Bar, arcos e piso xadrez: apartamento paulistano ousa nos mínimos detalhes

Há certa ousadia criativa ao projetar um pied-à-terre: por não ser a casa número um, ideias que porventura tenham ficado na gaveta ganham a chance de brilhar na segunda morada. Assim começa a história deste apartamento de 180 m² nos Jardins, em São Paulo, endereço paulistano de uma advogada brasiliense que confiou ao arquiteto Alexandre Dal Fabbro a missão de reformar o imóvel.
“Antes de começar, ela perguntou se eu topava fazer algo ‘fora da caixinha’, com bastante personalidade, cores, textura e feminilidade”, lembra Alexandre. “Aceitei sem pensar duas vezes! Adoro deixar minha criatividade caminhar por territórios diferentes.” O principal elemento dessa composição? Um bar que virou o coração do apartamento – palco de conversas e drinques sempre que a família desembarca na capital paulista.
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No bar, poltronas May, de Jader Almeida, banco Marquesa, de Oscar Niemeyer, na Etel, e mesas de centro Mini Pick, design Claudia Moreira Salles para a Dpot
Fran Parente
As curvas contornam a marcenaria do bar
Fran Parente
A demolição de um dos quartos foi necessária para abrir espaço para o bar, cujas materialidades roubam a cena: prateleiras de mármore, marcenaria verde e espelho fumê dão forma à estrutura tão desejada pela moradora. Perto dali, um trio de poltronas May, de Jader Almeida com tecido cor-de-rosa, o banco Marquesa, de Oscar Niemeyer, e um par de mesas de Claudia Moreira Salles desenham o espaço de convivência sobre o piso de taco restaurado.
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Outro ângulo do living exibe mesa de centro Pétalas e poltrona Dinamarquesa, ambas design Jorge Zalszupin, na Etel, e poltrona Jangada, de Jean Gillon
Fran Parente
Uma cerâmica da Fornassetti figura entre os objetos de decoração na estante da sala de estar
Fran Parente
No living, uma grande estante preenche a parede inteira, do jantar ao estar, atuando como moldura para a televisão e para a coleção de quadros da moradora. “Queríamos trazer uma pegada maximalista, mas que ao mesmo tempo tivesse uma ordem e uma proporção que não deixasse o ambiente carregado”, explica o arquiteto. A mesa de jantar redonda, o tapete em três cores, o pórtico arqueado na entrada – tudo contempla a linguagem curvilínea que amarra os cenários.
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Na sala de jantar, cadeiras Senior vintage, design Jorge Zalszupin, na Herança Cultural, revestidas de linho da JRJ Tecidos
Fran Parente
O puxador de mármore da porta de entrada é um dos charmes da morada
Fran Parente
Dois mármores, um verde e um branco, formam o piso xadrez que percorre hall, varanda e cozinha – nesta última, a paleta se repete na marcenaria e na bancada de Verde Guatemala.
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No hall de entrada, a escultura de orelha feita especialmente para o apartamento repousa na parede
Fran Parente
Na cozinha, tons de verde colorem os armários, a bancada e parte do piso xadrez
Fran Parente
O banco e a jardineira da varanda são revestidos de ripas de concreto da Tresuno, em diálogo com as vigas aparentes do living
Fran Parente
No quarto principal, uma poltrona Presencial vintage, de Jorge Zalszupin, ganhou novo tecido da Quaker – o tapete é da Punto e Filo
Fran Parente
Detalhe do espaço de trabalho em um dos quartos
Fran Parente
Para a advogada que divide a rotina entre Brasília e São Paulo, Alexandre entregou mais do que um apartamento funcional: criou um refúgio urbano que transforma cada visita à cidade em uma pequena celebração.
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