do MASP.
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Beatriz González: a imagem em trânsito e Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium, na Pinacoteca de São Paulo
Beatriz González, Los suicidas del sisga III, 1965
Óscar Monsalve/Banco de Archivos Digitales de Artes en Colombia – BADAC
A Pinacoteca de São Paulo promove a exposição Beatriz González: a imagem em trânsito, nas sete salas do edifício Pinacoteca Luz. Com curadoria de Pollyana Quintella e Natalia Gutiérrez, a mostra revisita os mais de 60 anos de carreira da artista, conhecida pelos trabalhos que tecem críticas à história de violência em seu país e reinterpretam obras da História da Arte ocidental. São mais de 100 trabalhos produzidos desde a década de 1960, incluindo peças fundamentais como Decoración de interiores (1981) e Los suicidas del Sisga II y III (1965).
Beatriz González: a imagem em trânsito
Local: Pinacoteca de São Paulo
Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto de 2025 a 1º de fevereiro de 2026
Horários: Quarta a segunda, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) | Aos sábados, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca de São Paulo.
Montagem da instalação de Dominique Gonzalez-Foerster
Divulgação
A Pinacoteca de São Paulo também apresenta a instalação Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium, no Octógono do edifício Pina Luz. A estrutura foi concebida especialmente para o espaço central do museu, projetando um panorama tridimensional dividido em oito câmaras, com paredes e pisos pintados em referência a elementos da natureza. Com curadoria de Jochen Volz, a artista convida o público a entrar na instalação e reimaginar o entrelaçamento com o meio ambiente.
Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium
Local: Pinacoteca de São Paulo
Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto de 2025 a 1º de fevereiro de 2026
Horários: Quarta a segunda, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) | Aos sábados, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca de São Paulo.
O início do mundo, na Pinakotheke Cultural
MARIA MARTINS (1894-1973) Comme une liane, circa 1946
Jaime Acioli
A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, organiza a exposição O início do mundo. Uma visão poética e sensível da mulher como matriz, gênese, força-motriz no mundo e no cotidiano é a ideia que agrega as 77 obras de 59 artistas mulheres, percorrendo um arco geracional de um século. Entre as artistas, estão Maria Martins (1894-1973), Lygia Pape (1927-2004), Celeida Tostes (1929-1995), Leticia Parente (1930-1991), Anna Bella Geiger (1933), Sonia Andrade (1935-2022), Regina Silveira (1939), Anna Maria Maiolino (1942), Ana Vitória Mussi (1943), Iole de Freitas (1945), Sonia Gomes (1948), Lenora de Barros (1953), Brígida Baltar (1959-2022), Beatriz Milhazes (1960), Rosângela Rennó (1962), Adriana Varejão (1964), Laura Lima (1971), Aline Motta (1974), Bárbara Wagner (1980) e Lyz Parayzo (1994). A curadoria é de Katia Maciel e Camila Perlingeiro, que selecionaram trabalhos em pintura, gravura, desenho, vídeo, fotografia, escultura e objetos.
O início do mundo
Local: Pinakotheke Cultural
Endereço: R. São Clemente, 300 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 1º de setembro a 18 de outubro
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h | Sábados e feriados das 10h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinakotheke Cultural.
É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas e Noctiluca, na Simões de Assis
Eamon-Ore-Giron, Infinite-Regress-CCIX, 2025
Divulgação/Simões de Assis
No térreo da Simões de Assis, a coletiva É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas reúne artistas de diferentes gerações e contextos — entre eles Ana Teresa Barbosa, Carmelo Arden Quin, Eduardo Terrazas, Eamon Ore-Giron, Mano Penalva, Maria Leontina e Olga de Amaral — para discutir pertencimento, migração, práticas artesanais e a tensão entre tradição e modernidade. As obras exploram linguagens diversas, como pintura, escultura, tapeçaria, mosaicos e móbiles, transitando entre escalas micro e macro e entre vínculos geométricos e intuitivos com a abstração. Em paralelo à 36ª Bienal de São Paulo, a mostra amplia o debate sobre criação e existência na América Latina contemporânea, marcada por deslocamentos, violências históricas e produções visuais que confrontam iconografias locais e perspectivas eurocêntricas.
É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas
Local: Simões de Assis
Endereço: Alameda Lorena, 2050 A – Jardins, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Simões de Assis.
No andar superior, Mika Takahashi estreia na galeria com a individual Noctiluca, composta por pinturas que investigam a bioluminescência e os organismos microscópicos para imaginar relações simbióticas entre espécies. Em telas gestuais, com sobreposições e transparências, a artista propõe um espaço de contemplação que dissolve fronteiras entre ciência e ficção, natural e imaginado. A exposição marca também a representação de Mika pela Simões de Assis, coroando uma trajetória que inclui passagens pela ilustração, pelos quadrinhos e por coletivas recentes como RAW (2024) e Ponta dos Dedos (2023).
Noctiluca
Local: Simões de Assis
Endereço: Alameda Lorena, 2050 A – Jardins, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 11 de outubro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Simões de Assis.
Ocupação Paulo Herkenhoff e Men am-ním Ailton Krenak, no Itaú Cultural
Paulo Herkenhorf, Montagem Mostra Lacos Do Olhar, no Instituto Tomie Ohtake, em 2008
Greg Salibian/Folhapress
O Itaú Cultural organiza a exposição Ocupação Paulo Herkenhoff, crítico de arte e um dos principais curadores do Brasil, nascido no Espírito Santo em 1949. A mostra percorre sua trajetória marcada pela descoberta de artistas, pela identificação de tendências e movimentos artísticos e pela formação e ampliação de coleções. Reconhecido por valorizar a diversidade da arte brasileira, Herkenhoff realizou centenas de exposições e esteve à frente de importantes museus e instituições no Brasil e no exterior, entre eles o Museu de Arte do Rio, o Museu Nacional de Belas Artes, a Bienal de São Paulo, o MoMA de Nova York e a Documenta de Kassel, na Alemanha.
Ocupação Paulo Herkenhoff
Local: Itaú Cultural
Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 30 de agosto a 23 de novembro
Horários: Terça a sábado, das 11h às 20h | Domingos e feriados das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Itaú Cultural.
Ailton Krenak, no Rio Doce, Resplendor (MG), em 2025
Leticia Vieira/Itaú Cultural
O Itaú Cultural também apresenta a mostra Men am-ním Ailton Krenak, primeira da série Ocupação dedicada a uma pessoa indígena. O título, traduzido da língua Borum, do grupo linguístico Macro-Jê falado pelos Krenak, significa “Ocupação” e marca a 70ª edição do projeto iniciado em 2009, que busca aproximar novas gerações da obra de personalidades culturais e artísticas brasileiras. A exposição homenageia Ailton Krenak, escritor, ambientalista, pensador e poeta, reconhecido como uma das principais vozes em defesa dos saberes e das causas indígenas.
Men am-ním Ailton Krenak
Local: Itaú Cultural
Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 4 de setembro a 23 de novembro
Horários: Terça a sábado, das 11h às 20h | Domingos e feriados das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Itaú Cultural.
AÇO, no Museu Nacional da República
O Museu Nacional da República, em Brasília, apresenta a exposição individual AÇO, do artista e arquiteto brasiliense Luca Benites, com curadoria de Marcello Dantas e produção da AYO Cultural. A mostra ocupa a nave principal do museu com uma instalação monumental que desconstrói os componentes do aço, transformando-o em símbolo da própria condição humana e relacionando-o ao tempo. O percurso expositivo inclui ainda a exibição de um vídeo que amplia a reflexão sobre a temática.
AÇO
Local: Museu Nacional da República
Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF
Data: 26 de agosto a 26 de outubro
Horários: Terça a domingo, das 9h às 18h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Museu Nacional da República.
14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, no Parque Ibirapuera
O Pavilhão ‘NHANDE RO, nossa casa-mundo’ é inspirado nas casas tradicionais Guarani, como na foto acima, que mostra a curadora Jerá Guarani na aldeia Kalipety, na Zona Sul de São Paulo
Raquel Schenkman
De 18 de setembro a 19 de outubro de 2025, a 14ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (BIAsp) ocupará o Pavilhão da Oca e seus arredores, no Parque Ibirapuera, com uma convocação urgente: como habitar o mundo diante da crise climática e das desigualdades sociais? Reunindo propostas de diferentes partes do planeta, a mostra convida o público a refletir sobre o papel da arquitetura na construção de cidades mais resilientes, justas e regenerativas.
14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Local: Parque Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo – SP
Data: 18 de setembro a 19 de outubro
Para mais informações, acesse o site da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Eterno Feminino, no Museu Oscar Niemeyer
Teca Sandrini, Série Marias, 2023-2025
Wagner Roger
Eterno Feminino é um recorte da produção da artista curitibana Teca Sandrini, desde a década de 1960 até a atualidade, com curadoria de Maria José Justino, em cartaz no MON. São pinturas, desenhos, gravuras e esculturas que apresentam três fases de sua trajetória: Polacas, Fragmentos e Manchas. A primeira aborda signos do cotidiano doméstico ao apresentar mulheres em afazeres de rotina. Na fase Fragmentos, num flerte com o surrealismo e a abstração, o destaque são gavetas e cadeiras. Na fase mais recente, a das Manchas, a artista brinca com as formas.
Eterno Feminino
Local: Museu Oscar Niemeyer
Endereço: R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR
Data: 3 de julho a 26 de outubro
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 36 (inteira) | R$ 18 (meia) | Às quartas, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site do MON.
2ª Bienal das Amazônias, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)
Curadora Manuela Moscoso durante montagem da 2ª Bienal das Amazônias
Ana Dias
A 2ª Bienal das Amazônias, foi inaugurada em 27 de agosto de 2025, em Belém (PA), com o conceito curatorial Verde-Distância, reunindo trabalhos de 74 artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia e do Caribe. Aberta ao público gratuitamente até 30 de novembro, a mostra propõe uma constelação de práticas que atravessam territórios, memórias, sonhos e linguagens, sob curadoria de Manuela Moscoso, Sara Garzón, Jean da Silva e Mónica Amieva. A edição conta com patrocínio master do Nubank, Shell e Vale, patrocínio do Mercado Livre, e apoio do Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA) e da FADESP, viabilizados pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.
2ª Bienal das Amazônias
Local: Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)
Endereço: R. Sen. Manoel Barata, 400 – Campina, Belém – PA
Data: 27 de agosto a 30 de novembro
Horários: Quarta e quinta, das 9h às 17h | Sexta e sábado, das 10h às 20h | Domingos e feriados, das 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Bienal das Amazônias.
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