O imóvel de 110 m² em São Paulo ganhou uma paleta em tons terrosos e peças que representam a personalidade da moradora A apresentadora Ana Paula Xongani fez uma reforma completa em seu apartamento de 110 m² em Belenzinho, São Paulo, onde já mora há 6 anos com o marido Rogério Ba-Senga, a filha Aio, de 11 anos, e a sobrinha e filha de consideração N’weti, de 23 anos.
“Encomendei primeiro uma reforma estrutural para deixar tudo muito alinhado e funcional para as nossas novas dinâmicas de trabalho. Depois veio a renovação decorativa para a gente celebrar esse novo momento, tanto da família, quanto profissional”, descreve Ana Paula com exclusividade à Casa e Jardim.
RETRATO | Ana Paula Xongani com o marido Rogério Ba-Senga, a filha Aio, de 11 anos, e a sobrinha e filha de consideração N’weti
Derek Fernandes/Divulgação
O imóvel, composto de cozinha, lavanderia, despensa, escritório, sala de jantar e estar com sacada, dois dormitórios e uma suíte com closet, foi completamente repaginado e ganhou uma nova decoração. O projeto ficou a cargo da arquiteta Graciele Coutinho (@arq.gracielecoutinho) e do decorador Daniel Virgnio, do Cafofo do Dani (@cafofododani).
Um dos principais pedidos de Ana era ter um lar aconchegante, onde pudesse acolher convidados. “Queria que casa a minha casa tivesse ‘jeito de casa’. Eu queria que o estilo tivesse bastante elementos brasileiros e africanidade. Podia ter, sim, uma um mix de estampas, mas eu gostaria que fosse bem escolhido, porque eu não queria excessos”, afirma ela.
SALA | O ambiente promove integração entre os cômodos. Mesa de apoio preta da loja Objekti. Espelho do acervo da Ana Paula
Derek Fernandes/Divulgação
Na sala, alguns detalhes de metal foram substituídos por madeira. Já outros, que não puderam ser alterados, foram pintados de branco. O objetivo era que as cores vibrarem mais nos elementos e nas texturas do que na própria parede.
SALA DE JANTAR | A sala é integrada com outos ambientes da casa e mantém a paleta de tons terrosos. Base da mesa casa Wood ateliê com desenho Daniel Virgnio. Cadeira da loja Objekti
Derek Fernandes/Divulgação
Além disso, a mudança das tonalidades facilitou a setorização dos ambientes: “A sala de jantar ficou com uma cor mais terrosa, a mesma na parede do sofá. A sala, o teto e a parede de TV ficou com outros dois tons que complementaram o espaço”, explica Daniel.
A decoração foi pensada a partir de uma pesquisa de comportamento preto, tanto na África quanto no Brasil. A ideia era retratar conquistas, propósitos, desejos e visões de mundo dos moradores.
SALA DE ESTAR | Sofá mazco em parceria com João Deleme. Cortina do acervo do Cafofo do Dani. Mesa de centro da Monterraro. Pufe da Trapilho Design. Vasos da Céu de Barro
Derek Fernandes/Divulgação
“O conceito parte de uma família que é metade moçambicana e metade brasileira. Então a gente trouxe a pluralidade na negritude em uma casa de pessoas pretas retintas. Fomos na raiz da ancestralidade, do que aquela família sempre quis expressar na sua casa”, comenta o decorador.
O apartamento, que antes tinha uma paleta em tons de branco, pretos e verdes, não representava a personalidade dos habitantes e ganhou tons terrosos.
BANHEIRO | O banheiro segue a mesma paleta de tons de outros ambientes. Revestimento da Eliane Revestimentos
Derek Fernandes/Divulgação
As cores, como nas paredes da sala de jantar e no teto e na parede da TV, foram escolhidas após uma pesquisa cromática inspirada em alguns itens da família e em referências visuais da cultura africana. No quarto do casal, o rosa com texturas xadrezes faz referência direta às vestimentas africanas.
QUARTO DO CASAL | O rosa profundo com texturas xadrezes faz referência direta às vestimentas africanas. Enxoval da Casa Sonno. Luminária da Cris Bertolucci. Mesa de cabeceira da Objekti
Derek Fernandes/Divulgação
Além da herança africana, Ana Paula também queria que a sua casa tivesse lembranças de algumas pessoas que fazem parte de sua história.
“As almofadas foram confeccionadas por uma amiga, a cabeceira da minha cama foi feita pela minha mãe. Eu acho que você vai passando pela casa e lembra de pessoas que colocaram ‘mão na massa’ para fazer parte dos objetos que se está usando hoje”, comenta a moradora.
SALA DE ESTAR | A sala ganhou tons terrosos nas paredes. TV Frame da Samsung. Móvel restaurado com tinta Suvinil. Tapete do acervo do Cafofo do Dani. Vaso em cima do rack da Isadora Mourão. Vaso no chão da Céu de Barro. Peixe de artesanato do Dé Artesão
Derek Fernandes/Divulgação
Entre os destaques de peças, Daniel comenta sobre a obra de arte dos búzios, de Gabriela Monteiro, uma ceramista preta e carioca. A mesa de centro, feita de casca de ovo com os pés de madeira, é um trabalho 100% artesanal de designers do Rio Grande do Sul, outro elemento que torna a decoração ainda mais singular.
SALA DE ESTAR | Sofá mazco em parceria com João Deleme. Manta da Paola Muller. Luminária da Cris Bertolucci. Escultura de búzios na parede de Gabriela Marinho
Derek Fernandes/Divulgação
Para Ana, a residência representa a sua vida e trajetória: “Eu quero que a minha casa tenha história e é por isso que tenho esses elementos feitos pelas minhas ancestrais vivas, minhas tias, minha mãe. Eu quero que a minha casa seja espiritualizada, positiva e acolhedora, assim como eu”.
“Encomendei primeiro uma reforma estrutural para deixar tudo muito alinhado e funcional para as nossas novas dinâmicas de trabalho. Depois veio a renovação decorativa para a gente celebrar esse novo momento, tanto da família, quanto profissional”, descreve Ana Paula com exclusividade à Casa e Jardim.
RETRATO | Ana Paula Xongani com o marido Rogério Ba-Senga, a filha Aio, de 11 anos, e a sobrinha e filha de consideração N’weti
Derek Fernandes/Divulgação
O imóvel, composto de cozinha, lavanderia, despensa, escritório, sala de jantar e estar com sacada, dois dormitórios e uma suíte com closet, foi completamente repaginado e ganhou uma nova decoração. O projeto ficou a cargo da arquiteta Graciele Coutinho (@arq.gracielecoutinho) e do decorador Daniel Virgnio, do Cafofo do Dani (@cafofododani).
Um dos principais pedidos de Ana era ter um lar aconchegante, onde pudesse acolher convidados. “Queria que casa a minha casa tivesse ‘jeito de casa’. Eu queria que o estilo tivesse bastante elementos brasileiros e africanidade. Podia ter, sim, uma um mix de estampas, mas eu gostaria que fosse bem escolhido, porque eu não queria excessos”, afirma ela.
SALA | O ambiente promove integração entre os cômodos. Mesa de apoio preta da loja Objekti. Espelho do acervo da Ana Paula
Derek Fernandes/Divulgação
Na sala, alguns detalhes de metal foram substituídos por madeira. Já outros, que não puderam ser alterados, foram pintados de branco. O objetivo era que as cores vibrarem mais nos elementos e nas texturas do que na própria parede.
SALA DE JANTAR | A sala é integrada com outos ambientes da casa e mantém a paleta de tons terrosos. Base da mesa casa Wood ateliê com desenho Daniel Virgnio. Cadeira da loja Objekti
Derek Fernandes/Divulgação
Além disso, a mudança das tonalidades facilitou a setorização dos ambientes: “A sala de jantar ficou com uma cor mais terrosa, a mesma na parede do sofá. A sala, o teto e a parede de TV ficou com outros dois tons que complementaram o espaço”, explica Daniel.
A decoração foi pensada a partir de uma pesquisa de comportamento preto, tanto na África quanto no Brasil. A ideia era retratar conquistas, propósitos, desejos e visões de mundo dos moradores.
SALA DE ESTAR | Sofá mazco em parceria com João Deleme. Cortina do acervo do Cafofo do Dani. Mesa de centro da Monterraro. Pufe da Trapilho Design. Vasos da Céu de Barro
Derek Fernandes/Divulgação
“O conceito parte de uma família que é metade moçambicana e metade brasileira. Então a gente trouxe a pluralidade na negritude em uma casa de pessoas pretas retintas. Fomos na raiz da ancestralidade, do que aquela família sempre quis expressar na sua casa”, comenta o decorador.
O apartamento, que antes tinha uma paleta em tons de branco, pretos e verdes, não representava a personalidade dos habitantes e ganhou tons terrosos.
BANHEIRO | O banheiro segue a mesma paleta de tons de outros ambientes. Revestimento da Eliane Revestimentos
Derek Fernandes/Divulgação
As cores, como nas paredes da sala de jantar e no teto e na parede da TV, foram escolhidas após uma pesquisa cromática inspirada em alguns itens da família e em referências visuais da cultura africana. No quarto do casal, o rosa com texturas xadrezes faz referência direta às vestimentas africanas.
QUARTO DO CASAL | O rosa profundo com texturas xadrezes faz referência direta às vestimentas africanas. Enxoval da Casa Sonno. Luminária da Cris Bertolucci. Mesa de cabeceira da Objekti
Derek Fernandes/Divulgação
Além da herança africana, Ana Paula também queria que a sua casa tivesse lembranças de algumas pessoas que fazem parte de sua história.
“As almofadas foram confeccionadas por uma amiga, a cabeceira da minha cama foi feita pela minha mãe. Eu acho que você vai passando pela casa e lembra de pessoas que colocaram ‘mão na massa’ para fazer parte dos objetos que se está usando hoje”, comenta a moradora.
SALA DE ESTAR | A sala ganhou tons terrosos nas paredes. TV Frame da Samsung. Móvel restaurado com tinta Suvinil. Tapete do acervo do Cafofo do Dani. Vaso em cima do rack da Isadora Mourão. Vaso no chão da Céu de Barro. Peixe de artesanato do Dé Artesão
Derek Fernandes/Divulgação
Entre os destaques de peças, Daniel comenta sobre a obra de arte dos búzios, de Gabriela Monteiro, uma ceramista preta e carioca. A mesa de centro, feita de casca de ovo com os pés de madeira, é um trabalho 100% artesanal de designers do Rio Grande do Sul, outro elemento que torna a decoração ainda mais singular.
SALA DE ESTAR | Sofá mazco em parceria com João Deleme. Manta da Paola Muller. Luminária da Cris Bertolucci. Escultura de búzios na parede de Gabriela Marinho
Derek Fernandes/Divulgação
Para Ana, a residência representa a sua vida e trajetória: “Eu quero que a minha casa tenha história e é por isso que tenho esses elementos feitos pelas minhas ancestrais vivas, minhas tias, minha mãe. Eu quero que a minha casa seja espiritualizada, positiva e acolhedora, assim como eu”.