Com forte apelo natural, os decks de madeira costumam protagonizar as áreas externas com piscina. No entanto, a escassez de recursos naturais, a busca por soluções mais sustentáveis e a dificuldade de manutenção têm levado arquitetos a optarem por outros materiais para criar essas estruturas. A seguir, conversamos com a arquiteta Cristiane Schiavoni para entender quais revestimentos podem ser considerados nesses espaços e quais cuidados devemos ter ao adotá-los.
Entre os principais materiais que podem ser usados no lugar da madeira natural estão os compostos plásticos (WPC), que misturam plástico com fibra de madeira reciclada — chamados de decks ecológicos ou decks de madeira ecológica. “Muitos fabricantes utilizam resíduos reciclados, o que fortalece ainda mais esse apelo — já que esses materiais seriam descartados e passam a ter um novo uso”, destaca a arquiteta. Há também opções de PVC e até de bambu tratado, cada uma com características específicas de durabilidade, estética e instalação.
O principal benefício é a baixa manutenção. Enquanto a madeira exige tratamente específico para esse uso e a reaplicação constante de verniz e proteção contra umidade, fungos e cupins, essas alternativas dispensam esses cuidados. “Eles são bem mais resistentes às ações do sol e da chuva, o que garante uma durabilidade superior e evita a degradação rápida que acontece com a madeira”, explica Cristiane.
Nesta área da piscina, revestimento cimentício substitui o deck de madeira
Reprodução Casa Vogue
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Para quem deseja manter o visual mais rústico, os porcelanatos que reproduzem essa textura são ótimas alternativas, com a vantagem de serem mais duráveis e fáceis de limpar. Há também os revestimentos cimentícios, que recebem vergalhões de ferro na fabricação e podem ser aplicados de forma suspensa, simulando a estrutura tradicional dos decks.
Recentemente, Cristiane entregou dois projetos com alternativas para decks de madeira. No primeiro, uma casa com área externa na região de Alphaville, em Santana de Parnaíba (SP), ela utilizou um modelo cimentício que criou uma espécie de passarela ao redor da piscina. À primeira vista, o material parece de fato ser madeira.
Projeto de Cristiane Schiavoni com deck de madeira ecológica nesta cobertura em São Paulo
Divulgação
Neste projeto do Studio Drummond, o deck da área gourmet foi é de madeira ecológica, atendendo ao desejo do cliente por praticidade e durabilidade
Foto: Raiana Medina | Produção: Studio Drummond
Já em um projeto de cobertura, ela optou pelo deck ecológico para a área da hidromassagem dos moradores. A ideia era criar algo prático e resistente às intempéries — uma vez que a área fica ao ar livre. “Essas peças têm restrições de tamanho e não alcançam o comprimento das tábuas de madeira natural”, comenta. “No entanto, pensando em sustentabilidade, durabilidade e na tendência de escassez dos materiais naturais, acredito que vale a pena considerar essas opções mais ecológicas, mesmo que visualmente não sejam idênticas à madeira”, finaliza.
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O principal benefício é a baixa manutenção. Enquanto a madeira exige tratamente específico para esse uso e a reaplicação constante de verniz e proteção contra umidade, fungos e cupins, essas alternativas dispensam esses cuidados. “Eles são bem mais resistentes às ações do sol e da chuva, o que garante uma durabilidade superior e evita a degradação rápida que acontece com a madeira”, explica Cristiane.
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Recentemente, Cristiane entregou dois projetos com alternativas para decks de madeira. No primeiro, uma casa com área externa na região de Alphaville, em Santana de Parnaíba (SP), ela utilizou um modelo cimentício que criou uma espécie de passarela ao redor da piscina. À primeira vista, o material parece de fato ser madeira.
Projeto de Cristiane Schiavoni com deck de madeira ecológica nesta cobertura em São Paulo
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Neste projeto do Studio Drummond, o deck da área gourmet foi é de madeira ecológica, atendendo ao desejo do cliente por praticidade e durabilidade
Foto: Raiana Medina | Produção: Studio Drummond
Já em um projeto de cobertura, ela optou pelo deck ecológico para a área da hidromassagem dos moradores. A ideia era criar algo prático e resistente às intempéries — uma vez que a área fica ao ar livre. “Essas peças têm restrições de tamanho e não alcançam o comprimento das tábuas de madeira natural”, comenta. “No entanto, pensando em sustentabilidade, durabilidade e na tendência de escassez dos materiais naturais, acredito que vale a pena considerar essas opções mais ecológicas, mesmo que visualmente não sejam idênticas à madeira”, finaliza.
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