No dia 31 de agosto, estreia a mostra Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, no Morumbi, em São Paulo. Sob curadoria do artista plástico Celso Lima, a exposição revisita o modernismo na arquitetura e no design de interiores da década de 1950, destacando um aspecto ainda pouco explorado pela historiografia do design: o têxtil. A mostra fica em cartaz até março de 2026, com ingressos a partir de R$ 20.
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O eixo central da exibição é a própria residência que hoje abriga a Fundação, projetada pelo arquiteto Oswaldo Bratke (1907-1997) para ser o lar do engenheiro Oscar Americano (1908-1974) e sua esposa Maria Luísa Dale Ferraz (1917-1972).
O projeto ainda conta com paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes (1907-1988) — autor também do Parque Ibirapuera — e obras integradas ao espaço, como o mural de Karl Plattner, esculturas de Karoly Pichler e Emanuel Manasse, além de pisos em mosaico em pedras portuguesas de Livio Abramo.
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano tem arquitetura original de Oswaldo Bratke e paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes
Acervo/Fundação Maria Luisa e Oscar Americano/Divulgação
A ambientação original foi concebida pela loja/estúdio Branco&Preto, fundada em 1952 por seis jovens arquitetos: Carlos Millan, Roberto Aflalo, Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plinio Croce e Chen Y Hwa. A exposição homenageia esse coletivo, responsável pelo mobiliário e pela concepção dos interiores da casa, incluindo o uso inovador de tecidos nas forrações, cortinas e acessórios.
Entre os destaques, estão as poltronas M1, criadas em 1955 por Carlos Millan, recriadas especialmente para a mostra pela Etel Design. Um mostruário de sedas complementa a ambientação, resgatando o repertório cromático do grupo.
Reconstrução da residência de Maria Luisa e Oscar Americano funciona como homenagem ao designers modernistas da década de 1950
Acervo/Fundação Maria Luisa e Oscar Americano/Divulgação
O percurso expositivo inclui também telas de Candido Portinari e Di Cavalcanti, pertencentes ao acervo da família, que representam a pintura modernista do período.
O biombo da designer têxtil Regina Gomide Graz, cedido pela Coleção Yvani e Jorge Yunes, evidencia a importância da arte e do design no Brasil entre as décadas de 1930 e 1950. O projeto expográfico é assinado pelo arquiteto Marco Antônio Sousa Silva.
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Outro destaque é a presença de criações da designer têxtil Irene Ruchti, ex-aluna do Instituto de Arte Contemporânea do MASP (IAC/MASP) e parceira de Jacob Ruchti. Suas padronagens — especialmente as estampas listradas — se tornaram marca registrada dos interiores da Branco&Preto e estão resgatadas na exposição.
“Nosso desejo foi comentar o projeto arquitetônico de Oswaldo Bratke, mas com protagonismo das propostas realizadas nos interiores da casa pelo coletivo Branco&Preto. Os tecidos, padrões e mobiliários recriam não só a sofisticação da época, mas também uma linguagem tipicamente brasileira, que dialoga com nossa flora, culinária, dança e geografia”, explica o curador Celso Lima.
Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista
Data: de 31 de agosto de 2025 até março de 2026
Horário: de terça a domingo, das 10h às 17h30
Endereço: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano – Av. Morumbi, 4077 – Morumbi, São Paulo, SP
Ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Entrada gratuita as terças-feiras
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O eixo central da exibição é a própria residência que hoje abriga a Fundação, projetada pelo arquiteto Oswaldo Bratke (1907-1997) para ser o lar do engenheiro Oscar Americano (1908-1974) e sua esposa Maria Luísa Dale Ferraz (1917-1972).
O projeto ainda conta com paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes (1907-1988) — autor também do Parque Ibirapuera — e obras integradas ao espaço, como o mural de Karl Plattner, esculturas de Karoly Pichler e Emanuel Manasse, além de pisos em mosaico em pedras portuguesas de Livio Abramo.
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano tem arquitetura original de Oswaldo Bratke e paisagismo de Otávio Augusto Teixeira Mendes
Acervo/Fundação Maria Luisa e Oscar Americano/Divulgação
A ambientação original foi concebida pela loja/estúdio Branco&Preto, fundada em 1952 por seis jovens arquitetos: Carlos Millan, Roberto Aflalo, Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plinio Croce e Chen Y Hwa. A exposição homenageia esse coletivo, responsável pelo mobiliário e pela concepção dos interiores da casa, incluindo o uso inovador de tecidos nas forrações, cortinas e acessórios.
Entre os destaques, estão as poltronas M1, criadas em 1955 por Carlos Millan, recriadas especialmente para a mostra pela Etel Design. Um mostruário de sedas complementa a ambientação, resgatando o repertório cromático do grupo.
Reconstrução da residência de Maria Luisa e Oscar Americano funciona como homenagem ao designers modernistas da década de 1950
Acervo/Fundação Maria Luisa e Oscar Americano/Divulgação
O percurso expositivo inclui também telas de Candido Portinari e Di Cavalcanti, pertencentes ao acervo da família, que representam a pintura modernista do período.
O biombo da designer têxtil Regina Gomide Graz, cedido pela Coleção Yvani e Jorge Yunes, evidencia a importância da arte e do design no Brasil entre as décadas de 1930 e 1950. O projeto expográfico é assinado pelo arquiteto Marco Antônio Sousa Silva.
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Outro destaque é a presença de criações da designer têxtil Irene Ruchti, ex-aluna do Instituto de Arte Contemporânea do MASP (IAC/MASP) e parceira de Jacob Ruchti. Suas padronagens — especialmente as estampas listradas — se tornaram marca registrada dos interiores da Branco&Preto e estão resgatadas na exposição.
“Nosso desejo foi comentar o projeto arquitetônico de Oswaldo Bratke, mas com protagonismo das propostas realizadas nos interiores da casa pelo coletivo Branco&Preto. Os tecidos, padrões e mobiliários recriam não só a sofisticação da época, mas também uma linguagem tipicamente brasileira, que dialoga com nossa flora, culinária, dança e geografia”, explica o curador Celso Lima.
Um design brasileiro nos anos 1950: linhas de uma casa modernista
Data: de 31 de agosto de 2025 até março de 2026
Horário: de terça a domingo, das 10h às 17h30
Endereço: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano – Av. Morumbi, 4077 – Morumbi, São Paulo, SP
Ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Entrada gratuita as terças-feiras