Conhecido por sua arte participativa em grande escala, o francês JR embarcou em novo projeto que dá vida a um local histórico: uma árvore com 10 mil imagens de mãos digitalizadas e impressas foi instalada em Carré Sainte-Anne, igreja católica construída em 1869 na cidade de Montpellier, no sul da França. O espaço tornou-se centro de arte em 1991 e reabriu recentemente após sete anos de reformas.
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A exposição, chamada Adventice, é a primeira a ocupar a igreja revitalizada e seu nome vem do latim “ad venire”, que significa “vindo de fora”. Em termos botânicos, a palavra geralmente se refere a ervas daninhas e espécimes que brotam onde não foram plantados intencionalmente.
JR se inspirou na história da região francesa de Montpellier para criar a obra de arte participativa
Instagram/@jr/Reprodução
A obra de arte faz referência à paisagem de Montpellier, cujo resultado é direto do fluxo de viajantes, do comércio e da proliferação de plantas. Na Idade Média, quando as primeiras fábricas de tecidos surgiram ao longo das margens do rio Lez, o principal da cidade francesa, espécies exóticas começaram a crescer.
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Lãs importadas da Espanha, do Norte da África, de Constantinopla (atual Istambul) e de Esmirna (ambas na Turquia) eram lavadas nas águas do rio, liberando sementes provenientes de locais distantes, que cresciam graças às condições férteis do Mediterrâneo.
A exposição ‘Adventice’ ainda inclui outras peças feitas com a mesma técnica de digitalização
Instagram/@jr/Reprodução
Interessado em estabelecer conexões entre indivíduos e questões sociais, JR se inspirou nessa história e em questões contemporâneas de migração e deslocamento. Situada em meio à cavernosa arquitetura neogótica e aos vitrais da igreja, a instalação celebra a multiplicidade de pessoas necessárias para a prosperidade de um ecossistema.
Adventice ficará em exibição até 7 de dezembro de 2025, e os visitantes podem contribuir com o trabalho durante toda a exposição — digitalizando ou imprimindo imagens de suas mãos.
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A exposição, chamada Adventice, é a primeira a ocupar a igreja revitalizada e seu nome vem do latim “ad venire”, que significa “vindo de fora”. Em termos botânicos, a palavra geralmente se refere a ervas daninhas e espécimes que brotam onde não foram plantados intencionalmente.
JR se inspirou na história da região francesa de Montpellier para criar a obra de arte participativa
Instagram/@jr/Reprodução
A obra de arte faz referência à paisagem de Montpellier, cujo resultado é direto do fluxo de viajantes, do comércio e da proliferação de plantas. Na Idade Média, quando as primeiras fábricas de tecidos surgiram ao longo das margens do rio Lez, o principal da cidade francesa, espécies exóticas começaram a crescer.
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Lãs importadas da Espanha, do Norte da África, de Constantinopla (atual Istambul) e de Esmirna (ambas na Turquia) eram lavadas nas águas do rio, liberando sementes provenientes de locais distantes, que cresciam graças às condições férteis do Mediterrâneo.
A exposição ‘Adventice’ ainda inclui outras peças feitas com a mesma técnica de digitalização
Instagram/@jr/Reprodução
Interessado em estabelecer conexões entre indivíduos e questões sociais, JR se inspirou nessa história e em questões contemporâneas de migração e deslocamento. Situada em meio à cavernosa arquitetura neogótica e aos vitrais da igreja, a instalação celebra a multiplicidade de pessoas necessárias para a prosperidade de um ecossistema.
Adventice ficará em exibição até 7 de dezembro de 2025, e os visitantes podem contribuir com o trabalho durante toda a exposição — digitalizando ou imprimindo imagens de suas mãos.
