Chegar de viagem, largar as malas e desacelerar com a cidade aos pés era o desejo central do morador deste apartamento de 35 m², localizado na Cinelândia, no Rio de Janeiro, RJ. Pensado para um estilo de vida dinâmico, entre voos, compromissos e deslocamentos rápidos, o projeto buscou unir praticidade, conforto e identidade, reinterpretando o espírito art déco do edifício — hoje parte de um retrofit — com uma leitura contemporânea e acolhedora.
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Assinada pelo escritório Cité Arquitetura (@citearquitetura), fundado pelos arquitetos Celso Rayol e Fernando Costa, a reforma partiu da integração total dos ambientes. Quarto, sala de estar e cozinha compartilham o mesmo espaço, enquanto o banheiro ocupa a única área fechada do apê.
VISTA | As grandes esquadrias do prédio desnudam a paisagem do Aterro do Flamengo. A persiana romana, na Sttillo Rio, filtra a luz natural
Lília Mendel/Divulgação
A fluidez foi uma premissa desde o início, assim como a valorização da vista para o Aterro do Flamengo, enquadrada pelas janelas que ocupam toda a fachada frontal.
“O maior desafio foi criar amplitude e uma sensação de continuidade espacial em uma metragem reduzida, sem abdicar das referências históricas que o morador tanto valoriza”, explica Celso.
DORMITÓRIO | O painel de MDF Areia, da Guararapes, em lambri, com parede pintada de Orla da Praia, da Coral, faz um fundo para a cama, que recebeu capa de edredom e fronhas da Zara, além de almofadas, porta travesseiros brancos e manta da Stilo Rio. Quadros da OitoUm Studios. Pufe Brimstone, da loja LZ Studio
Lília Mendel/Divulgação
O escritório lançou mão de linhas curvas inspiradas na arquitetura original do prédio, presentes na parede revestida de pastilhas, na mesa de refeições e no banco sob a janela — um convite ao descanso e à leitura após a rotina intensa.
DORMITÓRIO | Sobre a mesa de cabeceira Pico, da LZ Studio, que também forneceu a base da cama Pico, está a luminária de mesa dourada da Força Carioca
Lília Mendel/Divulgação
A paleta de cores reforça a atmosfera serena e elegante. Tons de bege, terracota e off-white predominam, trazendo leveza e atualizando o art déco para hoje. “Essas cores criam um pano de fundo neutro e acolhedor, enquanto os detalhes dourados resgatam a sofisticação histórica do edifício”, comenta Celso.
DETALHE | O banco desenhado pelo escritório segue as formas curvas do edifício, executado com MDF Areia, da Guararapes, pela Ferrara Mobili, ideal para o morador descansar e ler após um dia de rotina intensa
Lília Mendel/Divulgação
A marcenaria em MDF no padrão pau-ferro, de tonalidade mais escura, adiciona profundidade e ajuda a organizar os usos, integrando cozinha, mesa de jantar e um pequeno lounge de estar ao lado da cama.
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Entre as soluções que ampliam visualmente o apartamento, os espelhos posicionados acima da estante criam a sensação de um teto contínuo e elevam o pé-direito percebido. A iluminação embutida na marcenaria reforça o aconchego e valoriza os volumes curvos, enquanto o piso vinílico em grandes placas contribui para a leitura uniforme do espaço.
SALA DE ESTAR | Neste canto, um pequeno lounge faz as vezes de estar, com sofá desenhado pelo escritório para Vivence Interiores, no tom terracota. Mesa de centro Riz, com tampo de lâmina de madeira cinamomo, da LZ Studio, loja que também forneceu o tapete. O mesmo modelo de mesa, menor, fica ao lado da cama; sobre ela, arandela da Força Carioca. Objetos decorativos da Casa Ocre
Lília Mendel/Divulgação
O projeto também se destaca pela presença de peças desenhadas sob medida, como a mesa e o banco curvos, e pelo sofá terracota criado pelo próprio escritório.
SALA DE ESTAR | A parede curva, revestida com cerâmica da Linha Blocks, da Portobello, faz referência à arquitetura original do prédio. A composição inclui a tela Paisagem 01, da OitoUm Studios, e a poltrona Parvati, adquirida na LZ Studio
Lília Mendel/Divulgação
Na área íntima, pequenos quadros com imagens históricas do edifício reforçam o vínculo com o passado, enquanto a obra Paisagem 01, da OitoUm Studios, acrescenta uma camada artística e contemporânea ao conjunto.
“O morador queria um apartamento funcional, mas que tivesse alma, memória e pertencimento”, resume Celso. O resultado é um lar compacto, porém generoso, onde passado e presente dialogam com naturalidade.
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Assinada pelo escritório Cité Arquitetura (@citearquitetura), fundado pelos arquitetos Celso Rayol e Fernando Costa, a reforma partiu da integração total dos ambientes. Quarto, sala de estar e cozinha compartilham o mesmo espaço, enquanto o banheiro ocupa a única área fechada do apê.
VISTA | As grandes esquadrias do prédio desnudam a paisagem do Aterro do Flamengo. A persiana romana, na Sttillo Rio, filtra a luz natural
Lília Mendel/Divulgação
A fluidez foi uma premissa desde o início, assim como a valorização da vista para o Aterro do Flamengo, enquadrada pelas janelas que ocupam toda a fachada frontal.
“O maior desafio foi criar amplitude e uma sensação de continuidade espacial em uma metragem reduzida, sem abdicar das referências históricas que o morador tanto valoriza”, explica Celso.
DORMITÓRIO | O painel de MDF Areia, da Guararapes, em lambri, com parede pintada de Orla da Praia, da Coral, faz um fundo para a cama, que recebeu capa de edredom e fronhas da Zara, além de almofadas, porta travesseiros brancos e manta da Stilo Rio. Quadros da OitoUm Studios. Pufe Brimstone, da loja LZ Studio
Lília Mendel/Divulgação
O escritório lançou mão de linhas curvas inspiradas na arquitetura original do prédio, presentes na parede revestida de pastilhas, na mesa de refeições e no banco sob a janela — um convite ao descanso e à leitura após a rotina intensa.
DORMITÓRIO | Sobre a mesa de cabeceira Pico, da LZ Studio, que também forneceu a base da cama Pico, está a luminária de mesa dourada da Força Carioca
Lília Mendel/Divulgação
A paleta de cores reforça a atmosfera serena e elegante. Tons de bege, terracota e off-white predominam, trazendo leveza e atualizando o art déco para hoje. “Essas cores criam um pano de fundo neutro e acolhedor, enquanto os detalhes dourados resgatam a sofisticação histórica do edifício”, comenta Celso.
DETALHE | O banco desenhado pelo escritório segue as formas curvas do edifício, executado com MDF Areia, da Guararapes, pela Ferrara Mobili, ideal para o morador descansar e ler após um dia de rotina intensa
Lília Mendel/Divulgação
A marcenaria em MDF no padrão pau-ferro, de tonalidade mais escura, adiciona profundidade e ajuda a organizar os usos, integrando cozinha, mesa de jantar e um pequeno lounge de estar ao lado da cama.
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Entre as soluções que ampliam visualmente o apartamento, os espelhos posicionados acima da estante criam a sensação de um teto contínuo e elevam o pé-direito percebido. A iluminação embutida na marcenaria reforça o aconchego e valoriza os volumes curvos, enquanto o piso vinílico em grandes placas contribui para a leitura uniforme do espaço.
SALA DE ESTAR | Neste canto, um pequeno lounge faz as vezes de estar, com sofá desenhado pelo escritório para Vivence Interiores, no tom terracota. Mesa de centro Riz, com tampo de lâmina de madeira cinamomo, da LZ Studio, loja que também forneceu o tapete. O mesmo modelo de mesa, menor, fica ao lado da cama; sobre ela, arandela da Força Carioca. Objetos decorativos da Casa Ocre
Lília Mendel/Divulgação
O projeto também se destaca pela presença de peças desenhadas sob medida, como a mesa e o banco curvos, e pelo sofá terracota criado pelo próprio escritório.
SALA DE ESTAR | A parede curva, revestida com cerâmica da Linha Blocks, da Portobello, faz referência à arquitetura original do prédio. A composição inclui a tela Paisagem 01, da OitoUm Studios, e a poltrona Parvati, adquirida na LZ Studio
Lília Mendel/Divulgação
Na área íntima, pequenos quadros com imagens históricas do edifício reforçam o vínculo com o passado, enquanto a obra Paisagem 01, da OitoUm Studios, acrescenta uma camada artística e contemporânea ao conjunto.
“O morador queria um apartamento funcional, mas que tivesse alma, memória e pertencimento”, resume Celso. O resultado é um lar compacto, porém generoso, onde passado e presente dialogam com naturalidade.



