Espécies arbóreas e integração com o paisagismo foram a principal premissa desta residência em São José dos Campos, São Paulo Localizada em São José dos Campos, em São Paulo, esta residência de 360 m² privilegia a integração de natureza, volumes e texturas claras. Com projeto arquitetônico assinado pela arquiteta Rosário Pinho e o arquiteto André Scarpa (@andrescarpa.arq), e paisagismo assinado pelo paisagista Bruno Moreno (@brunomoreno.studio), o espaço foi desenhado sob a premissa de se tornar um espaço relaxante para um casal de engenheiros aposentados e recém-chegados ao Brasil após anos morando fora do país.
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A estrutura da casa, inspirada em construções californianas, partiu do desejo de aproveitar o espaço externo e os jardins. “Foi então que surgiu a ideia de privilegiar uma residência térrea, dando uma sensação espacial maior”, explica o arquiteto André Scarpa. Ainda, o formato em L escolhido pelos arquitetos não foi apenas uma solução estética, deu também abertura para o pátio central e acesso aos espaços naturais.
FACHADA AÉREA | Concreto da Lafarge Holcim Brasil S.A e cobertura da Soludimper. À esquerda, a espécie tataré é um dos destaques
Rafaela Netto/Divulgação
Entre as principais reivindicações, esteve o uso abundante de janelas. A escolha deu à casa uma sensação de amplitude e, ainda, permite a entrada do paisagismo para o clima da residência e o aproveitamento de cada espaço. “Em terrenos abertos, o jardim se torna o dia a dia da casa”, complementa o arquiteto.
JARDIM EXTERNO | Cobertura da Soludimper, concreto da Lafarge Holcim Brasil S.A. Pedras, mármores e granitos da MarmoshopPedras. De esquerda para direita, bauhinia galpinii, ophiopogon, trialis, jabuticabeira, falso-íris, chamaerops, mini-pitanga e antúrio
André Scarpa/Divulgação
Assim, o paisagismo se mostrou essencial na concepção do imóvel, projetado concomitantemente à arquitetura. O principal desejo para as áreas externas eram grandes canteiros, sem o excesso de misturas de espécies, para assim pode dar destaque a cada planta escolhida.
Inspirado no cerrado, o paisagista incorporou misturas de capins, palmeiras e pequenas árvores, como o ipê-amarelo (Handroanthus albus), jabuticabeira (Plinia cauliflora) e gurumixama – espécies que se adequam bem à entrada de sol do local.
FACHADA | Tijolo da São Sebastião da Silva Olaria e madeira da Rewood. Da esquerda para a direita, ophiopogon, euphorbia palito azul e tataré. Forração evolvus branco. Atrás do muro, calathea lutea e tataré
André Scarpa/Divulgação
“Queríamos suavizar a transição das paredes e dos muros externos para a área comum do condomínio. Para isso, usamos poucas espécies nas fachadas, mas com grande efeito ornamental”, diz Bruno. O paisagista dá destaque para o uso de tataré (Chloroleucon tortum), árvore nativa, que se tornou uma espécie escultural na esquina da casa.
FACHADA | Estruturas de madeira da Rewood e tijolos da São Sebastião da Silva Olaria. Em maior volume, um grande arranjo de calathea lutea
André Scarpa/Divulgação
Para complementar o uso de verde no terreno, os arquitetos optaram por uma paleta clara nos exteriores da residência, usando madeira e tons claros nas paredes.
JARDIM EXTERNO | Estrutura de madeira da Rewood e concreto da Lafarge Holcim Brasil S.A. Entre as espécies do espaço, ipê-amarelo e zamia
André Scarpa/Divulgação
As escadas espalhadas pela parte externa do terreno delimitaram o volume dos canteiros, priorizando o uso de espécies arbóreas e complementadas pelo plantio do sub-bosque, como triális (Galphimia brasiliensis).
“Uma planta de destaque é a palmeira chamaerops, porque essa espécie de palmeira-de-leque e multicaule faz um volume na ala dos quartos, devido a sua rusticidade e folhagem mais acinzentada”, pontua o paisagista.
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Para Bruno, o maior desafio foi adequar o projeto ao desnível natural do terreno, que tem 3 m de queda da casa para o limite da área, que tornou o plantio ainda mais desafiador, considerando a erosão da água pluvial. “Além das árvores, contamos com o uso do capim (Pennisetum villosum) para segurar as áreas mais íngremes”, finaliza o especialista.
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A estrutura da casa, inspirada em construções californianas, partiu do desejo de aproveitar o espaço externo e os jardins. “Foi então que surgiu a ideia de privilegiar uma residência térrea, dando uma sensação espacial maior”, explica o arquiteto André Scarpa. Ainda, o formato em L escolhido pelos arquitetos não foi apenas uma solução estética, deu também abertura para o pátio central e acesso aos espaços naturais.
FACHADA AÉREA | Concreto da Lafarge Holcim Brasil S.A e cobertura da Soludimper. À esquerda, a espécie tataré é um dos destaques
Rafaela Netto/Divulgação
Entre as principais reivindicações, esteve o uso abundante de janelas. A escolha deu à casa uma sensação de amplitude e, ainda, permite a entrada do paisagismo para o clima da residência e o aproveitamento de cada espaço. “Em terrenos abertos, o jardim se torna o dia a dia da casa”, complementa o arquiteto.
JARDIM EXTERNO | Cobertura da Soludimper, concreto da Lafarge Holcim Brasil S.A. Pedras, mármores e granitos da MarmoshopPedras. De esquerda para direita, bauhinia galpinii, ophiopogon, trialis, jabuticabeira, falso-íris, chamaerops, mini-pitanga e antúrio
André Scarpa/Divulgação
Assim, o paisagismo se mostrou essencial na concepção do imóvel, projetado concomitantemente à arquitetura. O principal desejo para as áreas externas eram grandes canteiros, sem o excesso de misturas de espécies, para assim pode dar destaque a cada planta escolhida.
Inspirado no cerrado, o paisagista incorporou misturas de capins, palmeiras e pequenas árvores, como o ipê-amarelo (Handroanthus albus), jabuticabeira (Plinia cauliflora) e gurumixama – espécies que se adequam bem à entrada de sol do local.
FACHADA | Tijolo da São Sebastião da Silva Olaria e madeira da Rewood. Da esquerda para a direita, ophiopogon, euphorbia palito azul e tataré. Forração evolvus branco. Atrás do muro, calathea lutea e tataré
André Scarpa/Divulgação
“Queríamos suavizar a transição das paredes e dos muros externos para a área comum do condomínio. Para isso, usamos poucas espécies nas fachadas, mas com grande efeito ornamental”, diz Bruno. O paisagista dá destaque para o uso de tataré (Chloroleucon tortum), árvore nativa, que se tornou uma espécie escultural na esquina da casa.
FACHADA | Estruturas de madeira da Rewood e tijolos da São Sebastião da Silva Olaria. Em maior volume, um grande arranjo de calathea lutea
André Scarpa/Divulgação
Para complementar o uso de verde no terreno, os arquitetos optaram por uma paleta clara nos exteriores da residência, usando madeira e tons claros nas paredes.
JARDIM EXTERNO | Estrutura de madeira da Rewood e concreto da Lafarge Holcim Brasil S.A. Entre as espécies do espaço, ipê-amarelo e zamia
André Scarpa/Divulgação
As escadas espalhadas pela parte externa do terreno delimitaram o volume dos canteiros, priorizando o uso de espécies arbóreas e complementadas pelo plantio do sub-bosque, como triális (Galphimia brasiliensis).
“Uma planta de destaque é a palmeira chamaerops, porque essa espécie de palmeira-de-leque e multicaule faz um volume na ala dos quartos, devido a sua rusticidade e folhagem mais acinzentada”, pontua o paisagista.
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Para Bruno, o maior desafio foi adequar o projeto ao desnível natural do terreno, que tem 3 m de queda da casa para o limite da área, que tornou o plantio ainda mais desafiador, considerando a erosão da água pluvial. “Além das árvores, contamos com o uso do capim (Pennisetum villosum) para segurar as áreas mais íngremes”, finaliza o especialista.